Os Cinco Marotos escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 66
Sétimo Ano - Capítulo 1 - "Pensão" Potter


Notas iniciais do capítulo

Oi! Estou de volta! OBAA! E com carga total. Vamos ter muitos capítulos a partir de agora, garanto.
Queria primeiro agradecer a paciência, o carinho e a compreensão de vocês. Não podia ter pedido leitores melhores :)
Em segundo lugar vou fazer uma propaganda. kkkk Bom, lembram que há muito tempo eu comentei sobre a fanfic original de uma amiga da minha irmã? Agora estou aqui para falar sobre a mesma história que virou livro! Sim, a garota com 14 anos fez mais do que você em uma vida inteira kkkk (brincadeira). Vou deixar o link aqui e quem não comprar o livro quando lançar no dia 30/11 vai levar muitos Avadras, ok? Mas sem pressão. http://www.novoseculo.com.br/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=772&codigo_marca=0
E por último... Leiam o capítulo logo, sei que estão ansiosos para terminar de ler isso e ir logo pros Marotos.



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Sirius e James estavam deitados na grama do quintal da casa dos Potter. Antes tinha conversado bastante e feito algumas brincadeiras, mas agora estavam simplesmente cansados demais, um pouco disso também se devia ao calor que fazia.

Mas, mesmo assim, eles se sentiam incapaz de simplesmente deitar e ficarem quietos, simplesmente observando as nuvens.

_Esse é o último ano, cara. – começou James, mais como quem quer puxar assunto.

_Sim, eu sei…

_O que você vai fazer quando sair de Hogwarts? – James virou-se para encarar Sirius, parecia pensativo.

_Não importa o que eu vou fazer. Enquanto eu tiver fama, fortuna e garotas, tudo vai estar bem…

Sirius estava realmente satisfeito. Já que na semana anterior seu tio Alphard tinha morrido; como não tinha filho, dividira o dinheiro entre os dois sobrinhos homens: Sirius e Regulus. O que acrescentava uma boa quantia de dinheiro na conta de Sirius. O bastante para comprar um lugar para morar sozinho e viver bem por alguns meses sem ter que trabalhar.

_É como eu sempre digo. – disse James, rindo. – Uma vez um Maroto…

_… Sempre um Maroto. – Sirius completou, sorrindo para o amigo.

Mas, foi nesse momento que eles ouviram a voz feminina de Pam, bem atrás deles, e se sentaram de pressa.

_Oi, garotos! – ela gritou, se aproximando deles.

_Finalmente você chegou. – James, disse com um sorriso suspeito no rosto. – Achamos que não viria mais.

_Houve alguns… imprevistos. – ela disse, por fim.

_Certo…

Pam estava morando na mansão junto com amigos. Como o pai morava fora a trabalho e Pam acabaria ficando sozinha depois de agosto, os Potter insistiram que ela poderia ficar na casa deles. E, depois de muitas recusas, o Sr. Porter finalmente concordou. E agora lá estava Pam.

A garota se sentou ao lado dos amigos e durante um tempo nenhum deles disse nada. Ela parecia querer muito dizer algo, mas estava se contendo, esperando o momento certo para tocar no assunto.

_Ainda não acredito que conseguiu nos enganar por tanto tempo, Felina. – disse Sirius, por fim. – Quero dizer, estava realmente começando a acreditar que tinha se tornado uma vaca sem volta.

Ela riu.

Tinha afinal dito a verdade e confessado que as saias curtas e maquiagem pesadas eram nada mais do que fingimento. Mas, não dissera o verdadeiro motivo de ter o feito. Falara que estava apenas fazendo aquilo tudo para ficar com Michael, o que era a mais pura mentira.

_Sou uma ótima atriz, não? – perguntou antes de se levantar e parar na frente deles. – Ei, garotos… Vocês sabem o que eu quero de vocês? Estou tão sozinha, sabe? Preciso de um pouco de carinho e atenção… Eu preciso de vocês, garotos. Preciso do corpo de vocês… E só podem ser vocês… - ela passou a mão pela perna, empinando o bumbum em uma pose sedutora.

Os dois garotos a devoraram com os olhos antes de Pam voltou a ficar ereta, sorrindo, divertida.

_Que tal? – perguntou.

_Casa comigo. – James pediu, bobamente.

Pam e Sirius riram. Ela voltou a se sentar, ainda sorridente.

_Não acredito que estejamos tão perto do fim… - ela disse. – Último ano em Hogwarts…

_Nem eu. – Sirius concordou. – Quais suas metas para o último ano? Afinal, é nossa última chance de sermos idiotas.

_Esqueça, Almofadinhas. – disse Pam. – Você vai ser idiota para sempre.

_Então acho que isso quer dizer que vou repetir o sétimo ano para sempre.

Os três riram.

Assim que os risos cessaram, James disse, respondendo a pergunta de Sirius:

_Finalmente sair com a Evans.

Sirius rolou os olhos, mas Pam tinha ouvido certa conversa no ano anterior e já não tinha tanta certeza de que aquilo era loucura.

_Cara, todas as garotas da escola venderiam a alma para sair com você e você continua atrás da Evans? Desista. Você nunca vai conseguir.

_A culpa não é minha se eu só quero ela.

_Você podia tentar chamar outra garota. Pense bem, o que a Lily tem que as outras não?

_Ela é inteligente.

_E é exatamente por isso que ela não sai com você.

Pam riu, mas não contou sobre a conversa que ouvira entre as garota do seu dormitório no ano anterior. Achava que seria melhor se James descobrisse isso por si só.

Algumas piadas depois, Pam finalmente acho que era hora de contar o que tinha saído de seu quarto para fazer.

_Ei, gente. Alguém soltou uma bomba de bosta no meu quarto. Vocês sabem quem foi?

_Uma bomba de bosta? – ele disse, juntando as sobrancelhas. – Nossa, Felina, que estranho! Não fui eu, juro. Foi você, Pontas?

_Não, claro que não. Será que você não derrubou uma no chão sem querer, Felina? – perguntou o menino.

Pam negou, mas fez piada. Disse que era impossível entrar no quarto agora e que talvez fosse dormir no quarto de James ou Sirius.

_E para onde nós vamos, hein? – perguntou James, sorrindo.

_Ah, vocês vão dormir na casa do cachorro.

_Não tem cachorro. – Sirius sorria também. Provocando um duplo sentido ao dizer isso que fez os outros dois sorrirem.

_Então vão dormir com os elfos domésticos. – ela continuou. – Ou no sofá. Mas se pensando bem o sofá é confortável demais…

Os todos riram e continuaram conversando por mais algum tempo antes de ouvirem a Sra. Potter chamando os três.

_O que será que ela quer? – perguntou James, rolando os olhos. – Estamos ocupados agora.

_Acho melhor a gente ir ver o que é… - disse Sirius.

_Ótima ideia. – Pam concordou. – Por que você não vai lá ver o que é e volta contar para nós?

James concordou e os dois encaram Sirius por um tempo até que acabaram o vencendo.

_Ótimo, ótimo eu vou. – disse ele, um pouco revoltado. – Mas não façam nada muito divertido enquanto eu estiver fora, ok?

_Pode deixar. – Pam riu.

Sirius se levantou e correu para dentro da casa, deixando Pam e James sentados lado a lado, em silêncio.

Quando finalmente a garota viu que estava de fato só com o amigo, ela virou-se para ele:

_Pontas… Tem certeza de que você não sabe quem foi que estourou a bomba de bosta?

_Não sei. – ele voltou a negar.

A verdade era que Pam já tinha percebido que fora James quem estourara as bombas. A começar pelo fato de que o amigo tinha comprado algumas novas na última semana e que quanto perguntara se sabiam quem fora, Sirius tinha de fato parecido confuso enquanto James parecia estar perfeitamente ciente do acontecimento.

Mas, Pam sabia, com todos os seus anos de mentirosa e de ouvir as desculpas de James, que o amigo não estava nenhum pouco disposto a confessar. Então ela o faria confessar do único jeito que achava que não tinha escapatória. Ia atacar o ego naturalmente inflamado de James.

_Escute, se foi você…

_Não fui eu. Não sei quem foi.

_Olha. – Pam disse. – Eu acho que foi você. Mas acho que não quer confessar porque tem alguém mandando em você e não quer ficar mal na fita com essa pessoa, não é verdade? Afinal, você não teria capacidade de planejar algo assim…

_Não! – exclamou James. – Não, nada a ver isso! Não tem ninguém mandando em mim. Eu fiz tudo sozinho. Fui eu quem planejou, que comprou as bombas, que esperou vocês dois estarem longe, que jogos as bombas e saiu sem ninguém perceber. Tudo sozinho! Ninguém me ajudou! Fui quem estourou as bombas no seu quarto! – ele confessou com orgulho.

Fez um silêncio mortal enquanto Pam sorria, satisfeita pelo plano ter dado certo, e James percebia o que a amiga tinha feito.

_Você me enganou. Eu confessei que tinha soltado as bombas, não foi?

Pam assentiu e James sorriu ao constatar que a garota não tinha perdido a habilidade em enganar as pessoas e fazer as coisas virarem a seu favor.

_E você ficou todo orgulho em confessar, como se essa fosse a coisa mais legal do mundo.

James sorriu, apesar de contrariado. Pelo menos com tudo isso tinha aprendido um truque novo. E com certeza iria usá-lo mais tarde.

_Ok, ok. Você me pegou. Fui eu quem estourou as bombas. – ele colocou as mãos para cima.

_Certo, mas e agora? O que vamos fazer? Meu quarto continua inabitável.

_E se nós… - começou James, mas não teve tempo de continuar, pois nesse momento Sirius voltou.

_Tinha chegado o correio. – Sirius anunciou. – Chegaram as cartas de Hogwarts. – ele sentou à esquerda de James e passou uma carta para cada um deles.

Sirius não demorou a perceber que havia alguma coisa diferente entre Pam e James e parou de abrir a carta no momento em que nenhum dos outros dois o acompanhou.

_Perdi alguma coisa?

Nenhum dos dois respondeu e Sirius seguiu o exemplo dos amigos, deixando que Pam suspirasse e colocasse a cabeça no ombro dele, enquanto os três observavam os últimos raios de sol se pondo no horizonte.

De alguma forma, aquele fim de tarde parecia com o fim dos anos em Hogwarts. Havia luz, mas era a última daquele dia, e apesar de o dia não acabar quando o sol se posse, viria a noite e a escuridão. E isso era tão triste… Era como se a melhor parte da vida deles estivesse acabando.

_Já sei! – disse James de repente. – Vamos acampar!

_Acampar? – Sirius e Pam fizeram uníssono. Mas, enquanto ela estava animada, ele parecia confuso.

_Sim, acampar. Quero dizer, se seu quarto está tão inabitável assim… E nós poderíamos montar aquela barraca que eu levei na Copa de Quadribol… Teria espaço suficiente para três…

_Legal! – disse Pam, ficando em pé de um salto. – Vai ser incrível! Sempre quis acampar no meu quintal, mas minha mãe nunca deixou…

Ela pareceu triste por alguns momentos. Talvez se lembrando da morte precoce da mãe e Sirius e James já estavam se preparando uma chuva de lágrimas que não veio, pois Pam logo voltou a sorrir.

_Mas desta vez vai ser demais! Podemos acampar até o dia em que vamos para Hogwarts. Será que a sua mãe deixa, James? – ela despejou tudo de uma vez sobre o menino, uma frase atropelando a outra, mal dando tempo de uma palavra ser dita pra a outra já querer escapar dos seus lábios.

James balançou a cabeça, atordoado graças a chuva de palavras que acabara de receber.

_Ei, espere um minuto. – ele disse, pedindo silêncio.

Sirius e Pam se calaram, tentando ouvir o mesmo que James.

_O que estamos esperando? – perguntou Sirius.

_Eu meu cérebro processar o que a Felina disse.

Os três riram divertidos por algum tempo e Sirius emendou uma piada boba que fez primeiro Pam dar um tapa na nuca dele depois cair na risada de novo, levando os outros dois com ela.

_Mas, agora. – disse James, recuperando-se e enxugando as lágrimas de riso de seus olhos. – Falando sério, sim, eu tenho quase certeza que a minha mãe deixa. Ela me deixa fazer quase tudo que eu quero. Acho que agora tudo o que temos que fazer é montar a barraca.

_E como vamos fazer isso? – perguntou Pam.

_Com magia é claro. Afinal, todos nós somos maiores de idade. – ele sorriu, admirando essa ideia. – Nos até viramos animagos quando ainda éramos menores, e agora que podemos oficialmente usar magia vocês não querem usar?

Sirius sorriu displicentemente.

_Mas é que agora não tem mais graça, Pontas. Só tinha graça porque era proibido. Agora que podemos fazer, não quero mais.

Pam sorriu para ele. Isso era a mais pura verdade. As coisas só tinham graça quando eram ilegais. Uma vez legalizada, não valia mais a pena fazer.

_Querem saber qual o meu lema? – Perguntou James. – Seguir a lei não compensa.

Pam riu brevemente e Sirius sorriu largamente.

_Pensei que seu lema fosse: “Uma vez um Maroto sempre um Maroto”.

_Isso também. – James confessou enquanto os três voltavam para dentro da mansão Potter, planejando o que fariam depois de montarem a barraca e rindo de algumas ideias absurdas que surgiam vez ou outra. Esquecendo-se o que do que fora motivo de grande tristeza momentos atrás. – Mas um homem não pode ter mais de um lema ao mesmo tempo?


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar falando o que vocês acharam :)