Shindu Sindorei - as Crianças do Sangue escrita por BRMorgan


Capítulo 45
Capítulo 45




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Windrunner Spire atualmente.


 - Por que você só aparece quando tou pra chorar? É mania de família? Você tem um radar especializado em coletar sinais de melancolia exacerbada? – o corvo crocitou algumas vezes e abriu as asas. – Como se eu fosse entender... – sentando na areia da parte detrás da casa e deixando as ondas calmas molharem suas botas. – Vai lá brigar com as gaivotas! Concorrência é saudável às vezes... – suspirando alto e jogando uma pedrinha no Mar. – Ninguém responde as coisas que pergunto... Ninguém me explica essas coisas... – o corvo pousou perto dela. – Sério! Vai fazer alguma coisa da sua vida! Não te quero por perto, xô! Xô!

 - Nem é fim de festa e já está resmungando como uma velha caduca...

 - Ah, eu não quero você por perto também!! Dá o fora!!

 - Você trata de me respeitar pirralha...

 - Me deixa em paz!! Tou tentando chorar... – Sorena se levantara e quase tropeçara em uma pedra maior. O fantasma translúcido de Sylvos Windrunner pairava sentado em uma pedra ali perto.

 - Precisa de preparação para chorar?

 - Eu não choro na frente dos outros... – ela disse para si mesma, o corvo pousou ao lado do espírito. Ele estava com a aparência em vida, roupas de mecânico sujas de graxa, os óculos escatológicos apoiados na testa e cabelos prateados bem presos atrás da nuca.

 - Humpt... Aquele reboco ali sempre me dava problemas... – ele pontuou apontando para uma parede mofada. – E era o quarto da Sylvanas... Ela nem ficava em casa na maior parte do tempo...

 - Poderia ter misturado o reboco com cola goblin 3000... – o espírito de Sylvos abriu bem os olhos azulados.

 - Como não pensei nisso?! – disse surpreso. A voz era cristalina, não cavernosa e rouca. O rosto era bem parecido com o de sua irmã-gêmea. – Sylvanas não reclamaria tanto! Ela vivia falando que eu só dava importância para minhas invenções e a casa era deixada as traças... – ele reclamava para o corvo. – É meu amiguinho, pode avisar a patroa! – o corvo crocitou e abriu as asas para espantar o espírito. – Esse carinha é um chato viu? – e olhando para cima. – Poxa vida... Não lembrava o quanto era alto e lindo por aqui...

 - Vovó caiu dali? – Sorena perguntou com lágrimas nos olhos apontando para uma janela no primeiro pavimento.

 - Sim... – respondeu o pai pesarosamente. – Myrtae... Eu não quero que.... que fique remoendo isso...

 - M-mas ela só sabe gritar!!

 - Não é a minha mãe gritando no seu ouvido... – Sorena arregalou os olhos apavorada. – É a coisa que se apoderou dela... A essência que o rei Lich impregnou em parte do espírito dela...

 - O que eu faço então?!

 - Já experimentou fazer ouvidos de mercador? – a cara de Sorena foi a resposta. – É, eu sei você é sensível demais... Capta sinais de melancolia exarcebada... – o espírito deu um pulinho para sair da pedra e foi até ela.

 - Briguei com a Immie por causa dela... – choramingou Sorena botando as mãos no rosto.

 - Todo mundo briga por ela, mesmo...

 - Eu nem sei mais quem eu sou quando... quando ela surge no assunto... Eu perco a paciência, eu fico com raiva, eu acabo falando coisas que não quero falar! As coisas ficaram tão sem graça desde que senhor se foi e que... e que...

 - Eu estou aqui.

 - É, em espírito, mortinho da silva.

 - Hmmm, já sei o porquê a clériga brigou com você...

 - Immie acha que eu não sei das coisas!

 - E pelo jeito não sabe mesmo!

 - Diferente de vocês, eu vejo pelos dois lados da situação! Vocês não fazem isso não?

 - Ahn, não... Já temos certeza do que queremos...

 - Eu deveria ter certeza?

 - Concorrência é saudável, seu cretino!! – gritou Sylvos para o corvo dando rasantes em cima dos dois.

 - Não vou disputar com a Immie!!

 - Ai sua cabeça de murloc! Se eu tivesse em estado corpóreo, eu te daria um cascudo!

 - Sai de perto de mim!! Não quero que invada de novo!! – Sylvos a olhou com tédio.

 - Eu fiz aquilo para você perceber em certas coisas...

 - Oh sim, obrigada! Entendi o recado!

 - Não entendeu porcaria nenhuma, continua remoendo mágoa que não é sua!

 - Como não é minha?! Fui eu que matou aquele velhinho lá no Apotecário!!

 - Ele já estava infectado pela Praga, ia morrer de jeito bem pior!

 - Por que eu ainda o vejo então?!

 - Porque você capta sinais de melancolia exarcebada!!

 - Gaaaaaaaaah!! – Sorena pegou uma mão cheia de areia e jogou nele.

 - Oh isso me machucou tanto... – ele disse entediado. – Você é tão desligada que nem percebeu no real motivo de atrair essas coisas pra você...

 - Eu não atraio porcaria nenhuma!!

 - Você é sobrinha da maior Inimiga do Rei Lich... Eles fazem isso por uma razão... – Sorena deu dois passos para trás, mãos na boca para não gritar. – Eles querem fazer com você o mesmo que tentaram comigo... E quase conseguiram por assim dizer...

 - O senhor... o senhor... – ela balbuciou.

 - O lado dele é sedutor, devo admitir... Poder magnânimo e vida eterna... Mas sabe de uma coisa? Eu gosto de ser ferrado mesmo... – a elfa foi obrigada a rir pelo palavreado. – Há coisas mais importantes nesse mundo do que poder supremo... Você deveria aproveitar o seu tempo livre e ir atrás delas...

 - Como se fosse minha prioridade... – debochou a elfa limpando a bochecha.

 - Largue a feitiçaria. Não deixa eles te dobrarem, sim? E arranje algo de interessante pra fazer! Teu avô sabe bem dessas coisas de feiticeiro que endoida por culpa de influência maligna...

 - Eu não vou casar e ter filhos!

 - Hahahaha, ele falou essa história pra você? Velho esperto o meu!

 - Do que o senhor está falando?! – Sylvos coçou a barba bem aparada no rosto translúcido.

 - Acho que você já deveria saber pra quê as aulas de anatomia servem realmente... – Sorena iria falar, mas ele interrompeu. – Bem, não tenho muito tempo aqui. Gostei do casamento. Bem ajeitado... Velhaco deixou entrarem aqui e tudo mais...

 - Era isso que eu deveria buscar? Era isso que eu deveria encontrar? A caverna de cristal? – perguntou a menina rapidamente.

 - Isso você resolve com a tua tia. Não tenho nada a ver com isso... – e se espreguiçando. – Mas definitivamente, eu queria que minha casa estivesse cheia de gente viva em uma festa... Esse era o meu maior desejo quando vivo...

 - Desejo bobo...

 - O seu era encontrar a arqueira dos seus sonhos, nem fale!

 - Como sabe disso?! – Sorena se assustou ao se lembrar do seu desejo de criança em Darkshire.

 - Vamos dizer que eu... ahn... peguei o seu dente do outro lado da casa...

 - Seu ladrão!! Por isso nunca realizei meu desejo!! – ela acusou apontando o dedo indicador para ela.

 - Claro que realizou! Eu te levei até a “arqueira” de seus sonhos...

 - Eu não sonhava com ela morta!!

 - Bem, então vá reclamar com a “mensageira do dente”, não comigo!

 - Cansei!

 - Mas por quê? Você tem fama de nunca desistir de irritar os outros...

 - Fiz a Immie chorar no casamento dela.

 - Só por isso?

 - Nhé, Immie é a Immie. Ela já faz parte de mim.

 - Boa sorte então... Pedir desculpas é a pior coisa que existe nesse mundo. – e desaparecendo lentamente as pernas, ele foi seguindo para o Jardim da frente.

 - Tá com medo de o vovô te ver? – provocou Sorena.

 - Tenho que assustar mais uma pessoa...

 - Ela?!

 - Ela é a minha Rainha, pirralha. Não mais minha irmã.

 - Mas você disse...!

 - E você não aprendeu a escutar, hein?

 - Mas quando eu escuto é só sobre ela!

 - Faça-se de surda!

 - Não dá! Todo mundo a idolatra por uma coisa que eu não aprovo! Tenho que adorá-la assim mesmo? – ele já estava longe.

 - Era a pergunta que eu fazia todos os dias em que estava ao lado dela.

 - Ela finge não sentir nada?

 - Ela é a Rainha dos Abandonados!

 - Ela é a minha tia!

 - Tente convencer todos dessa sua opinião! – passando pelo portão, Sorena o seguia como podia.

 - Cansei!

 - Boa menina! Está começando a entender!

 - Entender o quê? – Sylvos desapareceu por completo ao chegar a estrada para Tranquillien.

 - A sua devoção... – disse alguém atrás dela, Sorena virou-se com o coração na mão.

 - Poxa vovô, não me assusta!!

 - Acho que seu pai conseguiu fazer isso sem muito esforço... – e indicando a praia atrás. – Encontrou a coisa pra certo alguém?

 - Não... Ele não me explicou direito sobre essa coisa... Ele é um maricas filho de um trobo que só fala em código binário... – o corvo concordou dando um rasante e pousando em uma árvore perto deles. – É ela que está me vigiando...? – ela apontou para o corvo.

 - Nunca ninguém leu história de banshees pra você não?

 - Não...?

 - Então deixa eu te contar uma... – pegando a neta pelo ombro e a carregando para dentro do prédio.


Undercity anos atrás.


                Sentada em seu trono roído por cupins. Pés descalços e arco e flecha deixados de lado no chão. O movimento ali na Sala do Trono não era tanta durante o dia. Sylvanas Windrunner fitava o anel novo que ganhara de um servidor vindo de Northrend. Eram duas pedras negras em formato de aranha, com as pernas sendo o gancho para prender no dedo. Era um objeto lindo, admitiu ao ver os detalhes prateados e o singelo símbolo dos Abandonados incrustado na pedra menor. Encostou o queixo na mão e apoiou o braço na mesinha. Estava entediada pelo silêncio e a espera. Sylvos demorava muito nas viagens, ela pensou. Talvez sentisse saudades do irmão, mas preferiu não pensar nisso. Um mensageiro, a notícia, mais dois guardas para carregar o corpo. Seu tédio ficara mais acentuado. Ele sempre voltava do mesmo jeito.

 - Recomendo que arranje um corpo extra. – ela comentou chegando à câmara mortuária. Sylvos não estava ali, mas só o corpo dele. Sylvanas estranhou.

 - Vossa Majestade... – uma Abandonada reverenciou a Rainha com um jeito simples. A banshee identificou logo como humana, e do interior. E o poder de cura emanava de sua aura como algo fora do comum. Serva de Lady Raven, é claro... Incomum ver mais deles caminhando por aí.

 - Onde está Mestre Derris?

 - E-ele ficou... Ou parte dele... – disse a Abandonada colocando com cuidado o corpo de Derris dentro da cripta com o nome de Sylvos.

 - Imagino que tenha sido por uma boa razão...? – a Rainha questionou ameaçadoramente indo investigar as máculas que o corpo de Sylvos havia sofrido. Dele vinha uma aura mágica e tenebrosa. Usara o poder máximo de um feiticeiro: Apagar lembranças e distorcer realidades.

 - Ele pediu para que eu entregasse isso a Senhora, Dama Sombria... – a mulher maltrapilha disse dando uma caixinha pequena. Sylvanas agradeceu, a mulher saiu em silêncio. A Rainha abriu a caixinha e um único pequenino dente estava ali com um bilhete: “Ela desejou ver a arqueira dos sonhos dela.”

 - Maeline... – Sylvanas pediu, a mulher virou-se com dificuldade.

 - Sim, Vossa Majestade...?

 - Encaminhe-se para a Quadra dos Ladinos... Há um lugar feito para você auxiliar os aventureiros vivos que passam pela nossa cidade.

 - Oh muito grata Dama Sombria, muito grata! – exclamou a ex-curandeira da Irmandade das Arqueiras de Lady Raven.

 - Bem vinda a Undercity... – murmurou Sylvanas voltando sua atenção ao dente na caixinha. Alisou-o com a ponta do dedo e fechou a caixinha, a aproximando do coração morto e frio.

Vilarejo dos Windrunner atualmente.


                O vilarejo abandonado desde a invasão do Flagelo há anos atrás estava como qualquer vilarejo em começo de dia. Puro silêncio e luz pálida do céu nublado de Ghostlands. Sons de passos em tilintar quebraram o silêncio das vielas, um nerubiano coçava suas costas com uma das patas dianteiras, enquanto outra pata apagava a lamparina na frente da casa principal, agora chamada de Torre dos Farstriders. Um dos líderes, Halduron Brightwing se espreguiçou na entrada da porta e cutucou os dois vigias do lado de fora, eles cochilavam. Os dois rapazes se colocaram em pé rapidamente, pedindo desculpas pelo sono repentino, mas o líder não os repreendeu de imediato, sabia que a magia dos Arcanistas de Silvermoon trazia esse efeito colateral no vilarejo reconstruído. Ele bocejou muito até conseguir alcançar a rua principal. A vila acordava no mesmo ritmo.

                O nerubiano fez um gesto com suas quelíceras e Halduron e reverenciou em resposta. Acordos eram acordos, e se Sylvanas Windrunner ordenara que houvesse trégua entre os novos habitantes aracnídeos e os Farstriders, assim seria. Um sininho soou distante, a carroça velha e cheia de mantimentos da Abandonada Lymel vinha lenta na estradinha. Atrás dela dois Farstriders guiando novos residentes. Alguém passou rápido na estrada, puxando um rapaz alto e sonolento.

 - Vamos! Vamos! Vamos! – exclamou a elfa que não gostava de ser categorizada como elfa-do-sangue. Halduron levantou uma das sobrancelhas pela animação da nomeada Embaixadora de Undercity. – Acorda, Ox! Não quero chegar atrasada! Eles podem estar me esperando há horas!

 - Immie... – resmungou o rapaz arrastando a voz rouca de sono. – Eles combinaram às sete da manhã em ponto. – e apontando o relógio de Sol que a guilda de ladinos trouxera para ficar no meio do Vilarejo. – O sol nem está marcando sete horas!

 - O Sol não gosta de mim! – ela disse soltando da mão dele e correndo para o cais improvisado bem atrás da vila. Oxkhar bocejou exageradamente e percebeu que o líder estava ali.

 - Oh, perdão pela... – Halduron acenou para interrompê-lo.

 - Está tudo bem... – os dois bocejaram ao mesmo tempo.

 - Quando será que esse feitiço vai acabar? – Oxkhar girou o dedo para o céu nublado.

 - Pelo que eu saiba, até todos os vestígios das almas penadas sumirem...

 - Se eu fosse paladino ainda poderia ajudar sem causar sono em ninguém...

 - São menos de cinco da manhã, garoto. – explicou Theridion carregando sua carrocinha de mudas de plantas e sementes. Oxkhar foi até ele para ajudá-lo a puxar o carrinho. – Você deveria ter acostumado com o horário. Não era essa a hora de acordar não? – perguntou o herbalista jovialmente. O avental sujo de terra e uma bolsa tira-colo com suas ferramentas.

 - Bem, sim... Mas ahn... A rotina mudou muito em Orgrimmar...

 - Acho que tudo mudou drasticamente depois que você veio pro lado certo... – disse o Campeão Lightrend. Oxkhar sorriu e abraçou o cavaleiro.

 - Você veio mesmo!

 - E ia deixar de ver o novato da arena pra ganhar o crédito todo? – socando o ombro de Ox de leve. – E parabéns pelo casório, sortudo de uma figa!

 - Bem vindo ao Vilarejo Windrunner, caro Lightrend... – disse Halduron com uma frieza calculada. Oxkhar sabia o tanto que as duas organizações não se entendiam em aspecto nenhum. Theridion passou por eles impaciente e chamou a atenção de Ox.

 - Vamos rapaz! Tenho que plantar essas pimentas antes que o Sol esteja a pino!

 - S-sim senhor... – respondeu Ox fazendo esforço para puxar o carrinho. – Bom te ver, Lightrend.

 - Vou me alojar aqui uns dias. – a cara de Halduron foi de desprezo. – Você está aonde? – Ox apontou para o prédio mais alto que se destacava de todos no vilarejo.

 - Windrunner Spire, lá no final da estradinha. Passa lá quando quiser, tem um pessoal de Silvermoon precisando de uma ajuda, sabe?

 - Pode apostar que sim! – disse o cavaleiro todo orgulhoso. Ox continuou puxando o carrinho e alcançando o passo apressado do Mestre Theridion. Arqueiro e cavaleiro se encararam por alguns instantes. Um desprezando o outro o máximo que poderia.

 - Então, campeão de Silvermoon... Não há hospedarias aqui ainda. Tem algum lugar para se alojar durante sua estada no vilarejo? – o cavaleiro deu de ombros.

 - Consigo sobreviver ao relento. A Floresta é minha amiga.

 - Você não sobreviveria na vida selvagem nem por meio dia... – provocou o líder. Lightrend deu de ombros.

 - Há coisas que aprendemos em Orgrimmar que nunca esquecemos, Capitão Brightwing...

 - O que veio fazer aqui então? Apreciar a brisa do Mar?

 - Recebi a notícia pelos arcanistas, e Regente Lor’themar deu-me instruções sobre acompanhar a reconstrução do vilarejo.

 - Por que o Regente Lor’themar não concorda mais com nossas iniciativas anteriores de defender o nosso território? – questionou Halduron com a mão no coldre de sua adaga.

 - Porque Regente Lor’themar tem receio de perder a amizade de tão estimado amigo... – Lightrend respondeu encarando bem Halduron. – E resolvi acertar minhas contas com você, irmão...

 - Então pode acertar, nanico... – o líder dos Farstriders se colocou em posição de luta, mas logo amoleceu a postura ao ver que o tão famoso campeão de Silvermoon se ajoelhara a sua frente, cabeça baixa.

 - Líder Vol’jin do Clã das Flechas Negras me disse algo muito interessante em meus dias como gladiador... “Às vezes os mais novos devem ceder aos mais sábios, mesmo quando não os aprovam.” Sigo as palavras do chefe dos Inimigos dos Farstriders porque creio que essa seja a única solução para nossos problemas internos. – e buscando algo dentro de suas calças abaixo da armadura, ele tirou um bilhete em pergaminho carmim e negro. – Lady Liadrinn pede trégua aos irmãos de armas... E pede por assistência em hora tão decisiva de nosso povo.



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