Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 12
Capítulo 13 Na Floresta


Notas iniciais do capítulo

Luce e Henry chegam a cabana onde vão ficar.
Eu mesma vo pedir o numero de celular do Henry assim que ele cresce o coisa mais liinda *__*
Gente eu vo dedicar esse cap para a lili-alice por que ela foi a 1° a me mandar review aki e é a que mais mandou além das fics dela serem ÓTIMAS.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/209559/chapter/12

POV LUCE.

—Luce – Gritou Gabbe – Apanhe Henry.

Eu peguei Henry adormecido enrolado em cobertas. Em meus olhos as lágrimas escorriam. Henry corria perigo, e eu teria de deixar Daniel.

Gabbe nos conduziu até a mata onde havia um helicóptero  e me empurrou para dentro onde estava Sr.Cole.

—Luce – Falou Gabbe – Vocês vão para uma cabana, ficarão escondidos, o Sr.Cole cuidou e cuidara de tudo. Não faça contato com ninguém além dele, entendido?

—Sim. Tomem cuidado- Falei.

—Vocês também – Ela beijou a cabeça de Henry e fechou a porta do helicóptero.

Olhei para Henry, só ai percebi o bico em sua boca. Ele ficava lindo de qualquer jeito.

—Sr.cole? –perguntei quando ganhamos altura

—Sim?

—Como está Penn?

—Ela está bem. Perguntou sobre você, todos acham que você foi transferida por sair com Cam aquela noite. Eu falei a Penn que você mandou um tchau e que assim que pudesse entraria em contato.

—Obrigada.

Ficamos um tempo em silêncio até eu falar:

—Como a Srta.Sophia pode contar sobre Henry? Ele não precisava se envolver.

—Ela trabalhava para Lúcifer. Devíamos saber.

Tirei os cabelos de Henry de seu rosto.

—Ele é a cara de Daniel – Falou Sr.Cole. – A não ser pelos olhos.

—Pena eu ter perdido seus 2 primeiros anos.

—não foi sua culpa.

—Não foi culpa de ninguém.

—No inicio Daniel ficou desesperado – Contou ele – Não sabia como criar Henry – Ele riu – Me lembro como se fosse ontem. Henry não mudou muito. Mas Daniel aprendeu a ser pai.

Sorri.

—Queria ter visto.

—me lembro de Daniel falando que se você estivesse lá iria saber o que fazer, já que naquela vida você trabalhou com crianças. A Tia Liz.

—Foi muito ruim quando morri?

—Só não foi pior que da 1° vez.

—O que houve?

—Só Daniel sabe, e se recusa a contar a qualquer um.

Assenti.

—Gabbe foi como uma mãe para Henry. A Tia favorita dele. Gabbe sempre amou crianças. É o anjo delas, não é de se admirar.

—Eu tenho muito a agradecer a eles por terem cuidado de meu filho. Tenho certeza que você esteve envolvido. Obrigada Sr.Cole.

—Eu só fiz o básico.

Sorri para ele.

—Ainda sim você ajudou.

Ele sorriu.

—Quanto tempo isso vai durar? – Perguntei.

—Daniel resolverá isso o mais rápido possível. Você fez bem em convencê-lo a esconder Henry e você, por ele continuariam lá.

—Eu sei. Ele deve estar sofrendo.

—Ele vai ficar bem. Não acredito que fique tanto tempo longe de vocês. Dou algumas semanas.

—Mas isso não é perigoso?

—É, mas Daniel acredita poder fazer tudo.

Revirei os olhos.

—Daniel sempre foi assim?

—Foi. E no inicio foi bem pior.

—Como?

—Não posso lhe contar isso. Muito menos Daniel, nenhum de nós pode você terá de descobrir sozinha.

—Como?

—Você vai ver.

Senti uma onda de medo e ansiedade.

—Chegamos – Disse ele – Está vendo aquela casa ali?

—onde?

—No meio da mata, talvez só veja quando chegarmos. Está escondida.

Assenti.

Ele pousou no meio da floresta e saiu com as malas, sai com Henry e encarei nossa moradia provisória.

—É aqui?

—Sim.

Ele entrou com as malas e as largou em um quarto eu botei Henry no sofá da sala  que era mais chique do que deveria ser realmente para um chalé no meio da floresta.

—Tome isso – Ele me deu um celular – Apenas eu tenho o numero, não confie em mais ninguém.

Assenti.

—Tem meu numero gravado se precisar é dar um toque.

—Tudo bem. Muito obrigada Sr.Cole.

Ele assentiu

—tenho que ir –Ele falou –Tchau, Luce.

—Tchau,Sr.Cole. Boa sorte.

Ele saiu e eu tranquei a porta e olhei o lugar.

Eu não havia percebido diretamente, mas o fogo estava aceso e seu e não estivesse tão preocupada teria adorado a aconchegante cabana.

Entrei no primeiro quarto, talvez o quarto principal, havia coisas mais simples que poderia ter, o necessário: uma cama e cômodas. Entrei no outro cômodo, o quarto arranjado para Henry, habitado por brinquedos e um berço que eu arrastei para meu quarto; Depois caminhei um pouco mais pela casa, para conhecer seus dois banheiros e a cozinha que dividia seu espaço com uma minuscula sala de jantar.

—Mamãe – Ouvi a voz de Henry e voltei para a sala.

—Oi, meu anjo.

Seus cabelos estavam escabelados e ele segurava seu cobertor azul.

—Onde estamos?

Eu me abaixei em sua frente.

—Lembra que eu falei que íamos viajar?

—Aham.

—Pois então. Nós chegamos. E vamos ficar nesta cabana legal.

Os olhos dele ficaram marejados e lágrimas surgiram, ele fez beiço.

—Eu quero o papai! – Ele chorou.

—Shhhhhh, shhhh – O abracei – Está tudo bem, Henry, papai está trabalhando – menti.

—Não!

—Henry você quer ver os brinquedos?

Capturei sua atenção com essa frase.

—Brin...Brinquedos? – Ele secou as lágrimas.

—Sim. –sorri – Quer ver.

Ele sorriu também.

—Quero!

Ele pulou no meu colo e eu tirei os cabelos de seu rosto.

Entrei no quarto e os olhos de Henry brilharam para os bichos de pelúcia e eletrônicos.

Ele correu até a pelúcia de um pássaro azul.

—Você gostou, Henry?

—Sim, mamãe.

—Eu vou fazer algo para você comer, tudo bem?

—Aham.

Eu fui até a cozinha e peguei uma tigela onde botei cereais e leite.

—Henry, gosta de cereal, né?

—Siiiim!

Sorri

—Então venha.

Ele trouxe o brinquedo e se sentou para comer., me sentei em sua frente e fiquei olhando-o comer, ele comia direitinho, não como uma criança de 2 anos, mas como um adulto.

—Não vais comer mamãe?

—Não estou com fome. Henry, a Tia Gabbe lhe dava aulas?

—Sim. Ela me dava aulas de pinta e de como ser um menininho educado.

Sorri.

—Você é muito educado – Falei.

—Obrigado, mamãe. Você vai me dar aula de pinta?

—Talvez, se tiver tinta e tem uma parede branca na sala que podemos usar.

Ele sorriu.

Levantei e fui até a bolsa dele mexi e achei 2 pincéis e 17 tubos de tinta azul.

—Você gosta muito de azul, não gosta Henry?

—Sim!

—Quer pintar.

—Quero!

Ele deixou a mesa e correu para pintar comigo, abri uma tinta azul e lhe entreguei um pincel.

—O que você quer pintar Henry?

—Passarinho.

Henry pinta bem para sua idade e apesar de 17 passarinhos invadirem a sala ele continuou pintando

—Henry, chega de animais, sim?

—Tudo bem, mamãe.

Ele passou a pintar seu próprio nome eu o ajudei diversas vezes a fazer a lera “R” já que ele confundia fazendo um “B”.

No fim sua cara estava toda pintada.

—Henry, vamos tomar um banho?

—Vamos, mamãe.

Ele largou pincel na pua e eu também.

Despi-o e o botei no banho, lavei a tinta azul de seu rosto e lavei seus belos cachos depois o tirei do banho e o vesti. Ele pareceu contente com a mudança no clima, podendo usar roupas mais leves.

—Eu vou fazer o almoço fique no quarto de brinquedos, ok?

—Aham.

Eu fui até a cozinha e cozinhei um simples arroz e feijão que servi com brócolis em dois pratos.

—Vamos comer, meu anjinho. – Chamei.

—vamos, vamos!

Ele sentou-se direitinho na cadeira e começou a comer os vegetais, eu o acompanhei.

—Você cozinha muito bem, mamãe.

—obrigada, anjo.

Tirei os pratos e lavei a louça. Ele me esperou comportado em seu lugar.

—Posso olhar TV? – Perguntou.

—Claro, meu pequeno.

Fomos até a sala e eu me sentei com ele em meu colo para olharmos TV.

Eu me distrai da TV pensando em Daniel, eu não sabia como ele estava, ou o que havia acontecido. Ou o que há de acontecer.

—Olha mamãe! É o Pablo!

—é mesmo.

Ele sorriu e se deitou em mim, eu passei a mão em seus cachos quase secos.

—Eu amo você mamãe. – Falou.

—Também lhe amo.

Ele me abraçou.

—Onde estão Tia Gabbe, Tia Ariane, Tia Ana e Tia Francesca?

—Junto ao papai.

—Trabalhando.

—Pois sim.

Eu odeio mentira para ele, odeio estar longe de Daniel, odeio estarmos em perigo e odeio ser tudo tão difícil!

Meu filho crescendo em meio a guerras, o homem que amo em perigo e eu escondida aqui. Odeio, odeio e odeio isso.

Mas se as coisas são assim eu vou aprender a viver com isso e tornar a infância de Henry normal.

—Vai ser tudo normal, Henry – Falei beijando seus cabelos e percebi que ele dormia.

Eu o peguei no colo, desliguei a TV, e caminhei até meu quarto onde o botei no berço e o tapei. Não troquei sua roupa por um pijama para não acorda-lo.

Enquanto ele dormia achei uma boa ideia tomar um banho.

Lavei os cabelos e meu corpo sai e me sequei. Sequei o cabelo e me vesti com o pijama já que ambos estávamos cansados achei que dormiríamos até o amanhecer.

Entrei no quarto e tranquei a porta por precaução. 17:00 apaguei.

No sonho haviam olhos esmeraldas, os olhos de Cam, ele estava do lado de fora da cabana e entrou pela janela, eu me vi esconder Henry em baixo da cama e trancar a porta do quarto, Cam brigava comigo mandando-me trazer Henry até ele.

Eu chorava e o olhar dele era assustador, com um sorriso maligno ele me empurrou e se aproximou do quarto...

Acordei assustada suando frio e com lágrimas nos olhos, olhei para meu filho adormecido e o peguei o trazendo para cama comigo e o abraçando.

Era uma hora da manhã.

Eu permanecia abraçada a Henry beijando seus cachos.

Eu nos tapei e dormi torcendo para não ter mais sonhos, pesadelos.

—mamãe!Mamãe! –A vozinha de Henry me convidou a despertar.

—Bom dia, meu anjo. O que foi?

—A porta está trancada e eu estou com fome.

Eram oito horas da manhã é claro que ele estava com fome.

—Ah, desculpe. – Me levantei e arrumei a cama – Quer comer o que?

—Ovos!

—Muito bem, vou fazer.

Eu fui até a cozinha e preparei os ovos para Henry.

—Aqui está -Servi para ele e comi meus cereais.

—Mamãe, sinto falta do papai.

—Eu também, filho.

—Podemos visita-lo.

—Não podemos interrompe-lo.

—Ele vira nos visitar?

—Assim que puder – Sorri para ele, eu não sabia se Daniel nos visitaria, só não queria ver meu filho chorar. Eu acho melhor que Daniel não nos visite, Cam pode segui-lo.

Lavei a louça e peguei Henry no colo.

—Quer passear?

Ele bateu palmas.

—Sim, Sim!

—Então vamos trocar sua roupa. Aqui não é tão frio, então podemos usar algo mais leve.

Havia outras roupas além das pretas para mim, então aproveitei - mesmo que as roupas houvessem sido escolhidas por Gabbe, ou quem sabe até fossem dela.

Peguei duas maçãs e boteis em uma bolsa onde havia um kit 1° socorros, tudo por precaução.

Saí com Henry em meu colo e tranquei a porta.

—Pássaro! – Ele gritou e o pássaro o rodou, ele riu.

O botei no chão e agarrei sua mão e mostrei o bosque para ele.

—Quer uma maçã? – Perguntei depois que caminhamos bastante.

—Sim, mamãe.

Passei a ele.

—Obrigada.

—Pois não.

Ele mordeu a maçã e se sentou em uma pedra eu me escorei na arvore e comi minha maçã;

—Pronto para continuar? – Perguntei.

—Sim, mamãe!

Eu o peguei no colo e caminhei com ele até uma pequena cachoeira onde ele se divertiu brincando com os peixes e eu o observei.

—Tudo bem Henry. – Falei depois de algumas horas de brincadeiras– Temos de voltar, está na hora do almoço.

—Mas mamãe estou brincando com os peixinhos.

—Se amanhã estiver quente prometo que eu e você vamos mergulhar e brincar com os peixinhos.

—Ta bom – Ele pulou – Tchau peixinhos. Tchau Nemo!

Eu ri e o peguei no colo ele estava todo molhado.

—Vamos tomar um banho. – Falei ao chegarmos na cabana.

Nós entramos no banho e eu lavei seus cabelos e seu corpo depois me lavei e saímos. O sequei e o vesti  e depois me vesti também .

Preparei um macarrão com queijo para nós e Henry quase dormiu em cima da comida, por isso quando terminou o botei na cama e limpei a casa até as 17h00min.

—Henry – Chamei ao tentar acorda-lo – Acorde, se não a noite você não dorme.

—Não, não, não – Resmungou.

—Ah, por favor, acorda, eu quero pintar com você?

Ele despertou.

—Pintar?

—É. Quer?

—Siiim!

Ele disparou até a sala e eu corri atrás lhe dei um pincel e uma tinta azul.

—Sem animais Henry – Pedi.

—Ta bem – Resmungou.

Ele começou a pintar nuvens, várias e várias, e um sol.

—Mamãe pinte.

—O que?

—Hmm... Uma arvore!

—Tudo bem.

Peguei um pincel o molhei na tinta e pintei com meu filho.

—Olhe mamãe. – Ele apontou para 3 pessoas desenhadas. – Somos nós, eu você e papai – Era igual ao desenho que eu havia juntado na aula da Srta.Sophia que Daniel deixara cair.

—É lindo, Henry – Elogiei.

Ele corou.

—Obrigado, mamãe.

Voltamos a pintar até eu cansar e sentar-me para admirá-lo.

—Não quer pintar, mamãe?

—Gosto de olha você.

Ele riu.

Limpei meu pincel e o guardei. Olhei para janela e já se passaram horas estava escuro como breu.

—Vou fazer a janta.

—posso ajudar?

—Depois que tomar outro banho seu azul. – Eu falei olhando para ele que se pintou totalmente de azul.

Ele limpou o pincel e guardou eu levei ele novamente ao banho e troquei sua roupa pelo pijama.

—Vamos fazer a janta – Falei.

—Pode ser sopa.

—Se você me ajudar.

—Ebaaa! Vamos botar brócolis na sopa!

Ele era real mesmo? Uma criança comendo brócolis, e gostando?

—Tudo bem, anjinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu comecei a dedicar os capitulos para os que mais me mandare reviews *__*