Interligados escrita por Luangel


Capítulo 35
Caçada e Discussões


Notas iniciais do capítulo

Oiê! ^^ Tudo bem com vocês, meu amores? ^-^ Bem gente, eu sei que eu estou bem atrasada, mas é q ta meio tenso as coisas por aki...Tem a escola, to estudando p Concurso e também estou prestando mais tempo para escrever o meu Romance original... Eu realmente espero q gostem do cap...



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“—Vá pro inferno.—Retrucou antes de fechar a porta na cara do vampiro.”

Sakura Haruno:

Eu estava estressada, angustiada e terrivelmente com fome. Não sei se Sasori ainda está aqui e realmente não tenho interesse de olhar pra cara dele. Me levantei do chão e caminhei até a janela, a abrindo com facilidade. Sem me preocupar com os metros que me separavam do chão, eu saltei.

Pousei quase que delicadamente no chão, com um baque surdo. Respirei profundamente e sai em disparada, em direção da cidade. Indo ao lugar mais imundo e depravado da cidade, o restaurante perfeito para mim. Eu era uma mocinha bonitinha e ingênua em meio aqueles becos fétidos, com prostitutas vulgares, drogados enlouquecidos e velhotes depravados.

Não demorou muito até que um desses homens adúlteros me abordasse, fingi parecer perdida e assustada, sendo a vítima perfeita para esse tipo de monstros. Ao entrarmos em um beco escuro, logo a situação mudou e eu não pude deixar de dar um sorriso sádico.

Empurrei o homem contra a parede e lhe disse com o meu melhor e assustador tom:

—Você é um homem bem malcriado...

O homem também se assustou, a sua expressão antes doentia e maliciosa, tornara-se pálida e gloriosamente assustada.

—Você bate em sua esposa e em seus filhos, e ainda assim, se acha superior.—Zombei, deixando clara o escárnio em minha voz.—Quando na verdade, você não passa de um maldito covarde que merece morrer neste beco fedendo urina.

O homem estremeceu, seu medo era tanto que ele ficara pateticamente sem falar.

—Mas... Eu não irei matá-lo.—Confessei, deixando a minha voz mais baixa e doce.— Isso seria fácil demais. Agora, você viverá sabendo que foi derrotado por uma garotinha!—Disse rindo sombriamente, quase que cruelmente, a minha língua salivava de fome.— Uma garotinha que vai perseguí-lo até o inferno se você ousar tocar um dedo em sua esposa ou em seus filhos. E se você acha que eu não irei ficar sabendo, é melhor repensar. Eu vi o que você fez com eles hoje de manhã...

Sem agüentar mais a minha fome, eu avencei de forma selvagem no pescoço do homem, rasgando a pele de seu pescoço com a mordida. O corpo de minha presa sacudiu violentamente.

O cheiro de sangue impregnou-se no ar e eu respirei profundamente, me deliciando. Só parei de me alimentar depois que as pernas do homem ficaram bambas. Quando o soltei, ele caiu no chão como um saco de batatas, seus olhos estavam fechados, sua tez, pálida, mas ainda estava vivo, sua respiração agitada denunciava isso.

Gostei de imaginar que aquele pavor que ele sentira, poderia servir para mudar os seus hábitos, tomara... Bem, no fim das contas é somente isso que eu posso fazer. Afinal, não posso virar uma justiceira que mata homens malvados.

Virei as costas e saí do beco como se nada tivesse acontecido. Passei na frente de uma loja e no reflexo da vitrine, vi que ao redor de meus lábios, havia gotas de sangue. Limpei-as com as minhas mãos, perdida em meus pensamentos, pensando em como Sasuke reagiria ao me ver caçando desse jeito.

—Já acabou?—Perguntou uma voz conhecida, que fez com que eu me arrepiasse, irritada.

Eu me virei, e vi Sasori. Ele se apoiava em um muro, os braços fortes estavam cruzados na frente de seu peito enorme e pomposo como o de um pavão. Os cabelos ruivos estavam desgrenhados, dando certo charme para seu belo e arrogante rosto. Sua pele pálida parecia brilhar ao ser iluminado pela luz da lua.

—Sim.—Respondi, seca e fria, sem dar espaço para nenhum diálogo.— Você precisa voltar para casa. Logo será de manhã, o caminho é longo, até mesmo para você...—Disse, querendo me livrar logo do ruivo.

Seus lábios se desenharam em um sorriso carinhoso e amável enquanto ele se ajeitava e caminhava na minha direção. O vampiro esticou o braço e limpou uma mancha de sangue em minha bochecha. Eu virei a cabeça, me esquivando do toque. O sorriso dele sumiu, sendo substituído por um franzir de testa.

— De agora em diante, você deve ir aonde eu for.—Disse Sasori, e mesmo que sua voz estivesse baixa, eu conseguia ouvir um tom autoritário tentando ser camuflado.— Isso significa que você deverá voltar para casa comigo.

Por mais que eu quisesse socar aquele cara, tudo o que eu fiz foi lhe endereçar um sorriso bondoso antes de dizer:

—A cada vez que forçar a minha mão, eu passo a odiá-lo ainda mais...

Acredito que minha frase desafiadora não o agradou, já que a sua expressão ficou dura como uma rocha, e quando falou, não se preocupou em soar arrogante e egoísta.

—Resistir a mim é inútil, princesa.

—Eu não sou mais uma princesa.—Respondi, usando o mesmo tom de escárnio que eu usara com a minha presa. Afinal, eu nunca perderia a chance de humilhá-lo.— Agora eu sou a Imperatriz dos Vampiros, a autoridade suprema, e você me deve obediência e humildade. Pensei bem antes de abrir essa sua boca estúpida para a sua Imperatriz.

Por um instante, eu pensei que o ruivo iria cuspir fogo e me atacar, o que seria bom para mim, sendo uma desculpa plausível para arrancar a sua cabeça. Mas então, para minha frustração, o mesmo fechou os olhos e respirou profundamente, tentando se acalmar e quando conseguiu, voltou a falar, tentando ainda, impor algum respeito:

—Sim, você é a minha imperatriz, e eu sou o seu noivo.

—Saiba que não é por minha vontade, nunca foi e nunca será.—Retruquei, o fuzilando com o olhar.

Um brilho vermelho penetrou os olhos do vampiro e eu soube que ele estava muito irritado para ficar assim.

—Não ouse usar esses olhos contra mim, Sasori.—Ameacei e o mesmo que ignorou, disparando uma pergunta, mas percebi que os seus olhos voltaram ao normal:

— Por causa do garoto, não é?—Ouvir aquilo fez com que um arrepio percorresse minha espinha, mas é obvio que eu não deixei que ele notasse.

—Não se ache tanto, Sasori.—Respondi dando um risinho irônico.—Não preciso de justificativas para não te querer perto de mim.

Antes que eu pudesse fazer algo, o mesmo segurou minhas mãos com firmeza ao dizer quase que suplicante, mas sem deixar o ar superior de lado:

—Eu sou tudo o que você precisa. Forte, hábil...

—É igual ao meu pai.—O interrompi, deixando claro o tom de reprovação em minha voz, mas ele me olhou com um leve sorriso, como se aquilo fosse um elogio inestimável.— Você enxerga o espírito dos demais como um insulto a sua valentia. Você comanda com punhos de aço, pune indiscriminadamente.

—Sem ordem só haveria o caos, Imperatriz.—Respondeu ele casualmente, como se fosse o lema de sua vida.

—E o que há de errado nisso?—Perguntei em voz alta, quase beirando a histeria.

—Então é isso o que aquele humano te oferece?—Indagou em um tom de nojo, fazendo careta.— O caos? Bem, eu não sou tão idiota quanto você quer pensar. Sei que você o quer.—Disse o vampiro, segurando o meu braço e me trazendo perto de si, perto o bastante para que eu pudesse sentir seu hálito em minha face.—Quer saber? Você nunca mais irá para aquela escola patética de humanos, eu a proíbo.

Eu me soltei dele e a primeira coisa que eu fiz foi dar-lhe uma bela bofetada, tão forte que fez com que o ruivo se desequilibrasse.

—Essa decisão não é sua.—Rosnei.

Quando ele voltou a me olhar, um filete de sangue manchara o canto de sua boca.

—Não me lembro de você ser tão violenta no passado...—Murmurou, irônico e zombeteiro.

—E eu não lembro de você ser tão impertinente.Os séculos mudaram, e não tenho mais a obrigação de gastar minha educação com você.

Dito isso, eu me afastei, irritada demais para me controlar mais algum segundo sequer.

POV. 3° Pessoa:

Sasori ficou ali, vendo Sakura se afastar, e aproveitou para olhar o belo quadril da rosada balançar. Depois que a rosada sumiu de seu campo de visão, ele limpou o sangue do canto de sua boca. O ruivo não se assustou ao ver a escuridão pulsar ao seu lado e nem se surpreendeu quando a mesma escuridão se tornou uma silhueta, para depois virar uma pessoa completa.

—Problemas de relacionamento amoroso?—Indagou o ser, em um tom zombeteiro, sem conter uma risadinha.

—Bah, só espero que tudo isso falha o esforço.—Murmurou o ruivo, olhando de lado para o rapaz com quem conversava.

—Paciência, Sakura deve estar apenas em uma fase rebelde...—Respondeu ele, ajeitando os óculos em seu rosto.

—Só quero me casar com ela logo.—Respondeu, bufando.

—Eu não conhecia esse seu lado romântico, Sasori-san...—Zombou o rapaz, rindo e em resposta, o vampiro rosnou, dizendo:

—Eu não sou romântico, sou um visionário. Sakura será apenas um bônus nesse meu joguinho. Uma bonequinha que não me servirá de muita coisa depois que casarmos.

—Isso, lembre-se do poder que terá ao casar com a rosada...—Instigou o rapaz, e o outro sorriu abertamente, e disse:

—Imperador Sasori soa muito bem...


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Notas finais do capítulo

E aí? o/ Mereço reviews ;-)? Recomendações ;-D? Ou tomates T.T? Bem, sinto muito, mas ñ vai dar p responder os reviews pq tenho q fazer lição ;-;
:*



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