Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 10
Capítulo 11 Eu Tenho Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiie voltando com um novo capitulo



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POV DANIEL

Eu permaneci a noite inteira ao lado dela sem dormir.

Passei meus dedos por seu rosto acompanhando suas feições. Era tão bom tê-la de volta em meus braços, e dessa vez meu beijo não a matou... Não que queira dizer muita coisa, na vida passada o beijou também não a levou, o que a matou foi o nascimento de Henry, mas dessa vez isso não ira acontecer.

Eu não me permiti pregar o olho nem um segundo, eu fiquei a observa-la, ela era perfeita para mim.

POV LUCE

O anjo, Daniel, sorria para mim de novo, mas houve algumas mudanças, a paisagem foi trocada pela a da frente da casa onde estávamos e nevava. Eu estava lá com o pequeno Henry em meus braços. O sorriso do anjo sempre era trocado pelo olhar assustado, esperei pela explosão, mas não foi isso que aconteceu. Daniel abraçou-me e me mandou para dentro com Henry, eu tentei discutir, mas ele estava assustado e demasiado preocupado. Acabei por obedecer e entrei escondendo Henry sem saber o porquê. Corri até a janela.

Cam. Cam?Cam!

Era Cam com asas douradas e majestosas não tão belas quanto as de Daniel, pelo que me lembro de suas asas brancas no sonho, mas eram lindas.

Gabbe, Ariane e Annabelle, com as asas pratas do mesmo formato das de Daniel, apareceram atrás de Daniel e Molly e Roland, com asas douradas e detalhadamente pretas, atrás de Cam.

Eles discutiram e Cam apontou para casa onde eu estava com Henry. Daniel enrijeceu e se pôs em defesa.

POV DANIEL.

Luce abriu os olhos e encontrou o meu olhar, eu não desvendei sua expressão.

Acariciei seu rosto.

—Não é um sonho, Luce – Sorri para ela.

Ela pareceu se assustar, mas depois relaxou e sorriu.

—Eu sei – Disse ela. – Eu acho que sei.

Eu me inclinei para ela e acariciei seus cabelos, depois beijei seus lábios.

—E agora? Certa da realidade?

—Sim. Mas deve-me explicações.

—Você ainda se lembra?

—Sim eu lhe falei que não esqueceria.

Eu fitei seus olhos cheios de curiosidade e suspirei, nunca teria um momento próprio para contar isso.

—Luce, não existe apenas anjos, propriamente ditos, bons. – Fiz uma pausa, ela me fitava. – Os anjos tiveram que escolher seus lados: Céu e Inferno. Alguns optaram pelo céu outros pelo inferno e eu... Eu optei por você.

—Como assim?

—Não escolhi nenhum dos lados, ainda, escolhi você, mas um dia eu realmente terei de escolher entre os dois lados, e isso vai mudar tudo.

Os olhos dela ficaram marejados.

—Você escolheu a mim?

—Sempre.

—Entre tantas pessoas você escolheu a mim?

—Eu não escolheria outra pessoa.

—E é por isso que vocês caíram?

—Basicamente.

—Ah, Daniel – Ela me abraçou forte – Desculpa, se não fosse por mim vocês ainda estariam lá.

—E do que adiantaria? Eu seria infeliz.

—Está dizendo que eu te faço feliz?

Peguei sua mão.

—Mais que tudo.

Ela sorriu e limpou os olhos cheios de lágrimas.

Agora sua expressão se tornou mais séria.

—A quem Cam, Molly e Roland escolheram?

—Como sabe deles?

—Eu tenho sonhos...

—Seus sonhos são curiosos, sempre tem alguma verdade...

Ela enrijeceu, pude ver medo em seus olhos que antes sorriam.

—Luce, o que foi?

—Eles sempre tem uma verdade?

—Não sei. Talvez seja só sua mente lhe lembrando do passado. – Tentei acalma-la – Por que Luce? O que você sonhou?

Ela apenas me fitou sem nada dizer com os olhos ainda preocupados.

—Oi! – Disse Ariane entrando no quarto – Estou atrapalhando alguma coisa?

—De modo algum – Disse Luce.

—ótimo! Eu só vim avisar que Henry acordou e...

Luce não a deixou terminar pulou da cama e saiu em direção ao quarto de Henry.

Ariane riu.

—Ela realmente gostou dele, né? – Falou.

—Ela é a mãe dele – Falei sério me sentando na cama.

—O que foi, Daniel? Não está feliz. Luce voltou!

—Eu estou feliz em tê-la de novo, mas estou preocupado. Ela sabe quem Cam é, ela descobriu.

—Como?

—Ela tem sonhos. E os sonhos mostram verdades. Foi assim que descobriu tão fácil sobre nós e sobre Henry. E ela estava preocupada com um sonho que teve esta noite.

Ela se sentou na cama.

—Talvez deva falar com Francesca. – Disse ela.

—Você acha que significa algo a cima de nossos conhecimentos?

—Talvez. Quem sabe ela é aquela vampira maneira que vê o futuro – Ela riu.

Baguncei seu cabelo. De minhas irmãs ela era a favorita.

POV LUCE.

—Bom dia – Falei entrando no quarto de Henry.

—Mamãe! – Ele exclamou.

Meu coração inchava de alegria ao ouvir isso.

—Oi meu pequeno – Ele correu até mim e me abraçou.

—Bom dia! – Ele falou

Eu ri.

—Vamos arrumar você?

—Tia Gabbe vai ficar braba. É ela quem vesti eu.

—Tenho certeza de que ela não vai se importar.

—Ta bom.

Eu fui até o guarda roupa dele e escolhi uma roupa.

—Você está lindo! – Falei.

—Obrigado mamãe, vamos brincar?

—Sim, só deixa a mamãe se arrumar para ficar linda como você e já volta.

—Você já é linda mamãe.

Beijei a bochecha dele.

—Obrigada. Já volto.

Ele sentou no tapete e pegou carrinhos eu fui até o quarto onde havia dormido e me arrumei um pouco.

Quando voltei ao quarto Daniel estava lá e ele brincava com Henry, no momento fazia cócegas nele. Eu me escorei na parede e os observei.

Não é exatamente normal ainda vai levar um tempo para eu me acostumar a ser mãe, isso soa estranho, vai levar um tempo a me acostumar a estar no mundo dos anjos.

Falando em anjos, o que foi aquele sonho? Daniel falou que em meus sonhos há verdades. Então Henry corre perigo? E Cam, Molly e Roland são anjos caídos também, caídos para o outro lado? E o que eles queriam com meu filho? E falando em lados Daniel falou que a escolha dele determina tudo, mas a escolha não é óbvia? Ele não deveria escolher o Céu?

— Mamãe! – Meu filho me arrancou dos devaneios.

—Oi meu anjo – Eu o peguei no colo.

Daniel se levantou.

—Luce, preciso que depois você venha conversar conosco, a mais coisas a serem resolvidas. – Ele passou a mão em meu cabelo.

—Tudo bem. Mas e a Sword and Cross? Hoje tínhamos aula e...

—Sr. Cole resolveu tudo.

—Sr.Cole ele...?

—Sim.

—Há mais do que eu imagino, né?

—Sim. Eu preciso falar com Francesca.

Ele me beijou, passei minha mão livre em seu cabelo e ele em minha cintura.

—Eca! – Disse Henry.

Rimos.

Daniel deixou o quarto e eu olhei para Henry.

—Do que você quer brincar?

—Carrinho!

Eu ri

—Tudo bem.

Sentamos-nos no tapete e ele pegou os carrinhos e me entregou o vermelho ficando com o azul.

 

Eu olhei bem para ele, nunca cansava de olhar seu rosto, ele tinha cada feição angelical de Daniel e seus olhos eram da mesma tonalidade que os meus, mas se encaixava bem melhor no rosto dele, com suas feições perfeitas e o cabelo em cachos loiros me chamavam a cada segundo para toca-los. Eu nunca imaginei ter um filho tão perfeito.

 


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Notas finais do capítulo

e ai? mereço reviews?