Ela É Diferente escrita por Juliet


Capítulo 7
6º capitulo: Descubra.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novinho boa leitura. Obrigada
LoveTwilight o capitulo é dedicado a você pela recomendação ;D



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Eu estava sentado tentando prestar atenção no que minha professora de Fisica tentava explicar mais eu detestava física e as palavras de Isabella estavam minha cabeça. Eu sorri ao lembrar do sorriso dela e as palavras que ela havia me dito acontece que nem eu mesmo mais acreditava mais em mim. Eu nem sabia se um dia poderia ser tão bom o suficiente e ainda tinha a historia dela que eu queria muito saber. Mais a questão é que realmente ela merecia um cara bacana, eu a queria muito. Mais não queria me comprometer com alguém eu tinha 18 nos eu era novo tinha tanto pra viver tanto pra viajar me apaixonar não estava na minha lista de promessas deste ano.


– com licença – disse Isabella passando pela porta com uma cara de sono ao lado de Alice. – desculpe-me atrapalhar professora mais tenho avisos do grêmio para dar. – a professora se retirou da sala e ela sorriu para nos. – bom como sabem este sábado tem aqui na escola a “quermesse” – ela fez aspas com as mãos na palavra quermesse – da escola que é pra ajudar a dar fundos pro orfanato da cidade – disse franzi o cenho confuso.


– porque estaríamos ajudando um orfanato? Sei lá – falei e todos me olharam surpresos – não estou menosprezando é um ato incrível mais não entendi.


– a Bella perdeu a irmã caçula a alguns anos Edward – disse a voz de Emmett la no fundo. – é um jeito que ela encontrou de ajudar estas crianças.


– eu não sabia – falei me dando socos mentalmente ela me olhou chateada.


– tudo bem. – falou – como sabem aqui na escola terá o parque... e os meninos vão jogar as lideres vão animar... como no ano passado – disse – e no domingo nos vamos ir até La push para a fogueira.


– viramos índios – disse Jasper rindo e Alice revirou os olhos.


– cala a boca bugra – disse e a sala caiu em risos Bella deu um tapa nela.


– gente é serio – disse olhando pra mim – sei Edward e Jasper que não estão acostumados com este tipo de atitude mais eu agradeceria se no mínimo colaborassem Rosalie se empolgou com a idéia e sei que é complicado.


– é um assunto importante pra você Isabella – falei mal humorado.


– ótimo então se você não esta satisfeito não venha – disse Emmett me olhando serio.


– se eu não quiser não venho mesmo – falei serio também alguns alunos me olharam com cara feia.


– então não venha – disse Isabella percebi que toda nossa trégua da noite passada tinha sido jogada pela janela. – não vai fazer a mínima falta. – não respondi e ela se virou para a turma. – como sabem o parque estará aqui, e bom ano passado nos divertidos muito.


– vai ter bebida? – perguntei. E a turma bufou e vi os olhos de Isabella escurecer.


– quer beber? – perguntou – vai ao um bar, estou de saco cheio de você levar tudo aqui numa piada mais deixe eu te explicar tomar responsabilidade por algo Edward Cullen não é um piada é um gesto de maturidade e se você não aceita que as pessoas daqui achem isto indispensável ótimo, pega seu volvo prata idiota e se manda daqui.


– desculpa, eu estava brincando – falei me sentindo um idiota.


– claro. – ela disse sorrindo ironicamente. – você leva tudo mesmo na brincadeira. – então ela se virou pra turma novamente – me desculpem por isto e bom espero vocês amanha. – ela saiu da sala e eu fiquei olhando pra onde ela havia saído.


– esta contente? – perguntou Emmett se levantando – obrigada por ser um idiota. – ele saiu atrás dela e eu olhei para rua indiferente e irritado alguém se sentou o meu lado mais não me dei ao trabalho de olhar.


– cara se tem que parar com isto – disse Jasper e eu bufei não querendo ouvir sermão. – não tem que ser deste jeito, na defensiva sempre achando que o mundo odeia todo mundo.


– é assim que eu vejo as coisas – falei irritado.


– mais não é assim – disse e eu o ignorei – podia para de agir com uma criança mimada que precisa chamar a atenção a todo custo agora se alevante e vá pedir desculpas. – me levantei pegando minha mochila.


– eu não vou – falei saindo da sala e indo pro meu carro. Entrei e dei partida pra casa eu precisa ficar sozinho porque eu estava confuso quando cheguei o carro do meu pai estava estacionado e eu entrei correndo não queria conversar me deitei na cama e fiquei ali olhando o teto alguém bateu a porta. – entra. – falei sem vontade. Meu pai passou pela porta comendo um sanduíche.


– sabe eu estou pagando caro pela aquela escola pra você sair dela a esta hora – comentou sentando ao lado da minha cama.


– eu precisava pensar. – falei mal humorado.


– você pensar... que garota fez isto com você? – perguntou dando uma mordida no sanduíche e rindo.


– uma garota precisa fazer algo pra mim pensar? – me sentei ofendido.


– não. – disse – mais pra te incomodar tanto...


– é estou com alguns problemas. – falei – estou confuso com meus sentimentos.


– tem haver com a amiga da Rosalie? – perguntou e eu fiquei quieto.


– porque acha isto? – perguntei enfim.


– porque eu vi vocês discutindo ontem... pareciam namorados...


– é mais ela não aceito nem sair comigo, ela diz que eu não sou digno dela. – falei usei outras palavras mais era basicamente o que ela queria dizer.


– e isto te incomoda? – perguntou.


– sim – falei sincero.


– então se transforme em algo digno pra ela. – falou dando um tapa leve em minha perna.


– não sei se quero mudar, criei muros pra me defender destes sentimentos... não quero quebrar eles e depois sair com o coração partido.


– por favor Edward o que Tania fez com você é tão passado ambos tinham 16 anos e eram crianças. Você não pode sair por ai achando que toda menina vai ser igual. E pelo que Rosalie me disse Isabella é uma boa garota.


– ela é mimada – falei irritado. Meu pai arregalou os olhos me olhando feio.


– não acho justo você falar assim desta menina. – falou


– vai defende – falei revirando os olhos.


– não estou defendo, so não quero que você julgue os outros. – disse se levantando e indo em direção a porta então ele parou rindo – e pare de suspirar você ta muito mulherzinha – eu ri tocando um travesseiro nele meu pai era uma criança.


Eu acabei dormindo meu sono tão pesado quando acordei já era noite e eu fiquei impressionado. Me levantei e fui até a cortina azul que cobria a porta da minha sacada. Por alguns segundos eu sorri olhando Isabella murmurando uma musica, ela vestia um vestido curto branco e os cabelos soltos, junto ela estava com uma meia calça vermelha e um casaco azul marinho.


Ela estava escutando musica e derrepente parou olhando o espelho e então ela baixou o rosto nas mãos. por um tempo achei que ela estava esfregando os olhos mais quando ela limpou percebi que ela estava chorando. Foi até a prateleira e pegou um urso de tamanho médio era molengo e velho ela cheirou e fechou os olhos. Sai de trás da cortina indo até a grade de madeira antiga da minha sacada e me escorando.


– ei? - chamei e ela olhou com atenção pra mim pode ver ela tomando a decisão e então bufou.


– que foi? – perguntou estúpida e eu sorri.


– queria saber o motivo do choro... – falei me inclinando um pouco mais e ela fez algo inusitado se sentou sobre o mármore que tinha ali eu fiquei com medo que ela caísse.


– estava me espionando. – concluiu dando um sorriso forçado.


– é não espionando mais eu acabei vendo. – falei – tem haver com sua irmã? –perguntei.


– você não merece ouvir isto – ela disse seria.


– porque? – perguntei.


– pela forma que agiu na escola, pensei que poderíamos ser amigos depois de ontem. – falou me olhando profundamente – pensei que ia mudar.


– por sua causa? –perguntei um pouco assustado não esperava ouvir isto dela.


– não. – disse firma mais ruborizada e eu sorri. – não sorria assim. – falou chateada.


– assim como? – perguntei.


– como se tivesse certeza de tudo – e então virou o rosto. – como se soubesse de coisas que não sabe.


– eu sei de muita coisa – falei e ela me olhou – sei como pegar moedas com os pés. – ela riu balançando a cabeça – é serio. Fez parte da minha recuperação.


– queria saber como você era antes de se tornar... – ela deixou no ar e um vendo gelado bateu.


– frio. – terminei por ela e ela me olhou novamente.


– minha irmã tinha 2 anos. – falou apertando o urso entre os braços. – meus pais estavam tentando ter um filho e quando minha mãe finalmente engravidou foi uma festa... eu fiquei tão feliz. – murmurou pra si mesma – e então quando ela nasceu... Sophia... ela era tão pequena. Ela era linda. – sorriu pro nada provavelmente lembrando. – e então se passou um tempo e quando ela completou um ano ela começou a ficar mais quietinha, não queria brincar e resmungava. – falou a voz dela ficando falha – eu cuidava dela na época e não me importava porque ela era a coisa mais fofa do mundo. – então um dia eu fui pegar ela no berço... ela estava tão mole – disse chorando – tão quieta eu me assustei tentando acordá-la mais ela não acordava – disse chorando eu me desesperei querendo abraçar ela confortá-la. – e então levaram ela pro hospital ela teve uma parada cardíaca ela tinha algum tipo de problema no coração... – disse.


– nossa eu nunca imaginei. – falei – quando disseram na sala não imaginei que ela tivesse morrido assim quero dizer com você.


– minha mãe entrou em depressão e nem meu pai podia ajudar ela. – disse – ela dizia que não tinha motivos pra viver e eu queria tanto mudar aquilo... então por um momento desisti e comecei a fazer balé – disse – ela me via dançar e ela me ensinou a tocar piano... eu pensei que se eu fosse mais esforçada pra chamar a atenção dela ela sairia desta.. voltaria a viver. – disse me olhando nos olhos – eu continuei no balé fiz curso de outras línguas me dedicando a tudo que podia, ela estava tão orgulhosa de mim... foi deixando o sofrimento de lado. Ela sorria ao me ver tocar o piano e era tão bom tê-la de volta. – falou e seus olhos ficaram vagos – um dia cheguei em casa, estava tudo silencioso. Eu odeio o silencio e eu a chamei mais ela não respondia e quando cheguei ao quarto vi ela esticada na cama... ela estava com os pulsos cheios de sangue chamei papai imediatamente e ele chamou a ambulância eu não sabia como lidar com aquilo. – eu fiquei com a boca aberta enquanto ela falava. – demorou muito pra ela finalmente se recuperar. Fui a todas as consultas com ela até ela estar plenamente bem. – falou enquanto ela estava inerte em pensamentos fui escalando os galhos e então desci parando atrás dela. Ela se virou se escorando no mármore que protegia a sacada dela. – não sou perfeita Edward, mais ser quase foi um jeito que encontrei de fazer minha mãe ver que ela tem uma boa filha, foi pra ela ter orgulho de mim...


– eu realmente – falei – sinto muito Isabella – terminei e então cheguei bem perto dela e depositei um beijo na testa dela. – mais não posso deixar de ser como sou.


– não estou pedindo pra deixar de ser você – falou e então em um ato simples me abraçou – estou pedindo pra quebrar este enorme muro que você construiu e começar a viver.


– obrigada – falei – você gosta de mim? – perguntei e ela se afastou.


– você é uma boa pessoa – disse simplesmente – e então agora não pode mais me julgar sabe pelo que passei. – falou.


– devia ter orgulho... – falei e ela balançou a cabeça.


– lembro todo dia em como ela deveria estar Edward e isto é o que machuca. – falou.


– e porque ajuda o orfanato? – perguntei.


– porque é um jeito de dar todo o carinho que eu precisava dar a minha irmã – falou – e aquelas crianças precisam de muito carinho – disse.


– será que posso ir la com você um dia ? – perguntei confuso isto não tinha nada haver comigo.


– claro – ela disse sorrindo – mais agora va dormir amanha tenho que animar a torcida pra você e não será divertido se perdermos. – eu ri subindo nos galhos novamente e quando pulei na minha sacada ela ia fechar a porta dela.


– ei Bella? – chamei me tocando do apelido ignorei – você é incrível. – falei.


– obrigada – ela sorri e suspirou – obrigada por me ouvir.



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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado... beijos até sábado.