Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 11
Capítulo 12 Anjos e Demônios


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiie de novo outro capitulo.



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POV DANIEL

–Francesca – Chamei.

–O que foi? – Respondeu.

–Precisamos conversar. – Disse entrando na cozinha.

–Sobre?

–Luce.

Ela se sentou e aguardou eu começar a falar.

Comecei a andar de um lado para o outro.

–Luce tem sonhos, e em seus sonhos mostram verdades.

–Ela prevê algo ou é parecido com o que os Anunciadores fazem?

–Que eu saiba ela não previu nada. Ela teve um sonho comigo e com Henry e foi por isso que entendeu tudo tão rápido. E agora ela sabe Cam, Molly e Roland são caídos também. Ela acordou assustada hoje, teve outro sonho.

–Ela te falou algo?

–Não. O que isso significa?

–Eu não sei. Podem ser “flashes” do passado. Ou talvez um dom, talvez a mulher de quem ela pegou o corpo fosse uma Nelfim.

–Não saberíamos se fosse?

–Estou aberta as suas teorias.

–Não sei.

–Nem eu, sei apenas coisas certas. Mas enquanto tentamos descobrir, você tem de contar tudo á Luce.

–Eu sei.

–Por que ainda não contou?

–Não posso perdê-la.

Ela tocou meu ombro.

–Não vai. Conte, eu tomo conta do pequeno.

Suspirei.

–Tudo bem.

Caminhamos até o corredor e paramos em frente a porta de Henry onde o mesmo pulava em Luce.

–Henry, pequeno, venha cá com a Tia Francesca. Vamos lanchar. – Chamou Francesca.

–Mamãe vai junto? – Perguntou.

–Não, pequeno, ela e o papai precisam conversar.

Henry fez beiço pronto para chorar, mas então encontrou meu olhar severo sabendo que não permito que ele faça manhã. Ele olhou para Luce, que sorriu para ele.

–Não se preocupe, meu anjinho, a mamãe vai voltar logo. - Ela beijou a testa dele e se levantou – Comporte-se.

Ela veio até mim e eu peguei sua mão e a guiei até o quarto.

POV LUCE.

–O que houve, Daniel? – Perguntei.

–Não terminamos nossa conversa. Creio que tenha mais dúvidas.

Eu assenti.

–Luce, Cam escolheu Lúcifer, como acho que você já sabe, juntamente a Molly e Roland. Gabbe, Annabelle e Ariane escolheram O Trono. ( N/A: Eu usei O Trono porque é assim que eles usam no livro e eu não gosto de usar o nome Dele em vão.)

–E você a mim. O que lhe torna neutro. – Conclui.

–Não. Minha escolha ainda e esperada.

–Mas a escolha não é óbvia? O Bem?

Ele riu.

–É um pouco mais complicado que isso. Nunca se sabe ao certo o que é o Bem.

Eu não discuti sobre isso, a escolha era dele.

–Por que Cam não podia saber de mim?

–Porque se Lúcifer a tiver poderá usar isso contra mim.

Parei para raciocinar um pouco.Era isso que Cam queria no sonho. Mas se eu poderia ser cobaia, meu pequeno Henry também. Cam pode vir tanto atrás dele quanto de mim.

Pude sentir o sangue fugir de meu rosto e o mundo dar uma simples volta de 360°.

Eu me sentei.

–Daniel, Cam sabe sobre Henry? – Murmurei.

–Acreditamos, e esperamos, que não. Nós o escondemos desde seu nascimento.

Suspirei de alivio.

–Mas ele ainda corre perigo – Falei – Temos de protegê-lo – Minha voz se tornou mais alta e urgente.

–Sim. E é isso que tentamos fazer.

Como? Se mudando para a Sword & Cross justamente onde Cam estava?

–Por que foram para Sword & Cross se ele estava lá?

– Não sabíamos. Mudamos-nos para lá porque jurei que você nunca apareceria lá.

O que?

–Você não queria me encontrar? – Falei em um sussurro.

–Não podia ser tão rápido. Você tinha que viver. E se Henry te conhecesse e se apegasse a você e então do nada você se vai? Ele não precisava passar por isso.

Ele estava certo.

–O que você quer fazer?

–Se eu não fosse tão ingênuo e fraco, mandaria você e Henry para longe, mas eu não aguentaria ficar longe de vocês.

–Muito menos eu de você.

Ele sorriu.

–Mas devemos tentar, pelo menos com Henry – Falei.

–Não dá para Henry ficar longe, ele fica irritado longe de nós e seus poderes se descontrolam.

–Me mande junto, em algum lugar seguro par Henry.

–é perigoso.

–Daniel, pelo bem de Henry – Peguei a mão dele e a levei ao meu peito.

Eu o encarei com os olhos marejados, ele suspirou.

–Onde?

–Não sei. Alaska?

–É muito longe.

Passei a mão em seu rosto.

–Flórida?

–É melhor. Mas ainda é de mais.

–Daniel, por favor, eu o quero, eu preciso dele seguro.

Ele suspirou de novo.

–Tudo bem.

O abracei.

–Quanto tempo? – Perguntei.

–Não sei, temos de deter Cam.

Fechei os olhos, eu preciso aguentar, por Henry.

Com os olhos fechados me lembrei de Penn, não devia me preocupar só com Henry, havia humanos na Sword and Cross, todos correm perigo.

–Daniel, Penn está lá, há humanos lá. Todos correm perigo.

–Eles não correm perigo, está tudo bem para eles, tudo normal.

–Não me despedi dela.

–Ela vai entender.

–Talvez eu deva escrever uma carta.

Ele assentiu.

Eu o beijei, já estava com saudades dele.

–Quando? – Perguntei.

–Amanhã.

–Tão cedo

–Quanto mais cedo for mais cedo resolvemos tudo isto.

As sombras passaram por mim neste exato momento e eu fiquei rígida, uma dela me tocou me lembrando do sonho e eu a toquei longe.

Daniel se assustou.

–Você os vê?

–Ver o que?

–Os Anunciadores.

Levei alguns segundos para entender que se tratava das Sombras.

–Você quer dizer As Sombras? Eu sempre as vi, elas sempre me atormentaram.

–Você as chama de sombras?

–Sim, achei que você não as via e que eu era a maluca.

–Fazem parte do meu mundo. São Os Anunciadores. É a 1° encarnação que você as vê.

–por quê?

–Não sei. Essa é a mais complicada de todas suas encarnações. O que elas fazem com você?

–Me atormentam, basicamente. Sempre presentes nos piores momentos, e até nos melhores, e quando me tocam me relembram os meus sonhos.

–Seus sonhos?

–É.

–Falando neles você não me contou o que sonhou,Eu fechei os olhos tentando não lembrar, mas era inevitável.

–Cam. Ele veio atrás de mim ou de Henry, acho que foi de Henry se não eu não estaria tão assustada. E vocês iam lutar, mas o sonho acabou antes.

–Onde foi?

–Aqui em Frente.

–Foi só um sonho – Ele me abraçou como se essas palavras que ele havia dito fossem verdadeiras.

–Você falou que meus sonhos têm verdades.

–E tinha. Você descobriu quem Cam é e o que ele quer.

Fazia sentido, mas ainda me dava medo.

–Me abraça – Falei.

Ele me tomou em seus braços e afagou meu cabelo.

–Isso vai acabar e vamos ficar bem. – Ele prometeu.

Assenti sem confiar nisto.

Eu o beijei de novo apaixonadamente, ele correu a mão pelo meu cabelo e costas me prensando ao seu corpo, enrosquei meus braços em seu pescoço e a cada beijo eu tive a certeza de que nunca iria cansar dele.

–Caham – O som veio da porta. Desprendi-me de Daniel e ele manteve a mão em minha cintura.

–Henry está ficando impaciente. – Disse Francesca com um esquilo em mãos.

–Estou indo. Preciso mesmo falar com ele. Você vem? – Olhei para Daniel.

–Claro.

Eu e Daniel seguimos até a cozinha onde Henry brincava com esquilos.

–Henry – Chamei.

Ele olhou para mim, sorriu, e estendeu os braços para que eu o pegasse.

Sentei-me com ele em meu colo.

–Henry, eu quero falar com você sobre algo.

–O que? Eu vou ter um irmãozinho?

–Não – Dissemos eu e Daniel rindo.

–Então o que foi?

–Amanhã eu e você vamos viajar e ficar um tempinho fora.

–Papai você vai junto conosco?

–Não, mas – Ele pegou Henry no colo – Você vai ficar bem com a mamãe.

–Por que não podemos ir todos?

–O papai vai ter que ficar, ele tem que... Trabalhar – Menti.

–É, mas não por muito tempo – Falou Daniel.

–Logo vamos nos ver de novo – Falei mais para mim do que para ele.

–Sim. – Disse Daniel.

Henry bocejou, já era noite.

–Vem, Henry – Falei – Vou te botar para dormir.

–Pode deixar – Disse Daniel – Eu coloco.

Ele não ia ver Henry por muito tempo, é bom ficar um pouco com o filho.

–Tudo bem.

Daniel se levantou e Henry se pendurou em seu pescoço.

–Tau mamãe.

–Até mais, meu anjo.

POV DANIEL.

–mamãe ta triste – Disse Henry quando chegamos ao quarto dele e eu substituía sua roupa por um pijama e lhe entregava o paninho o qual ele não dormia sem.

Sentei-me na poltrona com ele em meu colo.

–Por que achas isso?

–Ela esteve chorando.

Suspirei,esse garoto tinha a inteligência e a percepção da mãe.

–Ela só está preocupada.

–Preocupada?

–É, com você.

–Comigo? Então é culpa minha ela chorar? – Perguntou manhoso.

–Não, filho. Todas as mães se preocupam. Ela só quer você bem e ela não queria viajar assim, mas é preciso.

–Por que?

–É coisa de adulto.

–RUNF. Eu não gosto de ver minha mamãe triste.

–Nem eu, filho.

–Você pode fazer ela ficar feliz?

–Posso tentar, e você também. Ela te ama muiiito, sabia?

–Eu também amo muiiito ela e vou fazer ela feliz!

–Você deve cuidar dela, ok?

–Aham.

–Agora durma um pouco.

Ele bocejou e apagou em meu ombro. Eu o botei em seu berço, o tapei, passei a mão em seus cachos e beijei sua testa. Eu iria sentir muita saudade dela.

–Boa noite meu pequeno Henry, eu te amo.

Fechei a porta do quarto e segui até a sala onde Luce estava chorando enquanto Francesca a consolava.

Eu fui até lá e sentei de seu lado, Francesca saiu e eu limpei as lágrimas de Luce.

–Não chore – Falei – Henry odeia te ver triste, e eu também.

Ela sorriu.

–Ele disse isso?

–Disse.

–Que amor.

–Ele te ama.

–E eu o amo, e amo você.

Ela me beijou e eu passei meus braços em torno dela para consola-la. Eu entendia sua preocupação.

–Eu sei que está preocupada, Luce, mas vai ficar tudo bem, Cam nem sabe sobre ele.

–Ainda.

Eu me levantei e a trouxe comigo até a parte de trás da casa.

–O que vamos fazer?

–Algo para você se lembrar de mim.

–Como se fosse possível esquecê-lo.

Ri. Ela me esquece toda vez que é levada pela morte.

Abri minhas asas e elas se estenderam longamente. Luce ficou boque –aberta olhando.

–Daniel, alguém já lhe disse o quão lindo é você?

Ri.

–Você. Em todas suas reencarnações.

Ela sorriu, o sorriso mais lindo de todo mundo.

Ela tocou meu rosto e eu fechei os olhos a mão dela seguiu até minhas asas e ela as tocou de leve, me fazendo estremecer. Ela beijou o canto de minha boa e eu a puxei para beijar-lhe os lábios.

Prendi suas costas em meu peito e passei meus braços por sua cintura a segurando com força. Flexionei os joelhos e me inclinei, voei sobre o mar e parecíamos até que tocaríamos a lua.

–é lindo –Disse Luce.

–Não se compara a você – Falei

Ela tiú.

Eu planei para baixo para descermos novamente.

–Isso foi maravilhoso – Os olhos dela brilhavam, eu a fiz feliz de novo.

Sorri e passei a mão em seu rosto.

–Alguém já lhe disse o quão seu sorriso é perfeito? – Perguntei.

–Certamente você, em minhas outras reencarnações.

Rimos e eu a beijei.

–Daniel! – Gritou Gabbe que apareceu desesperada.

–O que houve? – Botei Luce mais atrás de mim.

–Srta. Sophia nos traiu. Cam está vindo atrás de Luce...E Henry.

–Não! – Gritei – Temos de tira-los daqui.

Eu puxei Luce e corremos para dentro.

–Gabbe faça a mala deles – Ordenei. – Vou falar com Francesca. Luce, por favor, fique segura.

Eu a beijei.

–Eu já disse, nessa encarnação, que lhe amo?

Em seus olhos lágrimas brilhavam.

–Eu também te amo.

A beijei pela ultima vez.


–Luce – Ouvi Gabbe gritar. – Apanhe Henry.



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Notas finais do capítulo

O gente assim eu fico mal, só 3 reviews? Eu não to fazendo bonito? Vaiii por favooor mandem mais reviwes beijos