Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Taí o capítulo prometido! ;) amanhã só irei postar um novo umas cinco da tarde, pois tenho inglês



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Acordo com o barulho de um trovão. Olho assustada para os lados e vejo que Cato ainda estava dormindo. Então começa a chover. Não é aquele tipo de chuva que começa fraco. Na verdade, era um temporal. Acordo Cato.

–Cato. –nenhuma resposta.

–Cato!- chamo-o balançando. Ele abre o olho e vê que está chovendo.

–A gente tem que achar um abrigo! –exclamo. Ele concorda com a cabeça e me puxa em direção á floresta. A chuva era tanta que dificultava a visão. Demoramos a achar uma pequena caverna desocupada. Sento no canto e começo a espirrar.

–Só me falta eu ter gripado! –reclamo.

–Nem brinca! –Cato diz. Ele se aproxima de mim e tira o seu casaco e coloca em mim me cobrindo. Aperto o casaco contra mim me protegendo do frio. Cato chega perto de mim e me abraça. Um trovão faz com que parece que a caverna treme. Me encolho mais ainda em Cato.

–A verdade veio á tona! Você tem medo de trovão?! –Cato pergunta rindo.

–Claro que não! Af, nada a ver! –Respondo. Nesse momento, um trovão mais barulhento ainda me assusta.

–Tá bom, vou fingir que acredito. –Ele fala rindo.

–Vai me dizer que você não tem algum medo idiota?! –pergunto brava.

–Eu tenho um. Super idiota. Que nem minha mãe sabe.

–Qual? –pergunto.

–Palhaços me assustam. –ele fala sério. Começo a rir loucamente.

–Fala sério! Você, Cato, que matou um garoto torcendo o pescoço dele, que matou uma garota sem dó, o sanguinário, tem medo de palhaços?!

–E você que tem medo de trovão?! Não é pra rir não, é pra chorar! –ele fala se defendendo

–Tá bom, parei! –eu digo. Começo a espirrar novamente. –Acho que gripei.

–Essa chuva tem que passar logo pra eu caçar e pegar madeira pra fazer uma fogueira. –Cato diz.

–Acho que não vai passar nem tão cedo. –falo. Um relâmpago clareia a floresta.

* * *

A chuva fica mais intensa, o que acaba me acordando. Vejo um vulto na entrada da caverna. Um não, dois. Os dois vultos se aproximam e vejo quem é. Katniss e Peeta.

–Olha só o que temos aqui! –Peeta diz, brincando com uma faca na mão. Procuro Cato, mas não o encontro. Minha cabeça doía e eu estava tonta.

–Procurando Cato? –Katniss pergunta sorrindo. –Não vai achar ele. Já cuidamos dele. –nesse momento um canhão soa. Meus olhos começam a se encher de lágrimas, e minha visão fica turva. Seco minhas lágrimas antes que elas caem, e procuro minha faca. Acho-a, jogo a faca em Peeta, mas ela encosta inutilmente na barriga dele e cai no chão. A ponta virou borracha. Nesse momento, um raio clareia a floresta e a caverna, e observo Katniss. O corte que eu fiz na testa dela já tinha sarado. Ela estava sem cortes, estava em perfeito estado.

–Esquece isso, 2. Nós vamos te matar. –Katniss diz. Ela faz um sinal e Peeta avança. Ele aponta a faca pra mim, e me levanto. Dou um soco nele, mas ele continua avançando em mim. Ele está na minha frente com a ponta da faca no meu pescoço quando acordo.

–Clove! –Cato me chama com a testa franzida. –Você está suando. –Ele coloca a mão na minha testa. –Febre.

Me apoio sobre os meus cotovelos e vejo que a chuva já parou. Uma fogueira estava na boca da caverna e ainda estava acesa. Cato vai até a fogueira e tira um esquilo. Ele tira uma perna e dá pra mim.

–Me dá o esquilo todo logo! –eu digo. Levanto meu braço em direção ao esquilo, mas logo desisto. Não tenho forças. Fuzilo Cato com o olhar e pego a perna do esquilo. Como a perna. Ele me dá a outra perna, e a como. Acabo de comer o esquilo inteiro, e Cato me oferece água. Bebo a água. Cato vai até a fogueira e pega o outro esquilo. Ele come o esquilo e apaga a fogueira. Começo a espirrar. Um paraquedas desce e para na boca da caverna. Cato abre o paraquedas e encontra remédio

–Remédio pra febre e curativo. –ele pega o remédio. –Engole isso. –ele me dá o remédio junto com a garrafa de água. –Olha só, eu não sou bom nessa coisa de tratar os outros, então vê se melhora logo.

Tomo o remédio e bebo o resto da água. Dou a garrafa para Cato.

–Vou encher isso, já que alguém tomou tudo né. –ele sai da caverna. O remédio começa a me dar sono e penso em dormir. Só falta ele achar que eu morri enquanto ele estava fora. Fecho meus olhos e pego no sono.




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