(Leiam as notas finais)

Ao passo que Pam começara a sair com Michael com uma frequência cada vez mais assustadora, Sirius foi ficando cada vez mais triste.
Simplesmente não era justo com ele.
Agora estava sentado junto com Remus, James e Peter na mesa da Grifinória. Sabia que os outros estavam conversando, mas não fazia ideia sobre o que, estava distante de mais para entender qualquer coisa. Ele olhava para a porta principal, esperando que ela se abrisse e Pam passasse por ela.
Depois de algum tempo e de a porta ter se aberta pela quarta vez, Pam entrou. E ela parecia um sonho. Vinha rebolando mais ou menos como a gata em que se transformava fazia, olhando para frente e seguida por dois ou três garotos que achavam ter alguma chance com ela. Conforme Pam ia andando, os garotos seguindo o caminho de suas respectivas mesas, sabendo que uma garota como Pam nunca ficaria com garotos como eles.
Mas Sirius continuou olhando para ela. Como havia crescido! Já não era mais a garotinha com quem aprontava mil e um; que ria de piadas bobas; conversava sobre Quadribol; aprontava com o Ranhoso; planejava as mais loucas marotagens; ria dos professores e imaginava o que fariam no próximo mês durante a lua cheia.
Agora lá estava ela. Usando salto, saia curta e cabelos longos, rebolando e deixando todo mundo de boca aberta enquanto passava.
Nada podia ser mais cruel com Sirius. Nada.
Nada, é claro. Além do fato de que os outros Marotos concordavam com ele.
_Cara, - disse James. a Pam fica mais linda a cada dia, vocês não acham? Não sei por que ela não anda mais com a gente
_Porque ela está namorando Michael Fox - murmurou Sirius, agora observando a garota sentando no colo do namorado e beijando-lhe loucamente a boca.
Sirius suspirou. O que Michael tinha que ele não?
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Pam suspirou cansada, mas Michael não percebeu. Estavam sentados na mesa da Corvinal e apesar de não ser daquela casa, ela não iria sair dali, apesar de querer muito.
Sua intensão quando entrou no Salão Principal era sentar junto com os amigos, deixando o namorado de lado, mas ao ver Sirius olhando para ela, Pam percebera que seu plano estava funcionando e ao invés de se juntar aos outros Marotos, ela desfilou até Michael e sentou-se no seu colo.
Ela tinha visto Lene na cama da Grifinória olhando com certa inveja para ela. Mas, Pam já não ligava mais para a McLanche e tudo o que mais esperava era que ela caísse acidentalmente em uma piscina cheia de tubarões que gostavam de lanche calórico.
Fazia algum tempo que Pam não falava com os Marotos e fora com grande pesar que ela tinha deixando o time de Quadribol da Grifinória. Não queria ter feito isso. Queria ainda poder ser ela mesma. Mas os fins justificam os meios não é verdade? E se no final Pam fosse acabar com Sirius, então todo aquele sofrimento valia a pena.
(Leiam as notas finais, só lembrando)
Ela só esperava que todos aqueles olhares que estava recebendo dos outros garotos estivessem atraindo os olhares de Sirius também, senão estaria fazendo papel de boba.
_Querida chamou Michael, Pam voltou seus olhos para ele. Vai querer ir com a gente?
_Aonde?
_À festa do Clube do Slugue. Eu sei que você não gosta muito de ir, mas o Slughorn vai ser uma festa para o clube e como eu sei que você faz parte do clube e eu também
_Ah, sim. Pode ser. Vai ser legal, eu acho.
Michael sorriu.
_Ótimo. Vou te buscar no seu dormitório às sete no sábado.
_Não. Pam disse. Acho melhor nos encontrarmos no saguão. O que você acha?
_Para mim está perfeito. ele se curvou para dar um selinho em Pam, ao qual ela aceitou. Desde que eu tenha você.
Ela fingiu um sorriso.
_E eu, você.
_Te amo.
_Também te amo. Pam se sentiu podre ao mentir, mas não poderia ter feito diferente.
E Michael selou os lábios deles mais uma vez.
_Eca! exclamou Amy, perto deles. Chega disso. Namorados me enjoam
_Tem certeza disso? perguntou Daniel, divertido. Eu ouvi dizer que você e o Black
Amy sorriu como se lembrasse de uma coisa muito boa.
_Ah, com o Six é diferente. Ele é perfeito. Ele é seu amigo, não é, Pam? Diga para ele que quando ele quiser repetir a dose
_Eu não estou mais falando muito com ele. confessou Pam. Mas se eu o ver, pode deixar eu que falo. ela sorriu tristemente enquanto mentia.
A garota que estava sentada na mesa da Corvinal junto com Michael e os amigos não era Pam. Era uma estranha que estava apenas fingindo, apenas mentindo para todos e para si mesma.
E tudo em nome de um amor que talvez nunca a correspondesse.
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O que havia de errado com Remus? Será que estava se apaixonando de novo? Tinha saído com nada que não um coração partido da outra vez que isso acontecera, mas não conseguia olhar para Emmeline e não pensar nela. Sinceramente, Remus estava começando a achar que era masoquista.
Procurar Emmeline no Mapa do Maroto não era nada saudável e Remus sabia disso, mas talvez gostasse de ser doentio e continuar a fazer isso, mesmo que isso o machucasse profundamente.
O que tinha dito? Masoquista.
Completamente.
Tudo o que ele queria no momento era se enfiar em um saco e ficar lá até que o ar faltasse em seus pulmões e a vida deixasse seu corpo. Se a vida era feita de infelicidades e decepções amorosas então simplesmente não valia a pena continuar. Mas, sabia que não era verdade. Tinha seus momentos felizes que faziam tudo valer a pena no final. E esses momentos sempre eram proporcionados pelos outros Marotos, seus melhores amigos para sempre
Mas, é claro, Emmeline parecer tanto com Dory com seus cabelos de ouro não podia ser mais cruel com Remus.
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James estava reunindo coragem para se aproximar de Lily. Mas, era tão difícil! Será que ela tinham sempre que estar acompanhada pelas amigas? Não podia ficar sozinha por um momento? Se Alice e Dory não estivessem com ela James com certeza já teria se aproximado. O que era simplesmente cruel demais com ele.
Mas, finalmente, para sua felicidade, Alice e Dory se despediram de Lily e elas seguiram caminhos diferentes, a ruiva indo em direção a James.
Ele sorriu, esperando ela se aproximar.
Vendo que James estava encostado no corredor pelo qual pretendia passar, Lily tentou mudar o caminho, mas já era tarde demais. Mesmo que ela mudasse, James a seguiria, então ela continuou em frente, lembrando que James não estava mais na aula de Poções e que por isso logo teria que deixá-la em paz.
Assim que Lily passou por James, ele foi atrás dela, como previsto.
_Olá, minha ruiva. - ele disse, atrás dela.
_Sua ruiva? Onde? - Lily perguntou, sem olhar para trás e sem se deixar abalar. - Não estou vendo nenhuma ruiva que seja sua.
_Tem razão. - Ele disse e ela sorriu. - Não Ainda.
Lily rolou os olhos. Será que ele nunca entendia?
_Nem nos seus sonhos.
_Em todos eles.
(Leiam as notas finais, lembrando de novo. k)
_Ah, cala a boca, Potter.
_Só tem um jeito de me fazer calar e você sabe como é. - James fez biquinho e parou de andar, esperando o beijo, mas, ao contrário disso, ouviu Lily disse:
_Sim, sei. Te matando.
Apesar de decepcionado, James riu ante a criatividade da garota.
_Ah, Evans Duvido que tenha coragem de me matar.
_Não duvide.
_Duvido até mesmo que tenha coragem de me dar um soco.
Lily riu, maldosa. Finalmente parando de andar e se virando para encará-lo.
_É claro que poço te dar um soco no momento em que eu quiser.
_O que você acha de agora mesmo?
_Não quero.
_Vamos. - ele disse, sorrindo. - Não tem coragem de me dar um soco? Pensei que podia fazer isso a qualquer momento
Ele esticou o pescoço e colocou as mãos nas costas. Ia deixá-la dar um soco a vontade.
_Pensei que você fosse corajosa, Evans - ele disse, fechando os olhos. - É só dar um soco e
Se tinha uma coisa que James sabia fazer era provocar e era o que estava fazendo no momento. Lily olhava meio ressabiada para ele. Não tinha falado sério quando dissera que podia socá-lo a qualquer momento.
Ele continuou parado, esperando um golpe que achava que não viria.
Passando o peso dos livros para apenas um braço, e encarando a mão cerrada, Lily achava que não ia conseguir. Não teria coragem de socar James
_Vamos, Lily
Ao ouvi-lo dizer o nome dela, Lily sentiu uma estranha força e antes que se desse conta do que fazia, tinha acertado o queixo de James, o fazendo cambalear e quase cair no chão por não estar esperando o golpe.
Lily olhou para James, sem acreditar no que tinha feito, então correu para longe, enquanto o garoto a observava e sorria.
_Essa é a minha garota - disse, surpreso com a força do soco. Tinha duvidado de Lily, mas aprendera a não duvidar mais.
(Leiam as notas finais! É importante!)
E, depois daquele soco, James se viu completamente e irreversivelmente apaixonado pela ruiva.
Agora não tinha mais volta.