Imprinting escrita por Mila


Capítulo 46
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Rufem os tambores: É o último capítulo.

Boa leitura!



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Três meses depois

MADSON

Tinha uma frestinha da janela que a cortina não cobria. Eu deveria ter falado para as outras mulheres fecharem aquilo, porque alguém podia me espiar, mas eu mesma me pegava espiando por aquele pedacinho e por isso não disse a ninguém. Observava a primavera lá fora e ficava imaginando se todas as pessoas já tinham chegado e sobre o que estariam conversando.

Há uma meia hora atrás, eu estava cercada de mulheres: Sally, Faith, Kluke, e as duas que ainda estão aqui comigo: Minha mãe e minha irmã... E todas estavam rindo tão alto e falando tanta besteira que pensei que os homens, lá fora, estariam morrendo de curiosidade. Mas agora eu estava curiosa, e impaciente.

Minha mãe enfiou mais um grampo no meu cabelo, prendendo o último pedacinho solto do véu e deu um passo para trás para admirar a obra - me admirar.

—Ai meu Deus! - ela perdeu o equilíbrio de repente e sentou-se na cadeira antes que caísse no chão. - Eu acho que vou desmaiar!

Eu e Mia corremos para o lado dela e começamos a abaná-la.

—Eu não acredito nisso! Quem vai casar aqui sou eu, e você quer desmaiar?! - exclamei, agora já nervosa. Virei-me para Mia. - Isso não aconteceu no seu casamento!

—É claro que não! Ela sempre soube que eu iria me casar. Agora você... Olha o que você fez, Madson! Causou um ataque na mamãe!

—Ah, legal! - eu falei com medo. - O que eu faço? Mãe, você está bem? Você está brava comigo por... por eu não casar virgem, num salão de festa pomposo, num vestido de festa da Latrina?

—Katrina! - minha irmã corrigiu, ultrajada.

Minha mãe limpou o suor invisível da própria testa.

—Não... Eu contei para minhas amigas que você estava casando com o homem mais bonito da cidade, num bosque romântico para fugir dos paparazzi. Está tudo certo.

Eu e Mia rimos alto. Essa é a mamãe: Se não desce do salto, continua na ponta do pé.

—Vamos, mulher. Levanta daí. - eu peguei um braço dela e Mia pegou o outro. Puxamos-a.

—Se você borrar a maquiagem, eu te mato. - minha irmã reclamou, enquanto se agachava para arrumar o forro do vestido da mamãe.

Eu arrumei alguns fios soltos de seu cabelo e ela começou a arrumar o meu de novo, como se já não tivesse arrumado o suficiente.

—Ai, ai mãe, pare! Esse grampo já está enfiado no meu cérebro o suficiente.

—Você não para de se mexer! Está estragando tudo! - ela falou irritada. Apertou os lábios como fazia quando estava concentrada demais em alguma coisinha bem pequena.

—Argh! Ninguém merece! Quanto tempo ainda falta, Mia?

—Ah, Madson, me poupe! - ela revirou os olhos, levantou-se e começou a arrumar o próprio vestido, que a propósito, estava muito bonito nela. - A noiva sempre chega atrasada.

Ah, não quando o noivo é o Luke. Eu penso. Ele deve estar morrendo lá fora.

—Mas eu tenho um filho! Vou ter que amentá-lo daqui a pouco. Precisamos ir logo.

Mia joga as mãos para cima e se dirige as minhas costas, arrumando pela centésima vez a mesma dobra minúscula do tecido de meu vestido.

—Isso que dá ter um filho antes de casar.

Senti uma pontada nas costas.

—AI! - reclamei. Olhei para trás e vi Mia com uma agulha na mão. - Ah, não, Mia! Está pregando lantejoulas de novo? Daqui a pouco eu vou parecer um peixe!

—É brilho, Madson. - ela falou para mim como se eu fosse analfabeta. - Porque não é todo mundo que pode ter um vestido da Katrina Lecleur.

—Na verdade eu adorei a loja em que comprei esse vestido. A mocinha me atendeu muito bem. - provoquei-a com um tom de animação na voz.

Mia bufou, mas sorriu.

Nós acabamos nos entendendo um pouco melhor. Isso não quer dizer que nossos gostos e opiniões mudaram, porque nós não tínhamos juízo o suficiente para isso; porém ficávamos mais calma na companhia uma da outra, sem grandes provocações e escândalos. Acho que isso mudou depois que Nathan nasceu, Mia realmente surtara com o sobrinho, e, também estava mais tranquila depois de um tempo sem as visitas inoportunas de mamãe à Vegas.

Minha mãe girou em torno de mim, analisando cada detalhe de meu corpo.

—Está linda! Maravilhosa! Saia daí, Mia. Não toque nela. Nada pode sair do lugar. - minha mãe falou, puxando a primogênita para perto de si e entrelaçando seu braço no dela. - Vamos. Vamos sair daqui. Você fica aí, Madson. Sem se mexer. Vou chamar o seu pai.

Eu balancei a cabeça para os lados e ri, achando graça da situação.

Depois de alguns segundos meu pai bateu na porta e depois a abriu.

—Está pronta?

Eu saltitei até ele e deixei ele assobiar para mim, para me elogiar logo em seguida em seu tom brincalhão, como ele fez com Mia no casamento dela. (Peguei-me pensando se ele também assobiaria para Tyler quando fosse a vez dele, ou talvez, mamãe tivesse que fazer um comentário assim). Ele mudou de lado, ficando a minha direita, e ofereceu o braço dele para mim.

Caminhamos juntos pela grama verde da aldeia, que, por acaso estava silenciosa e vazia. Todos estavam lá, esperando. Pensar nisso me deu um friozinho na barriga. Observei o laranja pôr do sol por alguns instantes para que me acalmasse.

—Você está preparada, filha? - meu pai me perguntou de novo.

Olhei para ele, sorrindo.

—Sim.

—Ufa! - ele falou. - Por que aquele rapaz já estava tendo um ataque.

Eu ri.

Logo chegamos.

Tudo estava decorado com todos os tipos de flores, não demonstrando grande preocupação em combiná-las; as árvores altas, que agora estavam na melhor época, faziam sombras que se misturavam com os raios de luz no chão e os grilos cricrilavam em seus esconderijos.

Os convidados se viraram para me ver.

Eu hesitei, e meu pai apertou meu braço para me dar confiança.

Começamos a andar no meio deles.

A aldeia inteira estava ali, gente que eu nem conhecia e que, com certeza, não conseguiria decorar seus nomes. Porém eu prestei atenção nos sorrisos que conhecia, sorrindo também, claro: Thai, bem gato em seu terno preto, Mark, com um olhar de "uau, Madson, está de parabéns", Mike, que estava tão eufórico que fiquei com medo de ele pular na minha frente e me abraçar, Zack, que parecia ter problemas com a gravata em seu pescoço e todos os da alcateia Knai (que eu não lembrava nem metade dos nomes) com seus filhos, e eles tinham expressões alegres que pareciam dizer "é, Luke vai ter que aguentar mais essa". Meus colegas de trabalho, Nellie, Spencer e até mesmo o Dr. Hapborn também estavam lá como convidados. E o senhor e a senhora Allen, claro, os padrinhos de Nathan. E... O melhor, nada de Maeva.

Eu havia ligado para ela antes para avisá-la sobre a morte de Alex, mas ela disse que não estava mais na Dakota do Norte depois que Nick fugira, literalmente (nesse momento eu disse: Uau, quem deu essa ideia a ele?), e sim em Nova York, trabalhando como modelo, já que Biologia nunca foi o forte dela mesmo. Ao pensar em ligar para alguém da escola para ir em meu casamento percebi, com certo pesar, de que não havia mais ninguém: Alex e Ashley estavam mortos, Nick havia fugido e Maeva estava vivendo longe daqui.

Mas restara eu, e olha onde eu estava! Sorri novamente, contente de ter várias pessoas me olhando, e apenas eu ouvindo meus próprios pensamentos.

Mais a minha frente, voltados para multidão de convidados, estavam meus padrinhos de casamento: Mamãe, esperando por papai, Mia e Joshan, e Tyler e Kluke. Como padrinhos de Luke estavam: A mãe dele, Sally com o acompanhante, Charles, que era da outra alcateia, Drake e Faith (sim, ele teve coragem de convidá-la), e Kaio e Hanna, a namorada nele. Sabe-se lá de onde ele arranjou ela, mas ele era o único outro Lobo que tinha uma acompanhante, então teria que ser padrinho.

E bem no meio de toda essa gente, logo na minha direção, estava Luke e... pensa, pensa vai, num cara gato e nervoso, então, era ele.

Eu sorri ainda mais.

Meu pai parou em frente a ele. Eles apertaram as mãos firmemente, e meu pai, sentiu a necessidade de avisar:

—Cuide bem da minha menina, rapaz.

—Pode deixar, senhor. - ele respondeu, confiante, e eu passei de um braço para o outro.

Eu e Luke trocamos um rápido olhar antes de tentar prestar atenção no que o pai de Thai dizia, porque, ah, como queríamos logo aquele momento do beijo.

***

LUKE

Depois da cerimonia de casamento, a aldeia inteira e mais um pouco se reuniu nas mesinhas de piquenique para festejar.

—Como assim você tem uma namorada? - Mark perguntou de novo, frustrado.

Kaio riu.

—Já te disse: Simplesmente tenho.

—As coisas não são tão simples assim. - Thai falou tentando parecer um profeta, um filósofo, um sábio... algo do tipo.

—É claro que são. - Kaio riu de novo.

—Há quanto tempo você falou que estão namorando mesmo? - eu perguntei.

—Desde novembro. Cinco meses.

—Como é que não percebemos isso antes? - Drake perguntou, irritado. - Nós nos... - ele abaixou a voz. - ... nos transformamos. Podemos ouvir os pensamentos uns dos outros. Como que não percebemos?

—Sei lá. Acho que vocês estavam focados demais nos próprios pensamentos para ouvirem os meus.

Todos ficaram em silêncio por um segundo.

—Estou me sentindo mal agora. - Mike falou.

—É... Como assim esse mané tem uma namorada e eu não? - Zack brincou, para descontrair. Todos riram.

—Quer saber de uma coisa? - Drake falou depois de um tempo.

Ele virou o resto do vinho que bebia guela a baixo, e levantou-se de repente. - Vou arranjar uma pra mim. Façam suas apostas, rapazes.

E saiu.

—Pega. - Thai apostou.

—Não pega. Amarela. - Mark riu.

Todos nós nos empertigamos imediatamente para ver o que Drake ia fazer.

Ele se aproximou de Faith, que estava conversando com Madson e Hanna. Ele a cutucou e ela se virou, sorridente.

—O que foi, Drake?

—Quer provar algo que a minha mãe fez? - ele perguntou.

Mark sorriu:

—Viu? Amarelou?

—Cantada. - Thai abanou a mão com indiferença.

—Que péssimo. - Zack riu.

Faith franziu a testa, confusa.

—Claro, mas... - e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Drake a puxou pela cintura e a beijou, atrevido. As meninas ali perto sairam de fininho. Quando eles se separaram, o que... cá entre nós, demorou bastante, eu e os outros garotos havíamos permanecidos em silêncio, incapazes de pronunciar qualquer palavra.

Drake explicou:

—Eu.

—UOOOU! - todos falamos quando saímos do estado de choque. Começamos a rir muito, e Mark passou seu prato de comida para Thai como pagamento da aposta, enquanto Drake e Faith voltavam a se beijar.

—Luke - Madson veio em minha direção, erguendo o vestido para não tropeçar na barra. Mas então a irmã dela, Mia, a interceptou no meio do caminho, agarrando o seu braço e a puxando para o outro lado enquanto gritava:

—TÁ NA HORA DE JOGAR O BUQUÊ!

Mia fez Madson subir em cima de uma cadeira, e um grupinho de garotas solteiras juntou-se atrás dela.

—Sai daqui, Mia, você já é casada. Ou está pensando em trocar de marido? - Madson bateu na irmã com o buquê, provocando-a. Mia revirou os olhos, sorridente, e saiu dali de perto para não ser atacada pelas garotas que estavam ali.

—Olha lá, Kaio! - Mike apontou para Hanna no meio das outras mulheres. - Você é o próximo!

Kaio acabou derrubando em cima de si mesmo a água que bebia.

—Mas já? Faz só cinco meses!

Nós rimos da expressão dele.

—É assim que funciona, homem. - brinquei.

—Eu acho que a Faith tem que pegar. - Zack falou, e eu encontrei-a ali no meio, rindo com as outras garotas. - Para o Drake se ferrar, para ele se arrepender de ter pegado a Faith hoje.

Eles riram concordando.

—UM! - Madson gritou enquanto fazia que ia jogar o buquê para trás. - DOIS!

As meninas estavam desesperadas, e ainda por cima, Madson parou, virou-se para elas fingindo estar confusa.

—O que vem mesmo depois do dois?

—Três!

—Vai logo!

—Joga esse buquê!

Ela riu, virou-se novamente de costas, gritou "três!", e jogou o buquê para trás. As flores traçaram um risco colorido no céu já escuro, e caiu, por mais que todas as meninas tivessem pulado tão alto quanto ginastas profissionais, em cima de Kluke.

A garota, que estava mais atrás no grupo, olhou para as flores em seu braço com cara de confusa. As meninas reclamaram e riram, e depois se dispersaram.

Eu me levantei e fui até lá. Madson ria loucamente, ainda em cima da cadeira.

—Sai daí, mulher, você vai cair. - eu brinquei, fazendo cara de bravo. E estendi a mão para ela se apoiar em mim e descer.

Assim que ajudei Madson a descer da cadeira, eu abracei os ombros de Kluke e brinquei com ela, que ainda estava corada e confusa com o buquê em suas mãos:

—Isso é uma coisa que eu quero ver.

Ela riu e se livrou de mim para me bater com o buquê.

—Cala a boca aí, noivinho.

Tyler aparece de repente, ele olha eufórico para o buquê nas mãos de Kluke e solta um palavrão:

—É verdade! Achei que o Mike tivesse zoando!

Madson bateu no ombro do irmão.

—Boa sorte, Tyler. Você é o próximo. - Eu sabia que ela, provavelmente não estava se referindo ao "ser o próximo a se casar", mas sim a "próximo alvo de imprinting".

Ela saiu de perto, me puxando com ela. Antes de estarmos longes demais, pude ouví-lo perguntando a Kluke, com receio:

—Vamos com calma... Certo?

—Ufa. - Kluke diz, brincando. - Ainda bem que você pensa assim.

Enquanto Madson ia me puxando, ela ia tentando se esquivar de todos os convidados que vinham nos dar os parabéns e puxar assunto, era uma tarefa complicada, mas ela fingia que estava com pressa e não esperava uma resposta, continuava me puxando com ela.

Eu vi, de relance, minha mãe e Charles dançando e sorrindo entre os outros convidados e me perguntei o que era aquilo. Será que Charles viraria o meu padrasto?

Madson parou de repente e me fez trombar nela, e esquecer meus pensamentos estranhos.

—Achei você! - ela pegou Nathan dos braços de uma mulher. - Está na hora dele dormir. Obrigada, Nellie.

Com o filhos nos braços, ela não pode segurar minha mão de novo, mas eu entendi o recado: Tinha que segui-la.

Madson me levou até uma casinha vazia em frente ao lago, longe da festa, e sentou-se num banco em frente a ela.

Fiquei com vontade de perguntar por que motivos ela me levou ali, mas percebi que eu não queria voltar lá. Tinha muita gente, muita conversa... E afinal de contas por que eu não passava um pouquinho de tempo com a mulher que eu me casei pela segunda vez?

Observei Madson enterrar seu nariz no pescoço de Nathan e fazer um cafuné, que arrancou risadas dele.

Ela ergueu o olhar para mim e um canto dos lábios, num sorriso; e foi nesse instante, de alguma forma da qual eu nunca poderia compreender mesmo, que eu fiquei ligado aos pensamentos de Madson, e nós revivemos as mesmas coisas.

Nosso primeiro e bem estranho beijo; quando ela apareceu em minha casa, suja de coca que o Drake havia derrubado nela; o dia em que ela me ignorou até eu contar a verdade e explicar sobre os Lobos; o assassinato de Andrew que me tornou o líder; quando ela descobriu que estava grávida e tudo começou a acontecer mais depressa; os desentendimentos na alcateia; o desaparecimento de Ashley; os ataques de diversos vampiros; as visitas de meus sogros que não deram certo; a suposta morte de Ashley; meu aniversário e o aniversário dela; minha viagem ao Canadá; o nascimento de Nathan; nossa briga; a segunda visita de Ashley que fez Madson fugir rapidamente; nosso reencontro; quando eu reconheci Christian, lutei com ele e quase morri... E agora estávamos aqui: Ela vestida de branco e eu de terno, com nosso primeiro filho entre nós.

Eu sorri largamente, e ela sorriu e balançou a cabeça para os lados, como se não acreditasse em tudo isso.

—É tudo muito louco.

Nathan esticou o braço e agarrou meu queixo com sua mãozinha.

Eu e Madson rimos, como se Nathan não tivesse apenas feito esse pequeno gesto brincalhão, mas sim como se tivesse apontado para mim e dito: "Ele é muito louco".

—É, você está certo. - ela disse a ele, segurando-o para que não caísse. - Seu pai é muito louco.

Eu olhei para ela, sorrindo.

—E um dia... - ela continuou dizendo ao filho, mas seus olhos permaneciam em mim e seu sorriso continua em seu rosto como se nunca mais fosse sair dali. - Você será louco igual ele.

IMPRINTING


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Notas finais do capítulo

E essa história chegou ao fim.
Eu espero que vocês tenham gostado de ler como eu gostei de escrever. Quero pedir desculpas pela demora, pelos atrasados, pelas minhas esquisitices, ou qualquer outra coisa que possa ter magoado vocês.
Quero agradecer muito a 36 pessoas, que estavam acompanhando, as 12 que favoritaram, a Talia Lautner e Isaah por fazerem maravilhosas recomendações, e a essas pessoas, que comentaram: Vivi Costa, paynefck, amando, Silenciar, Lara sollo, AnnePotter, pri, Titina Swan Cullen, Khaleesi, Srta. Forbes, Isaah e Mira (beta).
E, claro, não posso me esquecer de agradecer muitíssimo a minha beta (http://fanfiction.com.br/u/69369/) , minha amiga, pois sem ela eu teria parado de escrever essa história há muito tempo, não teria me divertido tanto escrevendo-a, não teria milhares de folhas e caderninhos cobertos de notas no meio das páginas da minha apostila, do meu caderno e do meu quarto. Ela também escreveu várias partes dessa história que eu tenho certeza que vocês amaram. Ela foi crítica, shipper, leitora, escritora, corretora, inspiração, "aprovadora", "desaprovadora" e... perfeita. Ela foi uma beta muito perfeita, com B maiúsculo. Vocês também devem agradecê-la... e muito!

SEGUNDA TEMPORADA
Bom, eu e Mira, minha beta, decidimos que queremos continuar escrevendo e já tivemos ideias mirabolantes (olha que palavra bonitinha), mas nós podemos não postar a próxima temporada.
O que é preciso para que eu poste uma segunda temporada? Preciso saber se vocês querem uma. Mandem-me comentários aqui pelo Nyah nesse mesmo capítulo, ou até mesmo se você não tiver uma conta aqui pode me mandar no meu email: mila_1dream@hotmail.com (viu, não tem escapatória).
Preciso saber se vocês querem uma próxima temporada para eu postá-la, porque eu posso muito bem continuar escrevendo com a minha beta e rindo muito ao fazer isso, sem precisar da obrigação de postar para vocês. Se quiserem, vão ter que pedir.
Para vocês terem uma ideia do que já aprontei em meus rascunhos e ficarem bem curiosos: A história não será focada apenas em Luke e Madson, os Lobos que não sofreram um imprinting vão narrar e suas parceiras, não alvos de imprinting, também irão narrar. Outras histórias e... claro, outras confusões. E a história terá três partes: A primeira será na época em que acontecesse essa para dizer apenas o que aconteceu com os outros nesse tempo (será uma parte curta); a segunda parte será cinco anos depois do fim dessa história; e a terceira, será dezoito anos depois do fim dessa...
Um abraço da curiosidade a vocês.
NOVO AVISO:
Não haverá uma Segunda Temporada de Imprinting, mas terá capítulos bônus contando histórias dos Lobos... de um jeito divertido e engraçado. Pode ser que eu crie uma nova história para postar esses sete ou oito capítulos que virão ou pode ser que eu poste aqui também, logo depois desse lindo epílogo. xD

AJUSTES
Bom, como eu comecei a escrever essa história há muito tempo, eu acabei tendo alguns erros de ortografia, "ideias ruins', e principalmente "coerência cronológica" (problemas com o tempo da história), e eu vou arrumar. Por isso, não vou marcar ainda a história como terminada, mas vocês já sabem... terminou.
Vocês não precisam reler a história por causa desses pequenos ajustes, não terá diferença nos fatos que acontecem; mas para vocês se informarem:
*Eu mudei as idades dos personagens: Luke e Madson vão ter vinte e dois anos (ninguém termina uma faculdade de uns quatro anos, aos dezenove). As idades dos Lobos também se alteram junto com a deles. Por exemplo: Se Drake tem 18, vai ter 21. (a diferença de idade entre ele e Luke permanece a mesma)
*As idades de Tyler e Kluke, eu não mudei.
*A primeira parte da história (primeiro capítulo, etc) não vai mais acontecer perto do começo das férias americanas (junho), acontecerá em Janeiro. Porque, Madson e Luke mal se conhecem, e ela já fica grávida... Então, como fica? Em Janeiro, Luke tem um imprinting e vai atrás de Madson na faculdade no meio do ano letivo americano. Eles namoram por mais um menos quatro ou cinco meses (vou colocar uma passagem de tempo aí no meio), e então ela fica grávida. Ok?
(Eu fiz alguns rabiscos no paint para poder entender e organizar essas coisas)

EXPLICAÇÕES
Moral da história, ou melhor, conselho que eu deixo:
Madson e Luke erraram feio... em quê? Como as coisas aconteceram muito rápido na vida deles (namoro, Lobos, gravidez, sumiço de Ashley, vampiros, casamento, etc), eles ficaram juntos muito cedo, e ainda tinham um pouquinho de vergonha de admitir o que sentiam um pelo outro. Teve aquela brincadeira boba de dizer eu te odeio com gostinho de eu te amo (não com essas palavras, mas se vocês relerem, vão perceber esse comportamento em alguns gestos deles). Mas eles ficaram tanto no "eu te odeio", que se esqueceram da parte do "eu te amo", e aí eles brigaram feio, e foi difícil para eles se entenderem... e demorou para isso acontecer. Então, o meu conselho, é: Fale logo antes que sua amiga possa ser transformada em vampiro e matar sua família. Brincadeira, mas vocês entenderam o recado.

*Vampiros: No capítulo 45°, eu expliquei sobre os motivos dos aparecimentos dos vampiros; e nas notas finais, listei-os e marquei em que capítulo eles apareceram.

*Sally, uma lobisomen: Nessa eu peguei vocês. Para vocês entenderam que a mãe de Luke e Drake era um Lobo, primeiro, vocês tinham que lembrar da explicação dela no capítulo 14°, e segundo, tinham que prestar atenção em pequenos detalhes, como: No capítulo 34°, Sally não está em casa (não é estranho ela sumir sem avisar ninguém enquanto os Lobos acabam de matar um vampiro na floresta? Bom, ela também sentiu o cheiro e não conseguiu se segurar, teve que dar uma fugidinha), e depois ela volta com o cabelo solto e o prende com um elástico que estava ali perto (quando os Lobos se transformam, não rasgam o que estão usando?).
"–Mas que gritaria é essa? - minha mãe entrou em casa, pegando um elástico na mesinha próxima da porta e prendendo o cabelo com ele. " Capítulo 34.

*O corpo achado na floresta: O corpo pertence a Jamily McBower, uma garota que foi dar um passeio pela floresta durante a noite e foi morta por uma vampira... Ashley, isso mesmo! O resultado da análise feita com o material coletado (capítulo 31), mostra duas vítimas:
"–O pedaço de pano que encontramos há alguns dias não tem semelhanças genéticas com o corpo. - ele fez uma pausa. - São duas vítimas." Capítulo 31.
O corpo era de Jamily, uma pobra garota que foi morta por Ashley, a dona do pequeno tecido. Esse tecido, um jeans, é, provavelmente da calça dela, que deve ter rasgado enquanto ela pulava de árvore em árvore, corria pela floresta, bebia o sangue de Jamily...

*Por que a vampira Ashley não atacou Madson antes? : Bem, eu já expliquei isso no capítulo 40; mas eu explico de novo: Madson estava grávida, com Nathan, um superlobo, em sua barriga. O cheiro dele era forte, e manteve Ashley longe. (Capítulo 37)
"- Madson eu... - mas sua voz sumiu. Ela fechou os olhos. - Você... Você está fedendo. " Capítulo 37.
Quando ela visita Madson de novo, Nathan já nasceu, e ela consegue diferenciar os cheiros, e entende que Nathan é um Lobo, Luke é um Lobo... etc.

*Hanna, a namorada misteriosa de Kaio (Eu amo o Kaio): Há uma história sobre como começou o relacionamento deles, que é explicada na "segunda temporada", e se tiver uma segunda temporada, vocês vão saber. Entretanto, lembra que Kaio sempre dava uma fugidinhas de vez em quando? Então, amores, era para ver a namorada.
"A maioria dos Lobos estava na floresta, com exceção de Kaio (...)" Capítulo 41.
A explicação do por quê os outros Lobos não sabiam dela, está no capítulo 45°.

*Se vocês tiverem qualquer outra dúvida que não foi esclarecida, por favor, me perguntem. Eu respondo.


Hm, acho que é isso. Espero que tenham gostado e que possamos nos reencontrar em breve.
Muito obrigada mais uma vez.
Um beijo bem grande!



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