Shindu Sindorei - as Crianças do Sangue escrita por BRMorgan


Capítulo 52
Capítulo 52




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Undercity atualmente.

 - Vamos para Booty Bay! – anunciou Imladris com um panfleto nas mãos.

 - Boa! Piratas! - disse Oxkhar muito empolgado com a escolha feita na última hora. Havia pesquisado tanto sobre lugares bons se passar a lua-de-mel, mas após souberem o que ocorreu em Undercity, os dois concordaram que ficariam mais tempo com Sorena o máximo possível. Imladris estava como coração partido por conta do sofrimento invisível de sua Rainha, mas também sabia que a menina elfa que tanto conquistara sua amizade estava sofrendo também. Em pensamentos mais egoístas, Immie estava dando graças a Luz por Derris ter ido embora de vez, descansado em paz, sumido no limbo cósmico do caos relevante que toda alma deveria buscar algum dia. E por tudo que ela lutava em sua vida de clériga: Finalmente os pesadelos e o sarcasmo defensivo de Sorena havia ido embora. – Booty Bay!!

 - Vão com a brisa marinha em seus traseirinhos apaixonados... - disse a ex-feiticeira dando um aceno de "adeus" para os dois.

 - Você vai junto. - disse Imladris a empurrando para o elevador de Undercity, a irmã mais nova encolheu e puxou a clériga para seu lado.

 - O que foi, o que foi, o que foi? - Imladris se alertou imediatamente.

 - E se essa porcaria cair enquanto estivermos aqui dentro? - a cara da clériga foi de tédio. Oxkhar riu alto.

 - Trauma pela última vez? – comentou o irmão, mas lembrou-se de seu feito - Usei um pára-quedas com Nethercloth... – se vangloriou Oxkhar com um olhar sedutor para a esposa.

 - Ai que engenhoso de sua parte, amor da minha vida... - Sorena fazia uma cara de ânsia e mostrava a língua.

 - Vocês são tão... melosos! - Oxkhar provocou a irmã indo de encontro a sua esposa e fazendo biquinho para beijo. - Écá! Éca! - Imladris aceitou a brincadeira e o beijou. Sorena fechou os olhos com força e ficou segurando as orelhas. – Que horror, que horror, que horror!! – o elevador chegara ao andar subterrâneo nesse instante e Imladris empurrou a amiga novamente. O casal sabia que ela estava fazendo corpo mole para não entrar na cidade da tia.

 - Booty Bay!! – exclamou Oxkhar.

 - Ratchet é um lugar ótimo para se visitar, eu soube... E o Sindicato dos Engenheiros Mecânicos fica por lá... – comentou a mais nova com um brilho nos olhos esverdeados.

 - Já que é assim, vamos para lá! – disse o irmão concordando com o aceno positivo de Imladris. E estufando o peito com um suspiro alto, ele ditou: - Hoje vai ser um dia histórico... – zombou Ox. – O dia em que Sorena Atwood pedirá desculpas...

 - Vai ser um desastre geral... Ela me odeia.

 - Ela não te odeia... – avisou Imladris com seu famoso livro pesado na mão.

 - Cuidado que a Immie bate bem com o diário dela... – o livro baixou na cabeça do rapaz. – Ai Mi, faz isso comigo não!

 - Não é meu diário!

 - É o “livro de consultas” dela... – corrigiu Sorena fingindo estar andando por um lugar qualquer, mas sabia que mesmo que se livrasse de seu pai, não se livraria das outras manifestações. – É onde ela guarda os autógrafos do Warchief Thrall, os desenhos de Netherdrakes encomendados lá de Dalaran, os bilhetinhos que ela recebe da Aelthalyste e todas as cartas vindas de Undercity.

 - Você andou bisbilhotando minhas coisas?! – a clériga levantou o livro com ameaça de baixá-lo na cabeça de Sorena.

 - Ah! E tem uma página depois das orações diárias com um coraçãozinho com seu nome dentro, Ox...

 - Ai que fofura o meu amorzinho... – dando um beijo estalado na bochecha da esposa.

 - Sorena, você fuxicou nas minhas coisas?!

 - Colega de quarto é uma perturbação não? – disse a mais nova colocando as mãos atrás da nuca e se espreguiçando. – Ainda bem que eu não tinha nada pra você olhar escondido...

 - Também, você não veio com nada!

 - Desertores são assim! Sem mala e sem documento...

 - Falou a grande aventureira... – comentou Oxkhar pegando a cintura de Imladris para que ela não se desequilibrasse na hora de descer os degraus, Sorena achou estranho, mas deixou para lá. Eles já atravessavam a ponte para as quadras circulares. – Amor, cuidado aí...

 - Oxkhar, eu cresci andando todos os dias aqui... Não precisa, whooooa... – Imladris tropeçou em falso ao chegarem perto do Apotecário desativado.

 - Okay... Deixa eu fazer as contas aqui... – Sorena cochichou para si mesma. – Quase duas semanas... Tontura... Você anda com enjôos matutinos e dores de cabeça?

 - Claro que não! – Oxkhar abriu um sorrisão maravilhado. – Não, não é o que você está pensando que é. – e para Sorena. – E sim, eu estou respondendo bem ao tratamento contra a Nova Praga... Seu pai me alertou sobre os possíveis efeitos colaterais... – o bico que o esposo fez após ouvir foi cômico. – E eu tenho problemas na visão desde criança. Não enxergo bem coisas de longe. Fica tudo embaralhado. – Sorena fez um muxoxo esquisito parecido com um gato miando e continuou a andar um pouco mais a frente que o casal.

 - Sério, Immie... Não estou pedindo por isso agora... A gente tem todo o tempo do mundo... – ele murmurou no ouvido dela e a beijou na bochecha. A clériga por sua vez apertou o queixo dele para que ele fizesse biquinho.

 - Sorena?

 - Quê? – a amiga virou na hora em que os dois se beijaram. – Gaaaah éca, éca, éca, bleeeeh!! – ela saiu correndo para o corredor o mais rápido possível.

 - Por que fez isso? – perguntou Oxkhar ainda de queixo apertado.

 - Porque ela vai chegar mais rápido lá na Sala do Trono... – dando outro beijinho. – E tenho que falar com você lá no meu quarto rapidinho...


                A banshee Sharlindra a guiou até o complexo de túneis escondidos que levava aos aposentos particulares da Dama Sombria. Sorena já havia estado naquele lugar há quase um ano atrás, quando não sabia de absolutamente nada do mundo que resolvera interagir. Apesar das manifestações ainda a incomodarem com lamúrias e sons distantes, ela se concentrou no mantra que sua mãe havia ensinado e tentou esvaziar a mente de qualquer coisa que a deixasse com raiva, ou triste... Pensou em como seria Ratchet de noite. E fogos de artifício. Sorena amava fogos de artifício desde que viu o primeiro no Hallow’s End semanas atrás.

 - Por este lado, criança... – Sorena entrou no complexo de túneis onde havia encontrado seu amiguinho Ox-Hawk. Fora ali a sua transição entre a vida e a morte. Ao sentir a morte do bichinho, ela soubera no mesmo instante que sua magia seria concentrada para salvar vidas, nunca de ceifá-las. Sorriu para a banshee e nem percebeu que o túnel mais a frente estava sem ar respirável. Sorena sabia agora controlar tudo que estivesse funcionando em seu corpo. E não fora Mestre Derris que a ensinara, mas seu breve tempo em Outland com seu primo. Arator fora um ótimo professor e pelas terras avermelhadas do planeta fora de Azeroth, as leis físicas eram completamente diferentes, inclusive as de respirar direito. Sharlindra não se importou com a escuridão completa do túnel, continuou a deslizar pelo chão produzindo nenhum ruído, já Sorena se equipou com seus óculos especiais e conseguiu ter uma visão infravermelha ao redor. As paredes cheias de vida. Limo, liquens, fungos, tudo ali exalava vida pelas suas lentes. Realmente Imladris estava certa. Undercity era uma cidade tão viva quanto qualquer outra, era só perceber direitinho nos detalhes e não com as aparências. – A Dama Sombria chegará logo. Espere. – disse fantasmagóricamente a deixando no quarto que pertencia a sua tia morta-viva. “Tia morta-viva”, pensou novamente no conceito. E ela lutava tanto para que os seus súditos vivessem de maneira digna... Suspirou para o chão e viu que o tapete avermelhado que pisava era o mesmo que cobria a entrada do Windrunner Spire. Sorriu para os pés e ficou mais feliz por saber disso. Ela não se esquecera, ela só disfarçava muito bem o que sentia realmente. A estante enorme estava com alguns espaços faltando. Deveria ser os livros que seu pai usava... E todos eles foram queimados na pira purificadora dos clérigos.

 - Também sinto falta dele... – disse a voz que esperava há muito tempo. – Mas foi preciso. – os passos da Rainha dos Abandonados eram lentos e cautelosos. De onde saíra, ninguém sabia. Sorena sorriu por isso também. Sua tia tinha muitos segredos e se revelava por meios misteriosos. – Algum recado dos Clérigos da Ordem de Silvermoon?

 - Não, não... – disse a sobrinha tentando parecer confortável com a presença da mais velha. – Só vim dizer “tchau” mesmo...

 - “Tchau”? – interrogou Sylvanas com desconfiança.

 - É uma história bem doida, mas faz bastante sentido... – e dando de ombros. – Não posso vir aqui mais. Machuca bastante. Dói a cabeça, me faz querer gritar e botar meu estômago para fora. – a mais velha escutava atentamente. – Então mamãe pediu para eu avisar a Senhora que não viria mais e que isso vai me ajudar a não fazer mais as coisas indevidas que eu fazia...

 - Ser uma feiticeira foi muito para você?

 - Quem escolheu isso foi meu pai, não eu. – e pensando um pouco. – Eu queria ser paladina quando criança.

 - Eu ouvi essa história.

 - Só que daí uma arqueira costumava aparecer demais em meus sonhos, aí desisti da idéia.

 - Então será uma arqueira agora?

 - Hmmmm... Não. Vou ser uma Sorena mesmo. Mais confortável.

 - Os mestres de feitiçaria me disseram o quanto você tinha potencial.

 - Potencial de explodir a cidade e matar a Senhora? É, eu tinha muito... – Sylvanas ficou na defensiva por escutar esse comentário, mas ficou mais incomodada pela ausência do esverdeado dos olhos de elfo-de-sangue que a menina subtraía ao usar os óculos especiais. – E eu não quero mais brigar, então... – estendendo a mão esquerda trêmula para ela. A Rainha encarou o cumprimento e percebeu em uma tatuagem feita no pulso que Sorena sempre escondia com luvas, ou a cota de escamas ou mangas longas demais para aparecer: “Arqueira = Minha tia Syl.” – Trégua até próxima invasão?

 - Não haverá mais invasões em minha linda cidade...

 - Pode haver invasão de gnomos de cabelos rosa portando bolas de neve... – disse a sobrinha com um sorrisinho nos lábios. Sylvanas retribuiu com um sorrisinho debochado.

 - Ninguém invade a minha cidade... – a palavra “minha” foi remarcada com um tom de voz ameaçador.

 - Bom saber... – Sylvanas apertou bem a mão da garota e sentiu que ela estavam suando. Ela morria de medo por chegar muito perto. O aperto de mão se estendeu por mais alguns segundos, até Sorena afrouxar os dedos e voltar com a mão para esconder debaixo da manga. – Então... Tchau...

 - Adeus. – disse a Rainha dando-lhe as costas e indo para as estantes.

 - Eu disse “tchau”, não “adeus”. Isso aí é permanente.

 - Não irei atrás de você, se quer saber...

 - E eu não irei colocar um pé aqui em Tirisfal Glades...

 - Então, adeus. – concluiu a tia ainda na defensiva.

 - Você é pior do que ele! – exaltou-se Sorena com as mãos para cima. – Não deixa a gente se explicar!

 - Já está subentendido...

 - Não, não está!

 - Então retira o que disse e voltará a vir me visitar?
 - Não!!
 - Adeus. – disse a Rainha dando um sorrisinho malicioso e indicando a porta de saída.

 - Gaaaaaah!! – a elfa mais nova deu meia volta e saiu por onde havia entrado. – Ela sempre faz isso! Sempre!! – ela praguejava para as paredes mofadas e cheias de limo. – Acha que eu vou voltar é? Nunca mais que venho aqui! Tirisfal Glades está riscada do meu mapa... Ela que vai pensando que... – e um tilintar em um de seus bolsos chamou sua atenção para algo que esquecera. – Oh bolinhas aguadas... – ela virou-se para voltar ao aposento particular e deu de cara com a tia.

 - O meu anel roubado, por favor? – a Dama Sombria disse apenas fazendo um gesto com a mão. Sorena procurou no bolso da calça e deu o objeto com má vontade. – Agradecida... – colocando o anel de volta em seu dedo indicador. – Dezenas de correspondências não entregues por culpa desse simples objeto... – Sorena abriu a boca para falar e soltou um:

 - Não...!

 - Mas vai ter que fazer...

 - Não, não e não!

 - Alguém vai saber que você foi desobediente... – chantageou a tia limpando a capa rasgada. Sorena abriu a boca novamente, mas se calou imediatamente abaixando a cabeça.

 - Tá bom... Eu faço... – suspirando para baixo. – Cadê as cartas...?

 - Na Sala do Trono apenas te esperando...

 - E depois eu vou embora! Pra sempre!

 - Oh sim, sim... – desconversou a tia pouco se importando se a sobrinha estava apavorada com a perspectiva de ficar mais horas ali no lugar que sempre a assombrava.


 - Immie... – Oxkhar nem se importou se o quarto era um tanto macabro para uma garota viver, se haviam caveiras de cerâmicas enfeitando as estantes e coisas esquisitas pregadas nas paredes. O que ela havia falado não mudara nada o que sentia por ela. Mas parecia que a clériga não aceitava muito a situação. – Mi fala comigo?

 - Você não ouviu nada do que eu disse?! – a voz da clériga estava alterada e chorosa.

 - Eu ouvi sim... O que quer que eu responda?

 - Não é o que eu QUERO, é o que VOCÊ QUER!!

 - Ahn... Okay, vamos nos acalmar...? – segurando ela em um abraço bem cuidadoso e a sentando na cama coberta por uma fina poeira. – Sentamos um tiquinho e vamos conversar...

 - Mas que maldição... – ela murmurou fungando e abaixando a cabeça no peito dele. – E eu te amo tanto...! Por que isso foi acontecer?!

 - Pode repetir? – brincou Ox com um beijinho na testa dela.

 - Ox...

 - Mi, eu não me importo. – a rosto da clériga foi de desconfiança. – Sério! E-eu não sou muito de cobrar, eu só queria ter você ao meu lado pro resto da minha vida...

 - M-mas e filhos? Nunca pensou nisso?

 - Ahn, já... Mas já que você disse que não pode então... Eu não posso fazer muita coisa nesse departamento...

 - Você não vai ficar chateado, injuriado, raivoso e morrendo de ódio de mim?

 - E por que ficaria? – ela deu um tapa na testa dele que o obrigou segurar o lugar com as mãos e cair de costas na cama do antigo quarto da clériga. – Ai Mi! Dói!

 - D-desculpa... – ela pediu indo ver se ele estava machucado.

 - Quanto mais você bater na minha cabeça, mais biruta eu fico... Muita pancada na missão, pior ainda nas arenas...

 - Eu já pedi desculpas... – se aproximando dele meio deitada na cama e alisando a testa do marido com carinho. – Eu sou um fracasso...

 - Imladris... Não começa... – advertiu Oxkhar a puxando pra perto, ela continuava alisar a testa e logo os cabelos curtos dele.

 - Não posso ter filhos... Não te darei herdeiros e meus genes privilegiados e exóticos serão desperdiçados... – ela murmurava com raiva na voz, mas carinho nas mãos.

 - Será que pode parar de se torturar com isso? Já disse que não me importo... Há outros meios... – a elfa franziu a testa. – Oras, acha que eu vou deixar aquela pequena lá de Orgrimmar a caçar sozinha? E eu não sou bom em leitura, você é. Poderia ensiná-la enquanto estivermos por lá...

 - Oxkhar...

 - O que é? Vai me dizer que não é a mesma coisa? A criança vai ter pai e mãe do mesmo jeito...

 - Não é a mesma coisa... – instintivamente alisando seu ventre. – Eu queria sentir como é... Gerar uma vida parece ser...

 - Peguei os dois no flagra!! – gritou Sorena abrindo a porta bruscamente. – Arrá Ox safado! Já atacando a Immie no quartinho dela?! Você não tem vergonha na cara? – o irmão se debruçou mais na cama e cruzou as mãos atrás da nuca.

 - Cama da Immie, minha cama... – a clériga já estava sentada e com os olhos vidrados no chão.

 - Seguinte: A SUA Rainha me mandou fazer uma porção de coisa... – Imladris deu de ombros. Sorena estranhou. – Então terei que ficar aqui algumas horinhas pra terminar de enviar cartas, recomendações e os dados aguados... – e indo para um canto perto de uma cômoda cheia de cupins. – Será que deixei meu kit de inscrição aqui?

 - Nas minhas gavetas não!! – Sorena foi tirando tudo que tinha nas gavetas, incluindo roupas de baixo e coisas particulares de Immie que propositalmente caíam bem perto de Oxkhar. A clériga tentava recolher tudo as pressas, mas um panfleto de “Chamada as Armas” de Orgrimmar com coraçõezinhos em volta do nome do Warchief Thrall não passou despercebido pelo guerreiro.

 - Interessante... – ele disse lendo o panfleto e vendo que Imladris escrevera mais coisas em volta do nome. Coisas bem embaraçosas de uma adolescente crescida em Undercity e que idolatrava o Warchief como ninguém.

 - Olha só! – Sorena exclamou ao pegar um murloc de pelúcia todo arrebentado nas costuras e sem um dos olhos de botão. – A Immie tem um murloc!

 - Igualzinho o seu, maninha! – Imladris estava correndo para lá e para cá escondendo tudo que pudesse a envergonhar na frente do marido de maneira desajeitada e impulsiva. – O que é isso? – Oxkhar abriu uma caixinha pequena e era um estojo de maquiagem. – Isso você nunca teve, Sorena...

 - Eu lá preciso de maquiagem? Vivia debaixo de cogumelos! – Imladris tomou o estojo da mão do esposo e empurrou Sorena para longe da cômoda.

 - Pára de mexer nas minhas coisas!

 - Tudo bem, me lembrei onde deixei... – abrindo sua mochila tira-colo e tirando o kit de inscrição com pena, tinteiro lacrado e mata-borrãos. E sorrindo exageradamente, ela pegou uma das roupas de baixo que escapara da fiscalização de Immie e jogou em cima do irmão. – Vai acostumando Immie... – Oxkhar percebeu no que caíra em seu colo e ficou vermelho como um pimentão. – E Ox, você vai ver bem mais que isso... Ou menos, depende da situação... – fechando a porta com uma piscadela para Imladris, a clériga estava com um dos punhos cerrados em direção a ela.

 - Você me paga Sorena!! – ela esbravejou fechando bem a porta e se voltando para o marido completamente sem graça e como um peixe fora d’água. – Ox... Precisamos dar um jeito na sua irmã...

 - E-eu concordo... – pegando a peça de roupa delicadamente e colocando de lado, logo sumiu da vista dele já que Immie catara a roupa e escondera dentro do armário velho. – Mas antes a gente tem que se resolver. – puxando ela para si.



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