Destino escrita por Fe Neac


Capítulo 2
Capítulo 2 - Sayounara, One-san


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Imagine a minha alegria quando eu vi que quatro almas piedosas tinham me deixado review! Eu literalmente surtei!!
Fiquei tão feliz, que resolvi dar um presente (espero que seja) para estas almas: um capítulo adiantado.
Então, dedico este capitulo a quatro pessoas, que me fizeram continuar:
Kurai k, liruichi, Kuchiki Keithy, josi123ichiruki
Doumo arigatou!



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O barco continuou seu caminho noite adentro pelo silencioso rio. A pequena princesa encontrava-se adormecida com a cabeça no colo do garoto, e ele a cobrira com a sua capa. Assustado, o garoto mantinha-se atento todo o tempo, apurando os ouvidos para ver se havia ainda algum perseguidor. Por um breve instante, abandonou sua vigília, e pôs-se a estudar as feições da pequena Rukia. Assim, dormindo, parecia uma miniatura da rainha, os cabelos no mesmo tom de negro, a pele com a mesma alvura, as mesmas feições. Talvez o que as diferenciasse fosse apenas os olhos de Rukia, de um azul impressionante, lembrando as safiras que ornavam o colar que a rainha lhe dera. O colar... Renji retirou cuidadosamente o colar da menina. Até que estivessem seguros, a menina não podia ser identificada. Guardou o colar em seu bolso e, dominado pelo cansaço da viagem, acabou por adormecer.

Acordou algumas horas depois, com o sol batendo em seu rosto. A menina continuava adormecida em seu colo. Decidindo que já haviam se afastado bastante do reino e que era inviável continuar no barco com o corpo da rainha, Renji guiou a embarcação até a margem. Acordou Rukia e fez com que ela descesse.

Retirou o corpo da rainha do barco e, adentrando a mata, encontrou um buraco providencial junto à raiz de um grande e antigo carvalho. Renji depositou o corpo da rainha cuidadosamente, cobriu-a com seu manto e colocou uma grande pedra sobre a abertura. Assim não poderiam encontrá-la. Sentiu algo tocar em sua mão, e, ao virar-se deparou com a princesa, que chorava silenciosamente. Segurou-lhe a mão com carinho, ficaram um momento em silencio contemplando a morada final da rainha, até que Renji sentiu que o momento de partir chegara. Ainda segurando na mão da pequena, virou-se para voltar ao barco, sendo acompanhado de imediato pela menina.

Ao aproximar-se da margem, olhou na direção que deveriam seguir, para o reino dos Ukitake. Entretanto, algo fez com que modificasse seus planos. Mesmo com a distancia que ainda os separava do reino, era possível ver uma coluna de fumaça que se erguia no céu. Renji não teve duvidas. O reino dos Ukitake também caíra.

Pensou por um momento no que deveria fazer. Pelos seus cálculos, no momento deveriam estar nas terras do reino dos Kurosaki. Mas não era um reino com o qual o rei Byakuya mantivera estreitas relações, portanto, Renji não imaginava como seria a recepção da princesa dos Kuchiki. Suspirou enquanto sentava-se em uma pedra, e levantou os olhos para a criança ao seu lado. Estava perdido. Não imaginava o que fazer.

Repentinamente, o som de cascos quebrou o silencio. Renji de um salto levantou-se e se pôs à frente da princesa, pronto a protegê-la. Entretanto, os dois cavaleiros que apareceram diante dele em nada se pareciam com os Schiffer: uma bela mulher de pele morena, com cabelos lilás e olhos amendoados; e um homem, com aparência desleixada, cabelos louros e um chapéu pouco comum. Ambos pararam ao ver o garoto aparentemente perdido na margem do rio.

– Ei garoto, precisa de ajuda? – perguntou a mulher.

– Não – disse Renji, recuando um passo.

– Yare, yare. Não precisa ter medo menino, não vamos lhe fazer mal – disse o homem. – Sou Urahara Kisuke. Sou ferreiro do reino dos Kurosaki. As melhores espadas pelo melhor preço e... Aiiiiii, Yoruichi-san! Isso doeu! – olhou para a mulher, que lhe havia batido.

– Urahara, não é hora de tentar vender suas espadas, maldito! Não vê que o garoto está perdido! E vejo que não está sozinho. Quem é a menina que está com você?

– É minha vizinha – disse Renji inventando rapidamente – fugimos do reino dos Kuchiki. Os Schiffer invadiram o reino. Nossos pais foram mortos e, quando fugia, vi que a filhinha da nossa vizinha estava viva e a trouxe comigo. Arranjamos um barco e viemos até aqui.

Yoruichi olhou para Renji e para a garotinha, seu coração se enchendo de afeto. Sempre quisera ter filhos, mas jamais engravidara. Decidiu que os tomaria por filhos, já que não tinham mais família.

– Você foi muito corajoso, garoto. – disse a Renji. Virou-se para Urahara – Vamos levá-los para casa conosco, Urahara. Eles não tem onde ficar, não tem mais família. E aquilo lá esta muito chato só com nós dois e o velho Tessai.

Urahara fitou-a por um momento, depois às crianças. A historia do garoto parecera-lhe um tanto mal contada. Mas não pode resistir ao brilho nos olhos de sua amada Youruichi. Não seria capaz de negar-lhe nada que a fizesse feliz.

– Está bem, está bem. Venha aqui garoto, você vai no cavalo comigo e a menina vai no cavalo com Youruichi. Arre – disse ao ver o garoto dando um passo para trás – não vamos lhes fazer mal. Diga-me: têm pra onde ir, o que comer, o que vestir? – o garoto negou com a cabeça a cada pergunta – então, deixe de ser teimoso, coloque a menininha ali no cavalo com Youruichi e suba aqui no meu.

Renji estudou-os por um momento. Devia proteger a princesa. Mas, diante da situação, o melhor que podia fazer era ir com esse casal, que lhes prometera casa e comida. Ficaria atento, e a qualquer sinal de que aqueles dois eram um perigo, fugiria com a menina. Relutante, colocou a menina na frente de Youruichi e subiu no cavalo de Urahara. Os cavalos começaram a andar lado a lado, e Renji notou que a menina olhava para trás. Viu seus lábios se mexerem e viu a garota balbuciar as primeiras palavras que pronunciava desde que a fuga do reino começara:

– Sayounara, One-san.


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Notas finais do capítulo

Taí, espero que gostem! O destino do corpo da rainha não foi muito satisfatorio, eu concordo, mas não sabia mais o que fazer que fosse viavel e respeitoso... me perdoem, onegai!
Perdoem os erros de português também...
Ah, vou querer mais reviews hein... Fiquei mal acostumada... Conto com vocês!!
Bjokas e até a proxima!