Sinful Love escrita por Gabhi


Capítulo 19
Capítulo 19 - Elena?!


Notas iniciais do capítulo

Kon'nichiwa
Kisus para: Isabelle Munhoz; BellaVolturi; Erica Marie Salvatore; vitoriaquinn; Gabii Salvatore; MihMalfoy;
To sem muito tempo, como dever ter percebido. Mas aí tá o capítulo. Alguém notou que eu sumi? (nãão!!)
Bom... A IsaM disse asm "em agora sabemos que o fantasma da Emily esta de volta dos mortos paraq acabar com a vida do nosso DAmon, eba!!!Que estranho.". Tipo.. Não é bem assim,tá? xP A fic é só baseada na série e nos livros. Então pode não ser bem isso que a Emily procura.
Bom, Sem mais enrolações
#CafeComLeite::
Cute moment : Damon e Isabella
Yonde Yoi!!



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– Quem é ela afinal???

Ela hesitou por um momento, mordendo o lábio inferior. Talvez decidindo se me contava ou não. Respirou fundo antes de dizer:

– Emily Bennett.

~~x~~

Elena?!

Sub: Rejeitada pelo Vento

~~x~~

Então me deu as costas e saiu correndo, em direção as escadas. Fui atrás.

Após alguns lances de escada ela abriu uma porta a direita, quase se chocando sobre ela - acho que se a porta não abrisse alguém ia quebrar o nariz.

– Stefan!! - berrou. Putz, depois dessa vou no médico ver se fiquei surda ou é impressão minha.

– Elena?! - Percebi algo preto saindo pela janela. Dam...

– Stefan, Emily!!

– Emily...? - Pareceu confuso, enquanto olhava de mim para a janela e da janela para mim, parecendo confuso e alheio ao que Elena disse. Por fim a encarou, focalizando toda a sua atenção nela. - Mais informação?

– Emily Bennett apareceu na nossa escola. - Falou como se ele não entendesse nossa língua. - E ela disse "Diga a ele que vai se arrepender hoje". Faz sentido?

– Hun... - Stefan pareceu pensar pelo que pareceram anos. - Isa, sabe de algo?

Elena se virou assustada, como se só tivesse me notado aqui agora.

– Que porra você faz aqui? - perguntou me empurrando pelos ombros. A encarei com raiva.

– Eu vi aquela assombração. Eu sonhei com aquela coisa. E eu já lhe disse: sinto muito!!

Ela estava realmente irritada, me fuzilando com o olhar. Não desviei os olhos dos dela. Não lhe daria esse prazer.

– Sente? - Stefan perguntou em um sussurro.

– Muito. Mesmo. - respondi-lhe, ainda encarando Elena; que engoliu em seco antes de se voltar para Stefan.

– Ela... Ela magoou Damon e...~

– E... - comecei, completando por ela: - Não fiz de propósito. - menti.

Gengibre... Elena estava com... Ciúmes?!?

– Elena... - Stefan pegou seu rosto entre as mãos e forcei-me a desviar os olhos daquela cena. - Isa é vampira.

O encarei, talvez com ódio, anseio ou, até mesmo, tristeza. Eu nem sabia o que sentia agora. Mas precisava contar a ela? Justo a ela?

– Ela... - Elena me encarou. Sorri irônica. Andei dois passos, parando em sua frente. Ela se encolheu perto de Stefan.

– E, Eleninha... - Comecei com a voz carregada de tranquilidade. Mas mudei a expressão do rosto para raiva e apontei o dedo na sua cara - Se me der outro tapa eu faço você se arrepender.

– Isabella!! - Stefan me repreendeu.

Me ajeitei em gestos rápidos, cruzando os tornozelos, com postura ereta e as mãos juntadas na frente do corpo; fiz um biquinho projetando o lábio inferior para frente. E tudo isso não demorou dois segundos.

– Ela começou.

Elena encarou Stefan com raiva - de mim.

– Ela que começou. Ela que está magoando Damon. E se não me engano, Edward também.

Arfei em incredulidade. Só o que Stefan fazia era olhar de uma para outra.

– Olha aqui, sua...~

– Isabella!!

– Ai, o que é, Stefan? - perguntei irritada por ter sido interrompida, bufando e jogando os braços para o alto somente para deixa-los caírem ao lado do meu corpo em seguida.

– Parem com isso as duas! - rosnou em uma ordem. - Temos que saber exatamente o que Emily planeja.

– Isso é assunto de vocês. Desculpe, irmãozinho. - Disse destacando a última palavra. Não por sarcasmo ou deboche. Simplesmente porque eu gostava de Stefan.

Dei meia volta, sem esperar que eles respondessem e saí correndo.

Respirava fundo desesperadamente, procurando algum rastro daquele que fez falta no meu coração no exato momento em que eu o magoei.

Esse jogo foi longe demais. Eu me apaixonei. Não deveria. Não é certo. Mas é bom. Então se ele me perdoar: eu quero estar errada.

~~x~~

Fiquei entre as árvores, percebendo o espaço aberto na minha frente. Era um espaço pequeno, com a grama não cortada, mas ainda assim era bonito. Haviam tulipas vermelhas pelo lugar. O céu estava em um tom de azul escuro, embora devesse estar negro. A luz da lua branca, crescente, deixava o ambiente quase mágico. Me aproximei da figura sentada na ponta do penhasco e sentei-me ao seu lado.

– Me perdoe. - Pedi olhando seu rosto. Ele não se mexeu. Desviei o olhar para cima, observando as estrelas que brilhavam.

– Não devia estar aqui. - Seu tom de voz era tão frio que eu juraria que ele não estava sentindo emoção.

– Não precisa esconder com indiferença. Sei que está magoado comigo. E eu sinto muito.

Uma risada sarcástica escapou dentre seus lábios.

– Porque não volta para a festa e pede isso ao Edward? - Confusão me atingiu em cheio. E não era só na minha expressão, pois eu sabia que ele havia percebido isso sem precisar me encarar. Então completou: - Que você sente muito ter saído de repente.

O encarei sem dizer nada, enquanto ele ainda olhava para o céu. Ele estava com razão. Me aproximei dele. Porém ele parecia uma estátua.

– Está coberto de razão em agir assim. Mas, eu sinto muito.

Outra risada curta e irônica.

– Pare de ficar repetindo isso. Você não se importa. Eu sei que não. Então faça um favor mais para você mesma do que para mim: não finja que sim.

– Mas eu me importo. Eu sinto muito.

Ele me olhou pela primeira vez. Engoli em seco observando seus olhos. Azuis como gelo... Stefan havia me contado de seu passado. E o azul de seus olhos pareciam tão frios quanto suas emoções depois de cada vez que lhe partiram o coração, sem que ele tivesse alguém que lhe ajudasse a juntar os pedaços.

Assim como eu fiz com ele...

– Olhe... - fiquei de joelhos em sua frente, colocando as mãos apoiadas no meu joelho, com as palmas para cima. - Eu e Edward... Somos passado. Ele me magoou feio. Eu só... Queria... que ele sentisse o que eu senti.

– Então porque o beijou? - porque você só queria meu sangue. Eu sei da sua história e sou vampira!! E Edward também não é lá um santo. Não sei qual presta menos, mas você mexe com meu coração de um jeito que eu me pergunto "o que há comigo" toda vez que acordo!! Baixei o olhar. Eu não podia falar isso para ele. Não agora. Mas em breve ele saberia, de um jeito ou de outro. Principalmente agora que Elena também sabe. Então eu não poderia esconder por tanto tempo essa coisa de Katherine quebrar meu pescoço logo após ter me obrigado a beber seu sangue. Mas, como disse antes, não revelaria isso agora.

– Não sei. Mas, Dam... - O olhei suplicante. Ele ergueu a sobrancelha. - Eu me apaixonei por você. - confessei.

Sua respiração ficou pesada, enquanto ele desviava o olhar para o céu.

– Outra encenação? - Fez uma pausa. - Eu me apaixonei por você. - disse baixinho, com as mesmas palavras que eu havia usado. Fiquei calada enquanto ele parecia escolher as próximas palavras que deveria usar. Não que fizesse muita diferença; Para ele, claro. - Mas ainda acho que é mentira. Eu estou a dois meses tentando lhe beijar, Izzye. E você sempre me afasta. No entanto, com Edward é quase que instant...

Não esperei ele continuar e me joguei sobre ele, enlaçando os braços em seu pescoço e fechando os olhos enquanto selava nossos lábios.

Com isso, acabamos caindo no chão e ele nem tentou se apoiar para diminuir o impacto do seu corpo contra a grama fria e úmida. Simplesmente apertou os braços em minha cintura enquanto movia os lábios contra os meus, tentando aprofundar o beijo.

Passei a mão pela sua face, ora roçando as unhas no seu pescoço, ora brincando com seus cabelos. Retribui até perceber que o ar deveria ter me faltado. Me afastei ofegante.

– Eu sinto muito. - Sussurrei. Eu não sentia pelo beijo - Afinal, eu queria isso desde que nos conhecemos, só havia disfarçado essa vontade quando descobri que para ele eu era apenas uma humana qualquer; então forcei a achar que ele era apenas mais um canalha; no fim, ambos estávamos errados. - Eu sentia por Edward(não confunda "por" com "pelo", tá?). Por ter magoado Damon com isso...

– Hun... - Murmurou, ainda de olhos fechados.

– Estou perdoada?

– Me de um bom motivo. - mordiscou meu ombro.

– Se eu estivesse mentindo, não me daria o trabalho de lhe procurar só para pedir desculpas. - Outra mordiscada. - Então, estou ou não perdoada? - quase implorei. Estremeci, mas não sei ao certo porque.

– Uhum. - Afirmou. Beijos foram trilhados em meu pescoço até minha orelha. - Está. Mas não totalmente.

– O que quer dizer com isso?

– Que está perdoada, mas não totalmente. - repetiu como se fosse um "um mais um é dois!". Sua voz adquirira um tom de diversão.

– Dam...

Ele suspirou, o ar gélido da sua respiração se agitando contra meu pescoço; e preciso mencionar que aquilo me causou outro tremor?

– Que não está totalmente. Afinal, está em dívida comigo.

Revirei os olhos, enquanto ele ainda beijava meu pescoço. O afastei.

– "Quanto é" e "aceita cartão"? - Ele riu, investindo em outra ida ao meu pescoço. O barrei com a mão.

– Não quero em dinheiro. - Afastou minha mão e fui puxada para mais perto - como se fosse possível.

– Hun, e o que quer? - fechei os olhos, enquanto ele rolava comigo na grama, invertendo nossas posições. Sustentou o peso nos braços.

– Primeiramente... - Então seus lábios estavam pressionando os meus de novo. Somente então percebi: fora o primeiro beijo que ambos temos conciencia de que é real. Também fora o primeiro de verdade, que passou de um selinho. Se afastou sorrindo e prosseguiu: - Segundamente...

– Existe essa palavra?

– Sei lá. - Deu de ombros. - Então, aceita jantar comigo amanhã?

– Dam... - balancei a cabeça.

– Por favor...

– Tá. Onde vamos?

– Você verá. - falou sorrindo antes de se sentar e me puxar junto.

Ficamos observando as estrelas dali, eu apoiada de costas em seu peito, e ele brincando com as pontas do meu cabelo. Sua respiração em minha nuca era até confortável.

Ergui o rosto quando percebi seu olhar em meu rosto.

– Edward sabe que está comigo?

– Era para ter duplo sentido? - Ergui a sobrancelha, antes que ele respondesse coloquei um dedo nos meus lábios, depois encostei nos seus. - Quer mesmo falar desse assunto?

– Quero saber o que realmente há entre...~

– Nós?

– É...

– Nós, eu e Edward ou Nós, eu e você?

– Os dois...

– Nós, eu e Edward; não vai mais existir. Nós, eu e você; não faço a menor ideia. Como ficamos?

– Por enquanto você ainda tem que pagar uma dívida. Então decidimos quando eu a perdoar.

– Hum... Não pode ser agora? - roubei-lhe um selinho.

–Acho que não.

– Soou como um "tenho certeza que não".

– Ainda não, Izzye... - corrigiu

Voltamos a olhar as estrelas, e senti uma tulipa ser colocada no meu cabelo. Coloquei a mão de leve em cima dela antes de segurar a de Damon.

É... Até eu posso ter um final feliz, não posso? E este está mais que perfeito.

Ou seria se acabasse aqui.

Peguei o celular que vibrava na bota.

– Oi?

– Isa!! Cadê você? - perguntou meio histérica.

– Que pânico, Caroline. O que foi?

– Stefan me disse que você é...~

– Que eu vim procurar Damon? Aham... - a interrompi rapidamente antes que ela falasse o que não devia.

– Hãn, é. Tem como voltar para a sua casa? Os dois!!

Encarei o telefone mudo na minha mão.

– Detesto que desliguem na minha cara. - resmunguei.

~~x~~

– Cheguei, fãs - falei enquanto passava pela porta com os dois braços para cima. Observei todos sentados na sala, com cara de quem estava em um velório. Deixei os braços cairem ao lado do corpo. - O que foi? -Perguntei observando atentamente a expressão de cada um, em busca de respostas do que tão urgente havia acontecido quando Stefan veio da cozinha com passos rápidos e ficou andando de um lado para o outro. Ergui a sobrancelha e dei um pulo para trás quando ele socou a parede.

– Merda! Isso não deveria ter acontecido?

– Alguém quer explicar? - perguntei me aproximando mais da sala. Stefan me encarou com cara de quem ia cair no choro a qualquer momento assim que alguem lhe desse as costas.

– Elena sumiu, Izzye. Ela sumiu. - fiquei calada e todos me observavam como se esperasse alguma reação. Afinal, eu havia brigado com ela. Ela não gostou de mim no primeiro dia de aula, quando me viu pela primeira vez e continuou não gostando. E então eu nem fiz questão de tentar ser sua amiga.

Fechei a porta com o pé e andei até Stefan. O mundo ficou alheio e para mim só haviamos eu e ele na sala, de pé perto do tapete e ao lado de uma parede rachada. O abracei de um modo que talvez quebrasse seus ossos; mas quando ele me abraçou do mesmo jeito, como se procurasse conforto e refúgio, desisti de qualquer movimento que pudesse ser considerado um "quero me afastar".

– Sinto muito, irmãozinho. - sussurrei, apertando mais os braços ao seu redor. A voz de Damon foi como um balde de água fria:

– Irmãozinho? - Só então percebi a burrada que havia feito. Merda. Não queria explicar isso agora. Não era para saberem ainda.

Olhei por sobre o ombro de Stefan o espelho, fixando o olhar em Damon, que ainda estava de pé na porta. Pela visão periférica, pude ver caras de choque, confusão ou de curiosidade. Mas continuei olhando Damon.

– Algum problema?

– Quando ficaram tão amigos? - Caroline ergueu a sobrancelha.

Encarei todos os rostos da sala: Damon, Rosalie, Emmett, Boonie e por último Caroline; antes de responder, tentando não hesitar:

– Hun... Elena mal olhava para a minha cara, mas mesmo no primeiro dia de aula Stefan veio falar comigo. Então... - deixei a frase incompleta e afaguei o ombro de Stefan, que tinha o rosto enterrado no meu ombro. - Vamos acha-la. - murmurei para ele. - Assim como você me achou. - sussurrei tão baixinho em seu ouvido que nem mesmo eu ouvi. Mas sabia que ele, e apenas ele, tinha ouvido. Assentiu de leve, e eu não sei se foi porque a dor -emocional, claro- era tanta que ele não podia se mexer, ou porque ele ainda seguia o esquema de esconder aquilo que eu o pedira.

Descartei a primeira opção. Mesmo que ele estivesse sofrendo tanto assim, ele ainda poderia se mexer, pois qualquer um teria o objetivo de salvar quem ama. O que me fez perceber o quão bom amigo ele poderia ser. Mesmo nesse momento, ele guarda meu segredo. E eu seria incapaz de pedir algo assim para ele nessas condições. O que mostra que ele realmente se importa comigo. E ao me ver não dizendo palavras de conforto, deve significar que sou uma boa amiga também. Porque embora as intenções sejam boas, e as palavras de conforto... Eu só me sentiria pior se fossem ditas a mim.

~~x~~

– Deixa eu ver se entendi. - Gesticulei com a mão. - Você é uma bruxa. - disso eu já sabia, mas estava praticamente atuando que não. - E esse ritual vai achar Elena, porque você vai invocar certos elementos?

– Certo. - Boonie falou, encarando meus olhos enquanto posicionava as velas. - E são cinco.

– Já fez isso antes?

– Já.

– Quando?

Stefan e Caroline se entreolharam, antes de olhar para Boonie novamente. Tenho certeza que Emmett e Rosalie fariam o mesmo, se estivessem aqui e não tentando achar alguma pista na festa idiota na qual beijei Edward e acabei magoando o Damon. Merda, preciso ficar me lembrando disso?

– Um tempo atrás. - respondeu apenas. Mas seus olhos praticamente gritavam "com você". Assenti de leve. Depois disso, todos desviaram o olhar para ficar observando o que ela fazia. Quando apenas ela me olhou, disse sem som:

– Obrigada.

– Tá, vamos organizar. Eu fico com o espírito. A terra é de Caroline e Stefan fica com a água.

– Foram esses elementos que vocês representaram da última vez? - pude ouvir Damon falar em um tom que somente vampiros escutariam. Mal ele sabia que eu ouvi.

Percebi Stefan e Caroline assentirem fraco de onde estavam.

– Sobra o ar e o fogo. Qual vocês querem?

– Não são cinco? - Damon perguntou de braços cruzados.

– São, mas o espírito é o central, e eu fico com ele.

– Peraí. Eu também vou ficar nessa?

– Claro. Eu pediria para Emmett e Rosalie ao invés de você e Damon, mas eles foram fazer o trabalho de observ~

– Tá, tá. Se importa d'eu ficar com o fogo? - Boonie pareceu se irritar com a interrupção de Damon. Encarei seus olhos e ele sorriu irônico, quase divertido.

Inclinei a cabeça de lado e estraguei seu joguinho: - me importo.

Seu sorriso desmanchou no mesmo momento que ele franziu a testa enquanto Stefan se segurava para não rir e eu sorria irônica para ele. Boonie e Caroline não aguentaram e desandaram a rir, abafando os sons com as duas mãos.

Se desencostou da parede e ele era tão imprevisivel que eu nem quis imaginar o que ele pretendia fazer a seguir. Ergui as mãos em sinal de derrota. - Tudo bem, não me importo.

Boonie nos ordenou os lugares e acendemos as velas. Primeiro eu, amarela; então Damon - ele tinha que afagar meus dedos enquanto pegava a maldita caixinha de fósforos só para me fazer arrepiar? -, vermelha; depois Stefan, azul; Caroline, verde e Boonie, roxa.

Observei minha vela apertando tanto os olhos que achei que ia ficar cega. Meus cabelos começaram a se levantar com o ar e chicoteavam meu rosto, pouco depois minha vela soltou faíscas e se apagou, o mesmo aconteceu com a vela de Damon e as duas voaram longe. Mas foi a minha que saiu batendo nas paredes como se eu a tivesse arremessado.

– Apaguem as velas e desfassam o círculo!! - Boonie praticamente berrou enquanto a vela amarela - antigamente minha- se ascendia e batia em todas as paredes da sala. Comecei a levitar como se o vento houvesse me levantado. Mas parecia furioso, de modo que eu não conseguia me mexer enquanto era obrigada a dar voltas ao redor da sala.

No momento em que a última vela fora apagada eu caí no chão, e duvido que tenha sido menos de um metro. Só não bati de costas na madeira porque coloquei os braços e por pouco minha cabeça não se choca com a mesinha.

– Que merda foi essa? - falei, a voz carregada de irritação e confusão.

– O vento lhe rejeitou. - Boonie franziu a testa. - Sabe, não é qualquer um que é aceito pelos elementos.

– Então é isso? - Stefan ficou imediatamente tão triste que tive -pela primeira vez em dois meses- o instinto de ir até ele, abraça-lo e conforta-lo de modo que ele não parecesse mais como se fosse feito de vidro e estivesse a um centímetro de cair no chão.

– Não. Vamos tentar inverter Damon e Isa.

Damon me ofereceu a mão e me puxou para cima quando a segurei.

– Tudo bem?

– Tudo.

Quando se afastaram, segurei o dedo indicador e o puxei para o lado. Fez um silencioso "clec" quando o coloquei no lugar. Apesar de ter deslocado o dedo, não senti dor alguma.

~~x~~

– E se o fogo me recusar também? Vai ser muita emoção para meu pobre coração. - disse com voz magoada.

– Tá, pequena poeta. - Damon revirou os olhos - Aí você se tranca no quarto e fica em depressão, chorando por uma semana.

– Se o fogo lhe recusar chamamos Emmett. Ele também fez esse ritual. - Boonie falou como se Damon não tivesse dito nada. Ela o ignorava por ele ser idiota? Mas se todos o ignorassem por ser idiota ninguém iria falar com ele.

– Vou lhe dizer a verdade Izzye: Você engoliu fácil Boonie ser uma bruxa, então sabe que Emmett e Rosa são vampiros. Eu, Stefan e Damon também somos e, tirando Damon, nós fizemos esse ritual bizarro para lhe achar quando Katherine, que também é vampira, a capturou. - Caroline falou em um folego só.

Damon a olhava tão pálido que eu poderia o confundir com papel. Stefan fingia estar que nem Damon. Ela me encarava esperando minha reação. A abracei e ela pareceu surpresa.

– Obrigada por ser sincera - Pena que demorou muito. E desta vez sei que é só encenação. Deveria ter me contado antes, Car, querida.

~~x~~

Meu celular tocou ao mesmo tempo que de Stefan. O meu e o dele estavam lado a lado, então eu vi que nós dois havíamos recebido mensagem.

– Voltem a escola. Talvez tenhamos descobrido algo que leve a Lena - lhi em voz alta. - enviado por Emmett.

Stefan ficou em silêncio encarando o celular.

– Não posso ir. - e saiu correndo.

– Então nós vamos. - todos se propuseram a correr. - Ei, eu preciso de ajuda. - droga, porque eu não podia simplesmente seguir com a farsa?

– Eu também. - Boonie ergueu a mão.

Caroline a colocou em suas costas e olhou para mim.

– Eu levo. - Damon disse e só ficamos nós na sala, o restante se transformando em um borrão na direção da porta.

Olhei para meus próprios pés e vi o celular de Stefan. Antes que Damon me pegasse no colo, o juntei.

Estávamos a caminho quando resolvi olhar o celular.

"Socorro" - Sem nada a mais. No remetente constava "Kassy Raposa".

Fiquei pensando nisso até sentir o cheiro de Rosalie.

Damon me soltou e eu fui para o lado de Boonie.

– Ah, merda!! - exclamei, tapando a boca com a mão. O cheiro metálico me atingiu e eu tive que esconder o rosto no pescoço de Caroline para me controlar. Respirei fundo antes de olhar para o corpo no chão novamente.

Edward me encarou antes de gesticular para o corpo quase irreconhecivel e falar:

– É o professor Tunner, de história.


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Notas finais do capítulo

Quem gostoou? XD Seguinte:: O feitiço deve ter parecido sem pé nem cabeça, mas tem bons motivos. Eu me baseei no ritual da Kristin&Pc.Cast que escreveu o livro "House of Night", e como tinha escrito ele uma vez, e eu detesto escrever as coisas só por escrever e não porque tem algo haver com a fic, então eu escrevi de novo essa "coisa" com a Boonie - na falta de palavra melhor. Aí do subtítulo: Rejeitada pelo vento XP
Esse deve ter sido o maior cap da fic XP Bônus pelo atraso, tá? xP
Comentem e deixem duas autoras felizes!! o/
Deixo abaixo com a Gabhi.
KisusKisus, Sayonara
PS: Gente eu to pensando em desistir da fic. Tipo... o enredo original era só aquela coisa da patricinha e o "mauricinho" por assim dizer como farsas. Tá fugindo completamente do enredo original e eu não me senti muito confortável com isso. Nem sei se vale a pena continuar '-' Pq eu também não to com muto animo pra escrever essa semana ._.
~~x~~
N/Gabhi: genteee, vamos comentar e recomendar para a Bletts não desistir da fic tipo, realmente fugiu do erendo original mas esta bom assim não esta? por favor Bletts, nao desista. bora recomendar povinho pra ela nao desistir!
Bom, comentem tambem ok??? por favor!
Beijos.