Destino escrita por Fe Neac


Capítulo 29
Capítulo 29 - A Visita ao Esquadrão - Parte Final.


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!! Promessa feita com a Fe-chan, é promessa cumprida!! Quero agradecer a todos os lindos que me deixaram review no capitulo anterior, e a todos que deixaram review para mim no decorrer da fic!! Gente, olha que maravilha, passamos dos 300 reviews!! E eu devo tudo isso a vocês!! Muito obrigada, vocês fazem esta escritora baka muito feliz!!
A parte final da visita do nosso morango no esquadrão está a seguir. Espero que gostem do capitulo!
E não me acertem com pedras no final!! ^.^
Boa leitura!!
Vejo vocês nas notas finais!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/206815/chapter/29

Após trocar algumas amenidades, Isshin disse que desejava conversar seriamente com Urahara e Youruichi. Urahara, então, pediu que Renji mostrasse as dependências do esquadrão para Ichigo, apresentando-o às tropas. Meio a contragosto, mas sem demonstrar, ambos saíram da sala.

Ichigo não sabia explicar, mas por alguma razão, simpatizara instantaneamente com o jovem filho de Urahara, que deveria ser apenas uns três ou quatro anos mais velho do que ele. Apesar de não ser de sua natureza, viu-se conversando tranquilamente com o rapaz. Tudo ia certo, os dois se dando muito bem, até que Ichigo desviou o assunto para a irmã de Renji.

- Então, é meio que um negócio de família? – Ichigo perguntou, curioso – Você, seu pai, sua mãe e sua irmã são os senseis do esquadrão?

- Mais ou menos. Kia tem passado por alguns momentos difíceis. Então, como ela sempre amou lutar desde que era uma garotinha, minha mãe achou que faria bem a ela ser uma sensei do esquadrão. Afinal, competência ela tem de sobra – Renji mostrou desagrado quando falou sobre a decisão de Youruichi de colocar a filha no esquadrão, mas Ichigo notou orgulho em sua voz ao afirmar que a irmã tinha competência de sobra. O príncipe sentia cada vez mais curiosidade acerca da filha de Urahara.

- Problemas? Que tipo de problemas?

Renji olhou para Ichigo:

- Me desculpe, meu príncipe...

- Ichigo, por favor, me chame de Ichigo.

- Ichigo? – Renji mal conseguiu esconder sua surpresa. Ichigo... o nome dele era Ichigo... seria aquele Ichigo? O tal que tocara em sua Rukia?

- Sim. Sabe Renji, não sei explicar. Mas sinto que podemos ser amigos. E me desculpe por estar fazendo tantas perguntas sobre a sua irmã. É que acho que a vi de relance. E ela me lembrou alguém... alguém que amei... que amo, na verdade. Há pouco mais de três meses, conheci uma jovem dama, numa praia dessas redondezas. Como ela era bela! Senti-me enfeitiçado por ela no instante em que a vi. Sua pele alva, seu cabelo negro, seus olhos incrivelmente azuis... de um azul tão profundo... que me fez afogar na primeira vez que a vi. Iniciamos uma amizade, mas meu coração sempre me disse que era ela a escolhida. Eu a queria, ao meu lado, para sempre. Mas o destino... o destino foi cruel conosco... Eu... bem... – hesitou no instante em que ia dizer que fizera dela sua mulher – caí doente, fiquei entre a vida e a morte durante três semanas... quando acordei, minha primeira atitude foi correr até aquela praia e procurá-la. Não a encontrei... mas encontrei minha capa, que havia deixado com ela, na beira do mar. Aquilo me deixou confuso. O que minha capa estava fazendo ali? Enquanto ia para casa (minha doença mostrava-se mais uma vez presente e estava prestes a desmaiar), parei em uma taberna, para pedir um pouco d’água. Lá, três jovens conversavam, e tive conhecimento da morte de uma moça. A descrição era tão parecida com a de minha amada! E a situação, tão parecida também, que tomei por certa a identidade da moça, e tenho vivido num inferno desde então... Mas hoje... quando vi sua irmã... Acendeu-me uma centelha de esperança... diga-me, por favor, Renji, poderá sua irmã ser a minha amada? O nome dela é Rukia?

Renji olhava boquiaberto para Ichigo. O que o levara a abrir-se e falar tão francamente com ele? Então, ele não havia enganado Rukia, não a havia abandonado... Bem, na verdade, havia enganado, pois não contara a ela que ele era o príncipe. Então, provavelmente não tinha boas intenções... E agora, Renji sentia que estava um tanto mais perto de conquistá-la. Renji sabia que o destino o pusera junto à Rukia, e que tudo o que ocorrera entre Rukia e Ichigo fora unicamente para mostrar quão forte era o seu amor pela morena, e no futuro, ele sabia que Ichigo não passaria de uma lembrança desagradável para a irmã. Movido por este pensamento, Renji simplesmente disse:

- Sinto muito, Ichigo. Mas sua amada não é minha irmã. O nome dela não é Rukia.

E a esperança que crescera dentro de Ichigo desmoronou.

_________________________________

Rukia dirigia-se lentamente para casa. Cada passo era um martírio. Maldito Kira! Se descansasse estaria bem, mas isto não mudava o fato de que estava morrendo de dor no momento.

- Hei, Rukia – ouviu a voz de Kaien chamá-la, mas o ignorou. Neste momento, não queria a companhia de Kaien. Nesta ultima semana, ele andava diferente, olhando-a tão profundamente que às vezes a deixava desconcertada. Enfim, Kaien a alcançou e, pondo-se à frente dela, segurou-lhe os ombros – Por que não me esperou, nanica?

- Já te falei que nanica é a vó! E como você se atreve a agir daquela maneira na frente do esquadrão? Somos amigos, mas lá eu sou uma figura de autoridade! Não preciso que você se ponha a minha frente, como um cavalheiro defendendo a honra de sua dama!

- Mas aquele canalha te bateu! De propósito! Como eu poderia ficar quieto vendo isto? – Kaien explodiu.

- Ficando. Não preciso que me defenda. E ainda insinuou que o ato dele era mais grave pelo fato de eu ser mulher! Lá eu não sou mulher! Sou uma sensei do esquadrão!

- Vai brigar comigo só porque eu te vejo como mulher? – Kaien disse, sem nem pensar, deixando Rukia surpresa. Ele a via como mulher? – Porque é o que você é Rukia! Uma mulher, uma bela e frágil mulher!

Rukia decidiu ignorar as palavras de Kaien. Ele não estava normal. Falando aquelas coisas para ela... que era uma bela e frágil mulher! Começou a andar em direção à casa, quando sentiu Kaien tomá-la nos braços, uma das mãos apoiando suas costas, e a outra as suas pernas. No mesmo momento, lembrou-se de quando Ichigo a carregara daquela maneira, no dia em que deram o primeiro beijo. Afinal, até então aquela fora sua única experiência nos braços de um homem.

- O que está fazendo! Me solta! Seu baka! – começou a debater-se no colo de Kaien, extremamente vermelha – ME PONHA JÁ NO CHÃO, SEU IMBECIL!!

Assustado com a reação dela, Kaien a colocou rapidamente no chão, e ao contato do pé machucado com o solo, Rukia não conteve um gemido.

- Baka é você! Só te peguei no colo porque senão você vai demorar o dia inteiro pra voltar para casa!

- Mas tem que me carregar assim?

- Assim como?

- Como um homem carrega a sua dama? – perguntou extremamente vermelha, e por fim ele entendeu a razão do acanhamento dela. Com um sorriso, pôs-se à frente de Rukia, dando-lhe as costas e abaixando-se.

- Suba.

- O que?

- Ah Rukia, por favor, vamos logo! Suba nas minhas costas e eu te carregarei, assim chegaremos à sua casa mais rápido! – ela hesitou, mas subiu – pronto! Agora não estou mais te carregando “Como um homem carrega a sua dama” – disse, divertido.

- Cala a boca – disse Rukia, ainda vermelha, agarrando-se ao pescoço de Kaien.

Kaien somente não estava preparado para a tortura que seria, para ele, carregá-la daquela maneira. Suas mãos seguravam firme as pernas torneadas, pernas estas protegidas apenas pelo fino tecido da calça que ela usava. O corpo dela colava-se ao seu, sendo que ao rapaz era impossível ficar indiferente ao calor daquele pequeno corpo, à maneira como os pequenos seios apertavam-se contra as suas costas, ou à maciez da pele dos braços que estavam envoltos em seu pescoço, ou a respiração dela em sua nuca. A cada passo Kaien aumentava a velocidade, sem poder entender direito tudo o que estava sentindo.

Finalmente chegaram à casa, e Kaien permitiu que Rukia descesse ao chão, um tanto aliviado por encerrar aquele contato que lhe trazia tanta confusão. Para sua infelicidade, o cheiro dela persistia, deixando-o inebriado.

- Bem, Kaien, muito obrigada pela carona! Pode deixar que agora vou entrar e descansar e...

- E eu disse pro seu pai que ia cuidar de você e vou. Agora entra, vai pro sofá, que vou te fazer um chá e uma mistura de ervas para enfaixarmos seu tornozelo. Assim, a dor vai aliviar mais rápido.

- Não precisa, Kaien. Eu...

- Shhh – ele a fez calar-se – fica quieta, que nada do que você falar vai me convencer. E entra logo, antes que eu resolva te levar para dentro “Como um marido leva a sua mulher”.

Rukia o olhou com indisfarçável ira e entrou rapidamente na casa. Conhecia Kaien há pouco tempo, mas sabia que ele era perfeitamente capaz de fazer-lhe passar esta vergonha.

Kaien entrou e foi direto para a cozinha, preparar o chá. Rukia foi direto para o quarto, antes avisando Kaien que iria tomar um rápido banho, o que fez o moreno derrubar um dos copos, mas a morena, já no quarto, não ouviu.

Banhou-se rapidamente, vestiu-se e voltou para a sala. Kaien, vendo-a largar-se no sofá, trouxe-lhe a xícara de chá.

- Aqui está seu chá – disse. Em seguida emendou, fazendo uma careta – céus Rukia, você não tem um único vestido para por enquanto está em casa?

- Tenho, mas não gosto mais... Eles me fazem sentir muito... mulher...

- Pena... Você deve ficar linda num vestido... – disse Kaien, para si mesmo, mas a morena ouviu.

- O que disse?

- Como está seu tornozelo? – ele perguntou, em seguida abaixando-se para examiná-lo. – Bem, vou fazer o remédio, passar nele, e enfaixá-lo. Amanhã, você já estará nova.

Saiu apressado da sala, indo em direção ao banheiro. Sabia que Youruichi, como velha guerreira, teria as plantas certas para que ele fizesse o remédio. E não estava enganado. Pegou as folhas, e numa vasilha de madeira, macetou-as, até transformá-las numa espécie de pasta. Achou uma faixa e foi em direção à sala, onde a morena quase dormia no sofá, com os pés apoiados na mesinha de centro.

- Isso aqui vai fazer a dor sumir num instante – disse Kaien, sentando-se no chão, animado. – Dê-me a sua perna!

Começou a passar a pasta no tornozelo, e Rukia sentiu realmente que a dor diminuía. Sentou-se mais ereta, e então abaixou ligeiramente o tronco, para ver como Kaien fazia o seu curativo. O moreno havia se ajoelhado para alcançar a faixa, e passou a enfaixar a perna dela cuidadosamente, tomando o cuidado de não apertar muito, mas também não deixar muito solto.

- Sempre que nos machucávamos, minha irmã fazia esta pomada, e então enfaixava nossa perna – disse Kaien, enquanto terminava o trabalho. Após prender a faixa na perna de Rukia, deu um pequeno beijo sobre o curativo. Levantou a cabeça e deu de cara com a morena encarando-o, espantada. Somente então Kaien se deu conta do que havia feito. Com o rosto vermelho, as mãos ainda sobre o curativo, olhou para o lado e murmurou – desculpe, é que a minha irmã sempre dava um beijo no machucado. Dizia que era para sarar mais rápido.

Rukia não pode deixar de rir da explicação. Às vezes, Kaien era terrivelmente inocente e desajeitado.

- Tudo bem, Kaien! – o moreno abaixou mais a cabeça. Estava realmente envergonhado. – pode olhar para mim! Se for para sarar mais rápido, não tem problema! – disse, com uma pitada de humor na voz.

Kaien olhou na direção da morena, seus olhos esverdeados sendo imediatamente capturados pela imensidão azul que os olhos dela apresentavam. Sentiu-se enfeitiçado naquele momento, incapaz de desviar seus olhos dos dela. Por um momento insano, desejou beijá-la. Sim, desejou beijá-la até que o ar faltasse aos dois, e, depois, beijá-la novamente. Com a mão ainda sobre o curativo dela, tentava encontrar forças para quebrar aquele contato visual que tanto o estava abalando. Por um instante, Rukia sentiu-se perdida no olhar dele também. Por um momento insano, desejou também que ele tomasse seus lábios num beijo voluptuoso. Kaien era tão belo, tão simpático, tão atraente, tão desejável. Qualquer mulher normal se sentiria atraída por ele. E seus olhos eram tão lindos. Tão transparentes e gentis. Não eram misteriosos e doces como os olhos castanhos de Ichigo. Ichigo... Ao pensar nele, sentiu necessidade urgente de quebrar o contato visual. Mas não o fez. Por que ela sentia que tinha que ser fiel a Ichigo, sendo que o mesmo a abandonara tão covardemente? Encontrava-se num dilema, o coração batalhando contra o instinto e a razão. A razão que lhe dizia que devia esquecer o ruivo. O instinto que lhe dizia para entregar-se a Kaien. Ambos contra o coração, que não parava de lhe afirmar que Ichigo era o amor de sua vida. Seu destino.

Kaien já iniciara uma lenta aproximação, e Rukia ainda não havia tomado uma decisão. Mas uma voz cortou o ambiente, tirando, ao menos neste instante, a escolha de suas mãos:

- O que está acontecendo aqui? – Renji perguntou, com fúria na voz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*se escondendo atrás de um escudo* E aí, o que acharam do capitulo? Espero que tenham gostado...
Amados, aproveito para dizer que aguardo ansiosamente seus lindos, amados e vitaminados reviews! Façam esta autora baka feliz!! E, como a Fe-chan ama tanto vocês que adiantou o capitulo, retornem este amor comentando este capitulo e o anterior também, pois esta baka aqui ama muito ficar lendo os seus reviews!
Tive uns problemas pessoais, e estou respondendo os reviews aos pouquinhos. Desculpem pela demora...
Bjokas meus lindos!!
Até o próximo capitulo!! (Perdoem meus erros de português)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.