Destino escrita por Fe Neac


Capítulo 22
Capítulo 22 - Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!! Como vocês estão meus lindos?? Estou muito feliz, afinal, a fic recebeu sua 6ª recomendação... Luud-chan, doumo arigatou!! ^.^
Quero agradecer do fundo do kokoro às pessoas lindas e maravilhosas que me deixaram review no capitulo passado... e atodas que já deixaram review nesta fic!! Gente, vocês conseguem imaginar a minha alegria? A fic já recebeu 200 reviews!! Nem nos meus melhores sonhos pensei que atingiria esta marca... E devo isto a vocês, que estão sempre me apoiando, comentando, me fazendo sempre desejar dar o melhor de mim. Dedico este capitulo a todos vocês que já me mandaram review na fic. Obrigada ^.^
Prometo que me esforçarei mais para dar capitulos bem escritos e interessantes para vocês lerem, tenham só um pouquinho de paciencia comigo, ok? Estou numa parte realmente dificil de escrever...
Sem mais, boa leitura!!
Até as notas finais!!



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No dia seguinte, Rukia chegou à praia bem mais cedo do que costumava chegar, agradecendo aos céus pela chuva da tarde anterior ter cedido, e ser um belo dia de sol. Estava muito ansiosa para conversar com seu amado, e mal podia esperar para contar-lhe sobre a conversa que teve com sua mãe na noite anterior.

- Tenho que lhe contar quem são meus pais - pensou. Esperava que ele não se assustasse diante da perspectiva de conhecer a sua família, ainda mais após saber que seus pais eram Urahara Kisuke e Shinhouin Youruichi, os lideres do esquadrão de elite do reino...

Vendo que o ruivo ainda não havia chegado, Rukia dirigiu-se para a árvore deles, onde se sentou. Pegou a capa que trazia consigo – a capa de Ichigo – e abraçou-a, olhando o mar e divagando sobre como seria quando o ruivo conhecesse sua família...

Tão perdida que estava em suas divagações, a morena mal percebeu o tempo passar. Somente depois que prestou atenção à posição que o sol ocupava no céu é que se deu conta de quanto tempo havia se passado desde que chegara, e não havia sinal de Ichigo.

Rukia aguardou até o horário em que ela usualmente ia embora, entretanto, Ichigo não apareceu.

- O que terá acontecido – disse baixinho enquanto voltava para casa. Um mau pressentimento tomou conta de seu coração, e ouviu novamente as palavras que sua mãe lhe dissera na noite anterior: “O mundo está cheio de rapazes que só querem se aproveitar das garotas. Então, antes de entregar-se a ele, é melhor ter mais certeza dos sentimentos dele, para não se magoar.”

Rukia balançou vigorosamente a cabeça, numa tentativa de afastar este pensamento. Ichigo jamais faria isto com ela, certo? Ele a amava. “Deve ter tido um problema, apenas isso. É fato que ele nunca deixou de ir a um de nossos encontros antes, mas ele faltar justo no dia depois que fizemos amor deve ser apenas uma terrível coincidência. Tenho que acreditar no Ichigo. Tenho que acreditar em seu amor”, pensou.

Ao chegar em casa foi para o quarto, guardou novamente a capa, e então foi fazer o jantar. Renji chegou novamente mais cedo do trabalho, mas passou direto pela pequena, sem dirigir-lhe uma palavra. Rukia sentiu-se mal, detestava brigar com o irmão, mas não sentiu que devia ir atrás dele. Até porque estava preocupada e triste por não ter visto Ichigo hoje.

- Yo, filha – cumprimentou Youruichi, entrando em casa – como foi seu dia?

- Tranqüilo, mamãe... – Rukia respondeu.

- Hum... E então, falou com o Ichigo? – Youruichi perguntou, observando a filha, que terminava de por a mesa.

- Etto... Esqueci de lhe dizer, mamãe, Ichigo tinha que ajudar o pai com alguma coisa hoje, e nós ficamos de nos encontrar amanhã... – não teve coragem de dizer para a mãe que Ichigo não havia aparecido no encontro.

- Hum... Pensei que ontem você havia dito que se veriam hoje... Mas tudo bem, não se esqueça de falar com ele amanhã, já falei com seu pai e ele está muito interessado em conhecer o rapaz. – Yourichi disse, encaminhando-se para o quarto.

- Tudo bem! – Rukia gritou, enquanto observava Youruichi se afastar. “Por favor, Ichigo, apareça amanhã, senão o que eu vou dizer para a minha mãe?”

Entretanto, Ichigo não apareceu no dia seguinte, nem durante toda a semana. Rukia estava ficando mais angustiada a cada dia, e as palavras de sua mãe na noite em que lhe contou sobre Ichigo martelavam cada vez mais em sua mente. A cada dia, Rukia inventava novas desculpas quando sua mãe lhe perguntava se havia conversado com o ruivo. Até que, no fim da semana, após o jantar, Youruichi apareceu no quarto da filha.

- Precisamos conversar – disse, fechando a porta e dirigindo-se à cama, na qual Rukia já estava deitada. – O que está acontecendo, filha? Por acaso Ichigo não quer vir nos conhecer?

- Não é isso, mãe... – Rukia disse, sentando-se na cama, parecendo muito interessada nos seus pés – é só que... A verdade... É que eu não o vi desde aquele dia em que conversei com você. Havíamos combinado de nos encontrar no dia seguinte, entretanto, ele não apareceu. Estou muito preocupada, mãe! Desde que nos conhecemos, ele não deixou de ir à praia um dia sequer. E se aconteceu algo com ele? – finalmente levantou a cabeça e olhou para a mãe, com os olhos cheios de lágrimas.

- Filha... – Youruichi suspirou – sabe, se algo terrível tivesse acontecido, certamente seu pai e eu já saberíamos, devido a posição que ocupamos. Então, ele provavelmente está bem. Não fique preocupada com isso.

- Obrigada, mamãe...

- Querida, eu não queria, mas tenho que lhe perguntar algo...

- Pode perguntar, mãe – Rukia disse um tanto relutante, já que imaginava o que a mãe ia lhe perguntar, e não queria ter que responder à pergunta.

- Por acaso você já se entregou a este rapaz? Seja sincera, meu amor. Eu não a julgarei. – Youruichi disse, pondo uma mão no ombro da filha.

- Já – Rukia admitiu, num sussurro. – E desde então, não o vi mais.

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Renji não suportava mais ficar distante de Rukia. Ficar sem ouvir a sua voz, sem receber o seu sorriso, era para ele a pior das torturas. Decidido, saiu de seu quarto e se dirigiu ao quarto de Rukia, disposto a pedir desculpas para a pequena. Ao chegar na porta do quarto, entretanto, ouviu a voz de sua mãe lá dentro. “Vou voltar depois”, pensou, e já ia se afastar, quando ouviu a voz de Youruichi dizer:

- Por acaso você já se entregou a este rapaz? Seja sincera, meu amor. Eu não a julgarei.

Apesar de saber que não era nada bonito ficar escutando atrás das portas, Renji não pode resistir à tentação. Prendendo a respiração, encostou seu ouvido na porta e ficou aguardando para ouvir a resposta de Rukia.

- Já – ele ouviu a voz da morena responder, bem baixinho – E desde então, não o vi mais.

Renji afastou-se da porta rapidamente, e voltou para o seu quarto, atordoado. Aquele imundo ousara tocar na sua Rukia? Como ela pode entregar-se àquele sujeito, conhecendo-o há tão pouco tempo? Num acesso de fúria, Renji meteu seguidos socos na parede. Cansado, atirou-se em sua cama. Rukia sabia que eles não eram irmãos de sangue. Ele devia ter superado o seu medo e ter dito a ela como se sentia, ao invés de ficar esperando que ela criasse os mesmos sentimentos por ele. Era tudo culpa sua. Devido a sua covardia em dizer o que sentia, um aproveitador barato entrara na vida da pequena, e sorrateiramente roubara a pureza que lhe pertencia.

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- Oh, filha – disse Youruichi, puxando a pequena para um abraço – eu temia por isto desde o momento em que me falou dele pela primeira vez. Percebi o quão apaixonada estava... Meu amor, odeio ser eu a lhe dizer isto, mas tem que pensar na possibilidade deste rapaz ter-se somente aproveitado de sua inocência...

- Não mãe, eu não poderia suportar – Rukia iniciou um choro sentido, ainda aninhada nos braços de sua mãe – Eu não posso suportar a idéia de que cada toque, cada beijo, cada palavra, que tudo não passou de uma mentira, de um ardil, somente para que eu me entregasse... Pode existir no mundo alguém assim tão cruel? Pois se existir, eu não sei se ainda quero viver neste mundo...

- Filha, não diga besteiras – Youruichi afastou a pequena por alguns minutos, a fim de fitar-lhe os olhos – é certo que existe muita crueldade neste mundo, mas não quero ouvi-la dizer novamente que não quer mais viver! Está me entendendo? – Rukia virou a cabeça, desviando o olhar do rosto da mãe.

- Eu não vou atentar contra a minha própria vida, se é isto que a preocupa, minha mãe. – Rukia disse, num fio de voz, e então voltou a encarar a mãe, um pouco de esperança aparecendo em seus olhos – Eu vou acreditar no Ichigo, mãe. Ao menos mais esta semana, eu ainda retornarei àquela praia todos os dias, e o esperarei. E, se ele não aparecer, encontrarei um jeito de me reerguer, e seguirei em frente, sem olhar para trás. Eu juro!

- É assim que se fala, meu bem... alias, quem sabe ele só não teve um contratempo esta semana? Também não vamos julgá-lo tão rápido assim, não é? Quem sabe na próxima semana ele não aparecerá, pronto a contar-lhe tudo o que aconteceu?

- É o que eu espero mamãe – Rukia voltou a aninhar-se no abraço da mãe – É o que eu espero...

Entretanto, durante a semana seguinte, Ichigo também não apareceu.


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Notas finais do capítulo

OMG!! Que será que aconteceu com o Ichigo-Kun? Por que o nosso moranguinho não está aparecendo para se encontrar com a sua amada???
Gente, aguardo ansiosamente os reviews de vocês. Vocês já sabem como eu fico quando vocês me deixam reviews, seus lindos... Então, façam os olhinhos desta autora baka brilharem, deixem review, onegai!!
Aproveito para dizer que senti falta de algumas leitoras... Não vou citar os nomes, vai que eu esqueço de alguma e acabo fazendo injustiça, mas senti muito a falta dos comentarios de algumas nakamas que estão sempre presentes... Deem sinal de vida, suas lindas!!
Pessoas, até o proximo capitulo.
Bjokas e tenham uma semana incrível!!!