Undisclosed Desires escrita por Charlie Carter


Capítulo 3
Capítulo 3 - Versão na boate


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem se essse cap ficou hot , eu juro que não era essa a minha intenção. Mas ai a tonta aqui resolveu escrever esse cap em frente a tv , sendo que eu "acidentalmente" coloque no canal TVZ e ai estav passando 3 by Britney Spears e eu nem me toquei, só que meu subconsiente sim e aqui está o resultado
Parece que demorei milênios escrevendo isso, mas valeu a pena ,pelo menos eu espero que sim
Ás vezes ira sair do contexto "Undisclosed desires" mas eu juro( não pelo rio Styx, claro) que volta rapidinho
Mia uma coisinha: Uma vez meus pais me contaram que ele queriam que eu me chamasse Íris e cá estou eu usando esse meu quase nome para uma personagem minha...ela...eu...ela...eu...tanto faz
Agora eu estou mandando vocês irem ler, então vão logo:



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A música alta, as luzes foram apagadas, mas outras foram ligadas em seu lugar; piscantes e se eu as olhasse direto, meus olhos doeriam. Uma amiga escolhera minhas roupas, uma regata branca justa, saia de paetê, sapatos de salto médio, pulseiras, brincos, meu bracelete e um colar com a minha inicial: I

Vim aqui para me divertir e afogar algumas mágoas, mas isso não é bem a minha praia, mas estou fazendo o possível para me divertir e limpar minha mente sem ter que descer álcool pela minha garganta. Minhas amigas; parceiras de dança já estavam espalhadas pela pista de dança.

Sinto uma mão quente encostar em minha pele também quente.

–Íris! – Exclamou minha melhor amiga.

– Oi Amy! – Falei.

– Está se divertindo? - Perguntou ela.

– Claro! – Menti.

Amy sorriu largamente.

– Ótimo! – Disse ela. – Nós nos vemos por ai.

E sumiu da minha vista no meio da multidão.

Resolvi me levantar e ir dançar um pouco para ver se eu esquecia um pouco de minha vida e conhecesse a de outo alguém. Comecei a me mexer timidamente para aos poucos deixar a batida constante da música que estava tocando, ser a única coisa que eu ouvisse. Logo eu tinha um alguém para acompanhar meus passos.

Agora eu estava dançando com um garoto talvez anos mais velho do que eu, ele não se movia tanto quanto (eu achava) que deveria. Tentou me puxar para perto e beijar-me mais vezes do que eu achei que ele poderia fazê-lo. Enquanto eu tentava me desvencilhar, acabei passando meus olhos além da pista de dança e acabei vendo outro garoto, numa roda de amigos, sentados não tão longe da barulheira incessante.

Mas esse tal, apesar de estar no meio dos amigos, estava mais quieto do que os outros. Dando sua opinião vez ou outra. Seus cabelos tão negros quanto seus olhos, só dava para ver de tempos em tempos com aquela luz piscante e intensa.

NÃO! Eu não vim aqui afogar as mágoas com beijos e palavras, vim aqui para me deixar levar pela música, relaxar e esquecer das preocupações fora deste recinto.

Desta vez, eu não consegui me desviar. Ele, o cara que aparentava anos mais velho e que a todo instante tentava roubar-me um beijo...e agora ele conseguiu...foi mais forte e rápido.

Um beijo frio, contra a minha vontade.

– Nunca mais ouse fazer isso! – Falei (Lê-se: gritei) – O que pensa que está fazendo.

– Eu sei que você queria isto – Falou ele. – Sei que você me queria.

Há Há...não me faça rir...até parece... Está pensando que é quem para ficar posando de gostosão para a mulherada? (N/A: nem te conto...)

– Você é tão...tão...egocêntrico – Disse eu. - E metido,sabichão,idiota,chato...

Eu já ia continuar minha pequena lista de xingamentos, mas aquele **** me calou com outro beijo.

Desta vez eu virei seu rosto com um tapa estalado e sai correndo em disparada dali (bom...pelo menos eu achei que foi isso , ou eu sai pisando fundo...não sei...).

Sentia-me sufocada.

Encontrei um mini jardim nos fundos da boate, me sentei num banco, de costas para a porta; encarando o muro.

Tirei meus sapatos de salto alto e os joguei em algum lugar que não me importei de verificar...sabia que para quem não tem experiência (tipo eu) andar de salto é mega hard.

Pus-me a acalma meu coração e a reprimir as lagrimas de frustração e irritação que eu queria derramar. Nunca! Esta garota jamais irá chorar por idiotas feito aquele ou não me chamo Íris...

Torci a barra de minha saia ao pensar naquele nojento que eu nem soube o nome, é melhor assim, melhor eu não saber seu nome...agora mesmo ele deve estar tentando se aproveitar de outra pobre garota, eu mesma iria lá para evitar isso, mas o estado de choque ainda não passou, meus músculos não se movem.

Depois eu iria atrás de minhas amigas, mas agora eu vou me recuperar antes de desestabilizá-las.

Ouço a porta abrir e logo depois fechar, mas nem me dou ao trabalho de me virar para ver quem é.

E passos...

– Este lugar está vago? Pergunta alguém.

Eu só afirmo que sim com a cabeça...

Quando eu me viro para ver quem era...meus deuses! Era ele...o garoto dos cabelos negros e desgrenhados, que estava com os amigos. Agora sob a luz da lua eu podia ver melhor, seu tom de pele claríssimo, olhos castanhos , cabelos pretos.

Ele se sentou; ao contrario de mim, de frente para a porta.

– Meu nome é Kieran – Apresentou-se.

– Oi Kieran, eu sou Íris – Falei.

Ficamos um tempo em silêncio.

– Eu vi o quanto você sofreu nas mãos daquele idiota – Disse Kieran – Não á pessoas como aquele cara.

O vento brincava com seus cabelos, bagunçando-os ainda mais.

Ficamos ali um tempo conversando, ele disse que estavam lá para se “habituar” foi essa a palavra que ele usou. Se habituar á nova vida que ele teria que levar; seu pai havia morrido quando ele tinha nove anos e agora , com quinze , sua mãe havia “encontrado” o segundo “amor de sua vida”. Só por essa conversinha deu para perceber claramente que ele não gostara nada disto. E depois ficamos conversando coisas banais e eu até me permiti rir.

Uma boa conversa...eu não sabia que era disso que eu estava precisando...

Kieran se aproximou, seu hálito de menta...quando ele disse...

– Vem – Chamou ele.

Kieran estendeu a mão e eu a peguei.

– Eu não sei dançar ritmos lentos – Falei.

Ele fez aquela cara de : “eu também não”

– Me mostre como se faz? (N/A: adoro essa parte da música: “show me how It’s done” eu juro que tentei, não era para esta parte da história estar aqui, era para estará no “cenas adicionais”...mas eu não resisti)

Apesar da batida forte e constante da música lá dentro , nós fomos contra a correnteza, ao invés do ritmo rápido e quase enlouquecedor, dançamos juntos...lentamente. Kieran passou uma mão pela minha cintura e a outra segurou minha mão, então eu encostei minha cabeça em seu ombro.

Olha...eu sei que não é normal ficar desse jeito com alguém que você acabou de conhecer...mas quem disse que eu sou normal?

Os passos...lentos e nada ritmados , um para lá...outro para cá...

Bem...eu não estava bêbada , mas eu me sentia como se estivesse. Eu não estava totalmente consciente e eu me sentia e tão entorpecida...péssima combinação...

Amy era a que mais queria que eu arranjasse alguém – e bem rápido – para esquecer de tudo e todos, Ela acha que isso iria resolver meus problemas...muitos problemas, até meus problemas são problemáticos...

Novamente ficamos conversando, quem diria que alguém entenderia minhas loucuras.

As coisas que o mundo nos impõe, uns vem para melhorar as coisas...e a maioria vem pra ferrar com tudo mesmo...tenso, né? E o mundo me impôs Kieran e ele veio para melhorar as coisas? É, eu acho que sim, repetindo: eu disse que acho que sim, não que tenho certeza , ok?

Estava frio e sem amor...amor...amor...um sentimento tão puro, eu em sentia purificada quando amada e amava.

Eu estava adorando o choque térmico , o chão frio e meus pés quentes...adoro ficar descalça...

Depois de conversar e tanto conversar e passar pelos mais diversos assuntos ... uma hora o assunto em questão iria acabar...e realmente acabou

Seu toque era quente... e então uma vozinha que eu custava á não ouvir ficava me dizendo : deixe a carne guiar a mente (N/A: eu nunca vi o filme “ entrevista com o vampiro” mas essa frase é desse filme, ok?)

Ouvi tantas vezes essa frase repercutir em minha mente e eu a fraca que sou, cedi aos impulsos quase incontroláveis...talvez quase ninguém saiba, mas todas as pessoas tem seus desejos secretos...

Vamos deixar uma coisinha bem clara aqui: eu realmente achava que Kieran fosse me repelir assim que meus lábios tocassem os dele, mas não foi bem assim que aconteceu...assim que meus lábios os dele tocaram, ele segurou meu rosto e apertou um pouco mais minha cintura. Começando lentamente e depois se aprofundado para terminar urgente e puramente carnal , só depois de algum tempo voltando a ficar quase calmo.

Quase

– Que pecado – Disse Kieran. – E você pode ser uma pecadora, mas sua inocência é minha.

Que afirmação...não sei se concordo...no momento...

Peguei meus sapatos de saltos e me recostei na parede mais próxima, fiz um sinal para que Kieran se aproximasse...ele o fez...

Num só movimento eu selei nossos lábios já bem vermelhos...

É...essa seria uma longa noite...desejos românticos e desejos carnais...como eu já disse...uma longa noite...


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Notas finais do capítulo

Sabia que a titia Bya adora rewiws e apesar de sermos a mesma pessoa , a titia April também adora rewiws... então podem começar a mandar.
E desculpa pela demora...
deixe um rewiw, juro que sua mãozinha não vai cair, a Thalia não vai mandar um raio pra cima de vc, Percy não vai te afogar, Nico não vai te assustar com esqueletos, Sadie não vai te Ha-dizar, Carter não vai dar uma de Sr. wikípédia e eu não vou te caçar até a morte...só se vc não deixar um rewiw...
E eu tenho uma pergunta para vcs: qual é o seu desejo secreto?



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