Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 27
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A irmã de Katniss olhava para mim enquanto eu subia no palco, e ela chorava. A mulher que estava com a menina talvez seja a mãe dela. Igual a filha. A mulher me fitava com ódio. Olho em volta, e um rapaz me fitava bravo. Olho para a família do garoto do 12. O pai chorava. A mãe estava com uma expressão normal, mas eu podia ver a dor em seus olhos. Os irmãos me fitavam com ódio. Olho novamente para a irmã de Katniss, mas ela não era mais ela. Ela era um bestante. Era um lobo, com o pelo loiro e os olhos azuis. O bestante pula na minha direção e me joga no chão. Estava pronto para me matar quando acordo gritando. Já faz cinco meses em que visitei o distrito 12 e ainda não tirei a imagem da minha cabeça. A irmã de Katniss, Prim, chorando. Um rapaz moreno com olhos azuis me fitando com ódio. Não consigo tirar essa imagem da cabeça. Não, Clove. Você não tem culpa! Você foi obrigada. Ouço minha mãe andando em direção ao meu quarto e finjo que durmo. Minha mãe abre a porta do meu quarto, vê que estou dormindo e volta para a cama. Tento dormir, mas não consigo. Levanto da cama, e vou tateando a parede até achar a porta. Achei. Saio do quarto. Vou para o primeiro andar. Ando até a cozinha. Minha nova casa. Pego um copo d’água e bebo. Ando até a sala e deito no sofá. Ligo a TV. Olho para o relógio, uma da madrugada. Passo o canal e vejo a reprise dos Jogos. Ainda estão passando isso? Mesmo depois de cinco meses, ainda passam isso? Só para lembrar os outros? Ridículo. Passo de canal. Reprise dos Jogos. Passo outro canal. Agricultura. Nossa, super interessante. Passo o canal de novo. Reprise dos Jogos. Decido voltar ao canal da agricultura. Levanto do sofá e pego um pacote de biscoitos no armário da cozinha. Sento no sofá e começo a comer os biscoitos. O canal é tão chato que pego no sono.

***

Acordo sentindo alguma coisa no meu ouvido. Abro o olho. É o meu irmão, soprando uma língua de sogra no meu ouvido.

–Cara, você não tem mais o que fazer não?! –digo irritada

–Hoje é dia 25 de fevereiro! –ele exclama sorrindo

–E daí?!

–Você esquece?! Você não ta tão velha assim não! –ele fala.

–Meu aniversário! -exclamo- Como eu pude esquecer?! –Nesse momento, alguém bate na porta. Olho pela janela. Cato.

–Merda! –sussurro.

–Eu atendo! –Jason grita. Subo correndo a escada e vou para o banheiro. Tomo banho e vou para o meu quarto. Coloco um short jeans e uma blusa branca. Coloco uma sandália. Prendo meu cabelo num rabo de cavalo. Desço as escadas. Lá estava Cato, sentado no sofá. Ele se levanta do sofá e me abraça.

–Tá ficando velha hein! –ele exclama

–Cato, são só dezesseis anos! –respondo sorrindo

–É muito!

–Falou o que tem cinco anos! –digo brincando.

–Ei! São só dezessete aninhos! Eu vou fazer dezoito esse ano! –ele me dá um beijo na testa. –Seu presente vai chegar daqui a pouco. –Nesse momento alguém bate na porta. –Deve ser seu presente! –Ele anda até a porta e pega algo. Ele dispensa a pessoa que trouxe e anda até a mim. –Pra você! –ele me entrega.

–Uma casinha de cachorro? –pergunto. Então algo faz com que a casinha, que parece mais uma jaula, balance na minha mão. Abro a casinha e vejo.

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWN, que coisa mais linda! –tiro o cachorrinho de dentro da gaiola. Era um labrador branco, de aproximadamente 6 meses.

–É macho ou fêmea? –pergunto

–Macho. –ele diz acariciando a cabeça do labrador. –Qual vai ser o nome?

–Acho que... Barker. –digo. Cato sorri. Minha mãe desce as escadas e cumprimenta Cato.

–Então essa será minha futura sogra! –ele exclama. Minha mãe sorri. Dou uma cotovelada nas costelas dele.

–Cato, nós vamos almoçar fora, quer vir com a gente? –minha mãe pergunta.

–Ah! Não! Eu vou almoçar em casa! Obrigado. –ele diz.

–Tudo bem então. –minha mãe diz sorrindo. Cato vai para a casa dele. Minha mãe chama meu pai e meu irmão e saímos para almoçar fora.



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