Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 64
Capítulo 64


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu coloquei os nomes para os capítulos que estavam sem, e ainda exclui alguns avisos, para diminuir o número de capítulos da fic. Esse seria o capítulo 68 se eu não tivesse excluído.



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Vivian talvez tenha percebido o segredo da arena no Inverno. Afinal, era uma garota muito inteligente.

Um pouco distante da Cornucópia, havia uma depressão. O gelo que ali estava havia se derretido, e virara um lago.

Água potável? Talvez sim. Ou pode ser envenenada. Melhor não arriscar. Ágatha tinha tentado conversar com Christopher, e tentado animá-lo. Então Lorien fala, tentando animá-lo:

–Olhe para mim! Meu parceiro sumiu, nos abandonou. E como eu estou? Estou ótima! Não preciso dele! Então, se anime!

Christopher a fuzila com o olhar.

–Ele não morreu.

Lorien bufa.

–Acabou a água. –ela diz tentando mudar de assunto. –Vou encontrar mais.

Ela anda em direção ao lago. Do lado do lago, havia as árvores, com maçãs vermelhas. Uma moita grande.

Lorien se agacha na beirada do lado, pega água e a purifica. Quando ela está levantando, algo a atinge. Ela sai correndo desesperadamente até a Cornucópia. Algo a atinge novamente.

–Socorro! –ela grita. Sua respiração estava pesada. Ela chega na Cornucópia, e James a socorre. James chama os outros, e só dá tempo de Lorien apontar em direção ao lago, e um canhão soar.

A mesma pessoa que matou com dardos venenosos a menina que subia a árvore, matou Lorien.

* * *

8 pessoas. As entrevistas começaram. Eles vão em ordem crescente. Agora, devem estar entrevistando Clove. Ligo a TV, e estavam mesmo entrevistando Clove e os parentes de Chris. Mãe, irmãos, tios, primos... A Capital poderia entrevistar todos, mas é claro, eles querem transmitir os Jogos. Por isso, eles apenas irão entrevistar apenas os mais próximos e os amigos mais próximos.

Volto para a sala reservada. Oito tributos? Impossível não estar lotado. Se no dia em que a arena estava nevando, estava lotado, imagina agora, com oito tributos.

Entro na sala e várias pessoas vêm falar comigo. Eles conversam sobre os tributos, e as suas chances. Algumas pessoas que patrocinavam Vivian, agora patrocinam Chris.

Depois de um tempo, observo uma família da Capital. O pai havia dado um brinquedo para o filho. Ele o desembrulha, e lá estava um facão. De brinquedo, óbvio. Mas eu sei, que esse facão, significa os Jogos. O menino levanta o facão, e finge que vai golpear sua irmã mais nova. Eles não sabem o que é estar nos Jogos.

“Ah, mas você é do Distrito 2! O Distrito em que adora os Jogos!”

Sim, eu gostava dos Jogos. Até que eu fui para eles. Ninguém sabe o que passamos lá.

Uma menina caminhava pela floresta. Ela pega uma flor, uma tulipa, talvez, e a cheira. A menina larga a flor e cambaleia. Ela se apóia numa árvore. Um esquilo, que estava na árvore, vai para a mão dela.

Parece que a menina nem percebe, e deixa o esquilo subir pelo seu braço. Ele começa a roer sua blusa. Logo, um, dois, três esquilos chegam. Eles sobem pela sua perna. Começam a roer sua calça. Então, mais uns cinco esquilos chegam e começam a subir na menina. Parece que na flor, havia um calmante, porque a menina se solta da árvore e cai no chão. Os esquilos, carnívoros, começam a comer sua carne.

Na boa... Que arena é essa.

* * *

Estava chovendo. Era dia, e a linda arena, agora tinham suas folhas amarelas e feias. A grama era de um verde morto. O forte vento fazia algumas árvores da floresta caírem. No deserto, uma tempestade de areia.

Outono.

Os Carreiristas estavam em suas barracas. Seis tributos. Ágatha, Chris, James, Kindy, a garota do 12, que eu consegui descobrir, o garoto do 1, e mais um, que não consigo lembrar.

A floresta, como era um “morro”, estava acontecendo um deslizamento por causa da chuva, obrigando os 3 tributos a se reunirem. Chris acorda, e com uma lanterna, consegue ver os 3 tributos saindo da floresta. Ele veste a capa para chuva, que ele achou no primeiro dia dos Jogos com Vivian. Ele acorda os outros, e se armam.

A câmera muda para a praia. Os pingos de chuva batiam no mar, fazendo parecer com que tinha algo saindo da água. Mas havia algo saindo. A lula também saia á noite no Outono.

Pelo menos ela não consegue sair da metade da praia. Ela sai da água, e vai se arrastando para o meio da praia. Agora ela recua, penso.

Mas não. Ao invés de recuar, ela estava avançando, e quando fui ver, ela tinha saído da praia, indo em direção á Cornucópia.


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