Os Cinco Marotos escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 105
Capítulo 3 - Sorvete de Napolitano


Notas iniciais do capítulo

Bom, desculpa a demora, mas aí está :D



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Desde o aniversário de Pam, ela e Sirius se mudaram para o quarto dos Srs. Black e ficaram com a cama de casal para eles, onde no momento estavam aos beijos.

A verdade era que por algum motivo haviam perdido o sono naquela noite. Talvez porque estivesse tudo tão completamente silencioso depois de muito tempo em que eles tiveram vários visitantes na casa. Mas, naquele momento, havia apenas Sirius, Pam, Monstro e Bicuço.

E os últimos dois nunca tinham atrapalhado muito.

Então, apesar de particularmente barulhentos no momento, ninguém pareceu para impedi-los.

– Você… - Sirius disse entre um beijo e outro, soando ilógico. – Foi você…

Mas a mulher estava tão concentrada em continuar beijando seus lábios que não deu atenção muito especial às palavras do noivo (como era engraçado e animador dizer isso!).

– Foi você que me impediu de enlouquecer em Azkaban. – ele completou, ainda sem abrir os olhos.

– Pensei que tivesse sido sua inocência. – ela disse simplesmente, parando de beijar-lhe por alguns momentos e olhando bem para seus olhos cinzentos agora abertos.

– Eu menti. – ele confessou.

Pam sorriu.

– Foi a melhor mentira que já contou até agora. – e então ela avançou de novo para os lábios dele, e deixou que as mãos dele corressem livremente pelo seu corpo, tentando tirar suas roupas.

Naquele momento eles mudaram de posição e Sirius foi parar em cima dela. Aproveitou o momento para tirar a blusa e Pam olhou para ele com malícia e desejo.

Eles ainda não sabiam. Mas aquela noite causaria um impacto tão grande em suas vidas quanto se um meteoro caísse sobre suas cabeças bem naquele momento.

E como eles não sabiam, não fizeram nada para impedir, ou adiantar o que viria a seguir.

*~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~*

Dois meses depois…

­– Tem sorvete?

Era a pergunta que Pam fazia no meio da noite para um irritado e cansado Sirius, depois de ela ter virado várias vezes na cama, sem conseguir dormir. A vontade de comer sorvete não passava… E ela não conseguia dormir se não tomasse um pouco.

– Tem… - Sirius murmurou, exausto. – De creme e flocos.

Sorvete era uma sobremesa trouxa a qual o casal fora apresentado algumas semanas antes por Dumbledore. Tinha se apaixonado pela coisinha e feito Remus comprar um pouco para manterem na casa. Mas Sirius realmente não esperava que Pam fosse pedir um pouco no meio da noite.

– Eu quero de napolitano. – ela sentenciou, agora encarando o teto com os olhos bem vivos, sem nenhum pouco de sono.

– Amanhã eu consigo para você. – o homem disse, virando para o lado oposto a ela. – Durma agora.

– Não! Tem que ser agora! – e Pam o cutucou de novo. – Eu quero sorvete de napolitano! E tem que ser agora! Ou eu não vou conseguir dormir!

– Amanhã, Pam… Amanhã…

Mas a garota, irritada o chutou para fora da cama, o fazendo cair no chão com um estrondo.

– Eu quero agora! – gritou como uma criança mimada.

Sirius bufou no chão. Já passavam das quatro da manhã e não tinha dormido nenhum pouco ainda. Não com Pam se mexendo sem parar ao seu lado. E agora esse maldito sorvete de napolitano… Onde ela queria que Sirius encontrasse um pouco no momento?

– Certo, certo. – ele disse, irritado. – Eu vou falar com o Remus. Não precisa ficar tão irritada!

E ele se levantou, tateando no escuro em busca do Espelho de Dois Lados que ficara com eles. Um estava com Remus no momento e o outro com Harry. Mas foi o nome do lobisomem que o moreno disse quando finalmente encontrou o espelho.

– Remus… - Sirius chamou, olhando no espelho a imagem do amigo dormir profundamente. – Acorde. Vamos lá, acorde! ALUADO!

Remus se mexeu desconfortavelmente, levantando de repente e procurando de onde vieram os gritos assustado. E foi com alívio que viu que era apenas Sirius no espelho.

– Que você quer? – perguntou mal-humorado.

– Pam quer sorvete de napolitano.

– E vocês não podem esperar até amanhã? – ele perguntou irritado, pegando um relógio e vendo o horário. – São quatro e meia da manhã!

– Eu disse isso para Pam. – Sirius reclamou. – Mas ela quer agora. Acho que ela Treinada Para Matar, melhor fazer o que ela quer. – acrescentou em um tom mais baixo para que a mulher deitada na cama não ouvisse.

Remus bufou. Era óbvio seu desagrado, mas finalmente sentou-se na cama.

– Legal. – ele disse. – Eu vou atrás do sorvete de napolitano.

Sirius sorriu.

– Obrigado, cara. Tem devo uma.

E então a imagem no espelho tremulou e em pouco Sirius olhava para o próprio reflexo. Acalmou Pam contando o que Remus dissera e garantindo que logo ela teria seu sorvete e todos poderiam dormir em paz.

Ela pareceu satisfeita por alguns momentos, mas quando Remus começou a demorar um pouco, Pam pareceu irritada e Sirius tentou acalmá-la.

Finalmente quando a campainha tocou, o homem desceu as escadas para pegar o sorvete com Remus (que disse que fora quase impossível achar a sobremesa antes de desabar no sofá) e quando trombou com Pam na escada, que estava descendo.

­– Aqui está. – ele ofereceu, sorrindo, e feliz por ela parecer tão animada.

Porém, a alegria dos dois não durou muito. Assim que olhou abriu a tampa da embalagem e olhou bem para o sorvete cremoso, fez uma cara estranha e entregou tudo a Sirius de volta antes de descer escada a baixo, entrando no banheiro mais próximo.

Confuso, Sirius foi atrás dela, deixando o sorvete na mesa da sala quando passou por lá, e ao entrar no banheiro se deparando com uma Pam debruçada sobre o vaso sanitário.

– Pam? – ele chamou preocupado, os olhos ligeiramente arregalados. – Está tudo bem?

– Vai embora. – Pam pediu, chorando. Mas que droga! Por que toda a vez que vomitava começava a chorar?

Mas Sirius não foi. Ele ficou ali com ela, tentando acalmá-la, por mais nojento que fosse. Não tinha ela ficado com ele quando ainda moravam no duplex, ele bebia demais e passava mal no dia seguinte? Pam não sempre havia preparado várias poções para que seu mal-estar passasse?

Ele deseja conseguir preparar uma poção para ela também, mas não sabia qual devia fazer, então simplesmente ficou com ela, esperando que se sentisse melhor.

E, quando finalmente voltaram para a cama, deixando Remus no sofá de novo, ele nem se importou que mesmo fazendo todo aquele escândalo, ela não tivesse tomado o sorvete de napolitano.

*~~*~~*~~*~~*~~*~~*

Era um dia qualquer de março e até aquele momento estava relativamente tranquilo. A Srta. Black não tinha se manifestado o dia inteiro e Monstro também parecia em igual silêncio.

E talvez o melhor de tudo fosse que eles tinham visitas.

Nymphadora aparecera perto do meio dia e era claro que Remus estava lá também. Pam podia ser muita coisa, mas já percebera que a magametaforma sempre escolhia os momentos em que Remus já estava por perto para aparecer. Claro que ela não menciona isso com ninguém, mas se Tonks não tomasse cuidado, ela não precisaria para que todos ficassem sabendo da queda não-tão-discreta dela pelo lobisomem.

Pam andava tão cansada nos últimos dias que não sabia de onde achara tanto sono. Normalmente ela só ficava assim quando dormia pouco, mas parecia que agora enquanto mais dormia, mas sono dia. Na verdade, estava no meio de um bocejo quando sentou ao lado de Tonks no sofá da sala, que tentava disfarçar as olhadas que dava para Remus e Sirius conversando na cozinha.

– Eu só espero que você não esteja olhando assim para o meu homem. – brincou Pam.

–Eu não estou fazendo nada! – E a mais velha teria acreditado, se Tonks não tivesse desviado o olhar e corado intensamente.

– Claro que não. – ironizou. – Só está devorando o Remmy com os olhos! – E então ela riu da outra.

Tonks corou mais ainda (se isso fosse possível) e seus cabelos mudaram sutilmente de roxo berrante para rosa.

Pam riu mais ainda. Ficara muito amiga da outra nos últimos tempos e algumas vezes era difícil acreditar que um dia a segurara no colo. Além do que, Tonks lembrava muito Alice em vários aspectos e às vezes se esquecia de que ela era tão mais nova.

– Está tão na cara? – perguntou, timidamente.

A outra ia assentir, quando sentiu alguma coisa esquisita e teve que se levantar rapidamente e correr para o banheiro.

Tonks a seguiu, mas não pareceu surpresa ao vê-la mais uma vez dobrada sobre a privada. Já estava começando a se tornar uma rotina encontra a amiga daquele jeito, e, fechando a porta para que os garotos não ouvissem a conversa das duas, Tonks se ajoelhou ao lado de Pam.

– Você e o Sirius estão mesmo juntos não estão?

– Sim. – Pam estranhou a atitude da outra, mas tentou não demostrar. – Vamos nos casar ano que vem.

– E como estão as suas regras?

– Estão atrasadas. – Pam confessou, começando a entendeu o que a outra insinuava. – Mas…

– Você sabe, eu não sou tão ingênua. Você percebeu sobre o Remus, mas eu também percebi que você tem tido desejos estranhos, enjoos, mais fome, cansaço, tonteiras… Acha que eu não sei o que isso significa?

Agora as palavras de Tonks faziam um sentido estranho que deixavam Pam nauseada e ela se curvou sobre a privada mais uma vez.

E se estivesse…? E se te fato estivesse…?

– Tonks, você não acha que eu… - Pam começou, mas simplesmente não consiga colocar as palavras em voz alta.

– Só tem um jeito de descobrir. – ela disse, ajudando a outra a ficar de pé. – Tem esse feitiço… - começou, sem jeito. – Vi minha mãe usando uma vez… Não sou tão boa quanto ela com esse tipo de coisa, mas eu acho que posso tentar.

E Tonks sacou a varinha, pronunciando as mesmas palavras que um dia Pam usara para confirmar a gravidez de Lily. E, por um momento terrível, nada aconteceu e os segundo pareceram se arrastar.

Mas finalmente o pequeno e temido fogo de artifício brilhou sobre as cabeças das mulheres.

Nesse ponto Pam parara de respirar. Tonks sorria animada para ela, mas Pam não conseguia nem se mexer, quem diria sorrir.

– Ah, que legal! Você está grávida! Logo, logo vamos ter um bebê! Me deixa ser a madrinha? – Tonks disparou em um só fôlego.

E, depois de passado o choque inicial, Pam começou a falar desesperadamente com si mesma também, sem acreditar no que acontecia com si mesma.

– Eu estou grávida. Grávida… Ah, meu Deus! Eu não acredito. Eu não posso estar grávida. Estamos no meio de uma guerra e eu estou foragida e… E Sirius! O que ele vai dizer? Ah, meu Deus; ah, meu Deus!

– E você vai ter um bebê, e ele vai ter tão lindo, e essa vai ser a melhor notícia… - continuava Tonks, ignorando o pânico de Pam.

As duas mulheres continuaram falando sozinhas ao mesmo tempo, inquietas e incansáveis. Foram necessários alguns segundos até que Tonks começasse a prestar atenção na amiga e começasse a tentar acalmá-la em sucesso.

– Chega. – ela disse. – Me ouve por só um minuto, Pam. Por favor. Para de falar.

– E então alguma coisa muito ruim vai acontecer e…

– Pam, presta atenção em mim por um momento. Pam! – ela tentou chamar a outra a realidade.

– E então todo mundo vai morrer! – gritou, sem conseguir se acalmar.

– CALA A BOCA! – gritou Tonks com todos os seus pulmões.

Finalmente Pam olhou assustada para a garota por alguns momentos, parecendo voltar a razão, e respirou fundo.

– Mais calma? – perguntou a de cabelos roxos.

– Sim. – Pam suspirou.

– Sério? – e ela parecia sinceramente animada, como se não esperasse conseguir a calma do outra tão facilmente.

– NÃO! – Pam explodiu. – Tem um bebê alienígena dentro de mim que vai explodir pela minha vagina! Como eu posso ficar calma?

E de fato, ela estava apavorada. Então, debruçou-se pela terceira vez e colocou tudo para fora, agora sentindo como se seu corpo tentando expulsar um invasor que poderia lhe matar a qualquer instante.

*~~*~~*~~*~~*

Fazia alguns dias que Pam descobrira que estava grávida, fazia alguns dias que Tonks sugerira tal coisa, fazia alguns dias que elas gritaram tanto no banheiro que atraíram a atenção de um Remus e um Sirius preocupados, fazia apenas alguns dias que ela dissera para nenhum dos três se preocuparem.

Apenas alguns dias…

E ela ainda sentia como se estivesse em um sonho. Ainda não fora capaz de contar para Sirius sobre isso e esperava sinceramente que Tonks fosse capaz de manter aquele segredo. Não estava pronta ainda, não conseguia fazer aquilo. Ele era Sirius, e ela se lembrava da reação dele quando descobriram sobre a gravidez de Lily e Alice tantos anos atrás. E ela não podia imaginar o que ele faria desta vez, se ela própria já estava pirando com a ideia.

Naquele momento Pam estava sentada na cama de casal deles. Sirius cuidava de Bicuço e logo voltaria para junto dela, mas naquele momento em que estava sozinha, ela aproveitara para pensar.

E não ajudava nada o fato de que sua mente não conseguia completar nenhum pensamento.

Foi quando Sirius entrou no quarto. Parecia um pouco cansado, mas satisfeito. Não estava tão rabugento quanto alguns dias antes, na verdade, a visita de Tonks e Remus parecia tê-lo animado bastante.

Mas agora que Pam tinha aquela bomba-relógio dentro dela…

– Pronto. – ele disse. – Tudo certo com Bicuço.

Ela apenas assentiu, evitando os olhos de Sirius como teria evitado os da Medusa. No começo o homem pareceu não perceber isso, mas não demoraria a ficar evidente que ela não conseguia tirar os olhos dos pés como se estivesse sido amaldiçoada a tanto. Se olhasse para Sirius tinha certeza que ele perceberia que ela estava escondendo alguma coisa. E mesmo que tivesse sido uma grande mentirosa, nunca conseguira realmente convencer Sirius com suas mentiras. Ele podia até fingir que acreditava, pelo que Pam muitas vezes ficava agradecida, mas ela sempre sabia que não era verdade. E, sinceramente, não estava pronta ainda para contar a Sirius que estava grávida.

Ela estava grávida, diabos! Que inferno era aquele?

– Pam, está tudo bem? – ele perguntou, olhando melhor para a noiva.

Ela não respondeu imediatamente, continuou olhando para baixando, antes de murmurar uma resposta confusa. Sabia que ele perceberia que escondia alguma coisa. Só desejara que não fosse tão cedo.

– Não, não está. – ele disse, ajoelhando-se e tentando olhando nos olhos baixos dela. – Sabe que pode me contar qualquer coisa.

Nesse momento Pam se viu obrigada a olhar para Sirius. E foi o que fez, depois de certa hesitação.

E nos olhos cinza dele viu toda a preocupação do mundo. Ele realmente se importava com ela…

Ela abriu a boca para falar, e mais tarde teria desejado não fazê-lo.

– Estou grávida. – ela disse antes que pudesse se impedir.

Nesse momento nenhum dos dois se atrevia a nem sequer respirar. Apenas ficaram se encarando como estatuadas paradas no tempo. O mundo pareceu parar e era quase como se todo o ar do quarto tivesse se extinguido.

– V-v… - Sirius começou a balbuciar, mas a boca e a garganta secas ele simplesmente não conseguia falar nada.

E foi Pam se mexeu primeiro. Ela se levantou apressada e saiu do quarto depressa, incapaz de permanecer ali por um momento que fosse. Desceu as escadas e sentou no sofá da sala, as lágrimas agora começando a cair por seu rosto.

Por que dissera aquilo?

*~~*~~*~~*~~*~~*

Sirius não podia acreditar nas palavras de Pam. Podia sim, mas não queria. Ela estava grávida? Não sabia o que pensar…

Claro que não era algo assim, tão inimaginável, já que nos últimos meses tinham brincado tanto… Era claro que surgiria uma criança. E Pam não conseguiria fazer um bebê sozinha, ele sabia que tinha sua parcela de culpa. Mas mesmo assim…

Mesmo assim era difícil acreditar que em alguns dias estaria segurando um bebê mole e inofensivo que precisava de sua atenção vinte e quatro horas por dia.

Certo que já cuidara de Harry quando bebê, mas fora só por alguns momentos…

E, claro, na época ainda não era um assassino louco.

Não conseguia nem imaginar que se acontecesse alguma coisa estaria deixando não só Pam, mas o filho também sozinho.

Ele precisava pensar por alguns momentos, mas também precisava ir atrás de Pam. Não podia deixá-la sozinha carregando o peso de ter um filho (se é que tê-lo dentro de si já não era peso suficiente).

E Sirius também não sabia por que estava se referindo à criança que teria com Pam no masculino já que por alguma razão de ele não sabia explicar, achava que se tratava de uma garota.

Mas, ele não podia negar, estava feliz com a novidade, apesar de tudo que podia dar errado.

Resolveu ir atrás de Pam e a encontrou na sala, sentada no sofá parada e parecendo pálida e doente. Aproximou-se dela, tentando parecer pequeno, se querer tirá-la de seus pensamentos tão bruscamente e não assustá-la.

– Oi, - ele disse, ajoelhando-se ao seu lado mais uma vez e colocando a mão na barriga dela.

Pam colocou a mão em cima da dele.

– Oi – Pam respondeu.

– Está tudo bem?

E ela assentiu, fungando, como se tivesse acabado de chorar muito.

–Nós seremos felizes. – Sirius disse. – Eu, você e o bebê.

– O que você sente sobre isso? – perguntou Pam. – Quero dizer, sobre ter um bebê? – e parecia ser uma questão de grande importância para ela.

– Eu? – ele disse, sentando no sofá em um suspiro. – Alívio. – E quando Pam olhou curiosa para ele, explicou: - Quero dizer, eu fiquei com muitas garotas. Estava começando a me preocupar com o fato de nenhuma delas vir me contar que estava grávida.

Pam sorriu, e deu um tapa de leve nele. Devia ter esperado por isso. Afinal, Sirius sem brincar não era Sirius.

– Vamos lá! – ele continuou, também sorrindo. – Você sabe que é verdade. Você lembra como eu era!

– Era um idiota. – Pam disse, sorrindo para ele. – E ainda é.

– Mas você me ama…

–E o pior de tudo – ela falou, - É que é verdade.

E os dois se beijaram. A vida deles iriam mudar completamente com a chegada do bebê, mas eles podiam se preocupar com isso depois.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? k Como eu já estou com o próximo capítulo pronto, se eu tiver quinze comentários nesse eu posto o outro, ok? Quinze comentários não é muito! Eu tenho 203 leitores! Vamos devolver a capa da invisibilidade para o Harry e parecer nos comentários, ok? :D
BBK,
Cassie