POV LUCE

–Não podemos voltar - Disse eu - Cam vai estar lá.

Isso não era óbvio? Voltar era entregar Henry.

–Lá posso proteger vocês. - Disse ele me pressionando contra seu corpo.

Havíamos esperado uma hora mais própria para conversar.

O momento era agora. Henry adormecera no sofá.

–-Mas aqui ele está longe. - Falei.

–Não sabemos onde Cam está - Falei.

–Como ?

–Ele está a caça de vocês.

–Como sabe que não estamos lá.

–Ele foi a lá com...

–Molly., Srta.Sophia e Roland?

–Como você sabe?

–Tive um sonho com isso. E a pior parte foi quando li os lábios de Cam "Vou acha-lo, Daniel".

Percebi que seus braços me envolveram mais e ele ficou rigido.

–É claro que algum dia ele vai acha-los, mas não vai vivr para lhs fazer mau.

Ver Daniel falando asim me fez ter arrepios, nunca o imaginei fazendo algo mau para ninguém.

Olhei para Henry tão pequeninho e já em perigo.

Enterrei meu rosto no peito de Daniel.

–Eu só quero Henry seguro, indiferente de onde estejamos.

Ele passou a mão em meus cabelos.

–Eu sei. Eu vou fazer o possivel, e o impossivel, para garantir isso.

–Eu confio em suas escolhas.

Ele ergueu meu rosto fazendo-me olhar no fundo de seus olhos

E me beijou, passei minhas mãos em volta de seu pescoço e ele firmou os braços ao redor de minha cintura. Sua lingua pediu passagem e eu concedi.

Quando aquela briga ia acaba? Para finalmente ficarmos em paz. Séra que haveri paz?

Paramos para tomar ar, encostei minha cabeça em seu ombro.

–Quando vamos voltar?

–Preciso de uma semana. Preciso convocar os outros e saber onde Cam e seu bando estão.

–Tudo bem.

Me lembrei do sonho em que Cam nos achava.

Bobagem.

–Mamãe - Henry chamou.

Eu me desvenculei de má votade dos braços de Daniel e sorri para nosso filho.

–tudo bem, Henry? - Falei pegando-o

Ele esfregou os olinhos

–Sonhei que papai estava aqui -Ele falou ainda com as mãos nos olhos.

Eu ri.

–Aquele ali. - Virei Henry para ele poder ver Daniel.

Henry tirou a mão dos olhos e olhou para Daniel que sorria

–Papai!

Daniel o pegou.

–oi, meu garotão.

–Não foi um sonho! Você veio mesmo!- comemorou.

–Sim, acha mesmo que eu aguentaria ficar sem ver vocês?

Henry riu, eu acariciei seus cachos.

–Vou trazer leite ´para você.

–Ta bom, mamãe.

Sorri para eles e fui até a cozinha esquentar o leite na mamadeira dele e acabei ouvindo um pouco da conversa.

–Vais ficar papai ?

–Só esta noite depois papai viaja mais um pouco e depois busca vocês.

–Venha logo. Eu sei que a mamãe fica muito triste longe de você eu também.

–Ela disse isso?

–Dá para perceber os olinhos dela. E em algumas nites ela acorda chorano.

Oh meu Deus ele ouvia isso?

–Eu prometo voltar o mais rápido possivel.

–Quantos dedos?

–7

–É MAI QUE 3

–eu sei filho

Apareci na sala com a mamadeira de Henry e dei-a para ele.

–Obrigado mamãe;

,Me sentei ao lado deles.

–Pois não meu anjinho.

Pude ve Daniel me olhar preocupado eu sorri para ele e acariciei sua mão.

–Posso falar com você depois? -Ele perguntou.

–Não terminamos a conversa - Falei.

–Que conversa?- Henry é muito curioso.

–Sobre meu trabalho - Mentiu Daniel que parecia tão disconfortavel quanto eu ao fazer isso.

–Coisa de adulto - Falei.

–Argh! - Reclamou Henry - Vocês sempe dizem isso!

Nós rimos. Eu beijei a bochecha de Henry

–Você é um fofo - Falei.

–Mamãe! -Ele reclamou fazendo eu e Daniel rirmos de novo.

Eu levei mamadeira e Henry para a cozinha e Daniel me seguiu e se escorou na parede enquanto eu lavava a louça.

–Eu estava falando com Henry - Ele quebrou o silencio.

–Sobre o que?

–Sobre várias coisas. O por quê de vocês terem de ficar aqui, sobre quantos dias ficaram ainda. Sobre você...

–Sobre mim?

–é- ele se descorou da parede.

–E o que ele falou?

–Que você anda triste.

–Preocupada- Corrigi.

–E que ele vê isso em seus olhos.

Agora ele estava atrás de mim senti sua respiração em meu pescoço e ele passou os baços em minha cintura.

–Eu estou feliz agora -Queria convencê-lo.

–Henry falou que lhe ouve chorar a noite - Sussurrou perto de meu ouvido

Suspirei.

–É preocupação - Falei - Esses sonhos...

–Sonhos de novo? - Ele me inerrompeu

–É. Eles são tão - Fechei os olhos - reais.

Daniel mostro-se mais preocupado, ficou rigido. Abri os olhos.

–O que eles mostram?

–Pessoas que eu conheço. Os piores sonhos são os que ocê e Henry estão em perigo.E os que aparecem - Fechei de novo os olhos parec tão mais fácil alar assim. - o par de olhos esmeraldas.

–Os olhos de Cam.

Seu nome me fez estremecer e eu me virei enterrando o rosto em seu peito, ele me envolveu com seus braços.

–O que aconteceu no sonho?

–Várias coisas. Vários sonhos. Coisa que dao muito medo. Em um do sonhos você e Cam discutiam, eu já contei esse. Em outro Cam voava sobre a floresta e seus olhos esmeraldas brilharam ao ver nossa cabana. E há outros, mais leves, que aparecem paa me fazer ri.. Como Ariane pregando uma peça em Annabelle.

–Que peça?

–Ela botou a coruja para dormir com ela e dai quando Annabelle acordou a coruja estava em sua cabeça...- Ri lembrando do sonho.

–Isso aconteceu a uma semana.

–Quer dizer que o que eu sonho é real? - Perguntei assustada.

Ele passou a mão em meus cabelos

–Não. Talvez seja conhecidencia. Sonhastes mais alguma coisa? Que eu deva saber?

Pensei em contar do sonho em que Cam nos encontrou. Não. Só ia preocupa-lo elouquece-lo. Esse sonho era uma bobagem, fo a 1° noite que eu e Henry dormimos aqui, foi só preocupação.E medo.

Neguei com a cabeça;

Ele ergueu meu queixo fazendo-me olhar em seus olhos.

–Certeza?

Olhando naqueles olhos profundos e violetas era impossivel menti.

Desviei o olhar.

–Luce?

–Nada.

–Há mais um sonho. - Afirmou.

Fiquei quieta.

–Me conte. - Pediu.

–Não é nada. São só sonhos, não são?Eu não sou nenhuma vidente . -Falei entando convencer a mim mesmo.

–Talvez os sonhos signifiam algo.

–Não.

Ele afagou minhas costas.

–Só talvez, Luce. Eu preciso saber, só

–por precaução.

Suspirei.

–Era Cam, de novo.

–O que aconteceu desta vez?

–Ele achou onde eu e Henry estavamos. E ele stava atrás de Henry e gritava para eu d

izer onde ele estava.

–você disse?

–É claro que não. Mas é só um sonho. -Quis me convencer

Ele não falou nada.

–Daniel? - Chamei.

–Quem sabe vocÊs voltam agora comigo.

–E se Cam estiver la?

–Seus sonhos dizem o contrario.

–Não se pode confiar em sonhos.

´-Até agora tudo que sonhastes aconteceu.

Congelei. Tudo ? Então quer dizer que os outros também acontecerão? Não!

–Luce? - Foi sua vez de me chamar.

–Meus sonhos são só sonhos . Não signifcam nada!- Me afastei dele.

Ele deve um passo em minha direção e eu de um passo para trás.

–Aquilo foram pequenas conhecidencias¹ - Continuei - Cam não vai nos achar. Cam não vai achar Henry! - Eu quase gritei , mas controlei minha voz para continuar em um sussuro, mas lágrma teimaram em cair.

Várias lagrimas.

–Luce, shhh, calma.Eu... - Ele começou mas o interrompi.

–Não. Eu não vou ficar calma. Os meus sonhos não virão realidades!!!!!!!!!!!!!!! - Eu estva deseseperada para que ele concordasse.

–Luce,por favor. Não estou falando que virão realidade, mas alguns deles acontecerão...

–Conheidencias. - Insisti. - Só conheidencias.

Me escorei na bancada.

Daniel se aproimou. Dessa vez eu não recuei, eu precisava dele, depois dessa crise louca. Ele pego minha mão e me puxou para seu peito eu enterrei o rosto ali e as lágrimas cairam em maior quantdade e mais rápido. Ele passou a mão em meus cabelos.

–Luce. É só precaução. Eu não sei se são previsões. Não sei se mostra algo que aconteceu ou que acontecerá. Mas eu estou tentando fazer o que me pediu e o que prometi. Manter Henry seguro. O que vocês tm sonhado são coisas que aconteceram mesmo, mas talvez, seja realmente uma conhecidencia. Eu vejo que está assustada, e eu quero protegê-la;

"e eu quero que nos proteja" era o que eu queria dizer. Mas o horo não me permitia muitas palavras.

–Desculpa. - Balbuciei - Eu sei.

Ele ergueu meu rosto e limpou minha lágrimas.

–Agora - Ele falou botando uma mecha de meu cabeo atrás da orelha - Temos de resolver quando ir. E entrar em contato com os outros.

Apenas assenti

Ele beijou minha testa e eu o abracei mais forte.

–Mamãe - Chamou Henry - Vamos passear no lago ?

–Vocês em saido? - Perguntou Daniel.

Respirei fundo para não ter a voz chorosa.

–Ele gost do lago - Falei. Minha voz estava normal.

Daniel assentiu.

Me virei para Henry e tentei sorrir.

Acho que ele percebeu a minha cara pois olhou preocupado para mim e para Daniel.

–Vamos? - Perguntei.

–Vamos mamãe - Ele estendeu a mão para mim, eu a peguei sorrindo.

–Vamos pegar seu casaco antes de i - Falei - Você vem? - Olhei para Daniel.

–Não. Vou entrar em contato com os outros

–Tudo bem.

–Tomem cuidado

–vamos tomar - Garanti.

POV DANIEL

Luce havia ficdo histéria. O que me fez imaginar seus outros sonhos.

Eu tinha de acabar logo com isso. Por Henry, por Luce.

Ela devia estar vivendo em um inferno, tanto quanto todos nós.

Seus olhos eram assustados. E quando ela olhava para Henry, tão preocupados. Odiava ve-la assim. Isso vai acabar.

–Alô - Falou uma voz feminina.

–Sou eu - Respondi.

–Daniel! - Era Annabelle, e com rtza tem um discurso pronto.

–Oi Ana.

–Você está com Luce?

–Sim, mas...

–Falamos para vocÊ não ir. - Vai começar.

–Ela está assustada - Interrompi - Tem tido sonhos e a maioia se torna realidade.

–Como assim?

–Sonhou quando Cam foi até nós procurou por Henry. Sonhou comigo e com Henry. Sonhou até com a peça que Ariane preou em você.

–E que sonho ela teve qe a assusta?

–Cam achou Henry.

Silêncio.

–Traga eles de volta

–Como?

–Sr.Cole vai busca-los. Amanhã;

–Onde está Cam.

–Aqui que nã-Ato;

–Bom começo;

–Pare com o sarcasmo.

–Tudo bem

–Até amanhã

–Até.

Desliguei e suspirei.