Imprinting escrita por Mila


Capítulo 16
Bem mal


Notas iniciais do capítulo

Oieee, voltei.
Demorei MUUUUUUUUUUUUUUITO, eu sei, mas em defesa própria devo dizer que esse capítulo foi difícil de escrever: Minha imaginação foi roubada! Argh!

Enfim espero que gostem - porque deu trabalho - ou se não eu vou dar uma voadora na sua cara! KKKKKKKK Só que não.



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MADSON

Bocejei ao acordar.

Espreguicei-me e percebi a presença de Luke ao meu lado na cama. Ele vestia a mesma roupa de ontem e dormia tão pesadamente quanto uma pedra.

Por um momento fiquei observando-o dormir. Senti-me repleta de uma quiescência anormal. Mesmo eu sendo tão complicada, Luke conseguia me entender, o que aconteceu noite passada. Ele notou que eu estava precisando de atenção um pouquinho e ficou aqui, ao meu lado, a noite toda.

Incontrolavemente vi-me tocar-me a barriga.

Uma leve saliência. Um degrauzinho.

Precisava contar para os meus pais. Precisava contar isso hoje.

Respirei fundo.

O relógio ao lado da minha cama marcava nove horas.

Levantei-me da cama não me importante muito se eu faria barulho ou não. Luke não iria acordar nem se Tyler derrubasse a tevê da sala.

Enquanto descia os degraus fui pensando os lados positivos dessa gravidez: Eu era maior de idade. Luke não ia me abandonar(imprinting). Tinha acabado a faculdade. Meu filho será um Lobo... Espera, isso não é um ponto positivo. Olhei para baixo. Faltavam uns oito degraus e eu não conseguia pensar em mais nenhum ponto positivo, quem dirá oito!

Bufei.

Aposto que se eu descesse a escada pensando nos problemas com certeza eu iria precisar subir e descer novamente. Dez degraus eram pouco se cada um fosse um problema.

Grunhi e enquanto descia os outros degraus fiquei pensando na possibilidade de construir uma rampa.

—Madson?

Tyler estava sentado na bancada da cozinha e se espichou para ver quem descia as escadas.

—Bom dia. - murmurei.

—Você tá bem?

Olhei para ele.

Fiquei tentada em apertar as suas bochechas e dizer algo como "awwwm, meu irmãozinho se preocupa comigo", mas eu fiquei quieta.

—Bem. Você?

—Por que é que você está monossilábica?

Arqueei a sobrancelha.

—Onde ouviu essa palavra?

Ele deu de ombros.

Assim que sentei-me no banco ao seu lado, ele se levantou bruscamente.

—O que foi?

—Eu... Ahn... Vou sair.

—Pra onde?

—Nhaam... - ele resmungou. - Nhanmanham. - e saiu batendo a porta atrás de si.

Instantaneamente reinou o silêncio.

Mamãe. Pensei. Tenho que falar com minha mãe.

Sem muita vontade ergui do banco e sentei no sofá. Estiquei-me para pegar o telefone e disquei o número do celular dela.

—Alô? - ela atendeu depois de alguns toques. - Tyler, é você, meu filho? Está tudo bem aí?

—Sou eu mãe. Madson.

—Ah! - ela pareceu ligeiramente envergonhada.

—Chegaram bem em Vegas?

—Ah, sim! - ela falou agora mais feliz por ter mudado de assunto. - Fizemos um ótimo voo.

—Mia deve estar amando a visita surpresa.

—Pois é... Essa cidade é muito agitada. Eu não conseguiria viver aqui. Não acho um lugar adequado para quando ela for ter seus filhos... Não dá para criar crianças numa cidade que é conhecida por ter grandes cassinos!

—Ahn... - resmunguei. Que tal uma cidade com Lobos e vampiros? - Tenho novidades.

Coloquei empolgação na minha voz. Talvez se eu me mostrasse feliz ela também ficasse! Meu sorriso ficou congelado em meu rosto. Não tinha nenhuma fé nisso.

—Eu me formei!

Oh, meus micos que me envergonham, que diabos é isso? A formatura? Eu mal me lembrava dela!

Mas... talvez se eu usasse um fato positivo como esse eu pudesse anular a surpresa de minha gravidez.

Então comecei a falar sem parar. Não queria ouvir a voz da minha mãe.

—Vai ser daqui a duas semanas. Você e o papai vem não é? Eu quero muito que vocês venham porque eu estou muito feliz. E além de me formar eu recebi um presente. Ah, mãe, estou tão feliz! - mico, sagui, babuíno, gorila... alguém me ajuda! - Eu estou esperando um bebê!

Minha cara se contraiu em um espasmo.

Não acredito que contei sobre isso assim!

—Madson...! - ela perdeu o fôlego. - Você está...?

—Ah, eu queria muito que você e o papai viessem e então você poderia conhecer a Sally, a mãe de Luke, ela é muito legal. E tem o Drake, o irmão de Luke, ele não é assim tão legal... mas vai ser tio!

—Quem mais está saben...

—Vocês vem não é? Por favor! Eu quero muito! - Esconde a ironia, Madson, esconde a ironia! - É daqui a duas semanas, vocês já vão ter ficado muito tempo com a Mia, ela não vai ficar sentida. Eu posso alugar um quarto no hotel aqui da cidade para vocês. Ah, que ótima ideia a minha! Vou fazer isso mesmo. Vou fazer isso AGORA! Beijo, mãe. Parabéns, vovó!

Desliguei o telefone.

Correção: Quebrei o telefone ao jogá-lo no chão.

Luke apareceu no pé da escada, coçando os olhos, com sono.

—Bom... - bocejo. - dia!

Ele tirou as mãos dos olhos e olhou para mim.

—O que aconteceu aqui?

—Vovó! - falei horrorizada. - Não acredito que falei isso!

Ele sorriu, achando a situação divertida, e sentou-se ao meu lado no sofá. Seu braço passou pelo meus ombros e consequentemente minha cabeça caiu em seu peito. Sua mão afagava meu cabelo e ele tentava controlar a vontade de rir.

—É, Madson... - ele dizia devagar. Suspeitava de que se ele dissesse aquilo tudo muito rápido ele não conseguiria se controlar e cairia na gargalhada. - Sua mãe vai ser vovó... e você vai ser mamãe.

***

LUKE

Assim que o sol desapareceu de um lado e a lua surgiu no outro, eu e Drake nos transformamos.

A transformação me fazia bem como se eu despertasse. O corpo humano parecia não ser a forma mais adequada a qual eu me encaixasse; era, falando literalmente, apertada.

O cheiro do ar florestal invadiu meus pulmões e eu me senti incrivelmente bem.

Vamos? Perguntou Drake. Ele tinha pressa, caçar vampiros era uma coisa perigosa que nos animava. Além do mais, Drake odiava esperar minhas ordens. Ele não conseguia se controlar.

Vamos. Concordei.

Como sempre nós nos dividimos e vigiamos diferentes aéreas. Sentia que Drake estava bem distante de mim, quase na cidade vizinha. Não foi minha intenção a princípio, mas fiquei ali por perto, vigiando a casa da Madson. Rodeei as casas comerciais que ficavam a beira da estrada, das quais eu podia vigiar da floresta.

Hum.... Os dentes tem que ser mais pontudos...

Eu não queria, mas escutar os pensamentos de Drake era uma droga. Que diabos significa aquilo?

Concordo. Ele pensou. Ter você invadindo a minha mente é um saco.

Que merda você está fazendo, Drake? Acabei guiado pela curiosidade e fui até o lugar onde ele estava: no pé de uma alta rocha negra. Ele segurava um pedaço de carvão entre os dentes e rabiscava a parede.

De novo, que merda você está fazendo?

Botando os lobisomens na história. Ele pensou.

Guiando o carvão com a pressão entre os dentes ele desenhou um lobo BEM primário.

É você? Perguntei rindo.

Eu mesmo.

Tem que ser mais gordo. Observei.

Não pedi a sua opinião.

Empurrei-o para o lado com o ombro e peguei o pedaço de carvão que ele deixou cair na boca. No lugar da barriga desenhei um círculo imperfeito.

Muito engraçado, Luke. Hilário. Mas precisa melhorar os seus desenhos para dar um bom exemplo a seu filho.

Como resposta, rugi.

Ele voltou a pegar o carvão e a desenhar na pedra.

De que adianta ter a capacidade de se transformar de humano para Lobo se os mortais não podem ver isso?

Não sabia muito bem se ele estava falando comigo ou pensando com ele mesmo.

Madson sabe. Ele pensou de novo. Até em pensamentos ele era irônico. Deve ser a única humana do mundo que sabe.

Ele me fuzilou com o olhar.

Que você está fazendo aqui? Você não é o alfa? Deveria estar cumprindo o seu trabalho!

Ignorei-o.

Na outra alcateia, deve ter mais Lobos que tiveram imprinting por humanos, e esses humanos devem saber.

O que? Seus sentimentos mudaram. Se antes ele estava distraído agora ele estava bem atento.

A alcateia Knai. A alcateia de nossa mãe.

Alcateia de nossa mão? O que está dizendo, Luke?

Mamãe foi um Lobo da alcateia Knai, no Canadá. E papai era filho de Lobos da alcateia Hunt.

Então somos Lobos por parte de pai... Ele começou a compreender. Temos a linhagem de duas alcateias de Lobo no sangue. Mas isso não significa que... Ahn... Todas as gerações serão Lobos?

Balancei a cabeça num sim.

E você descobriu isso por que... Os olhos dele se arregalaram. O bebê de Madson!

E meu, pensei, mas não toquei no assunto.

Sim. Mamãe confessou quado descobriu da gravidez.

Ele pensou um palavrão.

Isso significa que...?

Que somos mais fortes? Sugeri.

Que temos problemas. Ele completou a própria frase. Ele pensou em possíveis reações dos outros membros da alcateia quando descobrissem isso.

Tem razão. Concluí depois de observar seus pensamentos. Ainda não pensei por esse lado.

O tempo todo, depois que descobri que meu filho teria a linhagem de duas alcateias de Lobos, pensei em Madson, se isso interferiria na gravidez, se correrria riscos... Não pensei na minha alcateia em si.

Ficamos um minuto dando total privacidade aos pensamentos um do outro, sem fazer comentários.

Aquilo era estranho. Deve ter sido a maior conversa séria que tive com Drake.

Que pensamento mais... nojento.

Eca. Tem razão. Pensou Drake, finalmente comentando sobre o que eu pensava. Já é o suficiente. Vou pra cá e você para lá, o que acha?

Me parece bom.

Fui para o lado oposto que ele ia, mesmo sabendo que não conseguiríamos nos livrar dos pensamentos um do outro.

Então, algo farfalhou ao meu lado, como se alguém que não quisesse ser descoberto, pisasse, acidentalmente, em algumas folhas secas.

Você ouviu? Perguntei.

Não vamos continuar com essa conversa, Luke. Drake choramingou.

Não é isso. Ouvi alguma coisa. Tem alguém aqui.

Um frio? Ele pensou, sinistramente.

Senti que ele vinha na minha direção.

Vem devagar. Instrui. Não vá fazê-los fugir.

Em pouco tempo, ele estava do meu lado. Consegui ver sua animação. Se Lobos pudessem sorrir, ele sorriria nesse momento.

Quais são os comandos, alfa?

Não pude deixar sua empolgação de me contagiar também. No mesmo momento estava me sentindo incrivelmente bem com aquilo. Caçar vampiros... Não me parecia uma má ideia.

Eu vou primeiro. Você vai depois. Só para eles verem que não tem chance.

Quantos são?

Um, dois... Não sei. Mas espere o meu sinal, está bem?

Como quiser. Ele não parecia ressentido ao dizer aquilo. Estava estranhamente bem.

Movi minhas patas para que andassem para frente. Encostada em uma árvore grossa estava uma vampira - sabia isso pelo cheiro - loira, ela recuperava o fôlego e quando me viu prendeu a respiração.

Por um momento, não consegui me mexer. Travei. Foi como se eu estivesse em frente a algo de extrema importância e deixasse passar algum detalhe. Eu a conhecia? Será que já vi alguém parecida como ela antes?

Não é a garota que eu matei a alguns dias atrás. Aquela vampira chamada Brooke.

É claro que não. Ela está morta. Mas me lembra alguém.

Também me lembra alguém, mas precisamos agir. Lembrando ou não lembrando ela é uma vampira. Drake me lembrou.

Ainda não apareça. Ordenei.

Rugi, mostrando todos os meus dentes afiados propositalmente.

A vampira não mostrou-se impressionada, mas não ousou mexer um músculo sequer.

—Henry. - falou a mulher. - Encontrei o Lobo que você procurava.

Em pouco segundos um homem moreno - outro vampiro - ficou ao lado dela.

Novamente, rugi.

Agora? Pediu Drake ansioso.

Não!

Podemos acabar com ele, Luke!

Drake, espere!

Por um momento, eles ficaram lá parados, olhando para mim, quando, enfim, o homem atacou. A loira, virou-se e correu.

Drake! É o seu sinal.

Ele já estava correndo atrás dela.

O moreno pulou em cima de mim, e me derrubou.

Mordi seu ombro, que o fez gritar e rolar para o lado. Rolei para ficar em cima dela. Ergui minhas garras, mas ele chutou meu peito e eu caí para trás. Derrapei na grama, e me levantei em um pulo. Minhas costas doíam, podia ter quebrado alguma costela, mas me sentia bem.

O vampiro investiu em mim de novo, mas desta vez eu estava preparado. Com a cabeça, empurrei-o, fazendo-o voar para longe. Mesmo distante, ouvi-o rir.

—Bom. Vocês são bons. Uma bela diversãozinha.

Diversãozinha? Era assim que ele pensava? Ótimo. Eu realmente estava afim de me divertir.

Corri em sua direção, com a boca aberta, prestes a abocanhá-lo, porém ele já estava se preparado e assim que eu cheguei perto, ele deu um soco na lateral direita de meu fucinho.

—Vocês devem ter um ponto fraco. - ele pensou alto. - Assim que descobrir qual é... Eu deixo você em paz, mas por pouco tempo. Nosso exército vem aumentando. Vocês não vão matar mais nenhum de nós.

Rugi e pulei em cima dele, morrendo de raiva.

Rolamos por algum tempo, não sei direito ao certo, mas meu corpo já estava todo dolorido. Não consegui, arrancar nenhum de seus membros, apenas uma grande porção de carne de sua perna. Definitivamente, ele não gostou disso. Não deixou barato e deu uma joelhada no meu abdómen.

Gemi, e rolei, caindo de lado na grama.

O vampiro se levantou.

Eu estaria pronto assim que ele atacasse, mas não ousei me mexer no momento. Talvez se ele acreditasse que eu estava ferido, eu levaria vantagem, já que ele não esperaria por isso, porém ele não me atacou novamente.

Ao longe, ouvi Drake uivar.

Ah, não.

Levantei-me imediatamente.

Drake, você está bem?

Ótimo, mas eu vou matar aqueles imbecis!

A loira apareceu ao lado do homem moreno. Henry não é? Eles trocaram um olhar rápido e correram.

Drake, já volto.

Corri na direção deles. Os músculos de meu corpo se mexendo sincronizadamente e minhas pernas se moviam, encaixando-se uma nas outras.

Pega eles, Luke! Ele permitiu que eu fosse.

Persegui os vampiros por muito tempo até que eles perceberam que não poderiam ficar assim para sempre, nessa brincadeira mortal de pega-pega, eles entraram na cidade. A princípio, eu fui atrás, as ruas eram desertas e permitiam que eu me movimentasse por elas sem causar tumulto, mas depois, eles se esconderam numa avenida mais movimentada. Travei meus pés do chão e rugi não me importando se os mortais ouviram aquilo ou não.

Voltei rapidamente para a floresta para ver Drake. Transformei-me em humano um pouco antes, onde tinha colocado nossas roupas, vesti as minhas e depois joguei as de Drake em cima dele para que ele se transformasse.

Assim que assumiu sua forma humana, ele me questionou.

—E os vampiros? - uma faixa de sangue escorria de sua testa até o canto de sua boca.

—O homem disse que só queria descobrir nosso ponto fraco para voltar na hora certa com... o exército pronto. Tenho medo de pensar no que isso significa.

Ele gemeu ao tentar andar.

Passei um braço dele por sobre meus ombros, para apoiá-lo.

— Quando eles voltarem, - ele comentou. - não terão a menor chance.

***

LUKE

No dia seguinte, decidi ir à casa de Madson para avisá-las das novas e boas notícias. O.K. Era um pretexto, eu iria lá de qualquer jeito mesmo.

Kluke decidiu que iria comigo desta vez. Disse algo sobre como Mike era um retardado e que ela não queria ficar escutando as piadas sem graça dele o dia todo.

—Seu pé melhorou bem? - perguntei.

Ela me olhou, tentando descobrir no que eu pensava.

—Está melhor.

—Mike ainda está cozinhando para você?

—Ele precisa ser castigado. - ela falou sombriamente. Pensei em Kluke fazendo vudu com um bonequinho que imitasse Mike, em minha mente vi ela chacoalhando ele dentro de um pote com um um líquido verde estranho. Aquilo seria picles? Bem, eu não queria saber.

Bati na porta da casa de Madson.

—Ele... cozinha bem?

—Bem mal. - ela fez uma careta.

—Então, por que quer que ele continue sendo seu cozinheiro?

—Você não ouviu? - ela agitou as mãos acima da cabeça. - Eu já disse. Ele precisa ser castigado!

A porta se abriu.

—Ei. - falou Tyler casualmente nos cumprimentando.

Kluke arfou.

Virei-me para observá-la.

Ela estava com uma aparência, como se uma bigorna tivesse caído em cima dela. Seus olhos estavam vidrados, seu rosto tinha perdido a cor, seu corpo todo tremia e sua respiração ficou presa dentro da garganta. Estava ficando roxa por causa da falta de ar.

—Ei, o que deu nela? Tá tudo bem? - ouvi a voz de Tyler falar as minhas costas.

—Ah, não... - murmurei. - Ah, não! Kluke.

Agarrei seus ombros e a sacudi.

—Kluke!

Não... A perdemos!


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Notas finais do capítulo

Ah ficou grande, né?
Quero meus reviews - morram de curiosidade, lá-lá-lá



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