Interligados escrita por Luangel


Capítulo 9
Planos & (re)encontros


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Como vão vocês emus queridos e belos leitores? Fiz um capítul gigantesco e espero que gostem!^^



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Ela sorriu e acenou para mim. Eu reconheceria aqueles coques em qualquer lugar: aquela era a Tenten.

Hyuuga Hinata:
    Eu e Kiba andávamos pelos corredores do colégio de mãos dadas, e as pessoas ao nosso redor nos olhavam surpresos pela volta repentina de Kiba que fez intercambio na China e planejava passar um ano lá, mas voltou quanto faltavam oito semanas para o término de seu curso, argumentando que estava com saudades de mim. Olhei para as nossas mãos juntas, ainda não acreditava que ele havia voltado. Posso nunca ter falado sobre ele e tal, mas confesso que sentira a falta dele e quando Kiba se foi eu fiquei confusa se ainda estávamos namorando ou não... Ao longe, no fim do corredor eu vi os amigos do moreno, o time de futebol americano, os “Shinigamis”, ou seja, um bando de idiotas, bêbados e usam anabolizantes como se fosse bala ou cereal matinal.
    Em sumo, eles não gostam de mim e eu não gosto deles.
    —Pode ir lá falar com eles. —Falei soltando a mão do garoto que parou de andar na hora. —Preciso resolver umas coisas, pode ir, nos vemos depois.
Kiba assentiu e foi cumprimentar seus (animais) amigos. Suspirei e endireitando a mochila nas costas fui andando pelo corredor. Sorri ao me lembrar do dia em que eu e ele nos conhecemos, nós dois estávamos no primeiro ano e eu e o Neji havíamos acabado de chegar a Konoha. Eu e meu primo éramos calados, reservados e observadores, esperávamos que um monstro surgisse atrás de cada porta, mas a minha personalidade reclusa não interferiu nos planos do Inuzuka, que aos poucos foi ganhando a confiança de nós Hyuugas.
    Kiba é típico namorado perfeito, é atencioso, me elogia e é um cavalheiro, sinceramente ainda não sei o que ele viu em mim. Alguns minutos depois eu encontrei o meu primo, e ele parecia procurar por algo.
    —Procurando por alguma coisa, Neji?—Perguntei e o garoto se assustou e me encarou:
    —Hinata, não me assuste deste jeito!
    —Eu não te assustei Neji, você é que está distraído hoje!—Retruquei e ele deu de ombros. —Então, você perdeu algo?—Perguntei olhando pelo chão.
    —Nada que mereça a sua atenção... —Murmurou ele.
    Suspirei e sabendo que o moreno nada falaria, eu disse:
    —Adivinha quem voltou para Konoha?—O rapaz me fitou com tédio, como se eu fosse apenas uma criançinha chata. —O Kiba voltou.
    —Sério, quando?—Perguntou Neji um pouco surpreso.
    —Hoje. —Respondi sorrindo.

Naruto Uzumaki:
    Felizmente já estava na Romênia novamente, mas meus pensamentos estavam em Konoha, mais especificamente naquele cara, o “namorado” da Hinata, meu deus, como uma Hyuuga namora com outro que não é um Hyuuga?! Argh, sei lá eu não gostei daquele ser... Ele é estranho! Suspirei e continuei andando, até que um dos servos imperiais (ANBU’s) surgiu na minha frente, me assustando.
    —Desculpe o susto, Naruto-kun. —Falou uma voz feminina.
    —Não foi nada, eu não me assustei. —Assegurei, mentindo.
    —A Haruno-sama está a vossa espera em seus aposentos, ela deseja conversar com você agora.
    Suspirei, eu estava cansado e com pressa, deveria “buscar” a Hyuuga da escola para conversarmos melhor sobre o nosso plano de trégua, tomara que Sakura fale algo importante.
    —Obrigado. —Disse antes da mensageira mascarada desaparecer com a mesma rapidez que surgiu.
Com passos largos eu me dirigi ao quarto da Haruno, bati na porta e ela pediu que eu entrasse. O quarto estava escuro e as grossas cortinas cobriam e impediam que qualquer raio de luz entrasse no recinto, a imperatriz me esperava sentada em sua cama. Seus cabelos róseos estavam soltos e uma delicada presilha de cristais enfeitava a sua cabeça.
    Seu vestido era rosa bebê bem claro e possuía detalhes nas mangas e nas rendas, era um vestido simples, mas nela ficava perfeito, na verdade o que não fica perfeito nela?...
    —Naruto?—Perguntou Sakura com um sorriso doce na face tranqüila.
    —Eu... Eu soube que você queria falar comigo, Haruno-sama.
A rosada suspirou e fechou o livro que tinha em mãos, antes de se levantar da cama.
    —Descobriu algo sobre Konoha?—A voz da garota era calma, mas para mim soava quase como um interrogatório policial.
    —Não, mas...
    —Tudo bem, Naruto. —Disse ela me interrompendo, sua voz continuava serena. —Só estava curiosa, só isso. Naruto eu tenho um plano.
    —Um... Plano?—Perguntei, temeroso, conheço Sakura desde pequena e aprendi (da pior maneira possível) a sempre desconfiar no assunto de planos.
    —Eu já me decidi, vou eu mesma para Konoha!—Exclamou Saky exibindo um sorriso triunfante e arrogante típico dos vampiros.

Neji Hyuuga: 
     Hinata ficou tagarelando sobre o seu namorado até o sinal das aulas bater, e eu quase dei aleluia por isso! Não que eu não goste do Kiba, na verdade eu o odiava antigamente por ele tentar se aproximar de minha prima, mas com o passar do tempo vi que ele não era tão inútil quanto eu pensava e serviria para proteger a garota quando eu não estivesse presente. Mas por hora, eu não quero saber sobre a viagem do Inuzuka, na verdade quando a Hyuuga me encontrou eu estava mesmo procurando por algo, na verdade... Por alguém. Logo quando chegamos à escola Tenten havia me dito que iria resolver alguns problemas e que eu já poderia entrar, sem esperá-la e foi o que fiz, mas até agora, nada da menina aparecer.
    A nossa primeira aula seria de Matemática e em meio aos alunos que entravam na sala, a minha atenção se prendeu a somente um. Ele usava um casaco surrado, e a touca cobria praticamente seu corpo todo, ele era alto e tinha uma postura arrogante mesmo que reservado, como se não quisesse que ninguém se aproximasse.
    —O que foi Neji?—Perguntou Hinata me observando, preocupada.
    —Ele. —Sussurrei e a morena seguiu meu olhar, fitando o mesmo garoto. —Quem é ele?
    —Eu acho que o conheço... —Murmurou a morena se levantando da mesa.
    De súbito, o garoto puxou e tirou a touca que cobria a sua face, revelando a sua identidade.
    —Sasuke!—Eu e a Hyuuga falamos juntos e acho que ele acabou ouvindo, pois o Uchiha virou a cabeça em nossa direção e também ficou surpreso ao nos ver.
Os lábios de Hinata formaram um breve sorriso, mas quando a garota se levantou para ir falar com o moreno, o professor de Matemática entrou no recinto. As horas pareceram se arrastar, mas quando faltaram poucos minutos para o intervalo eu chamei Hinata e disse:
    —Eu preciso resolver umas coisas, então eu vou sair logo para o intervalo, talvez nem nos encontremos...
    —Ok. —A morena respondeu sem tirar os olhos da explicação do professo no quadro negro. —Ah, e eu vou conversar com o Uchiha.
    Eu assenti e dez minutos depois o som do sinal soou por toda a escola, e os alunos saíram de suas salas. E eu não fui exceção, mas ao contrário dos outros estudantes, eu não fui para a lanchonete ou para o refeitório, eu fui para a sala C-3, a sala de Tenten, no intuito de encontrá-la. Esperei pacientemente todos os alunos saírem e nada da Mitsashi aparecer. Suspirei e comecei a andar, é impossível que ela tenha saído antes de mim, a única resposta lógica é: Ela matou aula.
   
Sakura Haruno:
    —Eu já me decidi, vou eu mesma para Konoha!—Exclamei, sorrindo orgulhosa de mim mesma pelo meu plano brilhante. —O que você acha, Naruto?—Perguntei, mas o garoto estava estático, como se tivesse acabado de ver alguma assombração. —Naruto!—Chamei e ele me fitou, ainda surpreso. —    O que acha de meu plano?É bom?
    —Não!—Rebateu Naruto me assustando com seu tom de voz.
    —Por quê?!—Retruquei querendo saber o porquê de tanto negativismo.
    O loiro parecia inquieto e engoliu a seco a minha pergunta. O silencio reinou entre nós dois, mas eu esperei pacientemente enquanto ele gaguejava:
    —É... Sa-sakura... Bem,e-u... Konoha... Vo-você... Es-ta-va... Imperatriz... In-investigando sobre... A- a-a neve. —O Uzumaki parou de falar e suspirou fundo recomeçando a falar: — Não acho que este seja um bom plano, pois você é a Imperatriz dos Vampiros e em minha opinião, a senhorita não devia se meter em uma investigação tão... Insignificante.
    —Isso não é insignificante, Naruto... —Murmurei.
    —Comparado a todas as suas obrigações imperiais essa investigação é sim insignificante!—Retrucou aumentando o tom de voz.
    —Você pode até ter razão, mas Konoha é “meu” território, parte do “meu” império vampiresco e esta sim entre as “minhas” obrigações imperiais, Naruto!—Gritei já exaltada.
    O garoto ficou me olhando, sua boca abria e se fechava, sem ter o que falar e depois de poucos minutos ele fez um aceno de cabeça e disse com uma calma visivelmente controlada:
    —Como desejar, vossa alteza... —E saiu do quarto em passos largos.
Suspirei e me joguei em cima da cama, odiava ter que discutir com Naruto, mas ele não entende! Eu me preocupo com Konoha... Bem, se eu vou para Konoha, já devo organizar logo estas coisas, pois como o Naruto disse, eu sou a Imperatriz dos Vampiros, não posso simplesmente sair por aí quando bem entender.
    Levantei-me da cama e abrindo a porta do quarto, sai atrás da única pessoa que vai me ouvir e com certeza me apoiar.     Levei longos minutos para encontrá-la, Tsunade estava em seu laboratório, trabalhando na cura para alguma doença ou como ela diz “brincando de ser médica”. Sorri e bati na porta com firmeza, poucos instantes depois a porta foi aberta e a loira se surpreendeu a me ver:
    —Haruno-sama! O que a trás ao meu laboratório?
    —Preciso de um favor seu. —Sussurrei e a mulher abriu passagem para que eu entrasse na sala.
    —Faço o que for preciso, minha senhora.

Sasuke Uchiha:
    —Posso me sentar com você?—Perguntou uma voz doce e feminina.
    Levantei o meu olhar e dei de cara com Hinata, ela sorria ternamente para mim e segurava o seu lanche com ambas as mãos. Sem dizer nada eu assenti e ela se sentou na minha frente.
    —Eu não sabia que você estudava aqui, Sasuke-san. —Disse a morena comendo um dos três onigiris que trouxe.
    —Mudei de turno. —Respondi rapidamente e logo o silencio voltou a reinar. —Está tudo bem?—Perguntei e olhos perolados me fitaram e entenderam o duplo sentido de minha pergunta.
    —Entre aspas sim. —Respondeu a garota mordiscando outro bolinho.
    —Como assim?
    —Depende do que você quer saber. —Retrucou.
    Ela me encarava, e eu sentia como se os olhos dela pudessem ver a minha alma, era... Desconfortável, eu tinha a sensação de que ela sabia exatamente o que eu queria saber, mas mesmo assim eu resolvi perguntar:
    —Sabe algo sobre o paradeiro daquela... Vampira. —Disse sussurrando a ultima palavra.
    —Infelizmente não, se não eu já a teria matado. —Aquelas palavras incrivelmente me atingiram, não sabia que Hinata seria tão... Mortal assim!
    —E sobre aquela raposa?—Indaguei e a morena negou com a cabeça, desviando o olhar, como se não quisesse falar daquilo.
    A garota começou a encarar a janela, onde a neve caia timidamente lá fora. Em Konoha nunca havia nevado antes, e enquanto os outros adolescentes gostavam deste fato considerando-o “mágico”, eu não gostava daquele tapete branco, a cada vez que eu andava naquilo eu me sentia como se estivesse em areia movediça, como se aquela neve roubasse parte de minha energia, esta neve...
    —É estranha. —Murmurou ela segurando o queixo com uma das mãos.
    —Você também acha?—Sussurrei e Hinata me encarou, também surpresa.
    —Como assim? “Você também acha?”
    —Achei que eu achasse esta neve estranha, cada vez que eu olho para ela eu vejo que ela não é normal.
    Os lábios da morena se uniram em um sorriso maroto:
    —É Uchiha parece que concordamos em algo.

Hinata Hyuuga:
    —Finalmente te achei, Hina-chan!—Exclamou Kiba me abraçando por trás.
    Logo depois de depositar um beijo em minha cabeça, o Inuzuka se sentou ao meu lado e passou a olhar para Sasuke com curiosidade:
    —Quem é ele, Hina?—O que deveria ser uma pergunta inocente, foi falado em um tom de voz diferente, quase intimidador.
    —Este é Sasuke Uchiha, um amigo meu. —Disse mesmo não sabendo se a palavra “amizade” servia entre nós dois, quer dizer, eu salvei a vida dele, não posso dizer que é apenas um conhecido!
    —Sou Kiba Inuzuka, capitão do time de futebol americano e namorado da Hinata. —Falou ele passando o braço sobre meus ombros, eu me sentia como se o Kiba demarcasse território em mim, o que realmente não é cortês de sua parte e para segurar a língua de meu namorado eu lhe dei uma cotovelada fazendo-o se retrair por causa da dor. —Bem, eu tenho que ir agora, amor, os meninos estavam querendo treinar um pouquinho.
    —Certo. —Respondi antes que eu me desse um selinho demorado, o que me fez corar violentamente já que estávamos dentro da escola, e provavelmente todos estavam olhando.
    —Me desculpe por isso é que o Kiba é meio...
    —Tudo bem. —Respondeu Sasuke, agindo como se nada tivesse acontecido.
    —Agora sobre a neve, não acho prudente que conversemos aqui sobre isso, é um tema delicado demais.

Naruto Uzumaki:
    Ok isso é ruim, Sakura não pode querer ir a Konoha, se não ela pode descobrir que eu ando conversando com humanos, pior que esse humano na verdade é a caçadora que tentou eliminá-la, e pior ainda: e se a rosada descobrir que eu fiz um contrato com a caçadora?! Meu Deus ela vai quere me empalhar! Mas o que mais me preocupa é que, se a Haruno quer algo, ela terá esse algo, sua determinação ultrapassa limites e ás vezes deixar de ser uma virtude e se torna um defeito. Suspirei e me joguei em minha aconchegante cama, preciso relaxar um pouco! Olhei para o relógio da parede, parece que tenho umas duas horas de descanso até a Hinata sair da escola. Oh vida de cão!

Neji Hyuuga:
    Enquanto caminhava até o refeitório, eu vi alguém de pé no estacionamento, perto do canteiro das flores. Quem estaria ali, no meio desta neve?! Aproximei-me da janela, curioso, para saber quem estava ali e quase caí para trás ao reconhecer as botas de jardinagem e a blusa estampada com cores vibrantes. Sem hesitar, saí correndo para a saída mais próxima que dava para o estacionamento da escola. Eu corria até Tenten, o vento e neve pareciam cortar a minha pele como adagas afiadas, e francamente eu não sabia o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
    —Tenten... —Sussurrei quando estava perto dela.
Incrivelmente a Mitsashi me ouviu e se virou e ao me ver um sorriso brotou em seu rosto, indo de orelha a orelha.   
    —Oh, é você Neji-kun.
    Eu respirava com dificuldade, tentando recuperar o fôlego.
    —Por que você não foi à escola hoje?—Perguntei e ela riu.
    —Mas, eu estou na escola, Neji-kun!—Retrucou alargando o sorriso.
    —Digo, por que você não estava na sua sala? Você matou aula?
    A morena deu de ombros e respondeu:
    —E se eu tiver matado aula porque não estava afim? Ninguém sentiu a minha falta mesmo. —Tenten desviou seu olhar solitário para o canteiro de flores congeladas.
    —Eu sentiria. —Falei e quando medi o peso de minhas palavras, já era tarde demais, pois a garota já corava um pouco, mas sem abandonar o sorriso maroto nos lábios rosados.
    —Por que sentiria a minha falta, Neji-kun?—Perguntou ela curiosa.
    —Por que talvez eu quisesse conversar com você. —Murmurei sem impedir as palavras que corriam soltas em minha língua, eu não sabia onde enfiar a minha cara que a essa altura deve estar parecendo um tomate!
    —Você quer conversar comigo?!—Exclamou a Mitsashi sorridente, como se tivesse acabado de ganhar na loteria. —Se quiser conversar comigo, venha aqui à tarde, prometo que não vou dar bolo.
    Antes que eu pudesse argumentar sobre esse nosso “encontro”, o sinal soou, lembrando os alunos de voltarem para as suas salas de aulas.
    —Se eu fosse você voltava para a sala, aposto que sua prima deve estar preocupada com você.
Eu queria perguntar como ela sabia que Hinata era minha prima, mas resolvi deixar para lá, já que a morena tinha mesmo razão e sem dizer nada, voltei correndo para dentro do prédio, onde estudava.

Sakura Haruno:
    —Sakura-sama, você tem noção do que está me pedindo?—Perguntou Tsunade usando um tom quase que ameaçador.
    —Tenho, eu tenho noção do que estou te pedindo, Tsunade-sama, e é por isso que preciso da sua ajuda, sei que só você vai me ouvir. —Respondi séria e me preparando psicologicamente para receber um “não” da loira.
    De súbito a mulher sorriu e anunciou:
    —Ok Haruno, você me convenceu. Essa é a garota que eu eduquei!—Exclamou me abraçando com força.
    —Mas Tsunade, quando que posso agendar essa reunião com os conselheiros anciões?—Perguntei desfazendo o abraço, afinal era a primeira vez que convocava uma reunião com os conselheiros anciões.
    —Bem esse seu assunto sobre sua ida a Konoha merece uma atenção especial, então te aconselho a entrar em contato com os mesmo neste instante, fale que eu quero a reunião para amanhã de tarde.
    —Certo. —Respondi e Tsunade sorri maternalmente para mim, acariciando meu rosto. —Acho que já vou, preciso falar com os outros conselheiros anciões. —Disse indo em direção da porta, toquei na maçaneta, mas antes de girá-la eu disse:—Tsunade?
    —Sim, querida?
    —Obrigada. —Disse e sem esperar a resposta saí do laboratório da loira e fui para meus aposentos.
    Passei o que se pareceram horas intermináveis, tentando escrever cartas para  chamar os conselheiros anciões. Faz anos que eu não os vejo, na verdade a ultima vez que eu os vi eu tinha apenas 8 anos, era apenas uma criançinha humana. Se não me engano, os anciões conselheiros (também conhecidos como kages,que significa sombra, já que tem quase a mesma autoridade do imperador, mas acabam vivendo a sombra do soberano). Se não me engano o conselho do anciões era formado por 5 pessoas: Onoki, Mei Terumi, Gaara no sabaku, Kira A e Tsunade. O imperador tem poder absoluto,desde que suas ações mais drásticas sejam aceitas pelos conselheiros, ou seja, as pessoas citadas acima ajudam para que um império não vire uma ditadura absolutista.
    Finalmente acabei a carta, ela estava formal, bem escrita e direta no assunto sem ser rude. Poucos instantes depois eu tinha 4 cartas em mãos para entregar aos outros Kages restantes. Agora eu só preciso encontrar um ANBU, abri a porta de meu quarto e quase como um milagre eu quase trombei com um dos servos mascarados.
    —Perdoe-me Haruno-sama. —Falou o homem de cabelos brancos e olhos calmos.
    —Não foi nada. —Respondi entregando-lhe as cartas. —Você pode fazer um favor para mim?


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