Pov’s Bella.

- preciso que me ajude – falei para responsável do orfanato. – sabia que minha intenção era adotar a Renesme desde que ela chegou aqui. – eu estava sentada debatendo o impasse possivelmente mais importante da minha vida.

- sinto muito Isabella – disse ela me olhando – eles gostaram dela. Ela vai ser adotada sinto muito.

- não tem nada que possamos fazer pra mudar esta situação? – perguntou Edward apertando minha mão firme. Esqueci completamente que estávamos em frente a coordenadora do orfanato. Era simples e fácil era como se ele me passasse toda a segurança do mundo.

- sinto muito – ela nos olhou – não há nada que possam fazer... Podem conversar com eles talvez... Sei que isto é importante pra você Isabella e eu sou grata a tudo que tem feito pelo nosso orfanato mais isto já não é mais comigo. O Maximo que posso fazer por você é dar o dia do encontro deles com Renesme.

- tudo bem – falei. Ela me deu o dia em que este casal... James e Victoria viriam aqui conversar com Renesme. Geralmente era assim que funcionava eu detestava todo tipo de pessoa que vinha aqui. Eram mesquinhas e prepotentes queriam somente adotar bebes enquanto tinha 354 disponíveis e saudáveis.

- você ta bem?- perguntou Edward segurando minha mão.

- na verdade não – admiti – estou chateada porque eu construí meus planos com Nessie e agora to vendo tudo ir por água baixo. – falei e ele me puxou pra um abraço.

Eu tentei não pensar no quanto aquele abraço me fez bem naquele momento. Eu estava apaixonada por mais difícil que fosse admitir. Eu adorava tudo nele e isto não era legal quando o garoto que você quer não sabe o que quer. Eu pensei em como seria mais fácil se não tivesse Nessie mais Nessie era uma parte de mim e eu não achava justo ele carregar isto comigo.

- que foi? – ele perguntou.

- estava pensando que não acho justo você carregar isto comigo – falei – é um adolescente livre... – ele fungou. – você já bem?

- gripe eu acho – falou e se escorou no carro dele coloquei a mão na testa dele. – já falei que eu quero as duas qual parte disto você não entende.

- a parte em que você esta com febre – falei – vamos vou te levar pra casa. – ele entrou no meu carro e eu também. Liguei e senti meus olhos arderem.

- Tania falava isto... – disse – ela era muito autoritária acho que eu atraio este tipo de mulher

- não quero falar da sua Ex – falei cuidando o transito. – ela foi uma idiota Edward.

- eu sei que foi – disse. Olhei pra ele rapidamente estava com os olhos fechados. – e você é uma as vezes. – eu dei um leve sorriso.

- eu sei que sou – falei – sou uma garota difícil de lidar Edward.

- mais o Jensen gosta. – falou.

- o Jensen é um garoto que conheci no projeto social – ele deu um riso.

- garoto? – perguntou – ele me chamou de garoto.

- você ta delirando Edward se controle – estacionei em frente a casa dele e desci do carro com ele.  Ele me abraçou.

- cuida de mim? – pediu.

- não sou sua mãe – falei rindo. – cuido sim mais vamos pra minha casa porque eu sei me virar melhor lá.

- e seus pais? – perguntou.

- minha mãe ta dando aula de piano e meu pai ta no hospital. – falei enquanto ia de mãos dadas comigo até minha casa entramos pelo portão e caminhamos até a porta.

- porque uma casa tão grande? – perguntou irônico.

- porque meus pais queriam ter bastante filhos mais depois de Soph eles desistiram – falei triste era a verdade acho que quando a perderam desistiram de tudo.

- uhmm – disse simplesmente abri a porta com a chave e ele arregalou os olhos. – linda casa.

- obrigada – agradeci – senta no sofá vou pegar um remédio , cobertor e um chá. – ele sorriu.

- obrigada anjo.  – eu sorri.

- fica quietinho ai – murmurei dando um beijo na bochecha dele. Corri até a cozinha colocando uma água a esquentar e pegando a maleta de remédios do meu pai, peguei um remedia pra abaixar a febre e que agia para gripe também. Peguei a caixinha de chás e peguei camumila pra acalmar e corri até meu quarto pegando um cobertor levei até a sala onde ele estava sentado e o cobri.

- obrigada – disse envergonhando apenas sorri fui até a cozinha novamente e peguei as xícaras de chá junto com o remédio fui até a sala e lhe entreguei o remédio ele tomou junto com o chá.

- espero que fique melhor – falei preocupada.

- vou ficar... minha medica é muito boa. – disse e eu ri.

- exagerado... – falei tomando meu chá.

- jogado ao seus pés eu sou mesmo exagerado... – cantarolou e eu franzi o cenho confusa. – musica brasileira.

- ta bem, Edward é cultura – brinquei e ele apertou de leve a ponta do meu nariz.

- é cultura e línguas – brincou de volta e senti minhas bochechas ficarem quentes e desviei o olhar. – ei estava pensando... porque não pede pros seus pais pra adotarem Nessie? – o olhei chateada.

- quero que ela seja minha filha... não irmã – falei.

- mais não vai ser sua irmã – me contra disse – você que vai criar.. como sua filha. – disse.

- quero meu nome na certidão dela. – falei e me escorei nele – ta melhor? – perguntei.

- ainda não senti o efeito. – disse e ele riu – mais o seu já sinto faz a algum tempo..

- como assim? – perguntei.

- o remédio de Noção – riu – aquele que você colocou em minha cabeça e agora não sai... – falou.

- ahh – murmurei – já te falei o que acho sobre isto.

- eu to apaixonado por você – disse e eu sorri meu coração explodindo dentro de mim.

- eu também estou por você... – murmurei pertinho dele.

- quero te pedir uma coisa... – falou – é bem importante.

-  o que? – perguntei.

- não queria pedir assim mais depois dos acontecimentos de hoje eu realmente quero isto mais que tudo... – falou.

- ai fala – pedi impaciente.

- queria saber se... você quer namorar... comigo? – pediu abri a boca em choque.

Olhei nos olhos dele. Não vi nem sombra do garoto malicioso que conheci ou do menino incerto que estava no carro comigo durante a manhã.

- eu adoraria Edward – falei e ele me deu um leve beijo nos lábios.

- prometo ser tudo que você sonhou. – falou.

- seja você – o abracei – pra mim ta ótimo.