Os Cinco Marotos escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 85
Capítulo 2 - Morte Prematura e Nova Vida


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo! E agradecimentos especiais à minha querida Slytherin Tribute, pela recomendação mais que perfeita! :)



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Era novembro de novo e Marlene estava correndo um pouco. Afinal, não tinha o corpo magro por qualquer coisa. Todo o sábado tirava um tempo para si mesma e se exercitava.

Mas, o problema daquela vez era que não conseguia parar de pensar no que acontecera no dia anterior no trabalho. Não era sobre bar stripper que estava preocupada, isso fora até que divertido. Mas sim com a besteira que tinha feito no dia anterior.

Fabian entrara no escritório dela para lhe entregar uma pasta e já estava indo embora, até aí tudo bem. Mas, ela não se lembrava exatamente como, no momento seguinte ele estava deitado sobre ela em cima da sua mesa, enquanto tentavam desesperadamente tirar a roupa um do outro, aos beijos.

“Isso é errado, não é?” Lene tinha perguntado. “Sim” Fabian falou, mas nenhum dos dois parecia disposto a parar e eles continuaram, se abraçando, tirando a roupa, beijando o corpo seminu um dos outro.

Tinham revezado entre a mesa, a cadeira giratória e a parede até finalmente irem parar no chão. “Você acha que é melhor pararmos?” Fabian perguntara rapidamente. “Acho melhor”, foi a resposta de Lene.

Mas que inferno! Se eles tinham concordado que aquilo era errado e que era melhor pararem, por que tinham ido em frente? Por que tinham se amado no chão do escritório de Lene? Tinham prometido que não levariam aquele caso para o trabalho e de repente eles estão no chão, nus. Qual o problema?

Marlene amaldiçoou a si mesma enquanto continuava correndo, sem ter muita noção de onde ia, apenas querendo escapar de sua casa e realidade.

Qual fora outro problema com isso? Sem perceber tinha tomado o rumo da casa já conhecida onde Fabian vivia com o irmão, Gideon.

Tinha começado a se amaldiçoar mentalmente, mas mesmo assim os pés não mudaram o rumo que seguiam.

Porém, um pouco antes de passar na frente da casa, entrou em choque. Um bolo se formou em sua garganta e Lene quase não conseguia respirar. Uma pequena multidão se formara em volta da pequena casa que agora estava aos pedaços.

Ela sentiu as lágrimas chegando aos seus olhos, o desespero consumindo seu coração.

O mais rápido que conseguiu, ela correu para a casa, forçando caminho entre as pessoas aos cochichos que tentavam entender o que tinha acontecido.

A casa tinha sido atacada e estava aos pedaços.

Teve que forçar a porta para conseguir entrar, e assim que conseguiu, começou a tossir ao respirar o ar sujo e cheio de fumaça do lugar. Cobriu a boca e o nariz com a manga da blusa enquanto adentrava a casa destruída, gritando e procurando por Fabian.

Por fim conseguiu chegar à cozinha entre os destroços da casa e do teto caído na sala que lembrava inegavelmente o dia em que fora buscar Lily na casa dos pais havia quase um ano.

Ficou imaginando que tipos de feitiços teriam sido usá-los ali e torcendo com todas as forças para que Fabian e Gideon estivessem bem.

E lá, na cozinha, estava a figura caída e imóvel de Gideon. Marlene se ajoelhou ao lado dele, pegando seu pulso o quão rápido conseguiu e tentando inutilmente senti-lo. Mas, já não fazia diferença, pois o homem já estava morto.

Antes que o bolo em sua garganta se transformasse em lágrimas, Lene ouviu um som vindo do outro lado da cozinha, perto do armário caído das porcelanas.

Correu para lá, procurando Fabian e viu seu rosto coberto por sujeira e sangue. A perna estava torcida em um ângulo estranho e seu corpo cheio de cortes graças aos pedaços quebrados da porcelana da mãe que ainda conversavam em casa.

_Lene… - o homem disse com dificuldade. – Gideon… Como ele está… Ele está… - Fabian tentou se levantar, mas ela não permitiu.

_Você precisa descansar. – Ela disse, segurando a cabeça dele, já que não conseguia se aproximar tanto por causa do armário destruído.

_Havia cinco deles… Comensais - Fabian disse, o rosto se contorcendo em dor enquanto falava. – Nós tentamos lutar, mas…

_Shh… - ela tentou aquietá-lo, fazê-lo descansar. – Está tudo bem agora, tudo bem. Você lutou bravamente.

_E Lene, eu… - o loiro tentou falar uma última vez e estender seu braço para o rosto dela, mas sua cabeça pendeu para lado, os olhos fixos encarando sem ver o nada, o coração em sua última batida antes de todo seu corpo cessar e a sua alma se reunir ao irmão.

E então Lene chorou. Soluçou longamente enquanto abraçava o corpo sem vida de Fabian em desespero, esperando sentir o calor de seu corpo e o agradável subir e descer do seu peito enquanto o ar entrava e saia de seus pulmões.

Mas, não adiantou nada chorar e gritar, Fabian não mais acordaria do seu sono da morte. E, finalmente, quando os trouxas começaram a entrar no lugar para entender o que tinha acontecido, Lene beijou os lábios gelados do loiro um última vez antes de ficar de pé, virar e aparatar para a frente da casa de Alice.

Bateu a porta várias vezes até a amiga finalmente abriu-a e sem nem mesmo dizer nada, Lene abraçou-a com força, chorando copiosamente e dizendo palavras desconexas:

_Ele… Na cozinha… Fabian… Você me entende, não?

Por um momento Alice pareceu surpresa, então abraçou Lene de volta, passando a mão em sua cabeça enquanto lhe oferecia um chá e levava para dentro da casa.

Dory, Lene e Lily podiam discordar em muitos assuntos. Mas em algo elas concordavam. Se você precisa de algum carinho ou consolo, Alice era a melhor pessoa para isso.

~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~

Não muito mais tarde, antes mesmo de saber sobre as mortes de Gideon e Fabian, Lily estava deitada no sofá de casa, sentindo um mal estar por todo o corpo e uma vontade desesperadora de chorar sem motivo. De repente a porta se abriu e James entrou, parecendo cansado e dirigindo-se logo a esposa.

_Oi, lírio, tudo bem? – começou, tirando o casaco e colocando-o sobre uma das poltronas da sala e ainda sem olhar muito bem para a ruiva.

Quando finalmente voltou-se para a esposa e percebeu que ela não estava lá muito bem, olhou-a preocupado.

_ Lily… - ele a olhou melhor e repetiu. – Tudo bem?

_Eu não sei! – a ruiva exclamou, levando a voz algumas oitavas, em um tom choroso. – Minha cabeça parece prestes a explodir e acho que vou vomitar! – ela choramingou, levantando do sofá. – O que está acontecendo comigo? – perguntou, abaixando-se para pegar a taça de vinho na pequena mesa na frente do sofá.

Mas, antes que ela pudesse levar o vidro aos lábios, James segurou o copo.

_Você estava bebendo? – perguntou, parecendo indignado e confuso. – Quanto? – perguntou.

_Esse é meu primeiro copo! – e ela acabou desistindo de lutar pela taça cheia pela metade, começando a andar pela sala, em direção à janela.

James deixou o copo sobre a mesinha e seguiu a atordoada esposa, parando atrás dela e abraçando sua cintura.

_Vai ficar tudo bem. – disse.

_Eu… - ela disse, virando o rosto em busca dos lábios de James, mas não chegou a tocá-los. Antes disso seu estomago se revirou mais uma vez. – Ah, Merlin…

E Lily saiu correndo, desvencilhando-se dos braços firmes de James e correndo para o banheiro, implorando para o marido não segui-la e não ver como ficava feia ao vomitar.

Atendendo ao pedido de Lily e tentando imaginar qual seria o problema com a mulher, James ficou na sala, olhando pela janela, pensativo.

Por fim, vi algo estranho aproximando-se da casa e estreitou os olhos tentando descobrir do que se tratava. Quando finalmente percebeu o que era, esperou ansiosamente que ele se aproximasse.

Era o beija-flor de Alice.

O patrono parou na janela e então abriu o bico, deixando a voz da auror sair.

_Gideon e Fabian Prewett estão mortos. – e o bichinho se desfez no ar.

Com isso, James precisou se sentar. Gideon e Fabian estavam mortos, sua esposa parecia a beira de um ataque de nervos. Sabia que seria difícil quando entrara para a Ordem da Fênix, mas era muito para um dia só.

Quando finalmente Lily voltou para a sala, o rosto pálido e com os braços cruzados sobre a barriga, James teve que lhe dar a terrível notícia e tentou consolar Lily, que chorou muito mais do que quando apenas alguns pedaços de Benjy Fenwick tinham sido encontrados quase três meses atrás.

Era isso. Os Comensais da Morte estavam os caçando individualmente, atacando-os em suas casas. O melhor a fazer era se proteger mais ainda.
~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~

O dia em que Fabian e Gideon foram enterrados foi marcado por muitas lágrimas e palavras de consolo para a família e amigos mais íntimos. Agora todos estavam reunidos na pequena igreja bruxa que havia em Ottery St. Catchpole, a pequena cidade que era habitada em sua maioria por trouxas, mas que também atraía uma grande quantidade de bruxos que moravam um pouco afastados do centro, como os Weasley, os Diggory, os Lovegood e os Fawcett.

Pam estava tentando passar despercebida por Molly, já que a conhecia há algum tempo graças aos pais, e não queria lhe dar mais essa oportunidade à ruiva para criticar suas roupas largas e pouco femininas. Além disso, estava impressionada. O casal era mesmo como coelhos. A ruiva já estava grávida pela quinta vez depois de ter tido gêmeos. Pam realmente tivera o chapéu para ela. Não achava que seria capaz de ter mais do que um filho, como os seus próprios pais tinham feito.

E, realmente, considerando a pequena bagunça que os outros filhos estavam fazendo, era muita coragem de Arthur e Molly estarem ansiosos pelo nascimento do sexto filho e torcendo esperançosamente para que fosse uma menina.

Mais cedo, antes de irem à igreja, Pam tinha conhecido cinco pestes de Molly e Arthur e podia dizer com toda a certeza de que isso a fizera considerar seriamente se ela sequer queria ter filhos.

Bill era o mais velho deles, com seus nove anos. Um pouco rebelde enquanto corria em todas as direções e tentava se desvencilhar da mãe, com uma energia que parecia inesgotável. Em certo ponto Pam vira Sirius conversando com Bill e rindo das coisas que o garotinho falava, então ela tinha toda a razão em ficar um pouco preocupada com o pequeno.

Já Charlie, que tinha apenas seis anos, era o mais sardento e claro deles. A pele fina era tão clara que era quase transparente, em contraste com as sardas que lhe manchavam todo o rosto e braços, parecendo algo como se alguém tivesse espremido uma laranja perto dele e algumas gotas tivessem colado em seu corpo.

Percy tinha apenas quatro anos, mas era apenas alguns centímetros mais baixo do que Charlie. Era o mais concentrado e calmo dos irmãos, preferindo ficar no colo da mãe a correr junto com os outros dois, mas talvez fosse um pouco porque ele era mais novo o que os outros.

Freddie e George tinham apenas um ano cada um, mas mesmo assim pareciam bebês divertidos, sempre sorrindo para todo mundo e deixando que qualquer um os pegasse no colo, diferente de Percy. Além disso, Pam tinha achado uma graça o jeito que eles interagiam entre eles, como se realmente pudessem entender um ao outro.

E ainda tinha o futuro bebê Weasley, o feto de seis meses que ainda não sabiam se eram uma garota ou um garoto. Pam vira Lily e Alice encantadas com a barriga de Molly e os pequenos chutes do bebê, mas nem mesmo chegara perto. Um pouco por não conceber bem a ideia de um ser crescer dentro de outro e um pouco porque não queria chamar demais a atenção de Molly para si.

A verdade era que ficara um pouco isolada do resto das pessoas o dia inteiro. Observou enquanto o pai, Sirius, James e Arthur conversavam em um canto, Molly corria de um lado para o outro parando ocasionalmente para sorrir tristemente para Alice e Lily, Dory ficava perto de Lene o tempo todo, as pessoas que tinham se reunido conversaram em voz baixa e triste e as crianças corriam e gritavam, sem parecer ter noção de que os tios tinham morrido brutalmente.

Por fim, quando eles partiram para a igreja e Molly deixou os filhos com Sarah Jones, algumas pessoas mais próximas dos falecidos fizeram discursos e mesmo Lene pareceu pronta para se levantar um momento, mas acabou desistindo e a maioria dos rostos já estava banhada por lágrimas quando os caixões finalmente desceram para a terra.

Lene estava ao lado de Arthur que abraçava uma inconsolável Molly. A morena chorava quase tanto quanto a outra. Agora sabia exatamente porque ela e Fabian não tinham parado mesmo sabendo que era errado ficarem aos amassos no trabalho. Porque mesmo que nunca tivesse colocado os sentimentos em palavras, eles nutriam uma pequena paixão um pelo outro. E agora tudo estava acabado. Nunca mais poderiam ter nada juntos. Lene tinha perdido um amor para a morte.

~~*~~*~~*~~*~~*~~

Era dezembro e o inverno rigoroso castigava a todos. Era difícil sair às ruas sem congelar, mesmo com casacos grossos, luvas, cachecóis e gorro. Aquele foi um dos piores invernos de eles passaram em Londres, e naquele momento eles estavam no auge do inverno, com a aproximação do Natal.

Pam entrou no duplex e tirou o cachecol, balançando a cabeça e tirando os flocos de neve do cabelo e cílios.

_Lá fora está o inferno! – ela comentou para Sirius, deitado no sofá confortavelmente enquanto lia o Profeta Diário.

_O inferno é quente. – o garoto respondeu, simplesmente.

_Um inferno gelado, então! – Pam foi em direção a cozinha.

_Então não seria um inferno!

_Dane-se. – gritou de volta enquanto abria a geladeira e procurava alguma coisa para comer. – Esse leite ainda está bom? – perguntou, mas não esperou a resposta. Simplesmente tomou um gole do bico e cuspiu tudo quase que imediatamente. – Isso está estragado!

_Eu sei. – Sirius disse. – Tentei beber um gole semana passada e estava podre.

_Então por que você não jogou fora? – perguntou ela, indignada.

_Por que você não jogou fora? – ele rebateu.

Pam suspirou. Realmente morar com Sirius não lá a melhor coisa do mundo e eles certamente nunca conseguiriam arrumar e mobiliar todo o apartamento, mas ainda assim tinha alguns momentos bons e o seu próprio orgulho que a impedia de ir correndo para a casa do pai.

_Nós estávamos morando juntos! – a garota reclamou enquanto sentava ao lado de Sirius. – Temos que tentar manter tudo o mais arrumado possível!

_Era só leite! – ele suspirou. – Não fique tão nervosinha.

_Eu ia fazer um bolo.

_Um bolo? – Sirius tirou os olhos do Profeta Diário e olhou para a amiga, uma sobrancelha arqueada. – Você nem mesmo gosta de chegar perto da cozinha!

_Talvez eu tenha convidado Caradoc, Lily e James para jantar aqui…

_Droga, Pam! – ele exclamou. – Achei que tínhamos combinado de não trazer mais ninguém aqui em casa!

Esse fora um combinado que tinham feito havia não muito tempo. Tudo começara quando Pam vira uma garota desconhecida andando de lingerie pelo duplex e Sirius se traumatizara para sempre quando flagrara Caradoc e Pam juntos no sofá. A partir daí, os dois tinham combinado que não trariam para casa qualquer pessoa com quem tivessem algum interesse amoroso.

_Tarde de mais. – ela disse. – Eles vem. E Caradoc também. Mas eu acabei de chegar e estou cansada. Será que você não pode me fazer um favor e ir comprar leite?

_Peça para o seu amado Caradoc. – Sirius disse, antes de deixar a garota sozinha e ir se trancar no próprio quarto.

Ela bufou, desistindo de fazer o bolo, pois se recusava a sair mais uma vez naquele frio.

~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~

O clima não estava lá muito agradável enquanto os cinco comiam a massa um pouco salgada demais de Pam, o único prato que ela sabia preparar. James perguntou alguma coisa na qual Pam não estava prestando atenção e Lily respondeu brevemente. Sirius encarava Caradoc hostilmente e foi nesse ponto que o último virou-se para o moreno e fez um pequeno comentário sobre a casa.

Prevendo uma briga, pela expressão de Sirius, Pam ficou de pé e anunciou que ia buscar a torta de abobora para a sobremesa.
Nesse momento, porém, Lily levou a mão à boca e correu o mais rápido que conseguiu para o banheiro.

Pam a seguiu rapidamente, lançando um olhar advertência a Sirius antes de deixar os três garotos sozinhos.

_Eu sei que você não gosta tanto de torta de abobora – Pam começou ao entrar no banheiro, - mas precisava ser tão rude? – ela disse em um sorriso, fazendo uma brincadeira discreta com a amiga.
Mas, foi nesse momento que Pam viu Lily debruçada sobre o vaso sanitário, colocando toda a comida para fora.

_Meu Deus! – ela disse, fechando a porta e segurando o cabelo de Lily. – Minha comida estava tão ruim assim?

Lily, porém, não respondeu, e apenas continuou colocando tudo para fora, e quando finalmente virou-se para Pam, foi para olhar-lhe com grandes olhos chorosos.

_Não foi sua comida. – a ruiva disso. – Eu estou assim há dias. Não sei o que está acontecendo com o meu corpo!

E então Lily abraçou Pam, as duas ainda ajoelhadas no chão do banheiro, e a ruiva chorou algumas lágrimas teimosas antes da amiga colocá-la de pé e acalmá-la.

_Respire fundo. – Pam aconselhou. – E conte até dez. Isso mesmo… - disse, quando a amiga fez o que lhe foi mandado. – Mais calma?

_Acho que sim. – Lily disse, mas ainda soltou um soluço.

_Então vamos resolver essa bagunça. – Pam disse, sorrindo gentilmente. – Sou uma curandeiro assistente. Acho que posso te ajudar com algumas coisas. Agora me diga. Desde quando tem estado assim?

_Um mês, eu acho…

_E você tem vomitado muito, chorado por nada…

_Estou com mais fome do que o normal e mais cansada.

Pam parou e pensou um pouco.

_Acho que já sei o que está acontecendo… - disse, pegando a varinha e parecendo um pouco ansiosa e preocupada ao mesmo tempo. – Mas é melhor ter certeza.

Pam apontou a varinha para a barriga de Lily e murmurou um feitiço. Um pequeno brilho surgiu na ponta da varinha e logo depois o mesmo brilho ficou maior e subiu, explodindo como um pequeno fogo de artificio inofensivo.

Sem saber exatamente o que fazer, Pam levantou os braços e disse:

_Parabéns!

_Isso quer dizer que… - Lily disse, começando a perceber do que se tratava.

_Você vai ser mamãe! – e Pam sorriu sem graça.

~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~

Depois de Lily fazê-la prometer que não iria contar nada a ninguém sobre a gravidez dela ainda, principalmente para James. Mais tarde se despediu de Lily e James e Caradoc também não tinha tardado a ir embora, dando-lhe um selinho rápido. Quando se virou para Sirius percebeu que ele ainda estava bravo com ela e ele subiu para seu quarto sem falar.

Pam agora estava esperando o sono sentada no sofá da sala, pensando sobre o que tinha acabado de acontecer. Lily estava grávida! Seria isso possível? Ter um bebê na vida deles parecia algo tão inimaginável…

Foi quando alguém bateu na porta e Pam foi abri-la, imaginando quem podia ser tão tarde da noite.

Abriu a porta apenas para dar de cara com Caradoc.

_Eu pensei que talvez estivesse um pouco tarde, mas eu precisava fazer isso. – o homem começou.

_ Algum problema? – Pam perguntou, franzindo a testa.

Mas, ao invés de lhe dar uma resposta direta, Caradoc se ajoelhou e abriu lhe mostrou alguma coisa brilhante.

_Eu sei que pode não ser perfeito, mas – ele disse, – você casaria comigo?

Foi quando ela percebeu que o objeto em sua mão se tratava de um anel. Um anel de noivado! Caradoc tinha mesmo a pedido em casamento.

Ela não sabia o que fazer.

_Eu sei que pode parecer um pouco cedo… Mas com todas as mortes e desaparecimentos… Nunca sabemos quanto tempo vamos continuar vivos não é mesmo? – ele disse, virando de pé. – Então, por favor, diga sim.

Pam abriu e fechou a boca um milhão de vezes, sem que nenhuma palavra saísse de sua boca. Fora pega de surpresa com toda a certeza e realmente não sabia o que fazer ou dizer. Sua cabeça começou latejar enquanto ela ainda olhava para o namorado, admirando o anel na mão dele.

_Eu… eu…

E ela continuou olhando para um esperançoso Caradoc, que ainda a encarava esperando uma resposta.
Mas, nem mesmo Pam sabia qual seria a sua resposta. Era quase como se estivesse tendo um colapso mental.

_E então? – ele perguntou de novo. – Casa comigo?

E, então, de repente ela soube o que faria. Deu-lhe um meio-sorriso e respirou fundo antes de dar uma resposta concreta.
 


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Notas finais do capítulo

Ah, eu estava tão ansiosa para colocar os Weasley na história! E aí veio a oportunidade, mesmo que deu um jeito ruim...
Hum... Então já temos alguns bebês a caminho. E não vai demorar muito para a Alice descobrir o dela também.
Espero que tenham gostado e comentem, por favor!
P.S.: Descobri uma banda perfeita! Aconselho vocês a ouvir, minha vida fez muito mais sentido depois dela.
http://letras.mus.br/ministry-of-magic/



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