Perfect Violet escrita por MelanieSofie


Capítulo 1
Capítulo 1 - Exótico


Notas iniciais do capítulo

Oieee Galera!
Como sou uma autora muito chata e eu sei que ninguém lê o Aviso Legal, vou dizer aqui, algumas coisas, importantes:
- Primeiro, para pessoas que o Inglês é tortura, a tradução do Título é Violeta Perfeito, e gostava de avisar que aparecerão em alguns momentos da história frases em Inglês, mas todas elas estaram traduzidas no Final do capitulo;
- Segundo, isto é uma história com capitulos relativamente curtos, traduzindo, não é como na minha outra Fic, sobre Harry Potter, em que eu pubicava capitulos por vezes com 6.000 palavras. Nesta original, cada capitulo terá no minimo mil palavras, e no maximo umas 3.000/4.000 palavras.
- Terceiro, isto não é a minha primeira Original, mas todas as que escrivi antes era horriveis ou não tinham comentarios, bem esta aqui é bem melhor que todas as outras, e eu apenas peço uma coisa. Deixe um comentario. Se você é escritor assim como eu, sabe bem o quão valioso é esse pequenino texto deixado pelo leitor, se você é leitor, bem tente compreender, que muitas histórias terminam por você não comentar, o que é horrivel. Por isso faça esta autora feliz e pronta a fazer mais capitulos.
- Quarto, todos os capitulos, estão construidos na mesma forma, primeiro é todo contado pelo Point of View (P.O.V ou Ponto de Vista) da personagem principal e depois o resto do capitulo é contado pelo ponto de vista de outra personagens.
- Quinto, ao longo do capitulo irão encontrar hiperligações com imagens, das personagens.
-Sexto e ultimo, todo o capitulo possui uma musica, e eu aconselho a ler com ela.
E claro, se você chegou ao fim disto e ainda quer ler, Bom Leitura.



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Capitulo 1 – Exótico

Music: Nicole Megan – B-e-a-utiful

Point Of View –(L) Diana (L)

Não havia nada de especial. Não existe nada de extraordinário ou sobrenatural na minha miserável vida. Isto se esquecer os meus olhos, claro. O seu tom violeta escuro, era como uma mensagem bem estampada no meu rosto, da aberração que eu sou.

Mas de resto não sou mais nada. Ou pelo menos nada de importante.

O ônibus, onde me encontrava, estava quase lotado de jovens bobos que riam e faziam besteira. Como em todos os ônibus do mundo. Também não havia nada fora de comum, no fato de o lugar ao meu lado estar vazio. Ele estava sempre vazio. Assim, como ninguém olhava para mim ou me falava. Afinal, eu era uma aberração da escola, e ninguém estava disposto a estragar a sua reputação convivendo comigo.

Mais isso não era apenas culpa das minhas duas íris violetas, embora elas tivessem alguma culpa. Mesmo assim a maior parte era de um ser de olhos esverdeados e cabelos castanhos-claros. Também conhecido, como meu irmão ou Ruben, exatamente dois anos e três dias, mais velho. Ele era e é aquilo que garotas chamam de “O Cara”, embora também existisse quem o chame de “O Cachorro”. Eu sinceramente ainda estava indecisa de qual o pior.

Mas o pior, começou quando entrei no primeiro ano do ensino fundamental, ele tivera o cuidado de garantir que eu e qualquer pessoa que falasse educadamente para mim, seria de tal maneira escorraçado e zombado que desejasse não ter nascido.

Demorou exatamente duas semanas até eu ficar completamente sozinha e abandonada.

Mas sinceramente, não sei se não preferia a solidão. Afinal, não sei o que é estar com alguém, desde que nasci que sou odiada pela minha mãe e pelo meu irmão, pois herdara os olhos do avô paterno. E logo o meu irmão tratou que fosse também odiada e desprezada na escola.

E ninguém se importava, afinal eu sou uma aberração da natureza.

O ônibus parou bruscamente e eu olhei para o lado. Não me lembrava de alguma vez ter parado ali.

Quem quer que mora-se ali, provavelmente um aluno ou aluna novo, logo deve ter entrado, pois o ônibus começou novamente a andar. Eu não estava minimamente interessada em saber que era o aluno novo, pois se uma coisa que os meus dezasseis anos de vida me ensinaram foi, que aberrações não devem socializar, pois logo a outra pessoa descobrisse a sua reputação e ia se afastar. E eu penso que já fui recusada vezes suficientes para perceber que as coisas simplesmente são assim. Não vale a pena tentar.

Mas então algo estranho aconteceu. O lugar ao meu lado já não estava vazio. Virei-me para o ser que decidira cometer esse erro.

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Point of View – (*) Diego (*)

Será que todo o mundo endoideceu? Não, talvez tenha sido apenas a minha querida irmã. Que aproveitou mais uma das ausências do papai e da mamãe, para mudar de casa, e me levar junto, de São Paulo para uma terrinha que nem sei o nome.

E sinceramente não estava muito interessado.

Mas o importante é que tive me mudar da grande cidade para aqui, os confins do mundo. Onde inacreditavelmente havia uma oferta de trabalho para ela, pelos vistos muito boa. Então aqui estou eu, esperando pelo maldito ônibus que me levará para a nova escola.

Deve ter passado, uns quinze minutos até conseguir avistar o médio ônibus amarelo, andando a uma velocidade parecida à de uma tartaruga. Eu me devia ter lembrado que nas terrinhas todo é muito, muito, muito lento.

O ônibus então, milênios depois, parou em minha frente e abriu a porta. Pode ver o motorista com uma farda verde olhando desconfiado para mim e com um papel na mão.

Eu não sabia que as pessoas de terrinha também eram antipáticas.

– Diego Calson? – Me perguntou ele e acenei com a cabeça entrando no ônibus.

O ônibus estava quase cheio, pelos visto a escola não deveria ser assim tão pouco populosa, e todo o mundo me encarava. Deve ser por eu ser muito bonito, dizia o meu ego. Enquanto a minha cabeça me alertava que deveria ser pela minha cara de retardado.

Bem, eu adoro o meu ego.

Havia apenas uma cabeça que não olhava para mim. Ela olhava pela janela, como se estivesse procurando por algo e o seu rosto estava ocultado pelos longos cabelos cacheados, num tom ruivo, que ele nunca tinha visto.

Ela era muito bela, como um pequeno anjo ruivo. O lugar ao seu lado estava vazio. Não pensei duas vezes e me aproximei, sentando ao seu lado.

Logo o ônibus começou a andar. A garota olhou para mim e se assustou.

Poxa, eu não sou tão feio assim, para assustar… Não consegui continuar este pensamento. Os seus dois olhos eram do tom mais exótico e embriagante que eu alguma vez vira. Violeta, uma cor estranha para olhos, mas mesmo assim parecia perfeita nela. Era exótica e deslumbrante, os seus cabelos ruivos, as sardas em seu rosto e os olhos formavam uma combinação que nunca pensei ser possível.

Não deveria existir tamanha beleza, numa só garota.

– Ei, garoto novo. – Percebi que estavam falando comigo e contrariado desviei o olhar da bela garota para encarar quem me chamara. Também era uma garota, os seus cabelos dourados e lisos e os seus olhos azuis, me pareciam totalmente sem graça quando comparada à garota exótica ao meu lado. – Eu se fosse a você, não me sentava aí. Essa garota é estranha e você vai estragar a sua reputação desse jeito. – Eu estava acostumado a garotas fúteis, São Paulo, em muito sentidos parecia uma concentração delas, mas não me agradou nada o modo como ela se referiu à garota exótica. Desvie o olhar dela. Responder a este tipo de pessoas, é tempo perdido.

– Depois não diga, que ninguém avisou você, novato. – Disse ela e voltou a olhar para a amiga ao seu lado.

– Ela tem razão. É melhor se afastar de mim, enquanto pode. – Disse a garota exótica, falando pela primeira vez, era incrível como até a sua voz era embriagante. Soava como uma bela melodia aos meus ouvidos.

– Não me interessa. – Fixei os seus olhos mais uma vez. – Meu nome é Diego.

– Eu não perguntei seu nome. E se está pensando que eu vou dizer o meu, é melhor arranjar uma cama e esperar deitado. Acredite dentro de pouco tempo você vai desejar não ter falado comigo. – Mesmo ela estando dizendo de um jeito bem direto para eu me afastar, aquilo soava nos meus ouvidos como uma provocação. Os seus olhos brilhavam intensamente. Eu queria saber mais sobre esta garota exótica.

– Porquê?

– Você não ouviu a loirinha? Eu sou estranha. Ou você é cego e ainda não olhou direito para os meus olhos?

A minha vontade era dizer, que não fiz outra coisa desde que entrei, mas logo percebi o que ela estava tentando dizer. Pelos vistos, nas terrinhas, não gostam de pessoas com olhos diferentes.

– Não sou cego. Claro que já vi a cor dos seus olhos. Mas porquê, olhos violeta é doença contagiante?

Ela sorriu divertida, o que a tornou ainda mais bela, se isso fosse possível

– Que eu saiba não. – Fingi suspirar aliviado e o sorriso dela alargou-se. – Mas a minha reputação ruim é.

– Não me interessa nada disso. – Lhe respondi naturalmente, mas o sorrido dela descaiu e seu rosto tornou-se de um certo jeito um pouco sombrio.

– Você depressa muda de ideias. – Disse ela e levantou-se do banco, para sair do ônibus que acabara de parar.

Enquando ela caminhava pelo ônibus em direcção á saida, pode ver pela primeira vez o seu corpo. A camisola e calças largas, deixavam-na com um aspecto algo desleixado e normal. Mas todo isso perdia o interesse quando se olhava para o cabelos ruivos chamativos e olhos deslumbrantes.

Ela não olhou uma única vez para trás durante todo esse caminho. Todo aquele mistério e beleza tinham me despertado o interesse como nenhuma garota antes fizera.

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Notas finais do capítulo

E o capitulo terminou. Eu tenho o proximo quase terminado, e espero sinceramente, que tenham gostado e por favor comentem Se não terei de abandonar esta fic, e eu sinceramente não quero fazer isto
Beijinhos, MelanieSofie