Os Cinco Marotos escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 79
Capítulo 14 - Apenas Mais um Verão


Notas iniciais do capítulo

Acabei de escrever o último capítulo do sétimo ano. Não vou dizer muita coisa aqui, acho melhor vocês lerem por si próprios.



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Quando Pam acordou, sentindo-se leve e feliz, ela foi para o dormitório masculino. Já arrumara todas as suas coisas então tinha as últimas horas em Hogwarts para fazer o quisesse e era isso o que faria. Ficara no quase com Sirius durante o baile e talvez naquele momento ele a beijasse como não tinha beijado antes. Ela chegou cantarolando ao dormitório e foi até a cama de Sirius, sem se importa que Remus estivesse apenas com uma camiseta velha e cueca e James só de calça. Os garotos estavam se levantando naquele momento e todo ainda pareciam cansados e talvez até com uma pequena ressaca da noite anterior.

_Cadê o Sirius? – perguntou Pam, ainda sorrindo como se conhecesse a verdade sobre o amor.

_Sirius? – James disse, franzindo a testa. E olhando em volta, a procura do outro. – Agora que você falou, eu percebi que ele não tá aqui. Você o viu? – ele perguntou para Remus.

O lobisomem deu de ombros.

_Eu sei. – Frank disse. – Quando ele estava saindo, eu acordei ele disse que estava indo à sala da Professora Moore.

Pam franziu a testa. Sirius estava indo ver a professora Moore? O que será que tinha acontecido? O que será que ele tinha aprontado desta vez para ter de acordar tão cedo e ir ver a professora que ele menos gostava em toda a Hogwarts?

_Hum… - ela murmurou. – Certo. Então eu vou atrás dele. Obrigada, Frank.

E Pam saiu do dormitório masculino, descendo as escadas e indo até a sala da professora Moore, atrás de Sirius.

~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~

_Eu acho que isso é um adeus, não é? – perguntou Lucinda, mesmo que sua perna estivesse entrelaçado com a de Sirius e que o garoto estivesse fazendo uma trilha de beijo do seu pescoço aos seus seios, a blusa da menina estava desabotoada.

_Acho que sim. – ele disse, entre os beijos. – Mas ainda podemos ser amigos? – ele perguntou em uma brincadeira para ela, deixando por alguns momentos de beijá-la e olhando nos seus olhos. Logo depois disso beijar o corpo nu dela, agora também colocando as mãos por dentro da blusa em busca do fecho do sutiã.

_Ah. – ela murmurou rolando os olhos. – Um dos maiores e piores clichês de final de namoro. Junto com “Não sou eu, é você”. Por favor, se um leão…

_Ou cobra. – Sirius acrescentou.

_…ou cobra – Lucinda riu, entendendo a brincadeira com as casas, - te ataca e você quase morreu por causa disso, vocês não podem “ainda ser amigos”. – ela disse, fazendo uma imitação maldosa.

Sirius riu. Acha que ela estava completamente certa.

_Sabe, madame. – ele disse, parando de beijá-la e tentar desabotoar seu sutiã e botando-se ereto. – Você pode ser uma sonserina. Mas gosto do jeito que você fala. – ele piscou para ela.

_E eu gosto do jeito que você me provoca. – ela disse, mordendo o lábio inferior.

Sirius se aproximou e os dois se beijaram. Os lábios e as línguas dançando em perfeita harmonia.

Foi nesse momento que a porta da sala ao lado da que pertencia a Prof.ª Moore se abriu e os dois se separaram rapidamente. Infelizmente não rápido o bastante que a garota que abrira a porta visse os dois juntos.

Sirius olhou para Pam, os dois semicerrados por causa da luz repentina e não demorou a perceber que ela não estava nada feliz. Tinha a boca em um perfeito “o” e parecia chocada e chateada.

Por fim, ele viu a amiga indo embora e não conseguiu aguentar ficar parado por muito tempo. Logo foi atrás dela, deixando Lucinda sozinha.

_Felina! Espere, não vai. Espera! – ele conseguiu alcança-la segurando o seu braço, apesar de ela estava andando o mais rápido que conseguia sem correr.

_Não me toque, Sirius. – ela pediu, virando-se para ele, parecendo um pouco enojada, e ela continuou andando, livrando-se da mão de Sirius e quando estava um pouco mais distante, enxugou uma lágrima, mesmo que o amigo não tenha visto.

E o garoto ficou parado, a boca aperta enquanto observava Pam ir embora. O que vira no rosto dela não hora apenas raiva, fora um pouco de nojo e uma decepção profunda.

_O que aconteceu? – era a voz de Lucinda saindo da sala, usando as costas da mão como proteção para seus olhos mal acostumados a luz.

_Eu tenho que ir. – ele disse, voltando a correr atrás de Pam deixando e a outra para trás. Tinha que corrigir um erro que cometera.

~~*~~*~~*~~*~~*~~

Quando Pam chegou ao Salão Principal, já não conseguia mais conter os soluços enquanto abraçava o próprio corpo, tentando consolar a si mesma. Não saiba o que era pior. Pegar Sirius com outra garota, ou fato de que ele não tinha dito nada para ela, quando pela conversa que ela ouviu, era óbvio que eles já estavam junto fazia algum tempo.

_Felina! – era voz de Sirius atrás dela, mas a garota não parou de andar. Não queria ouvir as desculpas dele. – Felina! Pam!

Já estava quase fora do Salão Principal quando ouviu a voz de Sirius mais uma vez.

_Pamela Porter, agora você vai me ouvir!

_Eu não tenho que ouvir você! – ela gritou, saltando os braços ao lado do corpo e atraindo todos os olhares das pessoas no salão, que estava lotado enquanto todo mundo tomava o café da manhã. – Você não contou antes e agora eu não quero ouvir! Está namorando ela há quanto tempo? Quanto você pretendia me contar? Sou sua melhor amiga! Você não pode fazer isso comigo! Pensei que não havia segredos entre ele nós. – ela gritou, atraindo mais atenção ainda. – Qual o próximo segredo que eu vou descobrir? Que você engravidou uma garota? Você me dá nojo, Sirius Black! – ela gritou, antes de sair do salão a passos firmes.

Sirius ficou parado, sem saber o que fazer. Todos olhavam para ele e o garoto não demorou a perceber que estava em maus lençóis e que a sua amizade com Pam naquele momento corria risco de acabar. Será que era isso? Estava deixando Hogwarts para sempre e deixaria sua amizade com Pam ali dentro também?

~~*~~*~~*~~*~~

Pam entrou na sala comunal da Grifinória, tentando chegar o mais rápido possível ao seu dormitório e tentando passar pelos amigos sem que eles percebessem que estava chorando como nunca. Mas, foi uma missão que falhou, pois a primeira coisa que Remus e James notaram no momento em que ela notou foi que ela estava chorando.

_Ah, Felina. – disse James. – Que bom que você voltou. Nós estávamos conversando e… Você está chorando?

_Está tudo bem? – perguntou Remus, preocupado. – Pammy!

Então, ela simplesmente passou o mais rápido que conseguiu por eles e subiu as escadas por onde sabia que eles não podiam acompanha-la e entrou no dormitório, trancando a porta por dentro para que ninguém pudesse entrar e então sentando em sua cama ao lado da janela aberta, soluçando e deixando que todas as lágrimas encharcassem seu rosto e ela chorou como um bebê recém-nascido.

 Um pouco por se sentir injustiçada ao saber que enquanto ela contava tudo para Sirius (menos a parte de que realmente gostava dele), ele tinha secretos com ela, o que não era nenhum pouco legal. Mas, principalmente por estar com raiva de si mesma ao cair na idiota  fantasia de que Sirius também gostava dela e que o quase-beijo deles tinha significado alguma coisa para ele. Como era estúpida!

Foi naquele momento em que viu Artemis, a coruja de Remus, parada na janela, segurando uma carta. Pam pegou o envelope e leu o que estava escrito na carta.

Era uma pequena mensagem escrita em letra de forma. Apenas uma frase.

Ei, você tá bem?

Suspirou. Remus estava preocupado com ela. Achava que devia uma resposta para o amigo pelo menos, já que tinha entrado chorando na sala comunal sem maiores explicações. E não queria deixar ninguém preocupado. Principalmente Remus, que não tinha nada a ver com a história.

Meio triste ainda, mas parando de chorar, ela pegou uma pena em cima da mesa de cabeceira e escreveu no mesmo papel uma resposta.

To, Remmy. Não se preocupe.

Achava que soava muito convincente, mas era tudo o que podia fazer no momento.

Enviou Artemis de volta para o outro quarto.

Não demorou a receber o mesmo papel de volta. Mais algumas frases tinham sido escritas, desta vez em letras cursiva.

Que bom… Só tem um detalhe. Eu não sou o Remus, sou o Sirius.

Pam não queria falar com ele. Não queria mesmo falar com ele naquele momento. Mas agora que começaram a mandar mensagens para um para o outro, achava que seria mais fácil escrever o que tinha a dizer do que realmente falar na cara dele, pois sabia que se fizesse a última opção, voltaria a chorar, e esse era um gostinho que não queria dar a Sirius.

Sirius? Então por que você está usando a Artemis?

Ela sabia a resposta, mas queria vê-la na letra dele.

Pam não teve que esperar nem um minuto inteiro pela resposta.

Porque se eu usasse o Scar, você não iria responder.

Nisso Sirius, estava certíssimo e ela se sentiu péssima ao ler aquilo. Já sabia disso, mas não era essa a resposta que esperar. Queria que ele tocasse no assunto sobre o namoro escondido dele ou como ela gritava com ele no Salão Principal, mas Sirius não estava colaborando.

Não ia mesmo.

Conheço a amiga que tenho.

Nesse ponto Pam estava começando a se irritar. Ele não estava cooperando. Não estava ajudando em nada com suas respostas vagas e curtas, sem tocar no assunto que ela não queria começar. Mas, pelo que tinha percebido, se não começasse, ficariam trocando mensagens para sempre, sem nunca chegar a lugar nenhum.

O problema é que eu sei se quero continuar sendo sua amiga. Se a gente voltar, vamos acabar brigando de novo por causa de outra garota e eu não quero viver brigando.

Ela leu o que tinha escrito antes de mandar Artemis de volta para Sirius.

Sorriu. Pareciam um casal, mesmo que ainda não o fossem e que provavelmente nunca o seriam. Mas, mesmo assim, não podiam negar, já se comportavam como um casal em alguns aspectos.

A reposta desta vez demorou mais para chegar e quando voltou, voltou em um papel diferente do que eles estavam usando antes e Sirius tinha risco a primeira frase de modo que quase rasgara o pergaminho e era impossível ler o que ele tinha escrito.

Não! Pam, não faz isso! Você é minha melhor amiga! Não pode me deixar. Nós não vamos brigar de novo, eu prometo.

Ela suspirou. Como ele podia prometer uma coisa que não dependia exclusivamente dele? Ficou um bom tempo pensando no que iria escrever, até que final colocar em palavras o que pensava.

Sirius, entenda que é difícil continuar sendo sua amiga com todas essas garotas rodeando você o tempo todo. E é pior ainda quando elas são secretas. Se é ruim ter você saindo com várias garotas, é pior quando eu não sei quem elas são.

Ela teve que esperar uma pequena eternidade que não parecia querer passar para receber a resposta de Sirius e ela achava que aquilo era o maior texto que ele já tinha escrito até aquele momento.

Pam, entenda você. As outras garotas vão passar, você e eu vamos ficar. Sei que eu pisei na bola e eu fui um perfeito canalha não só desta vez como várias outras. Você é muito especial para mim, como nenhuma outra garota jamais vai ser. Seu sorriso é lindo, você é linda. Você me faz acreditar no impossível. Você me ajudou sempre que eu precisei de você e ninguém mais estava por perto. Você é a amiga mais perfeita que existe e eu sei que eu não devia ter uma amiga tão legal quanto você considerando o quanto eu sou idiota. Mas eu prometo que vou fazer tudo ficar bem, prometo que vou fazer tudo melhorar. Apenas confie em mim e eu juro que isso nunca mais vai se repetir. Você é minha melhor amiga! Por favor, me perdoe.

Pam leu a mensagem pelo menos duas vezes, vendo a palavra “amiga” repetida várias vezes e suspirando ao perceber que isso era tudo o que conseguia de Sirius, quando queria muito mais.

Por fim, e cansada de todo aquele drama, ela pegou a pena entre os dedos e escreveu uma resposta curta, em contrataste com o texto de Sirius.

Tudo bem. Te perdoo. Mas só desta vez.

Novamente ela demorou a receber uma reposta, mas, desta vez recebeu uma mensagem tão curta quanto a sua própria.

Obrigado. Não me deixe ser um idiota de novo.

Pam sorriu ao perceber que isso por si só já era um ato idiota. Então, mandou outra resposta para ele, imaginando que talvez Artemis estivesse começando a se cansar de voar de uma janela na outra.

Sirius, você é um idiota por nascença. Não posso impedi-lo de ser o que é.

Quando ela recebeu a reposta, quando podia ouvir a risada canina de Sirius junto com suas palavras.

Isso é bem verdade.

Te vejo mais tarde.

­E, foi com um sorriso que ela recebeu a última resposta.

Te vejo mais tarde, Felina.

Ela mandou Artemis sem carta nenhuma de volta, mostrando que tinha encerrado a conversa dele. A garota ainda ficou mais um tempo sentada na casa, antes de soltou um suspirou e andar até a porta, destrancando-a e abrindo-a.

Porém, ao fazer isso, tudo que conseguiu ver foram cabelos castanhos e sentir um peso em cima de si mesma.

_Ah, eu ouvi tudo. – Era a Alice. – Como você está?

~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~

O almoço passou e Pam tinha tentando esconder ao máximo o quanto ainda estava chateada com Sirius, rindo e conversando com todo mundo na mesa. Agora, eles já estavam no Expresso Hogwarts, deixando o castelo por uma última vez.

Era triste, e todos tentavam preencher o vazio que Hogwarts iria deixar de algum jeito. James descarregava toneladas de piadas sem graça sobre os outros, Dory mexia nervosamente no cabelo, Alice olhava pela janela, Lily e Lene tentavam manter uma conversa instável, Frank transformava uma pena em pergaminho e em pena de novo, Peter e Remus estavam quietos parecendo pensativos, e Pam descansava a cabeça no ombro de Sirius.

Era isso. Estavam indo embora. A sensação que tinham era como morrem e nascessem ao mesmo tempo.

Não era como no dia anterior, em que eles tinham comemorado o final daquela era, agora estavam apenas tristes com tudo aquilo.

Mas, não demorou muito para eles começarem a conversar de novo, depois de uma das piadas de James ter servido para alguma coisa.

Eles continuaram rindo e conversando animados sem saber que as coisas nunca mais voltariam a ser daquele jeito, mesmo que se esforçassem muito para fingir que tudo voltara a ser como era antes.

Quando a mulher com os doces passou, James resolveu comprar tudo o que ela tinha e eles se empanturram com quanto doces podiam, tentando adivinhar qual seria o gosto dos feijãozinhos de todos os sabores que o outro comia e tentando impedir que os sapos de chocolate fugissem, rindo como crianças. Naquele momento eles se lembraram de quando tinham ido à Hogwarts pela primeira vez, como tinham se conhecido, como as coisas tinham mudado entre eles ao longo dos anos.

James se perguntava se era assim que devia ser. Quando se está perto do fim, você passa a lembrar do começo.

Finalmente o trem parou na estação e os amigos se separaram, encontrando parentes ou aparatando para casa ou simplesmente se perdendo na confusão de alunos e pessoas na estação.

Nesse momento, Sirius e Pam se viram sozinhos e ele finalmente virou para ela, com uma ideia que lhe ocorre a algum tempo.

_Onde você vai morar agora? – ele perguntou.

_Eu não tenho ideia. – ela respondeu com um suspiro. – Suponho que com meu pai até eu conseguir dinheiro o bastante para poder comprar um apartamento. Mas você sabe como um apartamento é caro em Londres…

_Você pode ir morar comigo. – ele sugeriu, sorrindo. – Eu consegui um apartamento na periferia. Não é muita coisa e é claro que eu vou entender se não quiser morar comigo, mas…

_Você tá brincando? – ela disse, sorrindo animadamente para ele. – É claro que eu morar com você! – Pam exclamou, abraçando-o.

Sirius pareceu meio sem jeito com isso, mas finalmente disse.

_Mas não ache que vai morar de graça, vai ter que me ajudar a terminar de pagar o apartamento.

_Claro. – ela disse, sorrindo. – Mas, aposto que esse não é único motivo para você querer que eu more com você.

_O saco de morar sozinho, é que é sempre sua vez de lavar a louça. – ele disse, com um sorriso discreto nos lábios.

Ela riu.

_Você sabe, não é? Que é um bruxo? Que se quiser pode simplesmente agitar sua varinha e toda a cozinha está arrumada?

Sirius pareceu pensar um pouco sobre isso e por fim disse, olhando para ela.

_Mas essa é uma ótima desculpa para morar com você.

Pam soltou uma risada alta e ele ofereceu o braço para ela segurar, o qual ela aceitou com prazer.

_Vamos para casa? – ela perguntou. Ele assentiu.

_Para nossa casa.

Eles começaram a andar, quando Pam se lembrou de uma coisa.

_Escuta, você lembra-se de Você-Sabe-Quem, não é? – ele assentiu de novo. – Então, tem uma espécie de organização que foi criada para detê-lo. Meu pai faz parte deles. E minha mãe também fazia, foi por isso que os Comensais foram na nossa casa no dia em que mataram ela. Chama Ordem da Fênix, e eu estava pensando que talvez nós pudéssemos nos juntar a eles…

_Pam, você me conta que sua mãe foi morta por fazer parte essa organização e me chama para fazer parte dela também? – ele perguntou, com um meio sorriso.

_Vou entender se preferir não entrar, mas…

_É claro que eu estou dentro. - ele disse.

Pam sorriu para ele enquanto andavam em direção a James e Lily, que se beijavam. Não demorou muito para a ruiva atrás dos pais e Remus e Peter se aproximaram.

Os cinco amigos deixaram a Estação juntos, os Marotos juntos mais uma vez.

Não houve canto escuro ou sala escondida não explorada. Não houve marotagem não aprontava ou lua-cheia não aproveitada. Nada que não tivesse sido testado, nada que não tivesse sido desejado e conseguido. Os sete anos em Hogwarts foram os anos de glória deles, os anos em que eles estavam no topo de tudo. Mas, mesmo que eles não soubessem, foi apenas um recheio delicioso em um sanduiche amargo.

Pam suspirou.

_Então acho que esse é o fim. – ela disse em voz alta para todos os quatro amigos.

_Quem disse? – falou Remus, ao lado dela.

_Bom, Hogwarts acabou, vamos começar vidas diferentes agora. Não tem mais o que ser acrescentado. – ela disse com tristeza.

_Você está errada. – ele disse, sorrindo da ingenuidade dela.

_Se esse não é o fim, é o que então? – Pam perguntou, um pouco irritada.

Remus olhou para frente, um pouco pensativo. Não respondeu imediatamente, mas quando se virou para Pam de novo, foi para dizer com um sorriso:

_É apenas o verão.

E os cinco saíram da estação, juntos, como sabiam que continuariam pelos próximos anos, se o destino permitisse.

Não importava o que acontecesse, aquele definitivamente não era um adeus.

Ainda não era o fim.


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Notas finais do capítulo

Bom, como acho que deu para perceber, eu refleti sobre muitos pedidos que me fizeram e decidi que eu não posso terminar a história assim. Então, sim, para a alegria dos que me pediam por mais, eu vou continuar escrevendo! Afinal, ainda tem muita coisa que ficou sem se resolveu. Sirius e Pam não se beijaram, Alice e Frank, Lily e James não se casaram, Neville e Harry não nasceram...
E isso tudo faz parte do tempo dos marotos. Então, vou continuar a história. E, para ser sincera, me sinto ótima com essa decisão :)
Espero que vocês continuem acompanhando e sentiam-se a vontade para comentar quando quiserem, quando a história ficar ruim ou boa, não importa, eu vou querer saber o que vocês estão achando e talvez eu até acabe mudando alguma coisa.
Espero que tenham gostado de tudo o que já aconteceu até agora e eu quero muito agradecer a você, que me apoiou até agora e continuou comigo e com os Cinco Marotos o tempo todos. Obrigada de coração! E espero que vocês tenham se divertido tanto quanto eu com essa fic.
E lembrem-se. Esse não é o fim.
BBK,
Cassie