Destino escrita por Fe Neac


Capítulo 49
Capítulo 49 - Sentimentos Doces e Amargos


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!! Em primeiro lugar, quero agradecer a todos que me deixaram review nos capítulos anteriores! Amo vocês!
Em segundo lugar, quero agradecer à Marcella Alexandrin pela 14ª recomendação da fic! Muito obrigada!!
Em terceiro e não menos importante, quero agradecer à minha querida Lara-chan, super beta que quase enlouqueço com a ausências de acento, pela betagem e pelas dicas constantes!! Arigatou, Lara-chan ^.^
*se esconde* Pessoas, desculpem pela demora em postar... Mas como já estamos chegando no final, está ficando um pouco mais complicado escrever os capítulos. Então, tenham paciência com a Fe-chan. Se eu falhar uma semana, é porque quero fazer algo bom ao invés de postar qualquer coisa pra vôces lerem, ok?
Sem mais, segue o capítulo!
Vejo vocês nas notas finais!



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– Renji! – Yoruichi chamava pelo filho, enquanto corria apressadamente atrás do mesmo.

No momento em que Renji passara por ela e Urahara, ficara sem saber o que fazer. Hesitara por um instante, olhando preocupada para a filha, mas, vendo que a pequena era consolada por Ichigo, decidiu que naquele momento era o rapaz quem mais precisava de sua atenção. Afinal, ele não tinha ninguém.

Ao vê-lo não fazer caso de seu chamado e continuar impassível seu caminho, aumentou ainda mais a velocidade de seus passos, por fim alcançando-o no momento em que o mesmo, já fora do castelo, se preparava para montar o cavalo.

– Renji! – segurou-o pelo braço.

O rapaz se deteve, mas não se virou.

– O que deseja, Yoruichi-san? – perguntou, seco. – Acredito que não há mais nada a ser dito. Rukia já deixou bem claro como vocês se sentem ao meu respeito. Agora peço que me solte. Não vou impor minha presença a vocês por mais tempo, não se preocupe.

O coração de Yoruichi se entristeceu diante de toda a mágoa contida naquela voz. Ainda que tentasse mostrar indiferença, era fácil perceber que as palavras da irmã o atingiram. Ao dizer que não o amava, Rukia o machucara. Muito.

Incapaz de conter seu impulso, a morena abraçou fortemente o filho, enlaçando-o pela cintura e apoiando a cabeça em suas costas.

– Filho, não fique assim, por favor! Você sabe que nós amamos você! Sei que Rukia lhe disse palavras duras, mas ela está magoada. E foi você quem a magoou – Renji ameaçou protestar, mas Yoruichi não permitiu que ele a interrompesse. – Você sabe que é a verdade, filho. Você causou muita dor à sua irmã. Ela sofreu muito nas mãos dos soldados, foi gravemente ferida. Se Ichigo não a tivesse encontrado... Se não tivéssemos Hanatarou-san aqui conosco... Não gosto nem de pensar no que teria acontecido...

– Eu jamais desejei que qualquer mal se abatesse sobre Rukia. Eu quero que ela seja feliz – Renji disse, soltando-se do abraço para olhar a mãe com seriedade. – Mas eu pensei, eu desejei, que ela pudesse ser feliz ao meu lado. Tenho culpa de lutar pela minha própria felicidade também?

– Claro que não. Todos têm direito de lutar pela felicidade – Yoruichi respondeu. – Mas há limites e formas de se lutar. Ninguém o culpa por amar e por tentar ser feliz ao lado de quem ama. O problema esta nos meios que você utilizou para tentar atingir seu objetivo. Você mentiu e enganou. Você chegou ao extremo de sequestrar a pessoa que diz amar! Suas ações colocaram a vida de Rukia em risco e...

– Não preciso que fiquem me lembrando de tudo o que já fiz de errado! – explodiu. – Eu sei de tudo isto. Quando fiquei só em casa, enquanto você e Urahara saíam em busca de Rukia, eu pensei. Relembrei todos os últimos acontecimentos e percebi que minha batalha pelo amor dela é uma luta perdida. Eu deveria ter revelado meus sentimentos há muito tempo...

– Renji...

– Primeiro, esperei que ela desenvolvesse sentimentos por mim naturalmente. Quando isto não aconteceu, eu perdi a razão. Eu não podia aceitar que a minha covardia em dizer que a amava havia acabado com qualquer chance que eu tivesse de possuí-la. No desejo de tê-la, fiz muitas coisas ruins... – suspirou, e sua voz se tornou um sussurro. – Agora, eu perdi até mesmo o amor de irmão que ela sentia por mim... Se ao menos vocês pudessem acreditar que eu me arrependi...

– Filho... Eu acredito em você – Yoruichi disse suavemente. – Mas tudo ainda é muito recente. O tempo é o melhor aliado em situações como estas... Afaste-se por enquanto, e deixe que ela assimile tudo o que descobriu, e analise os próprios sentimentos. Então, quando as coisas se acalmarem, volte para junto dela e peça o seu perdão. Não tente justificar seus atos, apenas admita que errou, mas que está arrependido. Eu tenho certeza de que ela o perdoará – concluiu, abraçando-o ternamente.

– Eu achei que você tinha vindo atrás de mim pra brigar comigo – Renji sussurrou, enquanto correspondia o abraço.

– Eu não vim pra brigar, embora tenha achado que era isso o que ia acabar acontecendo – ela riu suavemente. – Mas não há razão para isso, uma vez que você já está consciente e arrependido de seus erros. Agora vá pra casa.

– Sim... Obrigado por sempre estar ao meu lado, mãe – disse, chamando-a carinhosamente de “mãe” pela primeira vez em muito tempo.

Então se soltou do abraço, montou em seu cavalo e, com um último aceno, Renji se despediu, rumando para casa.

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– E-eu ainda não consigo ac-creditar que ele fez i-isso tudo... – a morena dizia, entre soluços. – C-como ele pode fa-fazer isso comigo, Ichigo?

– Calma, meu amor, calma – Ichigo sussurrava, tentando acalmá-la. – Não fique assim.

Abraçou-a com mais força, fazendo com que se aconchegasse em seu peito enquanto acariciava suavemente os cabelos negros. Não suportava ver sua pequena naquele estado.

Rukia inspirou profundamente, tentando se acalmar. Não havia planejado dizer todas aquelas coisas para o irmão, mas, quando o viu à sua frente pouco tempo depois de descobrir tudo o que o mesmo havia feito, as palavras saíram antes mesmo que pudesse medi-las. Sentira uma irrefreável necessidade de dizer tudo o que estava sentindo; demonstrar o quanto ele a machucara.

– Eu só não entendi uma coisa... – o ruivo disse repentinamente, atraindo a atenção da morena para si. – O que você quis dizer com “eu já sei de tudo”? Por que chamou Renji de “seu protetor”? E por que ele ficou tão assustado quando viu aquele colar?

– Ichigo... – disse, não conseguindo evitar um suspiro cansado. – Há tanto que eu tenho que lhe contar... E nem ao menos sei por onde começar...

– Você está bem para conversar? – preocupou-se ao ver o evidente cansaço. – Me desculpe por fazer tantas perguntas. Se quiser deixar esta conversa para outro dia, tudo bem. Você está machucada e precisa descansar...

– Eu estou bem... Acho que é melhor conversarmos agora mesmo. Quanto mais cedo eu lhe contar acerca do meu passado, melhor. Só não sei por onde começar.

Ichigo observou a amada fechar os olhos enquanto tentava encontrar uma maneira de lhe contar a história de sua vida.

– Ichigo – chamou, repentinamente. – O que você sabe sobre o reino Kuchiki?

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Parado em frente à janela do quarto de Rukia, Ichigo ainda pensava em tudo o que sua amada acabara de lhe contar. Não fora à toa que a encontrara tão fragilizada após a conversa com Yoruichi. De todos os segredos que o passado dela poderia guardar, este era, sem dúvida, um dos mais inesperados.

Ela adormecera apenas alguns minutos após terminar de lhe contar a história acerca de suas origens. Estava exausta, e não era para menos. Afinal, não é todo dia que alguém descobre que é o herdeiro perdido de um dos reinos mais poderosos que já existiu. E também havia toda a tragédia que envolvia a história da sua família: a invasão traiçoeira, a fuga alucinante que culminou com a irmã morrendo diante de seus olhos, deixando-a aos cuidados de um jovem pajem que não era nada além de uma criança. Tiveram muita sorte de, dentre todos os tipos de pessoas que poderiam ter cruzado seu caminho, terem encontrado com Yoruichi e Urahara.

Podia compreender o choque dela, bem como a mágoa por terem lhe escondido a verdade por tanto tempo. Mas podia entender os motivos que levaram os líderes do esquadrão a ocultarem a verdade da filha. Se agora, que era uma mulher madura, Rukia sofria com a revelação e com a brutalidade dos acontecimentos, como teria se sentido ao saber da verdade quando ainda era uma criança?

Andou até a cadeira posta ao lado da cama e se sentou, observando o rosto adormecido da pequena que, mesmo durante o sono, mantinha o cenho franzido. Levantou a mão e acariciou a face delicada. Esperava que ela não estivesse tendo um pesadelo.

– Meu amor por você vai além de títulos idiotas – sussurrou. – Eu te amo por quem você é... Pra mim pouco importa se você é a herdeira do trono de um reino poderoso, ou a filha dos maiores guerreiros do reino, ou uma simples plebeia... Antes de ser qualquer destas coisas, você sempre será a “minha Rukia”. A mulher que transformou o meu mundo.

Finalmente, o cansaço do dia se abateu também sobre o jovem. Seu corpo começava a reclamar diante da ideia de mais uma noite mal dormida naquela desconfortável cadeira, mas o príncipe se sentia incapaz de sair do lado de sua amada neste momento. Após alguns instantes de meditação, levantou decididamente e, contornando a cama, deitou-se ao lado da amada. A pequena imediatamente se aconchegou em seu peito e Ichigo mergulhou o nariz nos cabelos sedosos, permitindo que o cheiro dela o transportasse até a terra dos sonhos.

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Uma semana depois que Rukia recuperou a consciência, seus pais decidiram que era chegado o momento de voltarem para o esquadrão. Já haviam conversado com a pequena acerca de seu passado e ela garantia que não havia nada a ser perdoado. Sabia que haviam guardado aquele segredo com o intuito de protegê-la. Também, o quadro clínico da jovem evoluía mais que satisfatoriamente e, uma vez que o dia da batalha se aproximava, deveriam usar todo o tempo disponível para a preparação dos soldados.

Havia apenas um problema que não puderam amenizar antes de sua partida: Renji. Ainda muito magoada, a jovem sempre mudava de assunto quando o nome do irmão era mencionado. Por fim, decidindo dar tempo ao tempo, os pais resolveram não tocar mais no assunto e deixar que, no momento certo, o próprio filho resolvesse aquela pendência.

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O tempo passou rapidamente, como sempre acontece quando se quer retardá-lo. A cada dia, a batalha se aproximava e Rukia se sentia frustrada por estar presa a uma cama. Por diversas vezes, tentara contornar as ordens de Hanatarou, entretanto, sempre era pega em flagrante por alguém, o que muitas vezes lhe custava horas ouvindo um sermão. Então, resignada, passara a obedecer às recomendações do jovem médico.

Sempre pedia a Ichigo que a mantivesse informada acerca dos preparativos para a batalha. Estar a par do que ocorria no mundo lá fora fazia com que se sentisse útil de alguma forma.

Compreendendo os sentimentos dela, todos os dias o príncipe se sentava ao seu lado, abraçava-a, e ficava horas a fio discorrendo sobre o andamento dos treinamentos e as estratégias que pretendiam usar durante a luta. Ela geralmente se mostrava ansiosa pelo momento em que deixaria o repouso e tomaria parte nos treinamentos e ainda que ele não desejasse que ela lutasse nessa guerra, o jovem nada lhe dizia, sabendo que a perspectiva de auxiliar o reino acelerava sua recuperação.

Depois que passou a seguir à risca o tratamento prescrito, a saúde de Rukia voltou mais rápido do que Hanatarou previra. Três semanas após ter se ferido, já foi capaz de levantar da cama e iniciar a fisioterapia. E duas semanas após o inicio da reabilitação, pôde retomar seus treinos.

Outros dois meses passaram com incrível rapidez, e durante este tempo a jovem treinou incessantemente. Seu noivo constantemente dizia a ela que não exagerasse nos exercícios, que seu corpo ainda estava se recuperando do choque sofrido, e finalmente que ele não pretendia consentir que ela participasse da luta. Geralmente a morena não lhe fazia caso e ignorava seus avisos, o que fazia com que ele se irritasse. Nestas horas, se aproximava dele e o abraçava, prometendo que não iria correr nenhum risco desnecessário, mas que precisava estar preparada caso necessitasse lutar.

Mas a verdade era que Rukia não se conformava com a ideia de não participar desta guerra. Antes, seu desejo de lutar vinha somente da vontade de proteger as pessoas que amava e o reino Kurosaki, que era seu lar. Mas agora havia outro objetivo, que ela mantinha só para si e não compartilhava nem mesmo com Ichigo: o desejo de vingar a morte de sua família.

Após aquela primeira recordação, e depois de se inteirar da verdade acerca de seu passado, Byakuya e Hisana se tornaram visitantes recorrentes em seus sonhos, e quase todos os dias ela se lembrava de acontecimentos de sua infância. E, mesmo que não tivesse certeza se tais lembranças eram verdadeiras, já que era muito jovem quando vivera no reino Kuchiki, um fato era inquestionável: os sentimentos de segurança, amor e paz que todas aquelas memórias lhe proporcionavam.

Aqueles momentos felizes, bem como a vitalidade e a juventude de seus irmãos, haviam sido roubados pelos Schiffer. Não podia permitir que eles ficassem impunes por mais tempo.

Algo dentro de si dizia que as palavras do irmão sobre “cumprir o seu destino” se referiam à destruição daqueles seres desprezíveis. E, com estes sentimentos em seu coração, Rukia treinava incessantemente.

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Finalmente, faltava menos de uma semana para a data mencionada por Zaraki em sua mensagem ao rei. As outras três divisões do esquadrão Shinigami já haviam montado um discreto acampamento próximo ao local onde as tropas do rei Ulquiorra pretendiam se reunir, e apenas aguardavam ordens. A divisão principal dos Shinigamis, comandada por Yoruichi e Urahara, planejava partir na manhã seguinte, e Ichigo e Isshin iriam acompanhá-los.

Era de noite, e os líderes do esquadrão, o rei e o príncipe estavam em conferência desde o início da tarde. Nenhum deles permitiu que Rukia acompanhasse a reunião estratégica, e isto a deixou nervosa e irritada. Desde que se machucara, todos a tratavam como se fosse de porcelana pudesse quebrar com um toque mais descuidado. Sentia-se ofendida na qualidade de guerreira, afinal, ela só se machucara daquela maneira porque tivera que lutar contra quatro oponentes ao mesmo tempo, após uma noite mal dormida, uma manhã... Cansativa, e um início de tarde deveras atribulado.

Jogou-se em sua cama e soltou um suspiro cansado. Desde que pudera retomar seu treinamento, vinha aguardando o dia do confronto tão ansiosamente! Mas agora que o dia estava cada vez mais próximo, que seu noivo e toda sua família se preparavam para ir ao campo de batalha, não conseguia sentir nada além de medo. Medo de que, mais uma vez, os Schiffer lhe tirassem tudo o que ela tinha de mais precioso. De perder novamente aqueles a quem amava.

Repentinamente, a porta do quarto se abriu e seus pais entraram, seguidos por Ichigo. A morena se levantou e foi rapidamente na direção dos recém-chegados, abraçando primeiro a mãe e o pai, e depois indo para o lado do príncipe, que a enlaçou pela cintura enquanto dava um leve beijo em sua cabeça.

– Filha, viemos aqui para nos despedirmos, já que partiremos amanhã bem cedo.

– Pai... Mãe... Deixem que eu vá com vocês...

– Sinto muito, filha, mas não podemos permitir – Urahara disse e, vendo que a pequena franzia a testa, e pressentindo uma discussão a caminho, emendou: – Não faça esta cara. Fazemos isso pelo seu bem. As mulheres já cuidam de nossa casa e de nossos filhos... É dever dos homens garantir a segurança do reino.

– Então por que a mamãe está indo? – perguntou, alçando uma sobrancelha.

– Porque comigo ele não pode – Yoruichi respondeu. – Ele sabe que não vou ouvi-lo. E tem juízo demais para falar mais de uma vez.

– Mãe, então você é capaz de me entender e...

– Claro que sou capaz de te entender. Mas desta vez, estou apoiando completamente a posição de seu pai e de Ichigo – respondeu, deixando a filha surpresa. – Não faça essa cara. É claro que eu não poderia apoiar uma insanidade como mandar minha filha para o campo de batalha. Uma coisa é te ajudar a romper barreiras que o preconceito tolo muitas vezes impõe. Outra é permitir que você coloque sua vida em risco.

– Bem, acredito que com isso encerramos esta discussão, não? – perguntou para a filha, ganhando um grunhido como resposta. – Sabia que você entenderia – ironizou, e depois abraçou. – Cuide-se pequena.

– Vocês é que tem que se cuidar! – respondeu, em seguida abraçando a mãe. – Afinal, eu vou estar aqui no castelo, escondida debaixo da cama, como uma covarde.

– Pare de drama! – repreendeu. – Não culpe a seu pai e a mim por querermos te proteger. E mais: nós somos os melhores guerreiros do reino, como pode achar que um Schiffer qualquer poderia nos vencer?

– Porque eu sei que os melhores guerreiros procuram sempre os oponentes mais fortes – respondeu. – Por favor, não exagerem.

– Não se preocupe, minha princesa – Urahara tentou tranquilizá-la. – Antes que perceba, estaremos de volta. Eu prometo. Agora, nós temos que ir.

Após mais um breve abraço ambos saíram do quarto, deixando-a a sós com Ichigo.

– Eu... Eu sei que não tenho o direito de lhe pedir que não vá – sussurrou, enquanto o abraçava. – Mas então, ao menos, permita que eu vá com vocês.

– De maneira nenhuma! Eu não posso permitir que você se arrisque assim! Concordo plenamente com seus pais, aliás, se eles deixassem que você fosse, teria uma conversa séria com eles! E se algo te acontecer?

– Eu sei me cuidar! Por favor, Ichi... Eu vou enlouquecer se tiver que ficar aqui no castelo enquanto todos vocês se arriscam!

– Sem chance. É perigoso demais – afastou-se da morena, mantendo a cintura delgada enlaçada com um dos braços, e segurou o queixo com delicadeza, obrigando-a a encará-lo. – Eu não poderia me concentrar na luta se você estivesse lá, em perigo. Eu quero que fique aqui, em segurança. Eu não posso suportar a ideia de te ver ferida novamente...

– Eu só quero estar ao seu lado. Como poderia me contentar em ficar em segurança, enquanto você corre perigo? – sussurrou, olhando-o nos olhos. – Como eu poderei viver se algo acontecer com você? – perguntou, tentando virar o rosto, mas ele a impediu.

– Eu não vou deixar nada acontecer comigo. Eu juro. Afinal, eu ainda preciso pedi-la adequadamente em casamento aos seus pais, e fazer de você minha rainha. Sem chance de eu deixar um Schiffer idiota me atrapalhar – disse sorrindo.

Aproximando-se do rosto delicado, Ichigo pousou suavemente seus lábios sobre os dela, num beijo casto, e então se afastou para contemplá-la. Seus olhos se encontraram e se fitaram por um longo tempo. Sem deixar de observar a face de seu amado, Rukia lentamente deslizou as mãos pelo peito do rapaz até o pescoço e o puxou para um beijo apaixonado.

Seus lábios se acariciaram por muito tempo, até que finalmente a falta de ar se fez presente, e ambos se afastaram ligeiramente, em seguida apoiando as testas uma na outra.

– É melhor que eu vá... – Ichigo sussurrou, beijando-a mais uma vez suavemente. – Não fique preocupada. Nada de mal acontecerá conosco.

Acariciou a face delicada mais uma vez, então a soltou e andou até a porta, mas assim que girou a maçaneta e a porta começou a abrir, sentiu-a segurar um de seus braços:

– Não vá! Ichigo... – disse, em seguida baixando o tom de voz. – Fique comigo esta noite.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo.
Agora, quem achou que pela maneira como o capítulo terminou, no próximo vai ter hentai... Você acertou! XD
Então, já fica avisado: próximo capítulo, hentai. Como sempre, quem não curte pode pular pois não vai afetar a compreensão da história. Mas eu espero que todos leiam!
Estarei aguardando seus lindos reviews que eu tanto amo!! Façam esta baka feliz e comentem, onegai!!
Bjokas!! Até o próximo capítulo!