Destino escrita por Fe Neac
Notas iniciais do capítulo
Yo minna!! Em primeiro lugar, quero agradecer aos leitores mais lindos do Nyah! pelos reviews recebidos! Amo todos vocês!! Segundo, quero agradecer à querida Seikhs-chan pela linda recomendação!! Seikhs-chan, doumo arigatou!!! Por ultimo, quero agredecer muito à minha querida beta, a bloodyrose, pelas dicas e correções do capítulo! Segui a maioria das dicas, juro!! Muito obrigada mesmo pela ajuda.^.^
Capítulo de hoje repleto de acontecimentos importantes... Espero que gostem, e já aviso que há uma cena um pouco hot no meio do capítulo...
Bem, vamos ao capítulo?
Vejo vocês nas notas finais!
Ichigo remexeu-se na cama, despertando ao sentir uma pequena mão repousar delicadamente em seu peito. Por um momento, sentiu-se confuso com o toque, mas antes mesmo de abrir os olhos, lembrou dos acontecimentos da noite anterior. Virou-se na cama com um sorriso para a mulher que dormia ao seu lado.
Era a primeira vez que dormiam e acordavam juntos e, ao observar o pequeno corpo largado displicentemente na cama, os cabelos negros espalhados pelo travesseiro emoldurando o rosto tranquilo e os lábios rosados entreabertos, ela lhe pareceu tão bela que sentiu o coração acelerar, ansioso pelo momento em que acordaria ao lado dela todos os dias.
Olhou para a janela e espantou-se ao constatar que já era de manhã, provavelmente 8:00 horas, pela posição em que o sol se encontrava. Não sentia vontade de se levantar, queria ficar ainda um tempo com a pequena naquele mundo especial que pertencia unicamente aos dois. Um sorriso maior brincou em seus lábios quando uma ideia – considerada por ele genial – surgiu em sua mente.
Ichigo retirou a mão delicada de seu peito cuidadosamente, temeroso de acordá-la, e a depositou sobre a cama, não sem antes beijá-la com carinho. Levantou-se, colocando apenas uma calça, pronto para sair em busca de algum dos servos. Entretanto, parou assim que viu seu reflexo no espelho. Marcas roxas e avermelhadas espalhavam-se pelo seu tórax e abdômen, como que fazendo prova da noite intensa de amor que Rukia e ele compartilharam. Analisou seu pescoço em busca de mais marcas, porém verificou que, milagrosamente, ele saíra ileso. Colocou uma camisa, depois observou a beldade ainda adormecida em sua cama. Aquela mulher seria sua esposa.
Fechando a cortina do dossel, dirigiu-se à porta e a abriu. Para sua sorte, uma das criadas que lhe atendia costumeiramente passava naquele exato momento pelo corredor.
– Kyone-san! Preciso de sua ajuda!
– Em que posso lhe ser útil, Kurosaki-sama?
– Eu não dormi muito bem esta noite... Então, gostaria de repousar até a hora do almoço. Poderia providenciar para que o café da manhã seja servido em meu quarto?
– Claro, Kurosaki-sama! Parece realmente cansado, se me permite o comentário.
– Tudo bem – corou involuntariamente. – Ah! Quando trouxer o café, por favor, providencie que seja o suficiente para duas pessoas ou mais... – disse e, ao ver o olhar confuso da criada, emendou: - é que estou com muita fome.
A garota apenas assentiu e já se retirava, quando Ichigo a chamou novamente:
– Quando trouxer a comida, por favor apenas deixe a bandeja neste móvel – apontou uma mesinha que havia no corredor, ao lado da porta. – E bata na porta. Eu mesmo sairei aqui para pegá-la.
– Sim, Kurosaki-sama. Algo mais?
– Sim, avise a todos que pedi para não ser incomodado. E todos incluem minha mãe e Hanatarou. Entendido?
– Entendido, Kurosaki-sama.
– Obrigado, Kyone-san! – agradeceu.
Entrou no quarto e, vendo Rukia se remexer na cama, andou rapidamente até ela, deixando a porta simplesmente encostada.
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Inoue saiu do quarto para tomar o desjejum. Iria botar em prática seu plano de ser amiga do príncipe Kurosaki. Estava na metade do caminho quando o viu à porta do próprio quarto, conversando com uma criada.
– Obrigado, Kyone-san! – ouviu-o dizer.
Assim que ele fechou a porta, a serva se afastou. Inoue seguiu-a rapidamente, alcançando a jovem nas escadas.
– Ei, você! Serva! – a empregada se virou, olhando curiosa para a princesa. – Vi que estava conversando com Kurosaki-kun. O que ele lhe disse?
– Kurosaki-sama apenas me pediu para que dissesse a todos que não descerá para o desjejum, pois não dormiu muito bem esta noite. Pediu também que lhe levasse o café e avisasse que ele não quer ser incomodado até o almoço.
“Não dormiu bem esta noite? Talvez já esteja arrependido do que me disse ontem...” – pensou a ruiva, alegremente.
– Prepare uma bandeja. Eu mesma levarei o café da manhã para Kurosaki-kun – disse imperiosamente à Kyone. – E talvez eu me atrase para o desjejum também, pois vou verificar se ele precisa de mais alguma coisa.
– Perdão, Inoue-sama, mas Kurosaki-sama ordenou expressamente que não quer que ninguém o incomode e...
– Mas que atrevimento! Como uma reles serva se atreve a dizer que eu incomodo? Apenas cale-se e cumpra minhas ordens, ou pedirei para que a rainha a castigue!
– Perdão, Inoue-sama, mas...
– Ainda está aqui? Vá agora mesmo preparar aquela bandeja! – gritou, fazendo com que a pobre jovem corresse para a cozinha.
– Onde já se viu tamanho desrespeito com um soberano? – a princesa dizia consigo, indignada. – Quando Kurosaki-kun e eu nos casarmos, terei que ensinar modos a estes servos!
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Renji acordou sobressaltado, pouco antes do amanhecer. Sentiu-se confuso por um momento, pensando que ainda estava em sua missão. Mas reconheceu o seu quarto e, pouco a pouco, foi relembrando os eventos da noite anterior: a volta para casa, a conversa com seus pais... A descoberta de que Rukia não estava em casa, mas sim no castelo, a discussão com seus pais... Dentre todas as lembranças, uma se sobressaiu em sua mente: Rukia estava no castelo.
Levantou-se e abriu a porta do quarto com cuidado. Não queria que seus pais acordassem. Pé ante pé, andou até a sala e finalmente saiu porta afora, decidido a ir até o castelo e trazer a sua amada de volta. Mesmo que fosse preciso empregar a força para isso.
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Yoruichi levantou-se assim que o sol surgiu no horizonte. Mal havia dormido tamanha sua preocupação. Foi até o quarto do filho, abrindo a porta cuidadosamente, e se desesperou ao constatar que ele não estava mais lá.
Desanimada, sentou-se na cama do rapaz. Pensara que, com a cabeça fria, ele reconsideraria a ideia de ir até o castelo e trazer Rukia de volta. Estava enganada.
Seus olhos foram atraídos para uma das gavetas do armário, que estava entreaberta. Sem entender o porquê, levantou-se e foi até a mesma, abrindo-a por completo. Olhando para dentro, encontrou o colar de safiras com o brasão do reino Kuchiki, a prova de que sua filha era a legítima herdeira do trono. O mesmo colar dado pela rainha Hisana, retirado depois por Renji para proteção da pequena, com a promessa de devolvê-lo quando o momento certo chegasse.
O coração de Yoruichi bateu dolorosamente, e uma lágrima escorreu pelo seu rosto ao constatar que o filho não era mais digno da guarda de tal relíquia. Saiu do quarto, levando o colar consigo. Sabia que ele jamais o devolveria à sua dona. E sentia, em seu íntimo, que o momento de revelar a verdade à filha rapidamente se aproximava.
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Ichigo deitou-se novamente na cama, observando a face adormecida de sua amada. Sem se conter, acariciou-a suavemente, mas mesmo aquele toque tão leve acabou por acordá-la, e Rukia se sentou na cama rapidamente, olhando confusa ao redor e se deparando com a face sorridente do ruivo.
– Ichigo!
– Bom dia, meu amor – disse, puxando-a para se deitar ao seu lado novamente.
– Por um instante, pensei que tivesse sido um sonho... – disse, referindo-se a noite anterior. Olhou pela janela e sentou-se na cama, assustada. – Já amanheceu?! Como eu vou sair daqui?
– Pensaremos nisso mais tarde! Por enquanto, vamos esperar. Já pedi o café da manhã para nós, e pedi que não me incomodassem até a hora do almoço.
– Mas, Ichigo, o que vão pensar ao ver que não desci para o café também? E se alguém desconfiar? Na verdade, eu acho que seu pai até já sabe...
– Meu pai?! Meu pai não é tão esperto assim... Fique tranquila, Rukia! Encontraremos uma desculpa. E nem precisamos que seja muito boa, afinal, em breve nos casaremos mesmo...
– Mas...
– Chega de preocupações. Você nem me deu um beijo hoje ainda... – disse, aproximando-se mais da morena.
– Mas, Ichigo... E o café?
– Pedi para baterem na porta, mas deixarem o café na mesinha lá fora. Não ousarão me desobedecer... A porta está fechada, não tem perigo.
Puxou-a para um beijo. Estavam sentados na cama, Rukia com os lençóis enrolados no corpo. À medida que a carícia foi se intensificando, Ichigo puxou o lençol, revelando o corpo esbelto da pequena, ao passo que ela começou a abrir a blusa que ele vestia.
– Eu quero você de novo, Rukia... – disse, em tom urgente.
– Eu também te quero... – respondeu, entre beijos.
Ele a deitou na cama, ficando por cima, as mãos de ambos retirando a calça que ele vestia afoitamente.
– Parece impossível alguém ser capaz de te desejar como eu te desejo, meu amor... – disse, completamente nu, enquanto fechava a boca sobre um dos seios bem feitos.
Rukia enroscou os dedos no cabelo revoltos, em seguida o puxou para cima, colando os lábios nos dele. Girou-os na cama e, ficando por cima do ruivo, beijou-o no tórax e no abdômen. Pressionou-se contra o membro duro e pulsante, fazendo-o gemer. Desceu os lábios até o ouvido dele.
– Mostre-me o quanto me deseja, meu príncipe! – disse, a voz rouca e sexy fazendo-o se arrepiar.
Ele virou-os na cama, ficando por cima dela novamente.
– Com muito prazer, sensei – disse e, sentindo-a preparada, penetrou-a num movimento perfeito e intenso, fazendo com que um agudo gemido de prazer escapasse de seus lábios.
Os suspiros e gemidos invadiram o quarto, enquanto os dois se amavam mais uma vez.
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Inoue subiu alegremente as escadas, a bandeja com o café da manhã de Ichigo nas mãos. Colocou-a sobre a mesinha e se preparou para bater na porta. Tinha a intenção de esperar que ele atendesse e então se ofereceria para cuidar dele. Levou a mão para bater à porta, entretanto, assim que a tocou, a mesma entreabriu. Decidiu espiar e, para sua surpresa, percebeu que Ichigo não estava sozinho.
A cortina do dossel permitia que apenas sombras fossem vislumbradas, entretanto, mesmo em sua inexperiência, Inoue foi capaz de perceber o que acontecia no quarto. Ainda assim, ficou ali parada, como que hipnotizada, incapaz de se mover ou de falar.
– Diga que me ama! Eu preciso que diga que me ama! – dizia o ruivo, numa voz rouca e provocante, entrecortada pela respiração ofegante devido aos movimentos fortes e constantes.
– Eu... Te... A-amo! – disse a mulher, entre gemidos.
A princesa percebeu que a voz lhe era familiar, contudo, não foi capaz de identificá-la. Quem era aquela mulher? Seria a tal que ele amava? Parecia que sim, mas quando ela chegara ao castelo?
Ouviu um gemido mais longo e rouco por parte da mulher e assistiu-a enlaçar os quadris dele com as pernas, ao passo que as mãos se agarraram aos ombros fortes.
– Ichi, eu vou... – as palavras foram interrompidas pelo gemido agudo, quase um grito.
– Oh! – Ichigo gritou, após um movimento particularmente mais forte. – Eu te amo! Rukia!
Ouvir o nome de sua rival fez com que Inoue despertasse de seu transe, e, rapidamente fechasse a porta, com uma batida, e em seguida saísse correndo, com a mente borbulhando em confusão.
Não era uma princesa. Não era sequer uma nobre. Era uma plebeia. A amada de Ichigo era... Rukia!
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– Parece que o nosso café chegou, meu amor – disse Ichigo, enquanto ele e Rukia trocavam suaves beijos.
– Então vai lá pegar. Eu estou morta de fome! – disse, empurrando-o para fora da cama, enquanto ria.
– Então agora é assim – respondeu, divertido, enquanto se vestia. – Seu desejo é uma ordem, minha rainha – concluiu, dando-lhe mais um beijo.
Pegou a bandeja e entrou, por fim fechando a porta. Tomaram sossegadamente o café, enquanto procuravam uma maneira de tirar Rukia dali, sem sequer imaginar que uma nova tempestade se aproximava.
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Inoue correu para fora do castelo, tentando ordenar os pensamentos.
– Por uma plebeia! Eu poderia tolerar e até mesmo me conformar se fosse uma princesa, mas apaixonado por uma plebeia!
Tão distraída estava em seus pensamentos, que acabou trombando com alguém no caminho entre o castelo e o portão.
– Você está bem? – perguntou o rapaz ao perceber que ela chorava.
– Como eu poderia estar bem? Era para ele se casar comigo, e não ficar por aí se deitando com uma plebeia qualquer!
– De quem está falando?
– Do Kurosaki-kun e daquela maldita plebeia, é claro! – disse, exasperada. – Eu amaldiçoo o dia em que conheci Urahara Rukia!
– Você insinua que os dois estão juntos? – o rapaz se exaltou, segurando a princesa com força pelos braços.
– Juntos? – Ela perguntou, olhando-o e rindo sarcasticamente. – Juntos é pouco! Eu os vi agora mesmo, no quarto dele. Aquela mulher sem moral... Deitou-se com Kurosaki-kun!
– Acalme-se! – disse, num tom forte e imponente que a fez obedecer sem questionar. – Eu posso ajudá-la a separá-los. Mas antes, preciso saber: até onde está disposta a ir para ficar com o príncipe?
– Por que você me ajudaria?
– Tenho os meus motivos. Agora, responda a minha pergunta! – disse, apertando ainda mais os ombros da princesa.
– Pra ficar com o Kurosaki-kun, eu faço qualquer coisa! – respondeu com o rosto bem perto do rapaz e se livrou do aperto dele.
– Bom, muito bom... Eu sou capaz de qualquer coisa para separá-los também... Agora se acalme e vamos pensar numa maneira de atingir nossos objetivos.
– Tudo bem – respirou fundo, tentando se acalmar. Depois de alguns momentos, olhou-o com curiosidade. – Posso saber seu nome?
– Renji. Urahara Renji, irmão de Rukia.
– Bem, Renji... Posso saber por que deseja separá-los?
– Isto é algo que diz respeito somente a mim – respondeu rispidamente, e a princesa apenas sorriu.
– Tudo bem, eu não me importo... Não tenho o menor interesse em saber por que faz isso. Desde que me ajude a separar aqueles dois!
– Considere feito.
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– E foi isso o que aconteceu, Masaki-sama – Inoue concluiu seu relato, ruborizada diante da lembrança da cena que testemunhou.
– Mas isso é... – a rainha estava sem fala diante das palavras da princesa. Seu filho e Rukia?
Estava na biblioteca, lendo sossegadamente, quando a princesa Inoue e aquele rapaz, que logo ela descobrira ser o irmão de Rukia, invadiram o recinto e, fechando as portas, lhe disseram que seu filho estava sendo enganado.
– Sinto dizer-lhe que é a mais pura verdade, minha rainha – disse Renji, ajoelhando-se diante da mesma e lhe tomando uma das mãos. – A princesa não tem razões para mentir. Como irmão de Rukia, estou devastado... Ainda mais em pensar que ela só faz isso para poder se tornar uma princesa...
A rainha tirou sua mão de dentro das de Renji. Não gostara do rapaz e sentia que sua simpatia e subserviência eram forçadas... Mas não podia ignorar o que estavam lhe contando, especialmente este último detalhe:
– Como assim, apenas para se tornar uma princesa?
– Desde criança, esta sempre foi a obcessão de Rukia... A principio, pensamos que isto era normal... Afinal, que menina não deseja ser uma princesa? – suspirou. – Minha mãe lhe ensinou a arte de lutar, Rukia se tornou uma sensei do esquadrão... Estava até começando um relacionamento com Shiba Kaien, vocês o conheceram... – a rainha assentiu. – Mas... A vida no castelo a seduziu, lembrando-lhe de tudo quanto sonhava quando era criança. Ela está usando seu filho, minha rainha. Ela não o ama.
– Mas esta imagem não condiz com a que meu marido sempre me contou. Ele tem sua irmã na mais alta estima – disse a rainha, atordoada.
– Claro que ela sempre agiu decentemente na frente do rei! Certamente, ela haveria de querer que o soberano gostasse dela, já que queria ser da realeza! – disse Inoue rapidamente.
– A princesa está certa, minha rainha. Pior, tenho certeza que, não fosse a amizade do rei com meus pais, ela até mesmo poderia tentar seduzi-lo – a rainha o olhou, estupefata. – Mas Rukia é muito esperta. Conquistou a confiança do rei de outra maneira... – suspirou. – Minha rainha, tanto como irmão, quanto como servo, creio que seja minha responsabilidade informá-la do que está acontecendo. Como irmão, porque sei que um casamento sem amor pode destruir a vida de uma pessoa. Como servo, porque não posso permitir tal afronta para o reino e para o orgulho da realeza. Afinal, que atitudes ela poderá tomar se vier a se tornar rainha? Não amando seu filho, pode mesmo cair na tentação de traí-lo, ou mesmo algo pior... Como matá-lo!
A rainha levou a mão à boca, horrorizada. Matar... Seu filhinho? Como poderia tanta maldade se esconder atrás de uma face tão gentil e inocente?
– Eu não queria trazer tanto desgosto para Masaki-sama! – Inoue exclamou, e a rainha a olhou, sem esboçar uma reação. – Mas eu amo demais o Kurosaki-kun para permitir de algo de mal lhe aconteça...
– Eu lhes agradeço por virem aqui. Pretendo resolver esta situação agora mesmo.
– Permita que eu a acompanhe, minha rainha.
– Não será preciso, Renji-san. Posso resolver isto sozinha.
– Minha senhora, com todo respeito, não conhece os ardis de minha irmã. Ela pode mesmo convencê-la de que está apaixonada. Se contar que sabe de tudo o que lhe disse aqui, ela negará e tentará lhe enganar. Ou pior, poderá ficar violenta.
– Está bem, Renji-san. Pode me acompanhar. De qualquer maneira, eu não planejava confrontá-la em busca da verdade. Eu iria usar um único argumento, um argumento do qual ela não pode fugir.
– Que argumento? – Renji perguntou, curioso.
– Não a quero nesta família. Ichigo precisa de uma princesa. E ela é apenas uma plebeia. E eu jurei que não permitiria que outra plebeia entrasse nesta família.
Tendo dito estas palavras, a rainha saiu imperiosamente da sala. Renji aproveitou o momento a sós com Inoue para dizer-lhe:
– Já sabe o que fazer.
Inoue apenas sorriu, enquanto ambos deixavam a biblioteca.
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Rukia espiou o corredor para se certificar de que estava vazio. Não pusera fé na ideia de Ichigo ir limpando o caminho para ela até seu quarto, entretanto, tinha que admitir que estava funcionando. Até o momento, não encontrara ninguém.
Correu a pequena distancia que a separava de seu quarto, entrando rapidamente e fechando a porta. Encostou a cabeça na mesma, suspirando aliviada. Fora uma aventura e tanto. Não pode deixar de sorrir. Afastou-se da porta, pensando em tomar um banho e colocar uma roupa adequada, mas parou repentinamente, surpresa.
– Renji! – exclamou. Começou a andar em direção ao irmão, que estava sentado em sua cama, mas parou ao ver outra pessoa, parada próxima à janela de seu quarto. – Masaki-sama! – fez uma reverência desajeitada, segurando firmemente a capa para que esta não abrisse, e a rainha apenas estreitou os olhos. - O que fazem aqui?
– Creio que seja hora de conversarmos, Urahara Rukia – disse a rainha num tom sombrio.
– Conversar? Conversar sobre o que? – balbuciou Rukia, confusa.
– Sobre você... E meu filho.
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Bem pessoal, por hoje é isso!! Espero que tenham gostado!
Perdoem os eventuais erros de português que encontrarem, ainda que eu me esforce e a Lara-chan revise, acaba sempre passando alguma coisa.
Fiquei muito contente com os reviews que recebi semana passada, e agora fiquei mal acostumada... Então, vou aguardar seus lindos, amados, idolatrados e vitaminados reviews neste capítulo também! Não deixem de comentar, onegai!
Bjokas!! Espero vê-los no próximo capítulo!!