Destino escrita por Fe Neac


Capítulo 7
Capítulo 7 - A Visita do Rei


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna!! Postando mais cedo o capitulo pois vou viajar no feriadão!! o/
Estou introduzindo mais um personagem neste capitulo. Uma pessoa muito importante!!
Um muito obrigada pras pessoas lindas e maravilhosas que leram e comentaram os capitulos anteriores, e pras pessoas lindas que so leram... Comentem a fic pra deixarem de ser so lindas e ficarem maravilhosas também!
Chantagem emocional pra conseguir reciews a parte ;) realmente espero que goatem do capitulo.
Até as notas finais...



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Renji e Rukia estavam agora treinando todos os dias e, apesar de inicialmente Renji ter facilitado para a garota, percebeu que poderia se dar muito mal se continuasse fazendo isso. De fato, conforme Rukia informara, ela havia aprendido muito com sua mãe Youruichi.

Ambos apreciavam os momentos que passavam juntos, entretanto, não era possível treinar mais de uma hora por dia, visto que Renji precisava ajudar Urahara na oficina, que estava abarrotada de encomendas. Rukia também tinha que ajudar Youruichi nas tarefas da casa, além das outras aulas que sua mãe lhe dava, pois desde que soube que Rukia era a herdeira do reino Kuchiki, Youruichi decidira ensinar-lhe tudo que as moças da nobreza aprendiam: ler, escrever, cantar, dançar, etiqueta, entre outros. Mas a matéria que Rukia mais amava visivelmente era a matéria que Youruichi incluíra externamente no currículo: defesa pessoal.

Os dois irmãos pareciam finalmente terem se entendido, e uma calmaria tomou conta daquela casa. Renji estava mais gentil com Rukia, até mesmo cavalheiro, o que atraía a atenção de todos, especialmente de Youruichi, que não se esquecera da conversa com Renji após aquele jantar.

A calmaria perdurou até a chegada de uma comunicação oficial, informando de que o rei iria pessoalmente buscar a espada encomendada, pois tinha assuntos importantes a tratar com Urahara.

Os dias seguintes passaram sem maiores novidades, até que o dia da visita do rei chegou. A chegada de Kurosaki Isshin não foi exatamente o que se esperaria da chegada de um rei: nada de carruagens, de comitivas, nem de cavaleiros. O rei chegara à cavalo, em trajes comuns, que qualquer nobre sensato usaria para uma longa viagem, e viera sozinho, sem chamar qualquer atenção.

Chegou cedo, logo após o café da manhã, e bateu à porta. Urahara a atendeu, e, ao ver de quem se tratava, ao invés de agir servilmente, deu ao rei um caloroso abraço, que foi correspondido como se ambos fossem velhos amigos:

– Youruichi-san! Venha ver quem está aqui! – chamou Urahara.

– Que foi, Kisuke... Isshin-san! Ou seria melhor dizer meu rei? – completou meio zombeteira, enquanto também o abraçava.

– Seria melhor dizer meu rei, a menos que queira perder a cabeça, Youruichi-san! – disse Isshin, no mesmo tom zombeteiro da morena. – Esta mais bela a cada dia, Youruichi-san. Juro que se já não tivesse a minha amada rainha Masaki, cortaria a cabeça de Urahara e a levaria comigo para o castelo!

– Como se você fosse capaz de me vencer em uma luta, Isshin-san! – disse Urahara, rindo. – Agora, que tal entrar, tomar algo quente, descansar da viagem e nos contar o motivo de tão surpreendente visita? – completou astutamente.

– Confesso que estou com muita fome – disse Isshin, enquanto entravam.

Sentaram-se ao redor da mesa e, enquanto Youruichi servia o chá, Urahara reiniciou a conversa:

– Então, Isshin-san, o que faz o rei fazer tão longa viagem sem a companhia de uma comitiva, trajando vestes simples e vindo a cavalo? Certamente não apenas para buscar uma espada para o filho, não?

– Vejo que continua com a mente tão afiada como sempre, Urahara. Serei direto: Sei que você e Youruichi-san optaram por abandonar a corte e levar uma vida simples, no campo. E sempre tiveram o meu apoio. Mas agora, preciso da ajuda de vocês.

– O que está acontecendo, Isshin? – Youruichi juntara-se à conversa.

Isshin suspirou antes de prosseguir:

– O que acontece é que, durante onze anos, os Schiffer pareceram contentar-se com a conquista do reino Kuchiki – com o qual tinham forte rivalidade – e com a destruição do reino Ukitake – que era fortemente ligado aos Kuchiki.

Urahara e Youruichi se entreolharam. A morena levantou e foi até a fogo, fingindo servir-se de mais chá, porém olhando discretamente pela janela para o quintal, onde seus filhos ainda treinavam. Voltou a sentar-se.

– Foi uma pena o que ocorreu. O rei Ukitake era uma pessoa realmente boa, visitei-o diversas vezes, tínhamos uma boa amizade. No reino Kuchiki só estive por ocasião do casamento do príncipe Kuchiki Byakuya, nessa época eu ainda nem era rei, assumi o reino uns dois anos depois – Isshin suspirou – Byakuya não era um mau homem, embora fosse um tanto frio e orgulhoso. Se tivesse havido uma declaração de guerra por parte dos Schiffer, não hesitaria em dar apoio ao reino Kuchiki. Mas eles os atacaram no meio da noite... Mas estou me desviando do assunto.

Olhou fixamente para Urahara e depois para Youruichi.

– O rei dos Schiffer morreu recentemente, e seu filho mais velho foi assassinado antes de assumir o trono. Tudo leva a crer que ambos foram mortos pelo príncipe Ulquiorra, filho mais novo do rei. Sempre foi extremamente ambicioso esse Ulquiorra, lembro-me de quando fui ao seu reino, o rei queria a mão de uma das minhas filhas que tinha acabado de nascer para seu filho mais novo. O menino devia ter uns oito anos, então. Recusei gentilmente, dizendo que não era nosso costume dar as filhas em casamento quando ainda eram bebes, e juro, vi ódio passar nos olhos daquela criança tão jovem. Ele não hesita em tomar o que quer. E acredito que, agora que é o rei, vai nos atacar, tanto como vingança quanto como forma de expandir seu reino. Ele anda dizendo que o reino dos Kurosaki mandou um assassino para dar cabo de seu irmão, incitando seu povo contra o nosso. Mas antes que ele dê o seu primeiro passo, quero me precaver.

O rei voltou a fixar o olhar em Urahara:

– Urahara, peço primeiramente como amigo e depois como rei, que retorne para a corte, reúna alguns jovens talentosos e os treine. Parece que os tempos de paz estão ameaçados novamente. Por favor, assuma o antigo posto de seu pai e seja o líder dos “Shinigami” (Deus da Morte).

– Então, a coisa realmente chegou a esse ponto... Você vai reativar o esquadrão Shinigami... Yare, Yare, o que acha, Youruichi-san? – perguntou Urahara, virando-se para a morena.

– Tsc. Parece que não tem jeito... Afinal, o reino dos Kurosaki é o nosso lar... Devemos lutar por ele. Mas desejo participar ativamente. Quero treiná-los no combate corpo a corpo. Afinal, Urahara pode ser o melhor com a espada, mas na luta corpo a corpo, ainda sou a melhor – disse com um brilho nos olhos.

Urahara olhou para Isshin, que sorriu e disse rapidamente:

– Você decide a organização, o esquadrão esta sob suas ordens.

– Bem, então já está decidido – disse Urahara. Em nenhum momento pensou em negar aquilo à mulher. Conhecia a força e a habilidade Youruichi. – Então, que tal irmos ver a sua encomenda?

– Parece uma boa idéia...

Mas Isshin foi interrompido pela porta da cozinha que abriu repentinamente.


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Notas finais do capítulo

*o* - Quem será que entrou tão repentinamente na cozinha? Aiaiai.. rsrrs. Deixando de brincadeiras (jamais! XD), espero que tenham goatado do capitulo. Confesso que adorei escrevê-lo, Isshin, Urahara e Youruichi estão entre os meus personagens favoritos... E imagino que uma conversa entre os três seria extremamente bem humorada...
Bem, por enquanto é isso... Espero que me deixem reviews, onegai!
Ah, troquei a capa da fic hoje... É que escrevi o primeiro capitulo com o nosso amado morango e tive vpntade de mudar a capa... O Ichi ta chegando minna, tá realmente perto! o/
Bjokas!!!



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