King Panther escrita por Alana Alcer


Capítulo 3
Capítulo 2 - A droga de uma loja.


Notas iniciais do capítulo

E aê gemt? ~fala igual favelada :v
Bom, eu estava vendo as minhas fics no nyah, e pensei...
"Uai, porq nunca continuei a King Panther?"
E tive idéias bem loucas pra ela.
NYOHOHOHOHOHOHOHO!
Boa leitura! :v

~ E AGORA EU VOLTEI MESMO ~ Visto que vou ter que semanalmente postar minha outra
fic.. :v



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/204395/chapter/3

Aqueles dois me levaram até um lugarzinho no meio da cidade. E me fizeram entrar em uma loja.

Não sabia ao certo de quê era essa loja, mas me parecia vender todo tipo de coisa.

Olhei bem, e... Quando vi, havia uma prateleira com uma placa escrita "Sobrenatural". Fiquei pasmo com aquilo e fui dar uma olhada.

Repelente para fantasmas...

Removedores de insetos hollow... Mas que diabos?

Prendedores de cabelo anti-piolhos fantasmas.

– Piolhos fantasmas... Isso existe? - Fiquei encarando aquela doidera com uma cara surpresa.

– Ahh éerm... Foram extintos! - Ele disse com um sorriso de pilantra. E eu saquei na mesma hora. Coloquei na prateleira e me perguntei quando idiotas já foram enganados com isso.

– Por aqui, Arrankar-san! - Ele me levou até uma porta com apenas um pano branco cobrindo-a. Todos nós atravessamos ela e nos demos de cara com um tatame com uma mesa e algumas almofadas para acomodar.

Ele fez um gesto para que eu me sentasse. Eu de mal gosto obedeci. Pois estava olhando tudo ao meu redor. Quadros, coisas estranhas, estantes com livros, um corredor, e um alçapão secreto, que ele achou que estava bem escondido.

Senti uns rastros da presença do Kurosaki, que me fizeram rosnar furioso. Só sentir o cheiro daquele morangolóide me irritava.

Aquela palhaçada de proteger os amigos e amados... Quem precisa dessa baboseira? Nunca tive algo parecido e nunca me senti sozinho. Sempre descontei em um panaca qualquer.

Aquela garota... Que eu vi mais cedo. Lembrei de quando ela curou meu braço. Uma energia estranha brotava do corpo dela. Era completamente estranho.

O esquisitão voltou com uma espécie de fita com números na mão. Aizen usou aquilos algumas vezes para nos medir. Eu, sem entender nada olhei pra ele com uma cara de completo idiota.

– Arrankar-san, preciso das suas medidas. Para criar um corpo para você!

Ei ei ei... Um cara, me medindo? De novo?

– Não quero que encoste em mim, seu esquisitão! - Disse em protesto, me distanciando dele.

– Arrankar-san, não faça bico, preciso de suas medidas!

– Você não vai encostar em mim com essa coisa não, tá achando que sou oquê?! - Disse raivoso enquanto ele se aproximava.

Vi um sorriso maluco na cara dele. Fiquei pasmo e completamente assustado. Que diabos passava na cabeça dele...?

Do nada aquela mulher morena pula em cima de mim com luvas e botas esquisitas. Ela estava incrívelmente pesada, e me segurou enquanto o esquisitão se aproximava.

A minha única reação foi...

Cara... Isso é vergonhoso...

Gritar. Gritei. Tá, não foi gritinho de bixa, mas é vergonhoso do mesmo jeito.

– Foi tão ruim assim? - A morena maluca me soltou, e eu me sentia uma folha, cai lentamente e cambaleante no chão.

Nem sequer respondi, a olhei com censura num misto de ódio, ela apenas esboçou um sorriso sacana, que me deu nos nervos.

Ele saiu com o papel onde estavam anotadas minhas medidas. Ele anotou tudo.

Tudo... Mesmo.

– Vou demorar dois dias para terminar seu Gigai Arrankar-san... Por favor, não me interrompam nesse período! - Ele disse com um sorriso bobo e idiota na cara.

Ah cara... Na boa, estava quase o esganando. Se é que já não o fiz com os olhos.

– Ei, Arrankar... - Ela puxou o papo, eu nem respondi, apenas me sentei no tatame perto da mesa.

Ela se aproximou e sentou-se junto comigo.

E começou uma sessão de olhares. Ela estava inquieta, com uma pergunta na ponta da língua.

Comecei a ficar curioso sobre oquê essa vadia estaria pensando sobre mim.

– Oquê diabos você quer...? - Eu disse indiferente, com uma cara desinteressada, mas por dentro moendo de curiosidade.

Bipolaridade...? Talvez. Quem sabe. Mas acho que só quis disfarçar mesmo. Não quero ficar interessado em assuntos de Shinigamis de toda forma.

– Você é Grimmjow Jaegerjaquez, o sexto espada que lutou contra o Ichigo, certo...? - Ela disse com um sorriso sacana. Eu a encarei um tempo e fiquei meio surpreso.

Por ela não ter percebido isso até agora, claro.

– Você realmente não sabia? - Falei a encarando com uma feição de tédio.

Claro, porquê não é todo dia que eu saio sem camisa com um seis nas costas né... Que conclusões ela poderia tirar mesmo?

– Não imaginei que fosse assim... Sabe, imaginava alguém como o espada branquelo do qual eu vi quando vocês atacaram o Ichigo pela primeira vez...

Bufei de raiva. Me levantei bruscamente e quase soco a vadia.

– Não me compare aquele cachorrinho sarnento do Ulquiorra! - Gritei enfurecido.

O motivo? Sei lá cara... Ser comparado com aquele merda me irrita.

"Ah, mas o Ulquiorra é o tipo mais certo."

"Você deveria ser como o Ulquiorra."

Caralho, se tem algo que me deixa puto é me comparar com alguém, ainda mais que é um cachorrinho e fica distribuindo o chá que sobrava das reuniões pros Números.

Ordens de Aizen, porquê se o fanfarrão não pedisse ele sequer encostaria nas sobras.

Ela me encarou mais um pouco e se levantou.

– Porquê não pensou mais um pouco sobre a condição?

"- Não diga nada a ninguém, e principalmente, evite contato com o Kurosaki-san, se possível."

Essa era a condição.

Falando em condições, as minhas estão lastimáveis.

Roupas ensaguentadas e meus olhos cheios de olheiras. Sem falar nas cicatrizes e borrões de sangue pelo meu corpo.

– Prepararei um banho pra você enquanto o Kisuke trabalha no seu gigai.

Ela me olhou com um sorriso de alma caridosa, e me estendeu uma toalha.

– Já estão fazendo o suficiente para mim. Não quero ficar devendo nada a ninguém. - Disse seco.

Ela riu da minha expressão.

– Não precisa ser tão trivial. Um banho não é nada demais. - Ela deu a volta na mesinha e eu a encarei de cima a baixo.

Ela aproximou o rosto de mim. Ficando bem próxima do meu ouvido. Que, para fazer isso, ela teve de ficar na ponta dos pés.

– A não ser que queira devolver esse favor com um banho comigo futuramente...

Fiquei encarando ela com uma expressão distorcida. Estava confuso.

Já não bastava as arrankars loucas atrás de mim. Agora uma shinigami?

– Estou brincando! - Ela disse me dando um tapa de leve nas minhas costas.

Eu a encarei mortalmente. E recebi de volta uma língua.

– Eu aceito o banho. E quem sabe eu retorne o favor qualquer dia.

Sorri maliciosamente. Não vou jogar fora uma mulher metamorfa. E além do mais... Ela tá querendo.

Ela ficou envergonhada, mas simplesmente ignorei.

Eu ouvia sons de marteladas, serras elétricas e até cavalos relinchando - sendo a última a mais curiosa. - . Fiquei completamente paralisado com os sons que saíam de onde o esquisitão tava trabalhando.

Ela parecia acostumada. Mas acho que minha cara ficou mais contorcida que uma foca parindo um rinoceronte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

UMA FOCA PARINDO UM RINOCERONTE....
De onde diabos EU TIREI ISSO?!
AHUEHAUEHUAHEUAHUE
Bom amores, quem concorda que a Yoruichi merece apanhar?

~Todo enredo de Bleach menos ela levanta a mão.

— PARTIU AJUNTÁAA!

~gritos de guerra~

~Kissus! Até o próximo cap :3