Shindu Sindorei - as Crianças do Sangue escrita por BRMorgan


Capítulo 64
Capítulo 64




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- Aqui é frio!! – a feiticeira se encolheu toda em seu casaco de pele de urso ofertado por alguém especial de Thunderbluff. Apesar do nome bobo, Manteiga de Amendoim era um guerreiro valoroso e sempre estava em companhia dos Abandonados que estavam refugiados na cidade desde a invasão em Undercity. Sua irmã-gêmea druida, Bertulina, estava em sua forma de águia e sobrevoava a pequena embarcação que chegava ao litoral do Torneio Argent na direção Norte. Por ordens dos Argent Crusaders, ninguém poderia vir pelo sul e muito menos voando, já que revoadas de Frost Wyrms amaldiçoados pelo poder nefasto do rei Lich infestavam o campo aéreo e atrapalhava qualquer um de fazer uma viagem tranqüila. Navios equipados com artefatos mágicos de teletransporte e navegação resolveram a situação. Alguns magos de Kirin-Tor se prontificaram a arranjar outra via de ida para os participantes da Horda e Aliança, já alguns mais ousados se arriscavam nos céus tempestuosos e na temperatura abaixo de zero de Icecrown. – E pra quê fazer um Torneio do LADO da casa do Arthas?!

 - Não diga esse nome na minha frente, por favor? – disse Immie lendo atentamente seu livro de anotações. Para ela fora incumbida a tarefa de organizar os times de combatentes e de negociar tratados de armistício e paz entre as diversas facções situadas no Torneio. Oxkhar estava tão nervoso com a nova situação que resolvera voltar a ler, e isso fizera o humor da clériga amornar de maneira drástica. Era comum ver os dois murmurando o tempo todo e praticando suas orações juntos.

 - Ainda sim... Operação suicídio 2.

 - Qual foi a nº1? – perguntou Lady Annie comendo um sanduíche maior que suas mãos juntas.

 - Undercity, invasão? – relembrou Sorena abaixando as orelhas para ficarem bem aquecidas debaixo do capuz do casaco. – Friiiiiooooo!!

 - Drama-lhama. – disse Imladris com um sorrisinho conhecido, ela sabia bem quando Sorena estava ficando incomodada com certas situações. E a certa situação se intitulava Kalindorane.

 - Vem ao Mar!! – gritou um dos trabalhadores do cais improvisado. – Que barco segues?!

 - Corvo Prateado, marujo! – devolveu o que remava na pequena embarcação. Um outro anotava o nome do barco e a quantidade de passageiros. Lady Annie terminou de devorar o sanduíche e saltou do barco. Imladris gritou alarmada, mas viu que a garota nem se importava em estar com água gelada do mar pelas coxas e andar livremente cantarolando uma musiquinha.

 - Oh lugar medonho! – Sorena se enfurnou mais no casaco e procurou algo em sua mochila, era outra touca felpuda e um par extra de luvas.

 - Frio é bom. – devolveu Imladris a ajudando colocar a touca na cabeça.

 - Ratchet era bom!

 - Calor faz mal. – se espreguiçando e atingindo o rosto de Oxkhar sem querer. – Ai desculpa meu bem...

 - Tudo bem... Eu sou o cara que leva porrada mesmo... – uma das sobrancelhas de Sorena subiu, e ela abriu a boca para falar.

 - FRIO!! – essa foi a feiticeira ao pisar pela primeira vez na estrada cheia de neve que subia até a colina onde o Torneio de realizava. Imladris tirou seu casaco e colocou em volta da amiga e caminhou livremente experimentando o ar pesado e úmido do lugar desconhecido. O frio impregnava em seu rosto, mas ela adorou a sensação de estar terrivelmente gelada. Oxkhar foi em passos largos, pegando as poucas bagagens e cutucando a irmã em passos de pingüim, se espremendo toda em si própria por causa da temperatura abaixo de do normal. Lady Annie corria em círculos, atiçando um grupo de cães do território, de pelagem cinzenta e olhos tão brancos que não se via íris.

 - Anniezinha, por favor... – pediu Imladris a pegando pelo braço e seguindo pela trilha. A garota mais nova riu alto pelo latido dos cachorros e começou a sua conversa de sempre.

 - Sabe as lendas de Storm Peaks?! Não? Então vou te contar! Começou com um titã de nome desconhecido, mas vamos chamar ele de picolé, tá? – a clériga riu da narração e indicou o caminho para a mais nova seguir. Sorena parou por um instante ali onde estava e olhou ao redor. Quando em sua vida toda imaginaria estar no fim do mundo, ao lado da morada do Inimigo e bem debaixo do nariz de quem a queria morta, esfolada e bem enterrada? Suspirou para o alto e um vapor condensou com seu hálito. Seus olhos lacrimejaram por culpa do frio excessivo e já sentia desconfortável com a tremedeira nos joelhos. Olhou de volta para os barcos que trouxeram os participantes e prestou bem atenção na silhueta que eles faziam no mar escuro.

 - Vai ficar aí parada? – perguntou Oxkhar já empolgado com os exóticos cães cinzentos, nunca vira algum daquela espécie e adorava animais que pudesse adestrar e tratar. – A subida não vai ser fácil e se você ficar parada aí, vamos... Sorena...? – um estrondo foi ouvido acima das nuvens e todos viraram ao mesmo tempo para saber de onde estava vindo o ruído persistente. Logo gritos de socorro foram ouvidos do outro lado dos barcos atracados há alguns metros da praia congelada. Todos fizeram o mesmo movimento de correrem para a beira do penhasco e se protegerem do que viesse dos céus.

 - Ataque aéreo!!! – gritou alguém na confusão que se instalou no cais. Muitos participantes desistiram de suas bagagens e voltaram a praia, já preparados para uma batalha desconhecida. Oxkhar puxou Sorena, mas a irmã ficou no lugar, pés fincados na neve. Uma revoada de dragões esqueléticos desceram inesperadamente e baforejaram em cima dos barcos e embarcações. Sorena correu de volta para sua embarcação em uma corrida desajeitada e puxou uma caixa pesada que ficara na praia.

 - Sorena, volta aqui!! – gritou Ox jogando a bagagem na neve e indo a irmã. Um dos baforejos vinha em sua direção. Ela levantou as mãos em posição de conjuração e um flash a cobriu por inteiro em uma bolha protetora. Um grasnado horripilante foi ouvido ao longe e logo um dos esqueléticos dragões aterrissara no Mar formando uma onda considerável. – Você fez isso?!

 - Chame ajuda. – disse uma voz através de sua irmã e Oxkhar identificou aquele tom como o mesmo que os livrara de duas abominações na invasão de Undercity. Lady Annie já havia subido a estradinha e fazia o papel de mensageira, Imladris estava pasmada pelo ataque repentino. E porque nunca vira dragões azuis, tão majestosos em seus livros de pesquisa, serem tão deploráveis como esses no ar.

 - Protejam as embarcações!!

 - Arqueiros!!

 - Aonde estão os morteiros?! – logo o gelo e o vapor ácido subiam pela praia, combatentes corriam apressados para cavernas encontradas na costa do penhasco do Torneio, outros puxavam feridos para se protegerem dos jorros de água congelada e estalactites afiadas. Sorena continuava impassível ali perto de sua embarcação, abrindo a caixa com dificuldade. Nada que descia dos céus a atingia. Imladris desceu a estradinha aos tropeços, lançando magias de cura e invocando uma proteção em volta de seu corpo para não ser atingida pelas flechas congeladas dos dragões insanos. Oxkhar foi atingido na cabeça por um projétil do tamanho de uma pedra de gelo. Logo uma chuva de granizo precipitou-se sobre a praia e o resto das embarcações atracadas foram inundadas e furadas. A chuva era tanta que pouco se dava para ver na praia. Imladris foi obrigada a se encostar no começo do penhasco e virar o rosto para o lado para não ser atingida pelas pedras de gelo afiadas. Oxkhar jazia desmaiado ali perto, sangue cobrindo seu rosto e derretendo parcialmente a neve. Um vulto sombrio se esgueirou do chão e derrubou a feiticeira na neve. Sorena se debateu tentando arrancar a mão que tapava sua boca, mas era dura como pedra e poderosa como as garras de uma águia.

 - Quieta criança do massacre. Ela não a ouvirá! – disse a voz espectral em seu ouvido, um tremor sobrenatural tomou conta de sua nuca. Sorena lidava com a Morte em pessoa, foi o que pensou. A Morte viera finalmente buscá-la de uma vez por todas. Sem se debater mais, ela assistiu apavorada o estrago feito pelos dragões esqueléticos e como a magia impregnada em suas carcaças provinha de puro desespero e destruição. – Ele esperou por muito tempo, ele esperou por ti e tua sede de vingança... – a mão em volta de seus lábios foi lentamente para o seu queixo de maneira perigosa. – E de teu desejo mais profundo, ele irá dar o troco em nome de vosso milorde... – Sorena sentiu o poder emanado da mão em seu rosto, prestes a virá-lo com violência com a intenção de quebrar seu pescoço. A elfa viu sua vida em questão de segundos. Toda a vontade maluca de seguir em frente por culpa de uma curiosidade mórbida sobre seu passado. Quem era a arqueira de seus sonhos? Quem poderia ser tão tenebrosa e protetora por toda sua infância e assim mesmo depois de ter descoberto a verdade, como ainda conseguia afetá-la da mesma maneira? – Pela rendição da Rainha Banshee, tua alma será bem vinda ao Poderoso Rei Lich, criança e assim vai ser. Por Sargeras! – exclamou o vulto virando o queixo de Sorena com toda força que tinha, mas algo interrompeu o movimento. Uma cimitarra de lâmina carmim atravessara os ouvidos do Cultista dos Amaldiçoados e lhe extirpava a vida. A mão tão estranguladora perdeu o poder e o corpo mole caiu atrás da elfa apavorada. A espada enterrada no crânio do inimigo oculto saiu com a lâmina brilhante pelo sangue derramado, o salvador não tinha forma ou olhos para se olhar. Apenas um borrão negro e segurando uma espada carmim. A garganta de Sorena trancou ao ser livrada da Morte novamente, como se a mão em volta de seu rosto também estivesse estripando seu coração aos poucos. Assim do mesmo jeito que reagira pela primeira vez que vira seu pai Derris como um Abandonado em Darkshire, ela ficou estagnada no espaço e tempo. O mesmo portão, a mesma cena que se repetia em seus pesadelos, a lâmina fria retirando a vida que mais admirava no mundo, o grito de agonia, as palavras nefastas do Inimigo de Todos.

 - Sorena!! – gritou Imladris se arriscando cambaleante na chuva de granizo, protegendo sua cabeça, enquanto corria para ela. Com uma palavra de poder, ela se jogou em cima da mais nova e uma aura protetora se intensificou, as pedras de gelo ricocheteavam furiosas na película mágica. – Você está bem? Fala comigo! – o olhar de Sorena estava parado em algum ponto na névoa azulada que se formara segundos depois da clériga se aproximou dela. Com uma sensação de urgência aflorada em sua espinha, Imladris abraçou mais a amiga e a fez encará-la. – Olha pra mim? Fala alguma coisa!

 - Ele sabe que estou aqui... – Imladris sabia do que ela falava, nem precisava perguntar de quem Sorena falava. – Ele sabe que eu existo... – a mais velha segurou bem o rosto da mais nova e a abraçou fortemente.

 - Ninguém vai te machucar, eu juro!

 - Ele sabe que eu existo... – balbuciava Sorena em estado catatônico.

 - Presta atenção em mim! Olha pra mim! – mas a mais nova repetia as mesmas palavras. – Myrtae Windrunner, olha pra mim!! – gritou Imladris chorando de aflição. – Olha pra mim por favor!! – Não queria pensar sobre o que a amiga havia visto, não queria admitir para si mesma que o terror no olhar de Sorena era o mesmo que tivera ao presenciar a morte tão vívida de sua Rainha em um dos sonhos ocasionados pela influência de Derris na cabeça da garota. Um momento de completo silêncio se passou e para surpresa da clériga, a amiga fechou bem os olhos como se quisesse afastar um pensamento.

 - Immie, não precisa gritar... Estou bem aqui na sua frente... – disse Sorena voltando ao normal e olhando bem para a amiga. – Por que você tá grudada em mim? O Ox que foi nocauteado ali atrás e eu que mereço a cura maior? – a clériga piscou várias vezes, os olhos marejados e mãos trêmulas. Com um abraço forte e cheio de carinho ela beijou o ombro de Sorena várias vezes.

 - Pensei que tinha te perdido... Pela Luz, eu pensei que tinha te perdido por um minuto...

 - Eu tenho uma bússola... – disse a mais nova de maneira estranha e confusa se levantando e reforçando a aura protetora com um escudo mágico de mana. Imladris estava atônita pelo comportamento tão equilibrado da amiga.

 - Era pra você estar choramingando! Falando o quanto odeia esse lugar e... e... – correndo para Oxkhar e se ajoelhando no chão gelado. O paladino estava inconsciente, mas respirava calmamente, o sangue coagulado no ferimento aberto pelo granizo. Sorena voltou a caixa na embarcação destruída.

 - Aí está você... – disse conseguindo retirar a tampa com uma pancada forte e içando algo de dentro. Era um arco finamente trabalhado em madeira escura e avermelhada. Um belo escudo dos Sin’dorei estava gravado na guarda, assim como pequenos detalhes de penas de fênix sobressaindo nas pontas do arco. Com um soprar leve do hálito quente de Sorena, as inscrições ao longo do arco se incendiaram levemente, assim como a cota de escamas que a elfa usava.

 - M-m-mas o quê...?! – Imladris a encarou enquanto curava o ferimento de Oxkhar. A chuva de granizo apaziguara e um pálido Sol aparecia lá em cima das nuvens densas. Imensas sombras de asas membranosas chegavam ao chão com uma sensação de paz e aquecimento. Muitos combatentes caídos na praia recobraram as forças, Oxkhar gemeu baixinho levando a mão ao machucado, Immie foi mais rápida e o estapeou com cuidado para que não tocasse.

 - O-onde estou? Dormi e nem vi, Mi? – perguntou o paladino com a voz arrastada. Imladris estava boquiaberta, um imenso dragão de cor acobreada planava sobre um dos barcos afundados e com as enormes asas fazia as embarcações serem empurradas levemente pela maré convertida para a praia.

 - Dragão. – ela balbuciou.

 - Ahn? Dragão? – questionou Oxkhar abrindo os olhos com dificuldade. – Dragão!! – gritou exaltado e em urgência, puxando a esposa para perto de si. – Crias de Asaletal!! – Imladris o segurou no lugar.

 - Ninhada de Nozdormu... – corrigiu a clériga maravilhada com a cena. Sorena cobriu o arco debaixo de seu casaco e voltou a caminhar como se nada houvesse acontecido. – Aonde vai?! – esganiçou a clériga ao ver a movimentação da amiga.

 - Minha missão era chegar viva aqui e entregar o arco pra você-sabe-quem. Lalala, consegui, ninguém tira isso de mim. – e se virando para os céus. – Valeu tio Chronalis!!

 - Ch-ch-chronalis?! – Imladris gaguejou junto com Oxkhar.

 - É... – o dragão mencionado levantou vôo por alguns metros e se aproximou da praia perigosamente. Pelo tamanho, nunca que ele conseguiria pousar sem causar uma catástrofe ali, mas como num passe de mágica, a forma dracônica colossal se transformou em um elfo de longos cabelos acobreados que pousou ao chão com leveza e limpou as vestes douradas de algumas escamas soltas. – Aquele dali mesmo...

 - Paaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiii!! – o grito esganiçado e desafinado veio de Lady Annie descendo o morro com o reforço do Torneio. Ela praticamente pulou os últimos degraus da estradinha e se atirou nos braços do jovem elfo.

 - Whoa! Você está um peso, filhota! – a abraçando muito e a balançando para lá e para cá. Imladris levantou Oxkhar com dificuldade. – Onde estão meus modos...? – e indo ao casal. – Desculpe-me pela recepção indesejável. Chegamos um tanto atrasados... – abrindo a mão em direção da ferida na cabeça do rapaz e a fechando rapidamente.

 - Dragões de Nozdormu nunca chegam atrasados... – resmungou Lady Annie. – Vocês estão ficando caquéticos!

 - Qualquer coisa vinda desse lugar miserável nos atrasa... Você sabia que aquela intrometida está de guarda na frente dos Portões? Nem nos deixam chegar perto! Até parece que a guerra é só dela... – apertando bem a filha nos braços e deixando ela no chão.

 - Tia Alex nunca foi aquela coisa conosco... – Lady Annie roía a unha do dedo anular e olhando bem para o pai. – Como tá o vovô?

 - Oh bem, muito bem... - erguendo a mão para a testa de Imladris. A clériga soltou um gritinho abafado e deu um passo para trás. – Sua amiga ali me disse que você tinha dificuldades em ler... Espero que isso ajude um pouco com os deveres de Embaixadora da Horda. – a ordem se estabelecia aos poucos na praia, os reforços do Torneio agilizaram a busca pelos sobreviventes. Imladris fitava o rosto de Oxkhar maravilhada.

 - O que foi? Sou tão lindo assim?

 - Os seus olhos são castanhos claros... – a esposa disse. Lady Annie ficou com um sorrisão sonhador.

 - Adoro casais apaixonados... – ela disse ironicamente. – Me lembram taaaanto certo casal...

 - Isso foi sarcasmo? – o pai olhou para a filha. – Porque no meu tempo a gente fazia sarcasmo melhor que isso... E bem mais sutil... – Sorena pigarreou e estendeu a mão para o dragão disfarçado. Chronalis enfiou as mãos nos bolsos e procurou por um tempo. – Vocês elfos são tão impacientes... Nem dão tempo da gente... respirar...

 - O que está acontecendo aqui?! – perguntou Imladris mal acreditando que sua visão embaçada de sempre se tornara nítida e incrivelmente clara.

 - Esse é o meu pai, Immie... – disse Lady Annie toda feliz. Oxkhar apertou a mão do dragão disfarçado, a embaixadora também. Sorena continuava a esperar com a mão estendida.

 - Quer esperar?

 - Não?

 - Sorena, não fale assim com o milorde... Chronalis...!

 - Ela gosta de dragões... – explicou Lady Annie.

 - Ela é fã de dragões... – corrigiu Sorena apoiando o arco no ombro. Oxkhar foi tocar a madeira.

 - Eu não faria isso, filho Hrodi. Não queremos que perca os dedos... – e achando finalmente o bolso desejado, ele entregou uma correntinha dourada com um anel simples pendurado. - Acertados? – indagou o dragão. Sorena fez uma careta meio cômica.

 - É, pode ser... – Chronalis beijou a testa da filha e fez carinho em seu ombro.

 - Sua parte do acordo está oficialmente aberta. – Imladris foi pedir explicações, mas o elfo se afastou e assim como aparecera naquela forma, voltou a ser o imenso dragão, assustando muitos ali. – Vigia a minha pirralha! – ele disse telepaticamente, Imladris deu um pulo no lugar.

 - Ele falou telepaticamente comigo! Oh! Oh!

 - Immie, meu pé tá ai embaixo...

 - D-desculpa amor... Oh, mas que...!! – e desmaiou logo em seguida. Lady Annie a olhou nos braços de Oxkhar.

 - Emoção?

 - Frescura mesmo... – concluiu Sorena subindo despreocupadamente com o arco na mão.


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