Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 47
Visito minha sogra ~visão do Cato~




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/205687/chapter/47

Acordo e vejo que Clove e Christopher ainda dormem. Olho para o relógio e vejo que horas são. Oito da manhã. Desço as escadas e vou até a cozinha, preparo um café da manhã para Clove, coloco em uma bandeja e vou até o quarto.

Coloco a bandeja na mesinha e dou um beijo na testa da Clove. Ela acorda.

–Bom dia, flor do dia! -digo sorrindo. Ela senta na cama. Pego a bandeja de café e dou para ela. Ela sorri.

–Hum, pra que tudo isso?

–Ué, qual o problema? Não posso te fazer um agrado mais? Não é só em dias especiais que devo tratar bem a mulher da minha vida. -digo sorrindo. Ela toma o café e coloca a bandeja em seu lado.

–Tá lembrado que hoje mamãe e papai vem nos visitar né? -ela diz.

–Éeer... Claro... -digo, tentando disfarçar a verdade.

–Cato! Eu venho falando disso há dias! Faz tempo que não os vejo! -dava para perceber a decepção no tom de sua voz.

–Ok. Me desculpe. -digo. Ela faz uma cara de emburrada. –Vai ficar brava comigo agora? –pergunto sorrindo.

–Vou! –ela diz, cruzando os braços e virando o rosto para o outro lado.

–Vai mesmo? –pergunto chegando perto dela. –Mesmo, mesmo?

–Sim!

–Mesmo? –começo a encher ela de beijos.

–Te odeio. –ela diz sorrindo, quando devolve meu beijo.

Então Christopher começa a chorar. Clove levanta da cama e vai até o quarto de Christopher. Pego a bandeja e desço com ela, lavando a louça. Num minuto Chris para de chorar. É incrível como as mulheres tem esse poder.

O telefone começa a tocar. Atendo rapidamente.

–Alô.

–Cato, é você? Sou eu, a mãe da Clove.

–Ah, sim! Sou eu sim.

–Então, estamos indo para aí daqui a pouco.

–Ah, ok. Vou avisar a Clove. Pode deixar.

–Ok, obrigada!

Despeço-me dela e desligo o telefone. Subo as escadas rapidamente e vou até o quarto de Chris. Clove não estava lá. Vou até o quarto e a encontro.

–Sua mãe está vindo. –digo.

–Eu sei. E ela vai ficar para o almoço. Talvez meu irmão venha... Agora vou tomar meu banho. –ela diz e vai direto para o banheiro.

Sento na cama e ligo a TV. Eu já havia me esquecido. Iam começar a preparar os Jogos. Todo o medo que eu senti na Colheita, o medo de ter Clove sorteada e não ter como protegê-la volta novamente. Mas não é o medo de proteger a Clove, e sim, o medo de proteger Chris.

A sensação de saber que um dia meu filho poderá ser sorteado nos Jogos é terrível.

Não. Isso não vai acontecer.

O tempo em que fiquei pensando nisso, Clove já havia saído do banho. Entro no banheiro rapidamente. Tomo banho e me seco. Saio do banheiro e vou me vestir. Coloco uma bermuda e uma blusa com mangas. Uma sandália.

No momento em que estou descendo as escadas, alguém toca a campainha. Abro a porta e vejo quem é. A minha sogrita.

–Onde está o bebê? –ela diz animadamente.

–Mãe! –Clove chama. O rosto de minha sogra se ilumina. Clove anda até ela e entrega Christopher em seus braços. Ela vai até a sala e senta no sofá. Meu sogro me cumprimenta e Clove chega abraçando ele. Clove começa a puxar assunto com o pai e o leva até a sala. Fecho a porta e sento na poltrona da sala, e vejo minha sogra brincar com Chris.

–Charlotte estava doida quando soube que Chris nasceu. Não parava de falar que queria ver o neto.

–Cato desmaiou quando Chris nasceu. –dizia Clove entre risos.

–Ei, eu estava nervoso! –me defendo. Continuamos a conversar, até que tivemos que parar para almoçar.

* * *

Depois dos pais de Clove terem ido embora, percebo o quanto estou cansado. Coloco Chris no berço e vou dormir.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!