Imprinting escrita por Mila


Capítulo 38
Pequenos detalhes


Notas iniciais do capítulo

Demorei, demorei pra chuchu, mas voltei.
Aqui está mais um capítulo.
(3.008 palavras! Olha que capítulo supremo eu fiz para vocês!)

Espero que gostem.



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SEGUNDA

MADSON

O parto não doeu tanto quanto eu pensava, doeu mais e demorou muito. Quando eu pensei, em casa, que Nathan ia nascer naquele momento, nunca pude estar mais enganada. Ele nasceu uma hora depois.

Drake me disse que ouviu-me gritando coisas como: "Luke, seu cachorro!", "Moça! Não dá! Não sai!", "Nathan, mamãe te ama, nasce logo, meu filho!" e vários palavrões, mas eu nego tudo. Nego até a morte.

Não deixei que nem ele, nem Faith - é esse o nome daquela mulher que estava conosco quando ele arrombou a porta da minha casa. - presenciassem o parto. Eu queria muito que Luke estivesse ali comigo para que eu pudesse tentar quebrar a mão dele durante o parto, mas só Luke, mais ninguém além dos médicos. Sabe, não deveria ser uma cena muito legal. Eles poderiam ficar traumatizados. Infelizmente, eles não se livraram de ouvir meus gritos do corredor.

Felizmente, apesar dos apesares, ocorreu tudo bem durante o parto.

Os médicos disseram que meu bebê era completamente saudável, rosado e gordinho, e que nós receberíamos alta na tardinha do dia seguinte.

Agora eu estava aqui, deitada nessa cama gigante, ninando uma coisinha minúscula em meus braços, sem conseguir parar de sorrir. Era a melhor sensação do mundo.

—Oi, filho. - sussurrei. - Oi! Oi... Mamãe está aqui e o papai não...

Nathan balbuciou alguns barulhinhos.

A médica disse que ele reconhece a minha voz, por tê-la ouvido bastante quando estava em meu útero - meu útero durante nove meses e isso nada afetou Luke.

Ouvi batidas na porta. Esperei que ela se abrisse como sempre acontecia quando as enfermeiras vinham, mas não aconteceu.

—Entre. - falei.

Então, a porta se abriu e a cabeça de Sally apareceu.

Sorri e tentei não lembrar que ela era mãe daquele imprestável que me abandonou sozinha enquanto eu paria, mas sim a avó do meu neto (que é a mesma coisa. A solução foi não pensar muito).

Ela entrou com cuidado, sem fazer muito barulho e veio até mim.

—Oi, querida. Como você está?

Suspirei.

—Cansada.

—É claro que está. - ela disse baixinho. - Ah! Esse é o Nathan?

Balancei a cabeça para cima e para baixo, ignorando se a pergunta parecia idiota - todos ficam idiotas quando veem um bebezinho rosado.

—Awn, que lindo!

Os olhinhos negros de Nathan piscaram.

—Oi, Nathan. - ela disse e fez cafuné na barriga dele. - Eu sou a vovó Sally. Ah, Madson, posso pegá-lo?

—Claro.

Os braços dela se encaixaram nos meus e ela segurou a criança.

—Awn. - ela fez e riu de si mesma. - Que pequeno! Me esqueci de que era tão minúsculo! Oi... Oi, netinho. Você é muito lindo! Muito mais bonito que o Drake. Ele nasceu careca... e só chorava. Ele era um chorão. Você não é um chorão, é? É um rapaz comportado.

Sorri, cansada.

Passei a mão na minha barriga inchada e dolorida, porém mais leve - fato.

—Você avisou meus pais? - perguntei para Sally.

—Já, já avisei sim. Eles acreditam que chegam aqui mais pro fim do dia.

—Hm.

Passei a língua nos lábios.

—E Luke?

Ela sorriu tristemente para mim.

—A Faith já avisou ele. Ele ficou... bem preocupado. Em breve, ele estará aqui com vocês.

—Hm. - fiz de novo. Agora não tinha mais importância ele estar ou não aqui. Há poucas horas eu estava dando a luz! Sinceramente, como é que esse negócio de imprinting funciona? Ele estava no Canadá, vendo a neve cair em floquinhos no chão.

Mudei de assunto.

—Faith é... Bem, da outra alcateia?

Sally não olhou para mim.

—É sim.

—Já conhecia ela?

—Não... - ela mexeu na roupinha de Nathan. - Ela é mais nova. Nasceu alguns anos depois que eu... - ela escolheu as palavras com cuidado. - vim para os Estados Unidos.

—Entendi. - eu disse e percebi que seria importante se eu dissesse algo como: - Ela parece legal.

Ela finalmente voltou seu olhar para mim. Demostrava carinho e esperteza:

—Tenho certeza que é.

Então ninguém disse mais nada e fiquei com medo de ter dito algo errado, de ter parecido pretensiosa e boba. Para amenizar o clima, soltei:

—Acho que ela devia ficar com Drake. - mordi a língua. Nossa, por que eu disse isso?

Sally gargalhou.

—Faith também é uma Loba... Acho que devemos esperar mais um tempo antes de gerarmos mais "Super Lobos".

Eu corei completamente de vergonha. Sorte minha que Sally voltou sua atenção para seu neto, ninando ele em seus braços.

Ouvi algumas batidas na porta e depois a cabeça de Faith apareceu, fiquei me perguntando se ela não ouviu-nos conversando sobre ela.

—Oi. Ahn... Luke nos avisou... tipo por pensamento, sabe? Bem, ele nos avisou que já está vindo para cá e obrigou Drake a ficar aqui com Madson.

Bufei e revirei os olhos.

—Ele também disse que minha alcateia também já está vindo logo atrás dele para cá. - ela completou.

O rosto de Sally assumiu uma expressão sombria. Devia estar com medo. Pensar em Sally com medo fez com que eu tremesse.

—Certo. - ela disse, devolvendo Nathan para os meus braços. Ele soltou um barulhinho. - Acho que preciso ir. Parabéns, Madson, seu filho é lindo... E obrigada, - ela beijou o topo de minha cabeça, me surpreendendo. - por me dar um netinho.

Eu fiquei de cabeça baixa, corada e surpresa, com a mudança do comportamento das pessoas após o nascimento de uma criança, enquanto Faith entrava no quarto seguida de Drake.

Sally saiu assim que eles passaram pela porta.

Drake imediatamente se largou no sofá de couro preto do meu quarto e ligou a tevê. Ele passou os canais rapidamente até que parou em um que passava desenho animado de um menino baixinho com uma toca vermelha de silicone.

—Hm-hmm. - ele fez, afundando-se mais no sofá, satisfeito com a escolha. - Mucha Lucha.

—Eu posso... - Faith disse insegura e apontou para Nathan. - Pegar ele?

Eu sorri.

—Claro.

—Eu? - Drake ergueu o rosto, surpreso e esperançoso.

—N-Não, Drake... - eu respondi num sussurro para ele. - Dessa vez não...

—Ah. - ele fez. Olhou rapidamente para Faith e depois voltou sua concentração para Mucha Lucha.

Ah, eu não acredito nisso. Drake estava mesmo afim de Faith! Do tipo apaixonado. Quando eu disse que seria legal se a Faith ficasse com Drake para Sally foi da boca para fora. Eu achava que uma garota faria bem para Drake, para que ele não ficasse pagando de titio. Eu não levara o que eu mesma dissera a sério.

Nervosa, olhei para Faith. Ela balançava Nathan em seus braços e sorria, mexendo com ele. Senti necessidade de dar um empurrãozinho.

—Drake, ahn... obrigada por ter me ajudado ontem a noite, sabe, ter me levado para cá. Foi uma grande ajuda.

Ele ficou surpreso com o meu agradecimento.

—Ahn... Foi nada. - respondeu. Sua expressão relaxou quando ele pareceu entender o que eu fiz. - Realmente, não foi nada. Podia ter feito mais. Você achou que eu fiz pouco? Ainda não viu o que posso fazer.

Segurei-me para não responder.

Olhei para ele e murmurei:

—Não exagera.

—Certo. - ele se decidiu rapidamente.

—E ah, Faith. - eu disse. - Desculpe por... bem, você ter me conhecido naquela situação, sabe... parindo.

Ela riu.

—Não se preocupe, Madson. Acredite, já vi coisas piores.

De repente aquela posição da cama não parecia tão boa. Mudei de posição, desconfortável.

—Com certeza...

Isso me fez lembrar de Ashely. Eu não sabia definir com certeza meus sentimentos. Devia estar feliz por ela estar viva ou triste por ela agora ser um vampiro, um monstro? Mas... Ashely não me atacou. Luke vivia me dizendo que vampiros não pensam antes de atacar alguém, o desejo de sangue é muito maior que qualquer outra coisa. Mas Ashley não me atacou... disse até que eu estava fedendo. Será que Luke estaria errado quanto a isso? Porque Ashley e eu sempre fomos melhores amigas, talvez algum sentimento humano ainda tenha restado após a sua morte.

Fiz um movimento errado com a perna que a fez doer. Fiz uma careta de dor.

Decidi pensar em outra coisa, qualquer outra coisa. Esse assunto era muito delicado. Afastaria esse pensamento por um tempo.

Umedeci os lábios com a língua.

—E então? Como foi quando as duas alcateias se encontraram? - perguntei, não me dirigindo a ninguém em específico.

—Ficaram cagando de medo de mim e Luke, os Super Lobos.

Faith ergueu o olhar para ele.

—Medo de você? - Jogou a cabeça para trás e gargalhou.

Drake olhou para mim e piscou.

—Ela está mentindo.

Faith levantou um dedo e ia respondê-lo quando eu me intrometi.

—Por favor, alguém me diga o que aconteceu! Vocês brigaram? Luke apanhou? Como a alcateia dos canadenses concordaram em vir para cá? Esse tipo de pergunta.

Drake suspirou e voltou seus olhos para a tevê.

—Deixa que a Faith conta, vai.

—Bem, Luke explicou sobre o que acontecia por aqui, contou sobre você, seu filho, sobre Sally... Ele falou um monte sobre a vida dele. Aposto que falaria mais se pudesse...- Faith explicou com uma careta.

— Luke disse que Nathan puxaria linhagem de Sally então geneticamente teria linhagem Knai e provavelmente era um dos nossos. Alaric falou um negócio estranho, mas deixa quieto. Charlie disse que seria mais sensato se nós viéssemos ajudar vocês. Por Nathan, por Sally, e também... somos da mesma espécie! Lutamos pela mesma causa: Matar vampiros.

Um calafrio percorreu minha espinha.

—Interessante. - soltei sem saber ao certo o que dizer. - E como Luke reagiu quando soube que seu filho estava...

Não consegui terminar a frase, pois nesse momento ouvimos duas batidas rápidas na porta e logo em seguida ela se abriu. A minha enfermeira, uma mulher baixinha de cabelos pretos tingidos chamada Olívia, entrou com uma bandeja de comida.

—Minha nossa! - ela exclamou. - Quanta gente há aqui! Preciso que saiam. O bebê precisa se alimentar e dormir! E aposto que a mamãe está morrendo de vontade de ir ao banheiro!

—Uau. Você é telepata? - brinquei. Faith veio me devolver Nathan e logo em seguida arrastou Drake para fora do quarto, fechando a porta.

Enquanto amamentava meu filho, a mulher foi desligar a tevê.

—Humpf. Você ainda está se recuperando, e além disso tem um bebê aqui dentro... barulho alto deve ser evitado. - ela reclamou. - Mas é a família não é. Todo mundo tem uma. Depois de um filho então é impossível se livrar deles.

Eu sorri para ela. A enfermeira parecia irritada, mas demonstrava isso com bom humor e piadinhas.

—Quem era o moço?

—Meu cunhado. - respondi.

Ela sorriu para mim, solidária.

—Tenho cinco. - confessou.

Depois que amamentei Nathan e fiz ele dormir - o que não demorou muito, ela me ajudou a levantar da cama e caminhar até o banheiro.

***

SEGUNDA

LUKE

Os humanos têm aquele ditado, expressão... nem sei o que é isso... que diz que quando alguém está te xingando sua orelha fica quente. A minha orelha estava quente, mas o meu corpo inteiro estava. Acho que Madson deveria estar me xingando muito.

Por isso hesitei por um segundo apenas, e então bati na porta do quarto. Não esperei uma resposta e entrei, porque é claro que ela não me deixaria entrar.

Madson estava de costas para mim, vestindo uma calça jeans e uma grande blusa branca, observando uma cadernetinha de vacinação.

—Nossa, - ela murmurou distraída quando me ouviu entrar. - já trouxe meu comprimido? Achei que fosse demorar...

Então ela se virou e me viu. Sua voz sumiu.

—Você não é a Olívia. - ela disse.

Imaginei que Olívia fosse a enfermeira. Abri os braços, sem jeito.

—Sou Luke.

—E eu sou uma mulher que deu a luz sem o marido por perto. - falou.

—Desculpe. - abaixei os braços e me aproximei dela. - Desculpe, Madson. Eu... Eu não queria que... Não pensei que fosse nascer tão cedo. Eu não ia demorar muito, achei que... Você sabe que eu queria ter estado aqui com você.

Ela socou meu peito.

—Ai. - falei por reflexo, só por isso, porque não doeu nem um pouco.

Então ela começou com uma série de murros e tapas. Ela usava toda a sua força, mas tudo aquilo mal me machucava.

—Madson.

Ela continuou me batendo.

—Eu falei! Eu falei para você não ir para o Canadá!

Segurei os pulsos dela.

—Olhe para suas mãos! - falei. - Elas já estão vermelhas.

—Seu... Seu filho da puta imortal! - ela bufou - Vou... Vou dar uma voadora na sua cara.

—Você vai quebrar o seu pé. Escute, por favor. É... É um momento especial. Nosso filho... - ela tentou me dar uma joelhada. Puxei-a para perto e prendi-a em um abraço. - Madson, você não tem ideia do quanto eu... Eu me condeno por não ter ficado aqui com você.

—Que bom. -ela resmungou na minha camisa. - Pelo menos, castigo psicológico.

—Madson.

—Luke... - ela choramingou. - Você tinha que ter estado aqui. Eu... Eu precisei de você.

Ia falar desculpa de novo, mas empurrei-a um pouco para longe de mim, segurando seus ombros e na última hora falei:

—Mas eu estou aqui agora.

Nesse momento a porta abriu e uma enfermeira entrou empurrando um bercinho com rodas para dentro do quarto.

Ela se assustou quando me encontrou segurando Madson:

—O que está acontecendo aqui?

Soltei Madson na hora, para não causar nenhum grave mal entendido.

A mulher correu na direção dela e perguntou se estava bem. Até ela ficou surpresa.

—Não... Tudo bem, Olívia. Ele só estava me segurando para eu não bater nele. - Madson respondeu como se fosse algo bem normal.

—Sou o marido dela. - expliquei rapidamente.

—Não devia estar fora da cama ainda, sra. Hunt. - a enfermeira apertou os olhos.

—É... - Madson corou. - Vamos fingir que isso não aconteceu.

A enfermeira olhou uma vez para ela e depois para mim. Colocou a franja atrás da orelha, nervosa. Não estava flertando comigo, só havia ficado nervosa por estar na companhia de um homem bonito...

Nossa, isso pareceu muito Thai para mim.

—Eu trouxe Nathan, sra. Hunt. - Olívia disse. - Está na hora da senhora amamentá-lo.

—Hm. Obrigada, Olívia. - Madson disse. A enfermeira pediu licença e saiu.

Madson puxou o braço para perto dela, algo dentro dele chorou um pouco.

—É o Nathan? O nosso Nathan? - soltei as palavras de minha boca.

Ela abriu a boca como se fosse responder com alguma ironia, porém suspirou e confirmou que era sim.

Então eu me inclinei sobre o berço vi uma coisinha minúscula, cabeluda e de macacão azul.

Uau.

Nunca pensei que eu pudesse amar mais alguém e viver por mais alguém além de Madson, ainda mais alguém tão pequeno, que acabou de... vir ao mundo.

—Caramba...

Eu estiquei meus braços e peguei-o no colo meio desajeitadamente.

—Uou! - disse de novo. - É menor do que eu pensava.

—Não... - Madson disse. - Você que é grande demais.

Sentei ao lado dela na cama.

—Vocês combinam. - ela comentou.

—Vamos esquecer os problemas por enquanto. - pedi, olhando nos olhos dela, sincero. O pacotinho em meus braços se mexeu e eu sorri.

— Oi garotão! Como vai?

Eu estava tão feliz que, Madson gostando ou não, puxei-a pelo pescoço com a minha mão livre rapidamente e lhe beijei. Quando nos afastamos, ela estava corada e ao abaixar o meu olhar para ver Nathan, nós vimos seu primeiro sorriso banguelo.

***

TERÇA

MADSON

Estava cobrindo o rosto de Nathan com seu cobertorzinho por causa dos flocos de neve que caiam aqui, do lado de fora do hospital, quando Luke apertou os olhos e perguntou:

—Como foi que o carro de Tyler veio parar aqui?

—Ele brigou com a mamãe no domingo e veio para cá por um tempo. Deixou o carro aqui para que eu mandasse no mecânico e ele voltou de trem.

—E depois disso Nathan nasceu? Puxa, perdi muita coisa.

Eu ri pensando "você nem imagina."

Entrei no banco do carona com Nathan dormindo em meus braços. Luke sentou-se no banco do motorista e dirigiu para casa.

Enquanto o carro rodava pelas ruas pude ver como o inverso tornara-se ainda vigoroso nesses últimos dias. Dentro do carro estava quente, mas meu nariz ainda estava congelado, uma lembrança, pela temperatura lá de fora.

Não podia negar que a neve embelezava as ruas escuras e os prédios cinzentos com sua cor calma e aparência macia, mas eu não podia esquecer do tamanho de sua força. Eu me senti pequena nesse momento como se tudo, qualquer coisa, fosse mais poderoso e forte que eu.

—Tudo bem? - Luke perguntou olhando para mim.

Experimentei respirar lentamente. Sabia que dizer a Luke que estava tudo bem era atirar na própria cabeça: Ele sabia que não estava bem, não podia dizer o contrário.

—Só preocupada com Nathan.

Ele sorriu.

—Vai dar tudo certo, Madson.

Encostei minha cabeça no encosto de meu banco.

Logo chegamos em casa. Eu novamente cobri meu filho com a manta dele e sai do carro.

—A chave está no bolso de fora. - eu disse e Luke buscou pela chave de casa na bolsa de Nathan. Ele tomou a frente e abriu a porta entrando primeiro.

Luke parou logo na entrada e eu quase trombei nele. Enruguei a testa me indagando por que ele parou no meio do caminho. Desviei dele e subi as escadas até o quarto de Nathan. Coloquei-o em seu bercinho e enrolei-o em seu cobertor. Observei o quarto e senti como se agora ele estivesse completo, perfeito. Apaguei a luz e sai.

Encontrei Luke ainda parado no mesmo lugar de antes, seu olhar não estava focado em nada e a porta atrás dele continuava aberta.

—O que foi? - perguntei.

—Madson... O que aconteceu quando eu estava fora?

—O que, Luke? - enruguei a testa de novo. - Do que você está falando?

Seus olhos focaram em mim, duros.

—Um vampiro esteve aqui.


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Notas finais do capítulo

Comentários, curtidas, recomendações, declarações amorosas (ok, não precisa tanto!)
Beijos e abraços, chuchus.



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