King Panther escrita por Alana Alcer


Capítulo 2
Capítulo 1 - A p**** de uma injeção.


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEEEEEEEEEEEEI, E AGORA É PRA FICAR.
É a quarta vez que digo isso. Mas agora eu tenho provas que voltei com seriedade! U.ú
~Amo quem continuar lendo isso, mesmo depois dessa demora filha da puta minha ♥



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Eu abri meus olhos lentamente. Senti uma pontada em meus pulsos e minha cabeça doía.

Minhas respiração estava pesada. Eu tinha muita dificuldade em respirar. Eu odeio ter que admitir, mas tô todo fodido.

Olhei ao meu redor pelo canto dos olhos. Tudo destruído. Eu sentia reiatsus de shinigamis para todos os lados...

Meu corpo inteiro começou a doer. Senti que algo me tocou. E quando vi, tinha uma mulher ao meu lado.

Ela tinha cabelos roxeados. Presos em uma espécie de trança atrás. A parte frontal se marcava por uma franja reta com pequenas mechas maiores nos cantos.

Era uma shinigami. Sua reiatsu não faziam restar dúvidas.

A minha vontade era de trucidar ela. Mas mal conseguia falar, muito menos me mecher.

Que merda.

- Fique calmo, Arrankar. Estou aqui apenas em ordens para recolher os corpos para o Mayuri-Sama. - Ela percebeu que eu estava acordado. Me deu uma injeção estranha, na área dos meus braços.

E na mesma hora comecei a sentir todos os meus músculos pararem de doer, e minhas feridas cicatrizarem.

- Isto que eu lhe dei foi uma criação de Mayuri-sama. Ela aumenta o poder de regeneração de Arrankars. Ele criou acidentalmente quando examinava um corpo de um número qualquer.

- E porquê você usou isso em mim? - Falei olhando meio receoso pra ela. Ela não me respondeu, mas não entendi do porquê ela me dar tantas informações.

Continuei a encarando. Até que fiquei de saco cheio de tanto olhar a cara de bunda dela e me levantei. Ela fez o mesmo que eu e limpou suas vestes dando leves tapas pra remover a poeira.

Nem gastei meu tempo com roupas. Por enquanto eu anseava um banho.

Olhei pra ela durante uns segundos. E ela continuava quieta. Não movia um músculo.

- Éer... - Falei virando minha atenção à ela. - Oquê você quer?

Ela continuou me encarando. E finalmente abriu a matraca.

- Preciso ter certeza de que você não teve nenhum efeito colateral. - Ela me disse.

- Então fui uma cobaia dessa injeção é? - Falei pondo a mão nos bolsos. - Pode ficar tranquila, me sinto perfeitamente bem.

Olhei incessantemente para todos os lados. Procurando minha Zanpakutou.

- Sua Zanpakutou foi confiscada logo após Aizen Sousuke ser derrotado. - Ela disse enquanto eu apenas a encarei com um tédio aparente.

- Puta que pariu hein? A mãe de vocês não ensinou que roubar coisas é feio? - Falei debochado. Mas com o rosto sério. - Dane-se, vou recuperar ela depois.

Me virei e comecei a andar. Ela agarrou meu ombro e me virou em sua direção.

- Mayuri-sama me pediu para não permitir sobreviventes saírem daqui.

Encarei ela. Parecia séria. Mas oquê diabos eu ia fazer o tempo todo aqui?

Sem falar que eu não tinha mais oquê fazer. Tava estressado e queria arrancar as tripas de algum hollow fora.

- Manda o tio Mayuri para a casa do caralho. Tenho mais oquê fazer.

- Ele me deixou capacitada de usar força física caso ouvesse alguma rejeição às suas ordens.

- Quer tentar então, belezinha? - Disse debochado. Ela me encarou como um computador recebendo dados. Foi esquisito. Ela não entendeu oquê disse.

Ela apenas começou a vir pra cima de mim. Sem nenhuma preocupação e apenas andei pro lado.

Coloquei meu pé na frente do caminho dela, que tropeçou.

Comecei a gargalhar como um maníaco.

- Mande um recado pros Shinigamis, belezinha! - Disse parando de gargalhar. - Eu vou atrás do Kurosaki, e recuperarei minha Zanpakutou qualquer dia desses!

Cuspi em direção à ela. E andei alguns passos. Quando notei, ela estava na minha frente.

- Então, Shunpo? Legal hein. - Agarrei ela pela cabeça e a estendi. Ela começou a gemer de dor.

Aquilo foi o suficiente pra eu sorrir maliciosamente e começar a pressionar mais ainda. Apertei mais forte a cada segundo que passava, e ela já gritava de dor.

- Então não tem por quem gritar não é...? Nem mesmo pra esse Mayuri aí. - Lancei ela contra uma pedra. Que se despedaçou e simplesmente saiu voando.

Ela se chocou com mais três pedras. Eu dei um assobio impressionado e ela só parou quando se chocou com um pilar.
Os gritos desesperados dela me fizeram lançar um sorriso. E o grito de dor ao se chocar no pilar fez com que eu gargalhasse.

- Até mais, gracinha! - E abri uma garganta, entrando logo em seguida.

Pois é. Estava caminhando sem rumo nessa cidade maluca.

Qual o nome dela?

Karamano, Karashiro?

Ah, bem, foda-se.

Só sei que o Kurosaki mora nela. E, a primeira coisa que preciso fazer é arranjar um jeito de pegar minha zanpakutou de volta.

Soul Society não é canto pra brincar. Um Shinigami derrotou o Nnoitra sem nem saber o nome da zanpakutou.

Tô a umas semanas andando por aqui, e encontrei alguns números que conseguiram escapar e não tinham pra onde ir. Coletei umas informações, e claro, pra não haver pânico, matei cada um deles.

Por enquanto não preciso de nenhuma pedra no meu caminho.

Arranjarei meus próprios peões mais tarde.

Pensei em ir em um recanto de arrankars que criaram por umas bandas. Não para arranjar alguns degraus, mas sim pra relaxar mesmo.

Ouvi falar que há alguns boatos que arrankars com corpos que vivem como humanos. Não entendo oquê os fez se rebaixarem à meros humanos, mas decidi não me intrometer. Algum dia caço esses merdas e dilacero todos.

Eu via pessoas andando, se beijando, andando de mãos dadas, brigando - Que particularmente eu parava pra encará-los, não resisto em ver cães sarnentos e humanos brigando. - E até mesmo fodendo.

Eu vi uma tal de cafeteria, e pessoas sentadas comendo coisas que pareciam saborosas.

E um cheiro que particularmente me irrita, entrou pelas minhas narinas e me deixou completamente cheio de fúria.

Chá.

Eu odeio chá.

Aquela merda amarga, sem um gosto decente e esse cheiro adocicado me irritam.

Eu era obrigado a beber aquilo nas reuniões que Aizen fazia com os

Espadas. Ele dizia que chá era uma bebida de classe, e que nós como espadas deveríamos beber.

Beber aquela merda? Oquê aquele demente tem na cabeça?

Bem, mudando de assunto...

Encarei uma mulher com cabelos ruivos e longos. Ela tava dando tchauzinho pra alguém.

Assim que vi a cara dela melhor, soube na hora que era aquela pirralha amiga do Kurosaki. A que o Aizen sequestrou.

Eu usei o Sonido e me escondi em um beco. Não podia ser visto, não ainda. Ela entraria em pânico e chamaria a porra toda. Não estou com medo, mas ainda não me acostumei com a falta de poder espiritual pra eu absorver aqui, e fica difícil lutar com meu corpo tão exausto.

Sei que acabei de acordar, mas passei o dia matando e aliviando minha raiva em arrankars. E já tem cara de ser tarde.

O sangue na minha roupa tava cobrindo ela completamente. Decidi tirar a jaqueta e permanecer com a calça.

Quando olhei pro beco, tinha um gato negro me encarando. Estava sentado em cima de um tanque de lixo esverdeado. Pelo que percebi sobre o pelo e a formação do rosto era uma fêmea.

Claro que sei diferenciar um gato macho de uma fêmea sem olhar a genitália... Eu já fui um, então entendo oras.
Continuei encarando o gato. Que me encarava também.

Para os gatos, ela seria considerada uma gata bela. Mas claro, que tem melhores, Se as patas fossem um pouco mai--
Ah, parei.

- Cansou de me encarar, Arrankar?

- Pera, você fala?! - Falei meio apreensivo. Não são muitas as vezes que encontramos gatos falantes por aí.

- Amo essa reação. Não importa quantas vezes eu a veja, eu sempre me divirto com isso. - E ela continou balançando a calda de um lado para o outro, insinuando uma aura de seriedade.

- Tch... Oquê você quer? - Disse agarrando ela pelo rabo. Eu sei que ela odiou, porquê eu também odiaria.

- Me solte, seu idiota! - Ela me arranhou, mas nem me mexi. Meu hierro me protegeu.

- Nananinanão. Isso não funciona comigo, gatinha. - Cutuquei o fucinho dela, que já estava soltando pelos de raiva.

Daí ela me mordeu. Agora sim doeu.

- Ok, ok. - Coloquei ela no chão. - Agora me diz, porquê diabos estava me observando?

- Então percebeu que te segui o dia inteiro né?

- É meio difícil não perceber com um gato te seguindo por todos os lados. Entendo bem de gatos, e não é muito do comportamento deles seguir criaturas violentas.

- Entende de gatos? Interessante. - Ela disse me encarando. E logo uma fumaça nos envolveu.

Quando olhei, uma mulher negra com cabelos roxeados estava no lugar. E nua.

Não me surpreendi. Ela não é a primeira mulher nua que vejo. Só espero que não se esfregue em mim.

- Sem reação? Isso é estranho. Mas oquê diabos eu estava pensando, você não é normal. - Ela disse pegando uma sacola dentro da lixeira.

- Quem é você? Sua reiatsu é de shinigami, mas nenhum shinigami seria tonto o suficiente pra conversar comigo e simplesmente me ignorar.

- Me chamo Shihoin Yoruichi. E, óbviamente, não tenho relações com a Soul Society, apesar de já ter sido uma shinigami.

- Hm... - Encarei ela por alguns segundos. E me virei. Senti que tinha alguém me observando, e eu estava certo. Um cara esquisito com um chapéu listrado apareceu.

Ele encarou a morena atrás de mim e abriu a boca.

- Chegou tarde, Urahara.

- Mas que pena. Adoraria ter visto os seus belos--

E ele levou um chute. Que criou uma cratera no chão. Eu estava quieto e nem me mexi. Não era um assunto meu.

- Pervertido de merda. - Ela disse cruzando os braços.

Eu me virei e saí andando.

- Ei, aonda pensa que vai?

- A presença de vocês me dá nojo. Eu odeio shinigamis.

O cara esquisitão tossiu, e levantou com a cara avermelhada e com a marca do pé da morena.

- Que isso, Arrankar-san! Não gostaria de passar uma noite na minha casa?

- Não, eu passo. - E saí andando.

- Espere! - Ele agarrou meu ombro. - Eu posso lhe ajudar a viver normalmente por aqui, com uma condição.

Eu encarei ele um tempo. E imaginei como seria ser humano. Não que eu gostasse da idéia, mas seria uma boa eu ficar tranquilo e disfarçado por aqui.

- Não estou interessado.

- Não é isso que seus olhos dizem, Arrankar-san.

A morena apenas encarava pelo canto dos olhos. Ela estava recostada na parede e nos observando sorrateiramente.

Ela queria falar alguma coisa. Mas parecia que ela não sabia oquê dizer. Isso me fez sorrir.

Olhei pro esquisitão de novo, e ele estava segurando o chapéu aguardando minha resposta.

Eu sabia que tinha algo por trás disso tudo. Afinal, eles não me cheiram bem.

Eu encarei ele nos olhos, suspirei e finalmente perguntei:

- Qual a condição?


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Notas finais do capítulo

Grimmjow, Yoruichi e Urahara no mesmo teto? Prevejo surubas. AHUEHAUE
Reviews seuslindos? Preciso deles. São como a nozinha daquele esquilo da Era do Gelo. ♥

~Kissus!