Castelo Mal-assombrado escrita por Dreamy


Capítulo 5
Já não falta nenhum




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– Não acha melhor a gente voltar para a entrada?


Rose revirou os olhos enquanto olhava a paisagem admirada. Albus estava, em sua opinião, levando o negócio de vigilância um pouco a sério demais.


Os dois haviam se afastado um pouco do local onde antes estavam sentados.


– Acalma-se, Al! Nós ficamos lá esperando por bastante tempo e nada aconteceu. Não estava cansado de não fazer nada?


– Tecnicamente, ainda estamos fazendo nada.


A garota negou.


– Não sei quanto a você - disse sorrindo, sentando-se na grama e olhando para o horizonte, onde podia-se observar a vila onde sua família estava hospedada. - Mas eu estou admirando a visão.


Era realmente bela. Era como ver lindas estrelas, só que na superfície em vez do céu. Por causa da noite, não se podia ver muito bem as casas e cabanas, mas sim as luzes das janelas e dos lampiões da rua. Lembravam pequenas fadas cintilantes, estrelas ou até mesmo vagalumes.


Rose adorava olhar esse tipo de coisa. A fazia pensar nos livros que lia. Poucos sabiam, mas seus livros prediletos sempre foram os de fantasia. A maioria dos bruxos recusam a ler tal coisa, pois os autores sempre inventam coisas fora da realidade. Até mesmo autores feiticeiros.


Inventam coisas como sereias voadores, aventuras perigosas contra animais que na realidade são inofensivos.


Ou fazer criaturas perigosas pareceram gentis e modestas. Rose amava ler tais coisas, porque apesar de ser alguém muito apegada nos estudos e mesmo que sempre esteja lendo livros educativos e informativos, adorava também sonhar.


Ela sonha com as aventuras que inventam nos tais livros. No fundo, desejava que as coisas fossem como nas historias. E por isso se sentia decepcionada consigo mesma.

Tinha aceitado visitar o castelo para se sentir viva pelo menos uma vez. Fazer algo louco e extraordinário como em seus livros prediletos.


Só que na hora H, havia amarelado.

Às vezes, certas coisas foram feitas para permanecer somente nos sonhos.


– Rose! Será que podíamos voltar? - perguntou Albus alarmado - E se houver realmente um vampiro lá e eles precisarem de nós?


A garota suspirou.

Estivera sentada com seu amigo em frente do castelo por mais ou menos meia hora e nada aconteceu.

Não estiveram fora do posto a muito tempo, ela só saiu para poder relaxar um pouco. Quando ela vê algo que a inspira, gosta de ficar imaginando. Por isso, que quando lembrara dessa paisagem que havia visto quando ela e sua família estavam a caminho do castelo, tivera a necessidade de voltar e a observar.


Ela dissera para Albus ficar no posto sozinho, enquanto ela ia passear. Avisara que ficaria fora somente por uns minutos, mas o primo não gostava de ficar solitário em momentos que considerava perigosos.


Rose às vezes sentia raiva de James, pois tinha quase certeza que essa atitude de Albus de ter medo, era culpa do primo, que sempre adorava assustá-lo.


Ela suspirou, fazendo uma foto mental da paisagem. Iria gravar aquele local na mente e quando tivesse tempo, escreveria sobre ele para não se esquecer.


Desde que sua paixão por livros ficou obsessiva, a garota adorava fazer notas de coisas que achava interessante, para que um dia, pudesse escrever um livro como seus autores prediletos. Ainda não sabia sobre o que seria, mas tinha certeza que escreveria uma história de fantasia. Escreveria coisas maravilhosas e extraordinárias.


A garota sorriu com esse pensamento, mas ao notar seu primo a encarando impaciente, ela fechou os olhos.



– Ok, você está certo - admitiu a ruiva. Acreditava que havia algo errado no castelo, mas as vezes seus impulsos inspirativos e criativos falavam mais alto que seu juízo. - Melhor voltarmos.


Albus pareceu mais aliviado.


– Você acha que estão bem? - perguntou Albus a Rose.


A garota assentiu. Nem imaginava que dois minutos depois que saíram dos postos, Hugo, Lily e Roxanne haviam gritado por ajuda e chutado a porta de entrada com força, tendo expectativas de que estes iriam ouvi-los.


– Não ficamos fora por muito tempo, o que poderia ter acontecido?


x-x-x-x-x-x-x-x


– Ok... Beleza... - James disse rindo nervosamente - Estamos presos em uma cela. Estamos presos em uma maldita cela!


– Acho que ele está pirando - comentou Molly com um olhar preocupada para Lucy. A outra assentiu.


– James, véi... calma.


James puxou Fred pela gola da camisa e o olhou bem nos olhos.


– Calma? Estamos presos por causa de um vampiro que parece faminto! A gente vai morrer, Fred! A gente vai morrer!


James soltou Fred que por sua vez afastou-se do primo. Desde que aquele estranho homem os aprisionaram, nenhum dos três dissera o que realmente pensavam.

Que tudo era culpa de James, afinal, fora ele que exigiu entrar naquele lugar.


Mas não necessitavam dizer nada. Sabiam que a situação já era horripilante o suficiente e não precisavam fazer James se sentir pior do que já estava.


O garoto estava sentado no chão abraçando as pernas. A cela era somente iluminada por uma pequena janela.


Não sabiam se estavam no ultimo andar do castelo, mas era de qualquer modo um andar muito alto. James segurava suas pernas com muita força. Quando o tal vampiro os havia visto, ele ainda se sentia confiante.


Tinha certeza de que poderiam se livrar da encrenca facilmente. Fora fácil para o tal homem prender cada um deles, afinal eram somente crianças e não tinham chance contra um vampiro.


A coisa ficou realmente preocupante depois de colocá-los na cela.

James estava sorrindo e esperou até que o vampiro se fora. Se sentindo corajoso, ele pegou sua varinha e tentou abrir a porta de grades com "Alohomorra".


Não tinha dado certo.


Fred, Lucy e Molly tentaram fazer o mesmo, mas assim como James, não obtiveram sucesso.


Fora aí que James mudara.


Sem magia sentia-se indefeso. Pela primeira vez percebeu como as coisas estavam fora de seu controle.


Pensava que sempre poderia contar com sua varinha, que sempre poderia proteger-se com algum feitiço.


Mesmo que ainda estivesse no primeiro ano, tinha certeza de que sempre poderia fazer alguma mágica, mesmo que simples. Só que dessa vez, sentia que não podia fazer nada.


– O que vamos fazer? - perguntou Molly começando a tremer, olhava para James com expectativa.


Este não disse nada.

Os outros o olhavam decepcionados. Todos eles estavam assustados, todos tinham a sensação que talvez aquela fosse a ultima noite deles juntos.


Mas precisavam de seu líder. Precisavam que James acordasse e volta-se a si.

Mesmo que às vezes ele seja convencido, mesmo que se ache melhor do que é, ele era um líder nato.

Pelo menos, sempre o tinham visto desse modo. E agora que mais precisavam de sua liderança, o garoto perdera o juízo.


–AHHH!


Isso fez que não somente Molly e Fred saltassem de susto, mas também fizera que James soltasse suas pernas e olhasse para Lucy.


A garota colocou a mão no peito pelo susto.


– Victoire? - perguntou aliviada. Não havia a visto porque a garota estava sentada em um lado escuro do quarto e se assustara quando a loira havia segurado a ponta de sua calça para chamar sua atenção.


Fred e Lucy, ao perceberam que a prima não dizia nada, tentaram carregá-la para colocá-la perto de James, onde pelo menos poderiam vê-la, afinal aquele lado da cela era iluminado pela luz da lua.


Talvez tivesse sido melhor não terem feito aquilo. Victoire estava em um estado aterrorizante.


Seus cabelos geralmente bem cuidados, pareciam não terem sido penteados há uns três meses. Geralmente, eles eram tão brilhantes e loiros como os raios do sol, mas naquele momento, haviam perdido todo seu brilho e pareciam desbotados. Sua pele em vez de parecer suave e branca, estava em uma tonalidade levemente cinza. Seus lábios em vez de vermelhos e belos, haviam adquirido um tom pálido. Sua respiração era irregular e parecia que a qualquer momento iria desmaiar.


– Victoire! - gritou Molly aterrorizada colocando a mão na boca.


– O que aconteceu? - perguntou Fred que assim como Molly, estava assustado com o estado da prima que antes era muito bela.


– É... é... - dizia com muita dificuldade de respirar e com dor - Es...este lugar. Me... estou... digo... fraca.


– Shh... - pediu Lucy, que não precisava escutar mais nada. Na realidade, preferia não ouvir, pois percebeu que falar era uma gastadeira de energia para Victoire. A garota precisava de repouso e o melhor seria ficar quieta o máximo possível.


Victoire agarrou Lucy pelas mangas e a fez se aproximar.


– Rose... Albus... Avisar - foi as únicas palavras que conseguiu pronunciar.


– Claro, se soubéssemos como! - murmurou Fred.


– Sabe o que não entendo? - perguntou Molly dessa vez pensativa.


– O que? - perguntou Fred com desdém - Por que estamos sem magia? Ou quem sabe por que estamos presos aqui? Ou por que Victoire parece um zumbi? Porque sejamos sinceros, prima. Acho que agora não é hora de nos fazer perguntas, mas sim arranjar um jeito de sair daqui! - comentou dando um chute na parede.


Molly tentou mandar um olhar irritado ao primo, mas falhou. Estava preocupada e com muito medo para ter energia suficiente para uma coisa daqueles.


No fim, somente suspirou e continuou sua pergunta ignorando o comentário do outro.


– Não entendo porque aquele vampiro não nos matou imediatamente. Pra que nos aprisionar primeiro?


– Provavelmente gosta de comida fresca? - comentou Fred dando de ombros e sentando-se entre Victoire e James. Por um momento quase se arrependeu de fazer isso, pois percebera que estava no meio entre um James meio insano e uma Victoire parecendo morta.


– Mas parecia faminto - continuou Molly - Por que não comeu um de nós?


Lucy tampou os ouvidos por um momento e disse rigidamente.


– Não faça perguntas desse tipo! Já é horrível o suficiente estar aqui, não precisa colocar imagens mais assustadoras na minha cabeça.


Molly conseguia ouvir a respiração de Victoire. A loira tentava explicar algo.


– Poção... - disse - Precisa... fazer...poção... Destruir provas...


– Faz sentido - comentou Lucy mandando um olhar de censura para Molly que fizera sua prima se pronunciar - Provavelmente ele quer destruir as partes não comestíveis. Se não me engano, li uma vez sobre uma poção de ácido que é capaz de fazer isso, mas os resíduos como ossos, ainda precisam estar frescos. A pessoa tem que ter estado recentemente morta. Demora como umas dez horas para fazer esta poção, sem falar que provavelmente ele não pode comer toda a carne das vitimas, pois a pessoa tem que ter estado no máximo duas horas morta para que a poção funcione corretamente.


Molly e Fred fizeram uma careta de nojo.


– Agora é você que está metendo imagens horrendas nas mentes - Fred falou sentindo-se repugnado. - Deveria saber que informações deixar de fora, Lucy!


x-x-x-x-x-x-x-x-x


– Dominque... - Louis falou cuidadosamente. Estava finalmente percebendo que sua irmã não tinha ideia por onde estavam indo - Tem... Ahm... tem certeza de que estamos no caminho correto?


A garota ignorou a pergunta.

Ainda evitava olhar para o caçula. Tinha medo de que ele visse sua expressão. Tinha que mantê-lo o mais calmo possível. Não queria vê-lo com mais assustado, do que tinha certeza que estava.

Pelo menos, não queria de vê-lo do jeito que ela se sentia.

Precisavam encontrar o caminho de volta, precisavam voltar para o chalé.

Precisavam ver seu pai e mãe.


– Dominique, acho que estamos perdidos. - comentou o garoto já sabendo a verdade. Agarrou a manga da garota, quando passavam por muitos quadros antigos - Dominique, estamos definiti...


– CALE-SE! - gritou a garota, finalmente olhando o garoto nos olhos. - Oh droga! - disse irritada a si mesma enxugando rapidamente as lágrimas.


Louis olhou com os olhos abertos para a irmã. Havia entendido por que estava ignorando seus olhares todo esse tempo.

Dominique, cansada de fingir que estava bem, sentou-se em uma cadeira e cobriu seu rosto com as mãos.

Estava soluçando freneticamente.


– Desculpa! - falou com a voz esganiçada - Oh, Louis! O-o qu-que vamos fazer? Nã-não queria t-te assustar, mas a verdade é... A verdade é... - ela engoliu seco, ainda escondendo o rosto - Não tenho ideia onde estamos. Nã-não consigo fazer mágica... Q-Quero ir pra casa! Quero es-estar com papai e mamãe! Que-quero Victoire de vo-volta! Ela é que sabe o-o que fazer em situ-situações como essa. Queria ser corajosa, m-mas a não consigo. Não consigo me acalmar! Oh, Louis... Perdoe-me. Desculpa, por não ser forte o suficiente. Sei que se Victoire estivesse a-aqui, ela faria nos sentir seguros! Sinto m-muito por não fazer o mesmo.


O garoto encheu o peito.

Não gostava de ver Dominique naquele estado. A garota agora fungava e tentava desesperadamente de limpar suas lágrimas, que vinham uma atrás da outra.

Tentando parecer corajoso, o garoto ficou ereto.

Com um sorriso no rosto, ele ofereceu sua mão para a outra.


– Vai ficar tudo bem - disse, mesmo que não confiasse inteiramente em suas palavras - Vamos sair dessa.


Dominique o olhou com curiosidade. Ela riu com pelo nariz e deu um suspiro.

Sorrindo, ela aceitou a mão do irmão para levantar-se.

Por um momento o observou cuidadosamente e por fim, o abraçou fortemente.

Em todos esses anos, quase sempre tendo Victoire a seu lado, ela sempre se convenceu que a mais velha lhe dava segurança e liderança. Mas ao ver-se sem ela, pensava que era seu trabalho de fazer Louis se sentir do mesmo jeito que Victoire a fazia se sentir.

Estivera enganada.

Louis não precisava de alguém o protegendo. Na realidade, naquele exato momento, ele era aquele que lhe dava confiança e segurança.

Finalmente, o soltando daquele abraço, ela colocou suas mãos nos ombros do menino e falou com mais confiantemente:


– Tem razão. Nós vamos sair dessa.


E de repente, exatamente quando finalmente se sentia melhor, sua coragem desapareceu quando viu a expressão do garoto.

Louis estava com a boca aberta sem palavras. Seus olhos estavam arregalados e apontava com o dedo tremendo para algo atrás dela.

Não houve nem tempo para virar-se quando ela sentiu que alguém tampou sua boca para que não gritasse.

Antes mesmo que o garoto tivesse tempo de fugir, o homem o puxou pela camisa e por ser magro, o vampiro teve facilidade de carregá-lo por um de seus ombros.

Satisfeito por ter uma criança de cada lado, ele gargalhou.


– Mais dois. Falta somente três - disse satisfeito.


x-x-x-x-x-x-x


– O que está fazendo agora? - perguntou Roxanne quando viu que Hugo parou para olhar dentro da mochila.


– Ver exatamente o que trouxe. Certo... - disse tirando cada uma de suas coisas e colocando-as em cima da mesa - Tenho meu carrinho com controle remoto, meu game, uma corda, minhas duas canetinhas, um bloco de desenho, uma cola de secagem instantânea e ah! Tinha me esquecido que havia guardado algo pra tomar - comentou alegre abrindo a garrafa d'água e tomando um gole. Ele ofereceu as outras duas um gole, mas tanto como Roxanne, Lily também recusou. O garoto deu de ombros e voltou a fechar a garrafa.


– Pra que você trouxe tudo isso? - questionou Lily com curiosidade.


– Bom, para me distrair caso o passeio ficasse chato. Não lembrava exatamente o que foi que guardar. Achei melhor averiguar caso a gente precise de algo.


– É claro, por que nós realmente vamos precisar usar um papel de desenho, um videogame meia boca, um carrinho idiota, cola e uma corda! - disse Roxanne irritada.


– Bem, as canetinhas vieram bem a calhar, não? - defendeu Lily mandando um olhar de censura para Roxanne. A outra somente revirou os olhos e cruzou os braços ainda segurando sua boneca. - Mas... Ahm, Hugo. Pra que você trouxe uma cola e uma corda?


Hugo pegou seu carrinho de controle remoto e mostrou para Lily.


– Às vezes quando bato em alguma coisa, alguma peças tendem a cair. - disse olhando para garota e apontava para uma parte do brinquedo que parecia um pouco solta - Quando papai e mamãe não estão por perto, não tenho paciência para esperá-los para consertá-lo com magia. Daí eu peguei essa cola do vovô Granger emprestado. Cola realmente rápido. Demora como uns seis segundos. Os trouxas são impressionante - comentou olhando para o pequeno frasco de plástico - Hoje em dia criam de tudo!


– E para que a corda? - Lily estava sorrindo. Sempre se surpreendia de como Hugo achava as coisas que os trouxas criavam surreais. O que na verdade, ela tinha que admitir, realmente eram. Criar tantas coisas sem magia era algo impressionante.


– Ah... Na realidade eu encontrei ela pelo caminho, quando vinhamos pra cá.


– Você roubou! - disse Roxanne indignada.


– Não! - defendeu-se o garoto - Estava largada no chão. É como o velho ditado trouxa "Achado não é roubado"! Além disso - seus olhos de repente brilharam com o pensamento - quero treinar a escalagem de montanha!


– O quê? - perguntou Roxanne, realmente sem entender.


– Lá na casa do vovô e da vovó Granger - começou Hugo a explicar - Tava passando esse programa da televisão sobre trouxas que escalam montanhas!


– Pra que alguém faria isso? - perguntou Roxanne para Lily. Mas a garota não estava prestando atenção a prima, mas sim na explicação do amigo.


– Então, quando vi isso aqui, me lembrei imediatamente do programa - continuou - E pensei que talvez pudesse treinar no meu quarto! Acho que só precisaria tirar um quadro que fica bem alto e prender uma ponta da corda no gancho - disse o menino pensativo - Aí poderia fingir que a parede é uma montanha e começar a escalar.


Roxanne estava surpresa com a imaginação do primo. Não pensava que ele gostava de fazer tais coisas, era como as brincadeiras que ela e Fred costumam fazer, mas em vez de fazer loucuras como imitar trouxas fazendo besteiras, eles gostavam de fingir serem jogadores de Quadribol ou de serem curandeiros. Era estranho ver que Hugo também apreciava brincar de coisas que todos os outros brincam, só que de um modo um pouco distinto.


Ela sempre pensava que ele somente mexia em videogames ou coisas tecnológicas.


Ou como ela vivia chamando: "tepnonógilas".


– Bem - disse Lily sorrindo - Pelo menos já sei o que vamos fazer da próximas vez que for dormir na sua casa.


Hugo assentiu com a cabeça e começara a guardar suas coisas na mochila.

A única coisa que ele deixou de fora foi uma de suas canetinhas pretas.

Ele desenhou na parede de pedra uma seta e continuou seu caminho juntamente com as primas. Roxanne nem mesmo abraçava mais sua boneca.

A segurava simplesmente pelos cabelos.


Por algum motivo, nenhum dos três se sentiam assustados. Provavelmente seria porque perambulavam pelos corredores, e nada de assustador ocorrera desde então.

Estava tudo muito quieto e tão tranquilo.

Tão tranquilo que não notaram que alguém os estava seguindo silenciosamente.


– E já não falta nenhum - disse o homem satisfeito antes de finalmente agarrá-los.



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Notas finais do capítulo

N/B: Nunca fiz uma nota para cá, nem sei bem o porquê, vamos lá... Eu sempre disse a Dreamy que quando lia essa fic dela lembrava dos meus tempos de criança, onde me aventurava em páginas de livros infantis que tinham história do jeitinho que ela está escrevendo...
Logo me apaixonei por isso aqui, e cada vez fica melhor...
Preciso dizer que como fanática que sou por Hugo e Lily que eles são o melhores, eu amo esse jeito do Hugo, ele é o melhor. E que ninguém escreve os filhos dos personagens da tia Jo melhor que ela, fala serio, achar características para os 12 primos deve ser dificílimo!
Eu estou amando isso aqui e preciso de mais...
Ah uma ultima coisa, a frase do: já não falta nenhum me lembrou tanto o caso dos 10 negrinhos da Agatha Christie e tenho certeza que quando a Dreamy escreveu, nem sabia disso. Quem leu o livro sabe do que estou falando...
To curiosíssima...
Beijoss Winnie
N/A: Pois é haha! Estranhei que Winnie nao havia se pronunciado nas notas! tive que pedir a ela pra escrever XP
Deve ser pq é a primeira fic em que escrevo no rascunho do Nyah.
Entao, já ouvi falar desse livro que Winnie comentou (só nao sabia que era um livro XD ) E nem mesmo pensei nisso quando escrevi. Na realidade, nem era pra ter essa ultima frase, tava com dificuldade de escrever o final. Entao, de repente isso surgiu e pensei: "Ah pq nao... Vou terminar o cap. assim" hahaha
De qualquer modo, nao diria que é difícil escrever os 12 personagens, é só... Diferente. Principalmente, pq eu nao pretendia ter foco em todos, mas de algum modo, ao passar da fic, foi isso que aconteceu hahaha
A única personagem que sinto que tenho problema para escrever é Roxanne.
O que nao entendo, pq antes eu pretendia que ela fosse uma das protagonistas e acabou sendo a personagem que eu menos gosto de escrever :P
Preciso dizer que amei escrever esse cap?
Admito que o personagem que mais adoro escrever é Hugo.
Nao sei pq... Talvez seja pq acho ele tao simples.
Ou talvez seja pq ele é a mistura de Mione e Rony. Ele é esperto como a mae, mas de um jeito nao tao óbvio. Pq ele nao vive estudando ou lendo, mas é lógico. (como Rony com o xadrez) e ao mesmo tempo, mesmo que seja mais valorizado do que pensa, ele tem um certo complexo de inferioridade como o pai! Adoro Hugo. E sei como Winnie ama Lily/Hugo. Também adoro mesmo achando que nao deve ser canon hahahaha.
De qualquer modo, qualquer leitor (mesmo que fantasma) que esteja acompanhando, deve ter percebido que nao tem mt coisa que ainda possa acontecer.
Outras palavras, a fic está quase no fim.
Como ainda nao escrevi o próx. cap, nao sei quando vai terminar.
Mas em média, acaba de 1 a 4 caps.
(ou seja, o próx. pode ser o fim)
Espero que estejam apreciando, pq mesmo nao tendo quase nenhum review, eu me diverti mt escrevendo essa fic.
Foi simples e divertida. Sem falar que é de um estilo que nunca havia antes escrito.
Obrigada a Winnie por betar a história e a todos que acompanharam esses 5 capítulos.
Beijos e queijos a todo mundo ;*



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