Chance (Primeira e Segunda temporada) escrita por Nyne


Capítulo 13
13. Travando


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas leitoras =)
Hj caiu uma chuva terrivel aqui e a força caia toda hora (saco), por isso peço desculpas pela demora em postar.
Espero que gostem =)
Bjus e até o próximo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/206408/chapter/13

Eles começam a se beijar sentados na cama, mas quando dão conta já estão deitados. Daniel mexe nos cabelos de Alice que fica arrepiada, mas faz o mesmo com ele enquanto beija sua orelha.

– Pô moranguinho, orelha é golpe baixo, não faz isso comigo não.

– Desculpa, não resisti. – diz com uma carinha safada.

– Com essa carinha você pareceu mais uma pimentinha que um morango. Mas eu gostei do mesmo jeito. – diz voltando a beija - lá.

Eles continuam se beijando, mas o beijo vai ficando mais intenso e quente. Eles se afastam e sentam na cama ofegantes.

– Melhor parar se não posso não aguentar. – diz Daniel. – E não quero fazer isso.

– Desculpa, foi minha culpa. – fala enquanto arruma o cabelo.

– Não tem que se desculpar, eu adorei, mas melhor irmos mais devagar.

– Você tem razão. Vamos ver um filme agora?

– Escolhe um. – diz passando as mãos pelo rosto.

– Você já viu todos? – pergunta olhando a prateleira repleta de filmes enquanto se recupera de alguns minutos atrás.

– A grande maioria, mas vejo de novo se for o caso, gosto de filmes.

Alice escolhe Marley e Eu, mesmo sabendo que iria chorar no final. Eles então assistem ao filme, Daniel encostado à cabeceira da cama e Alice deitada em seu colo. Quando o filme acaba eles ficam mais um tempo deitados assistindo a programação da TV. Por volta de 21hs Daniel leva Alice pra casa. No portão se despedem.

– Até amanhã minha moranguinho.

– Até. – diz com um sorriso meigo.

Ele lhe dá um selinho e vira pra voltar pra casa, mas para e volta pra trás.

– Sobre agora pouco no meu quarto, relaxa ta? Eu gostei. – diz com um sorriso de lado.

– Eu também. – diz Alice timidamente.

– Sério? Pensei que tinha assustado você.

– Não estou acostumada com esse tipo de coisa, mas gostei também.

Daniel sorri e lha dá um beijo rápido.

– Até amanhã. – diz ele sorrindo ao sair.

Ele sai e Alice entra em casa. Fala um pouco com os pais, conta como foi o almoço com a sogra e vai para o quarto. Não consegue parar de pensar no beijo quente que teve com Daniel no quarto dele. O que ele quis dizer com não vou me agüentar e não quero fazer isso? Melhor tomar um banho pra esfriar a cabeça e o restante do corpo.

O tempo foi passando e muitas coisas acontecendo. Daniel havia terminado o ensino médio, agora fazia cursinho na parte da manhã e continuava trabalhando à tarde no mesmo lugar, porém em outro cargo. Alice e Larissa estavam no segundo ano e Bernardo no terceiro.

O pai de Alice já havia aceitado o namoro da filha, até estava mais amigo de Daniel do que no início. Eles estavam juntos há um ano e meio contando o tempo que estavam se conhecendo. Alice também havia arrumado um emprego não muito longe de casa em um escritório como recepcionista. Ela e Daniel só se viam aos fins de semana e quando ficavam sozinhos era como se não se vissem há tempos. Os beijos eram cada vez mais intensos e as pegadas eram quentes, mas nunca passaram disso.

Um dia na escola aproveitando que Bernardo estava treinando Alice resolveu fazer uma pergunta pra amiga.

– Lari, me diz uma coisa: Você e o Bê já... Você sabe!

– Você quer saber se já transamos?

– Não queria dizer com essas palavras, mas é isso mesmo. Já?

– Já.

– Poxa e você nem me contou! Valeu hein! – diz Alice chateada.

– Não fica brava, eu ia te contar, juro, mas agora com você trabalhando e nós duas namorando não nos vemos com a mesma freqüência de antes e aqui na escola é complicado conversar sobre certas coisas.

– É, você até que tem razão. Mas vai, me conta como foi. – pergunta Alice curiosa.

– Então, a gente tava na minha casa de boa vendo TV, aí a minha avó tinha saído com umas amigas e ficamos sozinhos. Aí um tempinho depois começamos a dar uns amassos no sofá e o clima esquentou de um jeito que não deu pra segurar mais. Ele até tentou travar, mas eu falei que queria. Aí fomos pro meu quarto e rolou. Quando minha avó chegou estávamos do mesmo jeito de quando ela havia saído, nem desconfiou de nada.

– Então vocês não planejaram nada antes?

– Não, simplesmente aconteceu.

– Espera então vocês não usaram camisinha.

– Não. Mas relaxa, eu não fiquei grávida, ele comprou a pílula do dia seguinte e eu tomei, já até desceu pra mim depois disso.

– Vocês só fizeram uma vez?

– Sem camisinha sim, mas já fizemos outras depois disso. – diz com um sorriso malicioso.

– E doeu muito?

– No começo doeu bastante, mas depois foi passando e não senti mais dor, pelo contrário, ficou muito bom.

– E é verdade que sai sangue?

– É, manchou meu lençol todo, mas eu depois simulei que derrubei leite com chocolate e taquei na máquina pra minha avó não desconfiar. Mas amiga, por que tantas perguntas? Você e o Daniel ainda não fizeram nada?

– Não, a gente só se vê de fim de semana agora.

– Mas é aí que daria pra vocês tentarem alguma coisa.

– Eu sei. Quando a gente fica sozinho ele meio que se transforma e eu também. A pegada fica forte, o beijo esquenta tudo esquenta, mas ele sempre para e fala que tem que se controlar pra não estragar tudo.

– Estragar tudo? Como assim?

– Sei lá, às vezes acho que ele pensa que sou muito novinha pra ele sei lá.

– Olha, isso acho que não tem nada a ver, porque ele sempre soube que você era três anos mais nova, mas por outro lado acho que entendo ele.

– Então me explica.

– Ele deve estar gostando pra valer de você, e deve estar com medo de você pensar que agora ele só quer sexo. Por isso diz que não quer estragar tudo.

– Olhando por esse lado pode ser. Mas eu queria tanto fazer amor com ele... E sei que ele também quer, mesmo dizendo essas coisas.

– Diz pra ele, talvez com você dizendo que está a fim ele fique mais tranqüilo. O Bê foi assim, ele queria, mas não sabia se eu queria, aí quando eu disse que queria também ele deixou rolar.

– Pode ser. Só não sei se vou ter coragem.

– Alice, não estou dizendo pra você logo nesse fim de semana agarrar o Daniel. Primeiro conversa, fala o que está sentindo e deixa ele falar o que sente. Quando você sentir que está realmente preparada aí sim. Você pode querer, mas não estar preparada ainda entendeu?

– Acho que sim. Vou fazer isso. Valeu amiga.

– Precisando estou aqui. – diz Larissa piscando para a amiga.

No fim de semana Alice resolveu seguir o conselho da amiga. Estava deitada na cama de Daniel abraçada a ele enquanto assistiam TV. Ela então começou a falar, mas sem tirar os olhos da tela.

– Posso fazer uma pergunta? – diz ela.

– Diga. – responde ele enquanto lhe acaricia os cabelos.

– Por que quando nós estamos juntos, sozinhos e o clima esquenta você corta?

Daniel fica um tempo em silencio até que responde.

– Porque não quero faltar com o respeito com você.

– E o que seria faltar com o respeito comigo pra você? – pergunta Alice confusa.

Daniel levanta Alice de seu colo e a coloca de frente pra si.

– Sua boca, seu cheiro, seu toque, seu beijo, tudo isso me deixa louco, alucinado mesmo e está sendo difícil pra eu me segurar. Eu não quero avançar o sinal entendeu? Quando o clima esquenta tenho medo de não conseguir parar e passar do seu limite e não quero isso.

– Meu limite?

– É, seu limite. – diz tocando seu rosto – Alice, eu te amo e não quero estragar tudo.

– Me ama? – pergunta com um sorriso bobo.

– É moranguinho, eu te amo e vou me sentir péssimo se estragar a nossa relação por um impulso entendeu?

– Eu não estou entendendo nada Daniel, estou confusa. Eu quero, mas tenho medo. Não sei explicar.

– Alice, eu sei que você é virgem e não quero que você pense que estou pressionando você pra fazer nada contra sua vontade, não quero ultrapassar seu tempo.

– Mas você não tem vontade?

– Claro que eu tenho, mas sou paciente, posso esperar você se sentir pronta pra isso. Mas por que essas perguntas agora?

– Ah, namoramos há mais de um ano e nunca passamos dos amassos, você sempre trava, sei lá, fiquei insegura.

– Insegura? Por quê?

– E se lá no seu cursinho aparece alguma garota que faça o que eu não faço? Uma mais velha mais experiente que eu, que não seja virgem e, portanto não te faça passar vontade?

– Hei, olha pra mim – diz segurando seu rosto – Eu não vou trair você com menina nenhuma, seja ela mais velha ou não sendo mais virgem, não importa. Eu estou com você porque amo você. Podemos ainda não ter transado, mas isso não é tudo pra mim. Não jogaria nosso namoro no lixo por um impulso, acabei de te falar isso.

– Mas...

– Sem mas. Quando você estiver totalmente segura vai rolar. Até lá eu espero. Agora tira essas idéias da cabeça. Eu só quero você, mais ninguém.

– E quando eu vou saber que é a hora se você não me ajudar?

Daniel sorri.

– Esse é o tipo de coisa que você vai saber sozinha, não vai precisar da ajuda de ninguém. E quando você tiver certeza eu também vou ter.

Eles se beijam carinhosamente quando a mãe de Daniel os chama dizendo que tem uma visita especial os esperando na sala. Ao descer Daniel tem uma surpresa.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, espero que esse capítulo tbm entre pra listo dos amados por vcs =)
Deixem seus reviews tá?
Bjão e até o próximo!