Acabamos de almoçar e voltamos para casa. Estou entrando em casa quando minha mãe pede pra eu comprar ração pro cachorro. Caminho até uma loja para cães. Pego uma ração pra filhotes e vou para fila. Uma fila enorme. As outras estão maiores ainda. Espero uma meia hora pra ser atendida. Compro a ração e volto para casa. Tudo estava escuro.

–Mãe? –chamo. Ouço o latido de Barker vindo da lavanderia. Entro em casa e acendo a luz. A sala estava decorada para uma festa de aniversário, a mesa de jantar estava cheia de doces e um bolo. Barker corre em minha direção com um chapéu de aniversário.

–Surpresa! –minha mãe, meu pai, meu irmão e Cato gritam.

–Af mãe! –reclamo sorrindo. Minha mãe me dá um abraço, logo depois meu pai. Guardo a ração de Barker num armário. Volto para a sala.

–Sua tia ligou e mandou um feliz aniversário. Eles não puderam vir, seu tio está passando mal, e eles não podem sair do distrito, você sabe. -minha mãe diz. Sento no sofá e fico brincando com Barker. Cato senta do meu lado.

–Feliz aniversário. –ele sussura. Viro meu rosto pra ele e ele me beija. Não posso falar que ele não podia ter me beijado porque eu não gosto dele. Eu gosto dele. Sorrio. Minha mãe me chama para cantar parabéns.

Quando acabamos de cantar parabéns, alguém bate na porta. Abro a porta. Era um pacificador, com uma caixa branca. Ele apenas me entrega a caixa e vai embora. Pego a caixa, não havia nome de quem me mandou. Abro a caixa e vejo uma rosa branca. Tiro-a da caixa. O cheiro de sangue impregna no ar. Já senti esse cheiro antes. E não, não foi na arena. Foi quando eu estava sendo coroada.

Presidente Snow.