Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 35
Banho de Sangue




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O gongo soa. É agora. Minha única chance. Saio da plataforma e pulo na água. Chego na Cornucópia, pego um estojo de facas e uma mochila. Uma garrafa de água. Pego uma lança e vejo que os outros tributos estão chegando. Aliados. Uma coisa que eu não tenho e necessito. Agora tenho duas opções:

1°: esperar os tributos chegarem e se eu der sorte, eles se juntarão á mim para serem meus aliados.

2°: fugir dali, salve se quem puder!

Escolho a segunda opção. Primeira regrinha dos Jogos: nunca confie em ninguém. Eles podem simplesmente me matar quando eu estiver falando. Saio correndo em direção a selva. Mas, espera! Outros tributos nos viram, e estão vindo para cá! Ah, legal. Estou cercada. Morte certa dos dois lados. Adooro. Continuo correndo, quando algo bate na minha cabeça. Fico tonta e caio. Então sinto um peso em mim. Hum... legal. Vou morrer na Cornucópia. Que por favor, Cato não esteja vendo isso. Então vejo a pessoa. Distrito 12. Cabelo loiro, olhos azuis.

–Você que matou Katniss,não foi? Então, meu irmão, sabe, gostava muito dela, pensava ter uma vida com ela, ou que pelo menos ela conseguisse sair viva dos Jogos... mas você acabou com ela, o que fez com que o meu irmão se matasse. Agora é a minha vez de acabar com você. –ele diz, tirando um enorme facão do bolso. Não sei como ele conseguiu tão rápido pegar esse facão. Tento tirar ele de cima de mim, mas ele me dá um soco, e tudo começa a rodar. Pelo menos se eu desmaiar irei morrer sem dor. Eu acho. Então desmaio.

Alguém me acorda. Me balançava. Isso é jeito de acordar alguém no céu?!

–Ela acordou. –diz uma voz feminina. Abro os olhos, tudo estava branco de início, mas depois vai ficando normal. Então uma pessoa aparece na minha frente. Se fosse minha mãe, ela diria que era um deus grego.

–Você dormiu hein! –Finnick diz.

–Porque você me ajudou? –pergunto

–Sei lá. Acho que foi injusto alguém matar uma pessoa desacordada.

–Obrigada. De qualquer modo. –digo levantando.

–Quer comer algo? –ele pergunta me oferecendo um pote com crustáceos.

–Não. –Sim! – Obrigada.

Pego minha mochila e a abro. Um pacote de frutas secas, uns biscoitinhos, uma corda, uma faca, um saco de dormir. Pego minha garrafa de água, a abro e vejo se tem algo dentro.

–Nada também? –pergunta Johanna. –Não achamos água em nenhuma das garrafas. A água é salgada. –ela diz apontando para a água da praia. –Não é potável.

–Então vamos morrer de sede. –Finnick diz. Estávamos na praia.

–Quem morreu? –pergunto

–O garoto que quis te matar, o 5, o 4, o 7 e o 1. –Johanna responde

–Tudo isso? – digo. Pego o saquinho de biscoitos e como tudo. Estava tudo bem até uma onda chegar.



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