Destino escrita por Fe Neac


Capítulo 30
Capítulo 30 - Confusão


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!! ^.^ Quero agradecer do fundo do meu coração a todos os reviews dos capitulos anteriores! Vocês são uns fofos, lindos, maravilhosos e mordiveis!! Amo todos vocês!! Me sinto a ficwritter mais sortuda do nyah! Porque eu tenho vocês!! ^.^ (estou melosa, eu sei...)
Um agradecimento mega-especial à querida bloodyrose! Obrigada pelos reviews em todos os capitulos, pela recomendação super linda - me senti, viu? Também devo a nova capa da fic à bloodyrose, que a fez para mim!! Não ficou kawaii??
E se este capitulo estiver mais bem escrito e com bem menos erro, também tenho que agradecer à bloodyrose, que está betando a fic para mim!! Então, por tudo, Doumo Arigatou!!
Bem, já fiz os agradecimentos, agora, vamos ao capitulo?
Vejo vocês nas notas finais!!
Boa leitura!



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Poucos momentos após terminarem aquela conversa, Ichigo e Renji foram alcançados por Isshin.

- Vamos, filho. Está ficando tarde e sua mãe se preocupará! – disse Isshin.

- Sim, meu pai. Obrigado por tudo, Renji – Ichigo disse e sua voz soava tão triste que Renji quase se arrependeu de sua mentira. Quase. – Obrigado pela acolhida, Urahara-san, Youruichi-san. Espero que tenha oportunidade de conhecer sua filha. – disse, sendo gentil.

Se ela não era a sua Rukia, não tinha a menor vontade de conhecê-la.

Pai e filho foram até a carruagem, e fizeram em silêncio toda a viagem de retorno ao castelo.

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- Você e o príncipe pareceram se dar bem Renji. Sobre o que conversavam? – Youruichi perguntou, curiosa.

- Ele me contava sobre as princesas que o pai o estava fazendo conhecer – Renji respondeu astutamente.

Era de conhecimento geral que o rei estava trazendo diversas princesas ao reino para ver se alguma interessava ao príncipe.

- E o coração dele já tem uma eleita? – perguntou Youruichi.

- Não. Ainda não – respondeu o ruivo – Mãe, vou para casa. Quero ver se Rukia está bem.

- Um momento, Renji. Eu e sua mãe precisamos conversar seriamente com você – disse Urahara.

- Algum problema, meu pai?

-Sim, mas não com você. Sua mãe, o rei e eu estivemos em conferência sobre um assunto sério e decidimos lhe dar uma missão.

- Missão? Que tipo de missão?

- Uma missão muito importante, – disse Urahara – uma guerra provavelmente se aproxima, Renji. Mas falemos disto no meu escritório.

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Ainda atordoado após sua reunião com Urahara, Renji começou a acelerar os passos em direção a casa. Não estava gostando nada da ideia de Kaien lá, sozinho com a sua irmã. Não confiava nele. Aliás, em seu intenso ciúmes, Renji não confiava em nenhum homem próximo a Rukia. Somente ele.

Desviou os pensamentos momentaneamente para a sua “missão”. Por que tinha que ser ele? Lógico que era uma honra que Urahara lhe confiasse tal missão, mas isto faria com que se afastasse de Rukia por praticamente dois meses. Dois meses! Como conseguiria ficar tanto tempo longe de sua amada?

Assim que chegou a casa, deparou-se com a seguinte cena: Rukia sentada no sofá, o corpo levemente inclinado, e Kaien ajoelhado, com a mão em sua perna, ambos olhando-se intensamente nos olhos. Percebeu que Kaien começava a aproximar-se lentamente da morena, que não mostrava sinal de que iria repeli-lo. Sentiu o sangue ferver e praticamente gritou, com fúria na voz:

- O que está acontecendo aqui?

Ambos repeliram-se, como se estivessem acordando de um transe. Kaien, extremamente embaraçado, levantou-se, levando a vasilha com o resto de pomada para o banheiro.

- Não está acontecendo nada, Renji – disse Rukia, calmamente – Kaien estava apenas me ajudando com o curativo. Feri-me hoje durante o treino, só isso.

Kaien saiu do banheiro e voltou a sala, desconcertado. Renji aproximou-se do rapaz e, com fingida cortesia, tocou-lhe o ombro, apertando-o um pouco mais do que o necessário, o que fez com que Kaien ficasse um pouco irritado.

- Pode ir agora. Obrigado por cuidar tão bem de minha irmã, Kaien. – disse, com fingida simpatia que não passou despercebida ao moreno.

Se antes Kaien tinha ficado um pouco irritado, agora estava muito irritado.

- O faço com gosto, Renji-san. Rukia é uma amiga extremamente importante para mim. – disse, olhando diretamente nos olhos do rapaz e vendo ali uma ameaça, ameaça esta que Kaien ignorou.

Aproximou-se de Rukia, abaixando-se do seu lado.

- Vai ficar bem? Se quiser, espero seus pais.

- Não, tudo bem Kaien, vemo-nos amanhã. Você já fez muito por mim hoje – a morena ainda estava envergonhada, mas olhou-o nos olhos com carinho.

Kaien sorriu levemente diante do olhar carinhoso dela, então se aproximou e plantou-lhe um singelo beijo na testa, depois lhe bagunçou os cabelos, fazendo Rukia fingir uma carranca e depois sorrir. Dirigiu-se até a porta, com Renji em seu encalço. Parou antes de sair, deixando o ruivo impaciente. Virou-se para a morena mais uma vez e disse, com um sorriso:

- Até amanhã. Cuide-se, nanica.

- Já te falei que nanica é a vó. – Rukia respondeu com um sorriso, fazendo-o sorrir ainda mais enquanto acenava e finalmente saia.

Renji detestou toda aquela cena e intimidade entre os dois. O que significava aquilo?

- Rukia, o que há entre você e esse homem? Espero que não esteja pensando em envolver-se com este sujeito! Ele é dez anos mais velho que você! Pensei que seu último relacionamento tivesse lhe ensinado que não pode confiar em qualquer homem.

- Não precisa me lembrar isso, Renji – Rukia levantou-se, indo para o próprio quarto.

- Rukia, tem algo que quero lhe contar– disse Renji, fazendo com que a morena parasse onde estava – Papai me deu uma missão hoje. Vou viajar por dois meses. Por favor, não se envolva com este homem. Não estarei aqui para protegê-la e não quero que se machuque novamente – Renji sempre usava o ocorrido com Ichigo para assustá-la, para que ela não quisesse se envolver com nenhum outro homem.

- Agradeço seu aviso, mas não preciso de proteção, meu irmão. Sou perfeitamente capaz de cuidar de mim. Espero que faça boa viagem. – disse, ainda de costas para o ruivo.

Chateada com as palavras do irmão, nem se interessou sobre o que seria a tal “missão”. Talvez ele estivesse até mesmo inventando. Ameaçou começar a andar novamente, entretanto, se deteve:

– Por que faz isso comigo, Renji? Por que sempre me faz lembrar do sofrimento que passei? Por que não me estimula a seguir em frente? Saiba que é isso que Kaien faz. Está sempre me dizendo que devo continuar com a minha vida...

- Afinal, o que há entre vocês? – Renji perguntou mais uma vez, mas com menos autoridade. 

Ficou triste ao perceber que o que ela disse era verdade. Ele não a estava apoiando. Estava tentando mantê-la sozinha, para conquistá-la.

 – O que há entre Kaien e eu? Creio que ele já lhe respondeu – ao dizer isso, a morena virou-se, um brilho em seus olhos – somos amigos realmente importantes.

Dito isto, entrou no quarto, deixando para trás um Renji triste e insatisfeito.

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As duas semanas seguintes passaram sem maiores novidades. Renji saíra de viagem na manhã seguinte, sem despedir-se da morena. Quanto à relação de Rukia e Kaien, esta continuava a se fortalecer nos caminhos da amizade, e depois daquele dia, aquele tipo de encantamento não os acometeu novamente. Tinham quase certeza de que fora uma coisa de momento.

Entretanto, duas semanas após o ocorrido, Rukia chegou ao esquadrão e deu pela ausência de Kaien. Ficou preocupada com o amigo, mas imaginou que ele apenas deveria ter perdido a hora, ou algo assim. Quando o encontrasse, mais tarde, o lembraria que não podia ficar faltando aos treinamentos. No entanto, Kaien não apareceu ao lugar onde sempre conversavam naquela tarde. A situação lhe trouxe uma desagradável lembrança, mas Rukia se repreendeu por ser tão paranóica. Afinal, Kaien não tinha porque abandoná-la, nem como abandoná-la, já que eles não tinham nada. Conversaria com ele no dia seguinte.

Mas no dia seguinte Kaien também não compareceu ao treinamento no esquadrão, e, ao final do treino, Rukia foi ao escritório de seu pai.

- Posso entrar?

- Claro, minha querida – olhou para a filha e viu sua preocupação – aconteceu algo?

- Bem, é que – ficava envergonhada de falar aquilo na frente do pai – estou preocupada com Kaien. Há dois dias que não aparece no treinamento.

- Oh, querida, pensei que soubesse. Kaien mandou um mensageiro ontem pela tarde, pedindo uma dispensa de quatro dias. Ontem, foi o aniversário de morte da esposa dele. E amanhã será o aniversário de nascimento dele.

- Meu pai, que terrível. Eu não fazia idéia. Como estará Kaien lá, sozinho?

- Bem, a dor é algo muito particular, como você mesma deve saber. Deixe-o prantear ao seu modo – por um instante, Urahara hesitou – O que há entre vocês, filha?

- Kaien é um amigo, pai. Um amigo muito querido. Ele – foi a vez de Rukia hesitar – ele me trouxe de volta à vida depois que tudo aconteceu, me ensinando que não é errado depender das pessoas, que nas horas difíceis, precisamos dos amigos, e que isso não é vergonha nenhuma. Se não fosse por ele... eu ainda estaria afundada na minha própria frieza, afastando todas as pessoas de mim. Não posso dizer que estou feliz, mas Kaien certamente tornou minha vida muito melhor.

- Que bom que encontrou alguém assim, filha. Esse é o tipo de amizade que dura para sempre.

- Sim – repentinamente, Rukia teve uma idéia – pai, me dá licença de faltar amanhã?

- Claro. O que vai fazer?

- Vou visitar Kaien no seu aniversário. Será a minha vez de ajudá-lo a voltar a vida.

_______________________________________

No dia seguinte, Rukia esperou que todos saíssem de casa. Assim que se viu sozinha correu ao pomar pegar maçãs, e preparou uma bela torta para Kaien. O moreno lhe contara que torta de maçã era a sua preferida. Enquanto a torta assava no forno a lenha, Rukia foi para o quarto e tomou um banho rápido. Em seguida, dirigiu-se ao armário e já ia pegar uma de suas roupas de treinamento quando mudou de idéia. Lá, bem no fundo de seu armário, pegou um vestidinho simples, mas muito bonito, que há um bom tempo não usava. De manga cavada e decote quadrado, a saia rodada, o tecido leve branco com pequenos desenhos de sakuras. Ele sempre reclamava por ela não usar vestido. Daria este gosto ao seu amigo. Puxou a franja para trás, prendendo-a com um grampo. Não tinha como prender o cabelo atrás, uma vez que há duas semanas cortara-o o mais curto que sua mãe permitira.

Foi para a cozinha e, vendo que a torta já estava pronta, colocou-a numa cesta. Começou a dirigir-se para a casa de Kaien, cantarolando uma canção qualquer. Estava feliz, como há muito tempo não se sentia. Talvez a perspectiva de animar alguém que amava, que fizera tanto por ela, lhe deixasse tão feliz. Sim, ela amava Kaien. Não como amava Ichigo. O ruivo era aquele que estremecia seu mundo, que fazia o universo ter sentido. Kaien era o seu mais intimo e mais querido amigo.

Após uma caminhada relativamente curta, Rukia chegou à casa de Kaien. Era simples, mas parecia aconchegante. Hesitou por um instante, mas, por fim, bateu à porta. Aguardou por um instante, depois bateu novamente. Começava a impacientar-se, talvez ele esperasse que quem quer que estivesse batendo desistisse se ele demorasse. Começou a bater na porta ininterruptamente, até que, de repente, a mesma se abriu.

- Mas que infernos! – o moreno parou, de repente, surpreso – Rukia?

Como ela estava linda. Seria a saudade, ou seus olhos estavam mais azuis, sua pele mais branca, seu cabelo mais negro e seu perfume mais doce? Achou-a incrível naquele vestidinho tão simples, mas que revelava as formas daquele corpo que ela, tão cruelmente, tentava esconder do mundo. Como Rukia era bela!

Saiu de seu estado de contemplação quando a morena deu-lhe um chute na perna.

- Isto é por demorar tanto para me atender! E, por que, quando finalmente aparece, vem sem camisa!

- Hei! A casa é minha, eu não recebo visitas se não quiser, e fico sem camisa se eu quiser! – exclamou, indignado.

- Bem, agora você tem visita – disse ela, entrando – ponha uma camisa.

- Não quero por camisa – disse, fechando a porta e seguindo a pequena, que encontrara o caminho até a cozinha.

- Ponha uma camisa.

- Não quero.

- Infernos, Shiba Kaien! Eu me dou ao trabalho de pedir folga do esquadrão, lhe fazer uma torta de aniversário, por um vestido – um vestido! E você não pode por uma maldita camisa? Pela ultima vez: PONHA UMA CAMISA!!! – exclamou, perdendo de vez qualquer paciência.

- Está bem, vou por uma camisa! – ele gritou de volta – Nanica dos infernos! – disse, enquanto ia em direção ao quarto.

Rukia ficou pondo a mesa, até que Kaien voltou e sentou-se numa cadeira, encarando-a sem dizer uma única palavra.

- Fiz torta de maçã, você disse que gosta.

- Hum...

- Ah, e tem também um suco... suco de uva...

- Hum...

- Só sabe dizer “hum”?

- Hum...

- Eu desisto! – ela jogou os braços para o ar, em sinal de rendição, e começou a cortar a torta. Pôs uma fatia num prato e pôs o prato na frente dele, que começou a comer.

- Foi você quem fez a torta?

- Sim – respondeu sentando e começando a comer o seu pedaço.

- Está muito boa.

- Obrigada.

- Por que veio, Rukia?

- Como assim por quê? Hoje é o seu aniversário! Como poderia não vir dar os parabéns para o meu melhor amigo?

- Está muito bonita. Este vestido lhe cai bem.

- Obrigada. Ia por uma roupa comum, mas lembrei que sempre reclama que não uso vestido... – Rukia levantou-se após comer a torta, indo em direção à janela e olhando para fora – tem uma vista muito bonita, Kaien.

Rukia virou-se, e assustou-se ao ver o moreno logo atrás dela, olhando-a diretamente nos olhos. Instintivamente, recuou dois passos, e acabou por encostar-se à parede. Kaien, em contrapartida, avançou dois passos, mantendo entre ele e Rukia a distância inicial.

- Por que veio, Rukia? – a voz de Kaien estava rouca, e o moreno estava perto. Perigosamente perto.

- Já lhe disse – Rukia respondeu, olhando nos olhos verdes do moreno, e sentindo aquele encantamento apoderar-se dela outra vez. E a luta começou, mais uma vez, em seu interior.

- Tem certeza?

Como se fosse possível, Kaien aproximou-se ainda mais. Segurou no queixo da pequena, olhando-a profundamente nos olhos.

– Há dois dias, foi o aniversário de morte de minha esposa. E eu levantei normalmente para ir ao esquadrão. Tomei meu café, e já me preparava para sair, quando reparei na data no calendário. Eu esqueci, Rukia. Pela primeira vez, em dois anos, eu esqueci o dia em que ela morreu. E fiquei tão chocado, que simplesmente não pude ir para o esquadrão. Principalmente quando a causa de meu esquecimento estava lá. Agora, sou somente capaz de pensar numa mulher, uma feiticeira de olhos violetas, que invadiu primeiro minha mente e depois o meu coração, e não sei como fazer isto parar. – aproximou mais a face da dela – Ah! Se pelo menos você se desse conta do que me faz passar! Eu acho que... – encostou o nariz ao dela, mantendo ainda o contato visual – estou apaixonado por você.

Dito isto, Kaien tomou os lábios de Rukia nos seus, num beijo ainda casto, apenas um roçar de lábios. Rukia ficou um tanto chocada e dividida. O que devia fazer? Todo o seu corpo, naquele momento, ansiava por Kaien. Fechou os olhos, e deixou-se beijar pelo moreno. Seu beijo era muito bom. Não sabia se por instinto ou vontade, começou a corresponder o beijo dele, acariciando os lábios masculinos com os seus. Vendo que ela correspondia, Kaien aumentou ainda mais a intensidade do beijo, levando uma das mãos à nuca da morena. Pediu passagem com a língua para aprofundar o beijo, passagem esta que a morena imediatamente concedeu. Passou os braços ao redor do pescoço de Kaien, e se perdeu ali por vários momentos, os lábios acariciando-se, as línguas tocando-se, ele a beijava com uma intensidade avassaladora, como se tivesse esperado tempo demais por aquilo. Enfim, quando o ar já lhes faltava, afastaram-se por um momento. Fitaram-se nos olhos por longos momentos, até que Rukia, tomando a iniciativa, eliminou mais uma vez a distancia que os separava, beijando-o com luxuria. Kaien surpreendeu-se com a atitude da morena, mas correspondeu na mesma intensidade, um sentimento de urgência o dominando. Queria beijá-la, queria amá-la, queria possuí-la.

Rukia sentiu o braço de Kaien enlaçando a sua cintura, trazendo-a para mais perto. Kaien era um homem lindo, atraente, gentil, sexy, divertido... Desejável, em todos os sentidos. E era também seu amigo. A companhia do moreno lhe fazia tão bem! Poderia este sentimento, um dia, transformar-se em amor? Poderia um dia ele fazê-la sentir-se como Ichigo fez? Ichigo... Por que pensava nele agora? Estava nos braços de outro, outro que jamais a abandonaria, como Ichigo fez... Por um momento insano, desejou que Kaien a levasse ao quarto, a despisse e fizesse amor com ela, por diversas vezes e por diversas horas, até que qualquer lembrança do toque de Ichigo se dissipasse de sua memória. Sentiu Kaien enrijecer e afastar-se por um momento, olhando-a nos olhos.

- O que foi, Kaien? – perguntou inocente, ainda com os olhos fechados.

Ele a olhou por um momento e então a puxou para um abraço apertado, e, após beijar o topo de sua cabeça, finalmente falou:

- Rukia, meu bem... Você está chorando...

Surpresa, Rukia afastou-se dele, levando os dedos aos olhos, vendo que, realmente tinha o rosto lavado em lágrimas.

- Sim, eu estou...

- Me perdoe se me descontrolei, Rukia. Sua perda, diferente da minha, ainda é recente. É só que... desta vez, não pude me controlar... Perdoe-me...

- Shhh – ela pousou os dedos nos lábios dele, fazendo-o parar de falar. – Tudo bem. Você não fez nada errado... é só que... estou confusa...Gosto muito de você e sinto-me muito atraída por você... e já faz um tempo que venho tendo esses sentimentos... vontade de estar com você de maneira diferente... Mas aí me lembro dele... Não posso mentir dizendo que o esqueci... apesar de tudo... eu ainda amo o Ichigo...  Preciso de um tempo para pensar, para entender o que se passa comigo...

- Todo o tempo do mundo, Rukia. Não se sinta pressionada. Vamos descobrir juntos o que está acontecendo conosco.

- Obrigada, Kaien. Por tudo... Mas agora eu vou embora, preciso pensar...

- Eu a acompanho...

- Não, obrigada. Preciso mesmo ficar sozinha, por as ideias em ordem...  tudo bem?

- Sim... Então... até amanhã – ele beijou-lhe os lábios levemente.

- Até amanhã – ela repetiu, sorrindo timidamente e saindo porta afora.

Após distanciar-se razoavelmente da casa, num ponto onde ele já não pudesse vê-la, Rukia recostou-se numa arvore, levando a mão ao coração, que batia acelerado.

- Céus, o que acabou de acontecer lá? – disse para si mesma, em seguida tocando levemente os próprios lábios. – O que está acontecendo comigo?

Mas sua reflexão foi interrompida quando um grito feminino ecoou pelo local.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é isso!! Espero que tenham gostado do capitulo...
Antes que me apedrejem até a morte, saibam de uma coisa, ou melhor, duas. Primeiro: sabem o grito feminino? Bem, ele é o que desencadeará o reencontro dos nossos lindos, então, já perceberam o quanto tá perto? Sim, a respiração do moranguinho já tá no pescoço da Kia-chan hehehe. Segundo: hoje é o aniversário da Fe-onee-chan!! Como os senhores já sabem, meus olhinhos brilham quando vocês comentam minhas histórias! Façam uma baka feliz e comentem!! Então, ao invés de me apedrejarem até a morte, eu quero um monte de reviews sobre o capitulo de presente, dizendo o que vocês acharam!! Sim, quero a verdade nua e crua - eu aguento!! XD
Gente, muito obrigada por me acompanharem até aqui, sem vocês, eu certamente já teria desistido. Continuem incentivando a Fe-chan, ok?
Até o próximo capitulo!!



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