Castelo Mal-assombrado escrita por Dreamy


Capítulo 4
O menos valorizado




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– Dominique... Não gosto daqui... - disse o loiro segurando de repente as mangas de sua irmã - É escuro demais.

O castelo inteiro era somente iluminado pela luz da lua.

Era uma grande vantagem que as cortinas não estivessem fechadas, desse jeito o luar podia iluminar através das janelas. Infelizmente, ainda assim o castelo era escuro e Louis aparentemente não estava entusiasmado com a ideia de andar por aí sem ter uma fonte de luz apropriada como o fogo de velas. Ele até se contentaria com lâmpadas trouxas, assim como os avós Grangers de Hugo e Rose insistiam em usar.

– Pare de choramingar, Louis! - ordenou Dominique irritada - Temos que encontrar Victoire. Pare de agir como uma criancinha!

– Ainda sou criança - retrucou o garoto, mas sem se soltar da ruiva - Afinal, tenho somente 10 anos e não 17! E para sua informação, você também não é nenhuma adulta! Se me perguntar, deveríamos é ir pra casa e falar com papai!

No fundo Dominique sabia que ele estava certo.

Seria melhor ir pro chalé avisar seu pai.

Seria melhor estar com sua mãe.

Seria melhor ter a companhia de pessoas realmente adultas.

O único problema, é que às vezes a voz do orgulho é mais alta que a da sensatez.

– Deixa disso... Se você só tem medo por causa do escuro, eu resolvo isso, ok? - perguntou a garota impaciente. - Mas deixe de agir como um bebê de cinco anos.

O garoto encheu o peito e suspirou cansado.

As vezes, sua irmã podia ser incrivelmente teimosa. Provavelmente ela não iria voltar para o chalé até encontrar Victoire. Obviamente ele queria encontrar Victoire o mais rápido possível, assim como Dominique, mas Louis sabia que o melhor seria contar a seu pai e sua mãe, que poderiam resolver isso rapidamente. Infelizmente, conhecendo Dominique, ele sabia que ela nunca desistiria de sair de lá até que encontrasse sua irmã por si mesma.

O loiro assentiu com má vontade.

A garota pegou de seus bolsos a varinha.

– Espera, você quer usar magia? - perguntou Louis contrariado - Você não...

– Relaxe! - interrompeu Dominique irritada - Primeiro, é permitido usar magia em caso de emergências!

– Emergências de vida ou morte - murmurou baixinho.

– Além do mais, só vou usar Lumus! - continuou sem ter escutado o que ele dissera - O Ministério só realmente se importa quando usamos mágica na frente de trouxas! Não vejo nenhum trouxa por aqui, você?

O menino teria dado uma resposta se não tivesse aquele desejo de iluminar o castelo. Não gostava da escuridão que aquele lugar tinha.

– Ta tanto faz! Se a gente se meter em uma confusão a culpa é sua.

– Não sei se você notou - argumentou Dominique com uma voz baixa, mas firme - mas já estamos em uma grande encrenca!

Ainda sentindo-se zangada, ela pegou a varinha.

– Lumus - simplesmente disse em uma voz indiferente.

Nada aconteceu.

A garota franziu as sobrancelhas.

– Lumus - repetiu dessa vez, como se fosse uma ordem.

Não havia nenhuma luz vindo da ponta.

A garota repetiu o feitiço em diferentes formas.

Ela sacudiu a varinha, tentou dizer o feitiço em diferentes vozes.

Em uma tentativa desesperada, ela até fez o movimento de Vingardium Leviosa enquanto sussurrava com a voz trêmula a palavra "Lumus".

Nada funcionou.

– Dominique? - perguntou o caçula, sem conseguir esconder o medo em sua voz - P-por favor me diga que você só está fazendo o fe-feitiço errado. Por favor, me diga que é isso.

A garota não respondeu.

Nunca havia feito esse feitiço de forma errada.

Ela sabia que estava ficando pálida.

Começara a suar frio, sentia sua varinha um pouco escorregadia pelo modo que transpirava nas mãos, que estavam tremendo levemente.

Sua garganta secou de repente.

Ela fechou os olhos e torceu que estivesse enganada.

Apontou sua varinha para um vaso em cima de uma mesa e tentou o feitiço mais simples que conseguira pensar.

– Vingardium Leviosa - sussurrou baixinho.

O vaso continuava imóvel.

– Dominique? Dominique!

Louis percebera que sua irmã estava em um péssimo estado.

Estava paralisada, seus lábios tremiam e olhava fixamente para o vaso.

De repente ela deu um sorriso amarelo.

– Louis... A-acho me-melhor encontrar papai e mamãe.

O garoto sorriu feliz.

Finalmente Dominique escutara a voz da razão.

Os dois se viraram com a intenção de voltar.

– Ahm, Do-dominique... - ele olhou para a irmã - Por favor... por favor me diga você sabe por qual caminho nós viemos.

A ruiva olhava para os três possível corredores.

Se esquecera por qual viera. Aquela foi a gota d'água.

Lágrimas grossas começaram a cair pelo seu rosto.

Não queria que seu irmão notasse o quão encrencados estavam, ela virou seu rosto para que não fosse iluminado pelo luar.

– Viemos por esse - disse tentando deixar sua voz rígida e calma. Apontava para um corredor aleatório.

O menino suspirou aliviado, pensando que ela sabia o caminho.

– Dominique, você está bem? - perguntou ao notar que a garota não olhava para ele.

– Estou ótima.

Mentira.

Sua irmã desapareceu.

Estava perdida.

Tinha medo.

E o pior de tudo, estava sem mágica.

Mas isso eram fatos de que Louis não precisava saber. O último que queria era fazê-lo se sentir do jeito que sentia.

Desesperada.

x-x-x-x-x-x

– Será que não vai acontecer nada? - perguntou James decepcionado e jogando-se em cima de uma cadeira confortável.

– Nada? NADA? - perguntou Molly sentindo seu estomago dar voltas. Sentia raiva de James naquele momento. Não, raiva era pouco... Estava com ódio pela atitude do primo - Se não notou, perdemos Victoire!

– Ah, detalhes - contestou dando de ombros. - Já disse, ela simplesmente foi dar uma volta por ai!

A garota mordeu seu lábio inferior e fechou suas mãos com uma força que ela nem mesmo sabia que tinha.

James brincava com sua varinha nas mãos. Dava voltas nelas com seus dedos, como um baterista.

De repente, deixara cair no chão ao notar como Molly o olhava.

– Quer se acalmar? - perguntou colocando uma mão no peito pelo susto que levou - Victoire está bem! Pare de me olhar como um trasgo montanhês!

Os olhos da garota se abriram indignada por um momento e depois fecharam-se lentamente até que viraram pequenas fendas.

– Certo... Péssimo momento para te chamar de trasgo - disse o garoto na defensiva e levantando-se levemente da cadeira para pegar sua varinha. - Já entendi... Lembrete mental: Nada de fazer piadas sobre Molly quando está furiosa.

O menino pegou sua varinha do chão e voltou a guardá-la no bolso.

– Não estou certo, Fred?

Molly virou os olhos e cruzou os braços.

– Ahm... Fred? - perguntou James, desta vez olhando para os lados quando o outro não respondeu.

– Ah não! - lamentou-se Molly ao perceber assim como Fred, Lucy também não estava ao redor. - N-não me diga que...

– Querem se acalmar, estamos aqui! - disse Fred com Lucy atrás dele.

Os dois aproximaram-se lentamente.

– Onde estavam? - perguntou Molly.

– Seguindo vocês o que acha? - perguntou Lucy que olhava impaciente a Molly e James. - Vocês andam rápido demais, sabiam!

Fred abafou uma risada.

– Qual é a graça? - perguntou a morena olhando com desprezo Fred.

– Acho simplesmente gratificante como você adora culpar os outros, sabia? - disse dando de ombros.

– O que quer dizer com isso? - perguntou Lucy com o dedo indicador tão perto do nariz do outro, que quase o encostava.

– Estou dizendo que nos atrasamos, porque você estava como sempre detalhista demais! Pra que parar para olhar um maldito quadro?

A Lucy abriu a boca para responder, mas a fechou.

– Viu? Em vez de pensar porque estava atrasado, achou melhor culpar a velocidade dos outros - disse Fred revirando os olhos. - Teria ficado sozinha se eu não tivesse resolvido te esperar.

– Não preciso que cuide de mim! - defendeu-se a garota. - Não preciso que um encrenqueiro, mesquinho e...

– Ah cale-se! - gritou Fred - Sabe Lucy, acho que você tem um talento enorme de encontrar defeitos nos outros e ao mesmo tempo, ignorar os seus próprios! Você não é perfeita, sabia?

James e Fred nunca tinham se dado bem com Molly e Lucy.

As duas geralmente eram certinhas demais. Sempre recebiam elogios de Penélope e Percy.

Em seus olhos, eram duas mimadas, perfeitinhas que nunca saberiam o significado de diversão.

Até preferiam Rose, que apesar de ser alguém muito estudiosa e conhecida por ser alguém que gosta de seguir regras, ela nunca perdia o senso de humor. Os dois sabiam que o motivo deveria ser por ser filha de seu tio Ron, que diferente de Percy, sabe o que diversão se trata.

Molly e Lucy por outro lado, odiavam estar do lado de seus dois primos, por estes sempre se acharem os melhores.

Nunca estudam, nunca dão valor a nada e mesmo assim, acham que podem sair por ai se metendo em encrencas.

Odiavam o fato de que em Hogwarts eles eram populares e amavam se exibir. Sentiam raiva por sempre serem motivo de piada entre todos de seus primos, somente por gostarem de deixar seus pais orgulhosos. Gostavam de trabalhar duro e de ganhar mérito por isso.

E achavam que por terem aceitado entrar nessa aventura, estavam prestes a perder aquilo que sempre trabalham duro para ter.

A confiança e orgulho de seus pais.

– Nunca disse que era perfeita! - defendeu-se indignada - Se fosse, nunca teria aceitado vir! Foi um grande erro e Molly e eu não deveríamos ter feito. Imagine só o que papai vai dizer quando...

– Ah, quer parar com isso? - dessa vez fora James quem interrompera. - Papai isso, papai aquilo! - falou com desdém - Tio Percy não está aqui agora, ok? Vocês não precisam fazer tudo que o papaizinho de vocês diz!

– Pelo menos damos valor a ele! - disse Molly.

– O que você quer dizer com isso? - gritou Fred irritado.

– Sabemos o quanto nosso pai trabalha, sabemos o quanto ele quer que a gente seja alguém na vida. Ele quer que tenhamos uma boa vida, que sejamos felizes no futuro! Sabemos como Hogwarts custa um fortuna, sabemos o quanto ele e mamãe nos amam e fazem de tudo para que estejamos felizes! E o mesmo quer tio Harry e tia Gina para você James e tio George e tia Angelia para Fred. Mas diferentemente de vocês nós damos valor a isso! Não tem nada de mal querer deixar os pais orgulhosos! - rugiu Lucy.

– Então para que aceitaram essa aventura em primeiro lugar? - gritou James.

– É isso que me venho perguntando - murmurou Molly.

Era verdade.

Ela esteve se perguntando isso todo o tempo e sabia muito bem que o único motivo de terem vindo, era porque as duas tinham esperança de que se finalmente fizessem algo que geralmente nunca fariam, seus primos talvez finalmente as deixassem em paz e não seriam mais motivo de piada.

– Certo, chega disso - disse James tentando manter a calma. - Não estamos aqui para brigar, podemos fazer isso outra hora. Melhor continuarmos, certo?

Nenhum dos três respondeu.

Todos estavam com os olhos abertos e pareciam serem incapazes de falar.

– Pessoal? - perguntou James dessa vez preocupado.

Fred somente apontou para algo atrás do outro.

James se virou e viu que um homem estava somente a um passo atrás dele.

– Oh, não se assuste garotinho. - disse quando James pulou para trás e virou-se assustado. - Era uma aventura que você queria ter? Pois bem, é uma aventura que terá. - e por fim, lambeu os beiços.

x-x-x-x-x-x-x-x-x

– Lily - tentou Roxanne acalmar a prima.

Não estava acostumada a ver Lily chorar.

A garota apesar de pequena sempre lhe pareceu ser muito forte e corajosa.

Agora estava parecendo assustada e vulnerável.

– E-estou bem - disse recusando o abraço que a outra ofereceu.

Enxugou suas lágrimas e suspirou em uma tentativa de ficar mais relaxada.

Não estava mais calma, mas pelo menos parara de chorar.

– Aonde você vai? - perguntou ao ver que Hugo estava carregando sua mochila pelos ombros e caminhava até a direção da escada.

O garoto fingiu que não escutara Lily. Olhava o local com muita atenção.

– O que está fazendo? - perguntou Roxanne, mas Lily fez um sinal para deixá-lo quieto.

– Não adianta. - disse a ruiva - Ele não quer ser atrapalhado.

– Atrapalhado? - questionou incrédula.

Lily assentiu.

– Está refletindo.

– Refletindo o que?

– Sei lá. Provavelmente uma maneira de sairmos daqui.

Roxanne segurou a vontade de rir.

Lily notou, mas ignorou a atitude da morena. Sabia muito bem que ninguém valorizava Hugo. Tinha certeza que a outra achava graça da ideia de Hugo pensando em um plano mirabolante para saírem de lá, afinal, ele nunca fora considerado o mais inteligente da família. Nunca fora considerado tão esperto quanto Rose.

Não que Lily a culpava, sabia muito bem que Hugo é alguém muito fechado. O garoto sempre se fecha em seu próprio mundo.

Sempre mexendo em aparelhos trouxas, sempre se isolando e raramente chegava a dar suas opiniões na maioria dos assuntos. Mas Lily o conhecia melhor do que qualquer um.

De todos da família, Hugo e ela eram como um.

Era seu melhor amigo e sabia muito bem como ele era quando não está perdendo seu tempo brincando com algo trouxa.

Na realidade, ela nem mesmo sabe se sequer seus tios e Rose sabiam do que Hugo é capaz.

– Ok. - disse o garoto finalmente depois de um bom tempo.

– O que está fazendo? - perguntou Roxanne ao ver que o garoto pegava de sua mochila uma canetinha colorida.

Mais uma vez, Hugo não respondeu.

O garoto pegou a canetinha preta e desenhou uma seta para baixo no começo do corrimão da escada.

Parecia levemente decepcionado.

– Hum... Não da pra ver muito bem.

– O que está fazendo? - voltou a Roxanne a perguntar. Odiava ser ignorada.

– Marcando o local. - disse como se fosse óbvio.

– Para quê?

Dessa vez fora o Hugo que segurou a vontade de rir.

Mas fazendo um trabalho pior que Roxanne.

– Desculpe - falou ao notar que não conseguira esconder o riso. - Mas é que é óbvio, não?

Roxanne olhou para Lily e ficou aliviada ao notar que a ruiva também parecia não ter ideia do que ele falava.

Hugo não pareceu incomodado com isso.

Olhava a canetinha com interesse.

– Droga, se eu tivesse trazido adesivos teria sido melhor... Ah - suspirou desistindo. - Vamos ter que nos contentar com isso.

– Alô? Senhor mistério? - perguntou Lily sorrindo, ao contrário de Roxanne, ela estava se divertindo com o comportamento do amigo - Que tal explicar o que planeja fazer?

Hugo deu de ombros.

– Planejo sair daqui! Vocês não? Porque sinceramente me parece que nenhuma das duas quer ficar por aqui, ou estou enganado?

– Queremos saber pra que isso - explicou Roxanne impaciente apontando para a canetinha.

– Já disse, estou marcando território.

– Certo, que tal explicar direito?

Hugo sorriu divertidamente, lhe parecia ridículo como as duas não notavam o quão óbvio a resposta era.

– Ora, o local é gigante! Nós nos perderíamos fácil, estou somente marcando por onde nós passamos para encontrar mais tarde o caminho de volta. É como a história de João e Maria.

– Quem? - perguntou Lily confusa.

– História trouxa que vovô e vovó Granger contavam para mim e Rose. - respondeu rapidamente - O caso é que se andarmos por aí, a possibilidade de não encontrarmos o caminho de volta é enorme. Por isso, sempre que quisermos voltar para cá, só temos que seguir as setas. Obviamente teria sido melhor se eu tivesse comigo fita adesiva, pois não da pra ver minha seta desenhada nesse corrimão, sem falar que não é muito difícil de apagar. - suspirou - E não posso desenhar muitas setas, afinal, o lugar é gigantesco e só trouxe duas canetinhas comigo, se a tinta acabar estamos ferrados. Mas fazer o que? É tudo que eu tenho para marcar.

Voltou a olhar para a canetinha um pouco decepcionado, mas acabou dando de ombros.

– Eu diria que o melhor caminho para seguirmos é este. - disse apontando para a escada - É o lugar com mais janelas e assim mais luz. Trouxe uma lanterna, mas ainda assim prefiro não a usar muito, afinal se a bateria acabar e chegarmos em um local sem nenhum tipo de ventana estaremos com mais problemas do que já temos.

– Mas... Mas por que estamos indo? Não seria melhor esperarmos pelos outros aqui? - perguntou Roxanne assustada.

O garoto negou.

– Esperar só vai nos trazer mais angústias e quanto mais medo tivermos pior será. Em momentos assim temos que manter a calma. Precisamos encontrar um jeito de sair daqui e como portas parecem não ser uma opção, temos que arranjar outro jeito.

– Por que simplesmente não saímos por uma janela?

Dessa vez Hugo nem tentou esconder sua gargalhada.

– Certo - disse ainda rindo. Quando notara que Lily não estava rindo com a ideia da prima, ele tentou parecer mais sério. - Espera, ta de brincadeira? Não notaram as janelas desse andar?

As duas imediatamente olharam e volta. Perceberam o que fizera Hugo rir.

Era banal pensar sair por uma das ventanas, afinal além de serem pequenas, estavam a pelo menos a três metros de altura distantes deles.

– Acredito que foram feitas assim de propósito. - comentou o garoto pensativo - Provavelmente foram criadas para que as pessoas não pudessem fugir, mas ao mesmo tempo que desse luz suficiente. Outro motivo pelo qual eu acho que aquele caminho é melhor - falou voltando a apontar para a escada - As janelas são muito maiores e não estão posicionadas em uma altura inalcançável. Claro que não seriamos loucos de tentar fugir por lá, afinal, pular de uma delas seria praticamente suicido, pois é uma altura perigosa. Mas nunca se sabe... Nunca se sabe, talvez venha a calhar estar perto de janelas grandes. Pelo menos, me sinto mais seguro assim, não sei quanto a vocês. Então, vocês veem ou não? - perguntou já subindo as escadas.

Roxanne parecia não gostar da ideia de sair perambulando pelo castelo, mas ao ver Lily sorrindo alegre para Hugo e indo em sua direção ela decidiu ir. Estava mais aliviada agora que Lily parecia voltado a ter coragem.

E a última coisa que ela queria agora era ficar sozinha.

Hugo se sentiu por um momento contente demais. Estava se sentindo mais confiante do que geralmente, lhe parecia surreal a ideia de que as duas garotas o estivessem seguindo.

Nunca fora alguém de liderança, isso sempre fora trabalho de James, Teddy, Victoire ou até mesmo de Rose, a qual a maioria dos familiares gostavam de concordar quando esta dava opiniões por ser estudiosa e esperta.

Provavelmente pela primeira vez desde que entrara no castelo, não sentia mais medo.

Estava ocupado demais feliz por se sentir apreciado.

Algo que na realidade ele sempre fora, mas nunca notara.



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Notas finais do capítulo

Entao, adoro a ideia de Hugo ser muito mais maduro do que os outros pensam.
Os planos dele na realidade sao bem óbvios, afinal ele ainda assim só tem 7 anos. Mas ao mesmo tempo, ele é super inteligente para sua idade, o problema é que ele nao é bem o que digamos, obviamente inteligente.
Vc precisaria ter uma longa conversa com ele para perceber. Ele é mais logicamente esperto. Diferente de Rose, que na minha mente é mais do tipo estudiosa.
De qualquer modo, esse capítulo mostrou bastante as personalidade da maioria dos personagens.
Espero que estejam gostando e por favor, deixem reviews.
Beijos ;*



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