Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 1
Capítulo 1 Luce voltou


Notas iniciais do capítulo

EDIT 05/05/17
Visitei a fic depois de muito tempo e decidi que, por mais que eu queira, náo vou fazer alterações, mesmo que hoje eu tenha uma escrita mais elaborada, mais coesão e com certeza mais coerência - eu gosto de ler e rir da minha inocência. Contudo, alguns links da fic não estão mais disponíveis e isso me irrita, por isso estou editando eles.



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POVLUCE

Abri meus olhos e me vi em um lugar branco, um quarto branco, estava confusa e desorientada, e ao meu lado uma mulher loira de olhos brilhantes e verdes e um homem de cabelos grisalhos e olhos negros, sorriam para mim.

A mulher apertou minha mão e passou a mão em meu cabelo.

—Você acordou! – Ela exclamou alegre.

O homem me afagou a mão.

—Você sabe quem somos? – Perguntou.

Eu não tinha tanta certeza disso, não tinha uma conexão para me dizer isso. Mas eu falei;

—Mãe? Pai?

—É. –Falou a mulher emocionada.

—O que houve? O que aconteceu comigo?

—Você esteve em coma por muitos anos. – Explicou o homem, que era meu pai, mas nossa ligação não parecia ser forte assim.

—Por quê?

—Ninguém sabe ao certo. – Disse mamãe, eu acho. – Você estava doente, a doença afetou sua memória. E você acabou em coma.

—Mas agora está aqui com a gente. – Disse o homem, digo meu pai.

—Estou – concordei incerta.

Percebi que era dia, e algo brilhava mais que o sol lá fora, ou tanto quanto o sol, não dei importância.

—Onde eu estou? – Perguntei.

—Savannah, Geórgia- Falou papai.

—Isso eu sei. – Não sei como, mas eu sabia. – Digo que lugar é esse?

—Está no hospital – Falou mamãe - Como você deve saber também, na verdade não entendi o maior sentido de sua pergunta.

Nem eu, acho que o que eu queria perguntar é:

—Onde eu estudo?

—Você vai para Dover, assim que sair daqui. – Falou meu pai.

—Você não vai se lembrar de sua infância ou outras coisas- Explicou minha mãe – Como já disse, a doença afetou sua memória.

Eu não sei o porquê, mas me sinto insegura ao chama-los de mãe e pai.

Eu olhei para o lado e vi um jarro com peônias brancas. Sorri. Disso eu me lembro, amo peônias.

Estendi a mão e peguei uma.

—Foram vocês? – Perguntei.

Eles se entreolharam

—Foi. – Por fim disse papai.

—Obrigada. – Falei honestamente.

—Olá! – Cantarolou uma voz feminina vinda da porta.

Olhei para lá e vi uma morena de cabelos curtos, era a enfermeira.

—Mandy! – Falou minha mãe. – Que bom que veio.

— Vejo que ela está bem acordada. – Disse Mandy. – Deixe-me examina-la.

Depois de me examinar concluiu:

—ótimo! Você teve um grande avanço, acho que todo esse tempo de sono ajudou, hein? Você está liberada para ir amanhã.

—Um paciente que esteve em coma não deveria ficar em observação? – Perguntei, sem ter ideia de como eu sabia isso.

—Você não! Você está mais que bem!

Dei de ombros.

—OK.

—Se puderem me dar licença. – Disse Mandy e saiu.

—Ouviu filha? Amanhã você sai! – Disse mamãe feliz.

Sorri.

—Vou ir para a casa preparar suas coisas. – Falou meu pai.

—Tudo bem – Concordou mamãe. – Luce querida! Você deve estar ansiosa para conhecer Dover! Você vai amar! É lindo lá!

Ela parecia mais entusiasmada que eu.

—Claro que estou. – Concordei.

POV DANIEL.

—Ela voltou! – Disse Annabelle

—Lucinda? – Perguntou Ariane.

Me levantei.

—Como? Onde? Quando? – Perguntei.

—Ela está no hospital... – Começou Annabelle.

— Uma recém-nascida? – Perguntou Gabbe.

—Não. – Disse Annabelle. – Uma adolescente

—Não pode ser só se passou dois anos, desde... – Não suportei terminar a frase.

—Mas é ela! Lucinda é inconfundível! Eu tenho absoluta certeza de que era Lucinda! - Insistiu. – Deixei até peônias brancas para ela, enquanto trabalhava disfarçada da enfermeira “Mandy”.

—Como ela pode ter voltado já com 17 anos? – Perguntei, tentando não encher meu coração de esperanças de ter ela novamente comigo.

—Não sei. – Falou Annabelle.

—Eu sei. – Disse uma forte luz vinda da porta que logo cessou e pude reconhecer o rosto jovem.

Francesca? – Perguntei.

—Luce voltou diretamente com 17 anos, trazida pelo mar. Uma mulher que tinha acabado de morrer estava a deriva quando a alma de Luce se apossou do corpo dela, fazendo desse assim, seu corpo.

—Por que desta vez? – Perguntou Gabbe

— Ela tem um laço aqui, não mais forte que o amor de Daniel, mas que vem a ser uma responsabilidade do amor. – Ela apontou para a porta do quarto onde tínhamos Henry dormindo escondido.

—Como você sabe? – Perguntei e me vi andando até mais perto do quarto.

—Você sabe que era impossível eu não descobri. – Ela estava certa, havia me esquecido que ela era o anjo da adivinhação. – Não se preocupe ninguém, além de nós, sabemos da existência da criança.

—Mas o que sabe sobre ele? – Perguntou Ariane

—Henry? Nelfilim, filho da humana Lucinda Price, sobrenome dela nessa vida, e do anjo Daniel Grigori. Poderoso nelfilim, devo dizer, um dos únicos com asas e um poder supimpa de poder se comunicar com os animais.

—Poder do que? – Perguntou Gabbe.

— Comunicar-se com os animais. – Falou sorrindo.

—Isso explica como ele faz os pássaros o rondarem. – Disse Ariane.

Francesca assentiu.

Cam não pode descobrir a existência dele, você sabe o que aconteceria, não sabe?– Perguntei.

—A criança está segura. – Ela me assegurou antes de abrir as asas e voar para longe.

—Obrigado. – Sussurrei.


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Notas finais do capítulo

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