POV GISELE

Como Tom tinha me levado, estava indo de taxi. Estava com dinheiro, pois ja pretendia vir de taxi para casa, sabia que Tom não iria me levar devolta, pois ia estar bebado ou algo do tipo. Então enquanto estava na varanda da casa dos meninos, liguei para o taxi para vir me buscar. Ja tinha tomado a minha decisão. Iria para a casa e pelo menos, por enquanto, não ia ter nenhum contato com o nath.

Sabia que não ia ser como num conto de fadas que ele viria atrás de mim e pedir para voltar comigo. Logico que não. Então, quando saí da casa dos meninos, o taxi ja me esperava e entrei sem mais demoras.

Cheguei em casa sem fazer nenhum barulho. Entrei no meu quarto, tirei a minha roupa, coloquei meu pijama e me enfiei nas cobertas.

Se eu pudesse ao menos voltar no tempo. Merda! Nesse momento que estava sozinha em meu quarto tentei pensar em alguma coisa, em qualquer coisa, que pudesse me fazer dormir. Mas quanto mis eu pensava mais o nath vinha na minha cabeça. Quanto mais eu tentava esquecer ele, mais vinha ele em minha mente.

Merda. Meu casaco e a minha blusa, ficaram na casa dos meninos. Bom, Jay tinha o meu endereço, se ele quiser, ele que traga, prque eu não vou la.

Uma semana se passou e eu ainda não tinha sequer parado de pensar nele. Dia e noite, até em meus sonhos o desgraçado aparecia.

As coisas em casa não iam bem. Sempre pegava a minha mãe chorando baixinho pelos cantos por causa do meu pai. Ela soube que ele estava com outra. Tive que ser forte por ela. Eu podia estar demonstrando a força em pessoa nos momentos que a minah mãe estava mal, mas la no fundo, estava que nem ela, toda quebrada por dentro.

Um dia na lanchonete, vejo entrar pela aquela porta, um rosto familiar. Ele sentou em uma mesa mais proxima da porta e levantou sua mão para que alguem fosse atende-lo. Quando cheguei mais perto reconheci aquele rosto. Não era possivel. Ele, em Lodres?

– John? - Um cara moreno, com incriveis olhos azuis viraram para me ver.

– Gisele!? O que voce ta fazendo aqui menina?!

– Eu trabalho aqui! e voce?! Não ta mais no Canada?

– Não, vim passar um tempo com a minha tia que mora aqui perto. Uau, meu deus, não to acreditando! Voce, aqui! Voltou por que para londres? - então ele se levantou e me abraçou com muita força, e eu retribui. Então ele fez o sinal com qeu eu me sentasse na cadeira em sua frente.

– Vim com a minha mãe

– Caraca meu, não to acreditando! E ai, como vai a vida? E o nath? - Logico que ele tinha que falar do nathan

– Eu terminei com ele - Eu pude notar em seu olhar um certo brilho.

– Nossa, mas como?

– Ah, longa história - então levei a conversa para o outro lado - Mas e ai, gostando de Londres?

– Ah, cheguei a 2 dias, não sei muita coisa.

– Ah, então eu te apresento ela a voce. Pode ser?

– Fecho totalmente! Quando?

– Ah, até quadno voce voltar para o Canada. Voce vai conhecer cada lugar de Londres

– Uau! hahaha seu turno acaba quando?

– Daqui uma hora.

– Ok, então passo na sua casa daqui a duas, pode ser?

– Ok!

Então passei meu endereço.

Sei que não é certo usar uma pessoa para esquecer outra, mas John me proporcionava exatamente o tipo de coisa que eu precisava. Talvez quem sabe, eu consigo esquecer nath com ele ao meu lado?

Ao acabar meu turno fui direto para casa e me arrumei. Ja estava anoitecendo e ficando frio. Então coloquei uma jaqueta de couro preta, uma calsa jeans e uma bota.

– Uau, voce esta linda, eu devia ter me produzido mais - John disse quando abri a porta da minha casa.

– Que isso, voce esta lindo tambem... então vamos?

– Claro! - então fechei a porta e peguei a chave do carro da minha mãe e desativei o alarme.

– Vamos de carro?

– Claro! hahahaha voce acha que a gente ia andar? - e dei uma risada.

– Mas é folgada mesmo!

Então entramos no carro. John foi no banco do passageiro e eu fui dirigindo.

– Então, o que temos para hoje minha guia?

– Hoje temos uma pequena baladinha para podermos nos divertir um pouco.

Estacionei o carro e entramos na boate. Era bem grande, fazia tempo que não ia la. Desde a minha ida pro Canada. Estava bem melhor do que antes.

Então ja direcionei John para a pista e começamos a dançar. No começo estava uma coisa só entre amigos, mas conforme o tempo foi passando ele foi se aproximando mais de mim, ou eu o puxava para colar seu corpo no meu. Eu enrolei meus braços em seu pescoço e olhei em seus olhos.

– Não faz isso comigo linda - John disse olhando para mim

– Isso o que? - eu disse com um sorriso ironico no rosto

– Voce sabe muito bem o que voce faz comigo

– Quer dizer que voce ainda não superou sua paixao do colegial? - eu disse provocando.

– Talvez sim, talvez não... mas só voce pode me dar a resposta concreta

– Como assim eu?

– Assim - então ele pegou suas duas mãos e puxou meu rosto para perto do dele e me beijou. E eu o correspondi. Então ele se afastou e cochichou em meu ouvido:

– Voce não sabe o quanto eu esperei por isso - Então eu dei um sorriso e eu o beijei de novo, e ele correspondeu.

Talvez não era o certo. Mas era um otimo jeito de começar a esquecer o nathan.

Ao deixar John em casa nos despedimos com um beijo no carro e ele disse:

– Amanha tem mais?

– Claro, e melhor, tenho folga. Aparece la em casa bem cedinho. - então ele concordou e nos beijamos mais uma vez e fui para minha casa.

Estacionei o carro e ao chegar na porta de entrada da minha casa vejo um pacote e em cima com uma carta direcionada para mim. Peguei e abri a minha porta.

Subia até o meu quarto e abri o pacote. Era a minha blusa com o meu moletom. Então vejo a carta e abri. Nela dizia:

'' Aqui esta o moletom qeu voce deixou em casa. Ja que voce disse que não queria mais me ver, decidi escrever essa carta.

Mas saiba, que quando voce foi embora, fui atras de você, pra pedir para voce não ir embora, mas você não estava mais la. Mas se você acha que o melhor para nós é a distancia, eu aceito.

Mas quando querer a minha amizade, estou aqui. Como antigamente''

POV NATHAN

Escrevi a carta para a Gisele no minimo umas 10 vezes. Não sabia encontrar as palavras certas. E no fim, decidi não escrever nada sobre eu querer reatar o nosso namoro. Se ela foi embora e não voltou era porque estava decidida em me esquecer, e depois que pensei melhor, essa era a melhor saida, mesmo sendo a mais dolorosa.

Sei qeu fui eu que terminei com ela, mas ainda me arrependia. Estava disposto a perdoa-la, mas pelo jeito, enquanto eu me remoia de arrependimento, ela ja estava disposta a me esquecer

Na verdade não tinha nenhuma necessidade de eu ter escrito uma carta. Mas de algum jeito, queria que ela se lembrasse de mim.

(continuação)