Entrelinhas escrita por ariiuu


Capítulo 6
A culpa é sua! - Mediano Alabasta


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha. Primeiramente, mil desculpas pela demora. Não há muitos motivos dessa vez (mais detalhes nas notas finais), mas está aí mais um prontinho pra vocês.
Neste capítulo teremos: Mais dissensões, inimigos, fugas, reflexos, birras e fortes atrações femininas. Espero que gostem :]



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Capítulo 06 – A culpa é sua! [Mediano - Alabasta]

– Nami, corra!

– Mas e você?

– Não se preocupe comigo. Apenas corra para bem longe daqui! – O brado de Zoro podia ser ouvido através dos ecos dentro da duna. Nami corria assustada para longe do companheiro, ficando a mais de onze metros do mesmo. Dez horas depois de a tripulação partir para Rainbase, todos foram abordados repentinamente por mercadores de pessoas. Zoro e Nami acabaram caindo no fundo de uma duna antiga. Os dois não sabiam o que estava acontecendo lá fora, mas depois de terem suas bagagens roubadas pelos pássaros ladrões do deserto, seria difícil bolarem uma forma de saírem sem ter nenhum equipamento de auxílio. E Zoro ainda tinha de lidar com uma dupla que não pareciam ser reles mercadores.

– Kakikakikakikakikakikaki¹ É melhor você sair da frente, valentão! Levaremos aquela belezinha para ser avaliada pelos nossos superiores.

– Superiores?

– Sim, da corte real de Mariejo-

– Pare de revelar nossos planos, seu idiota! – O outro mercador batia violentamente na cabeça do companheiro. Um galo subia instantaneamente.

– Nobres? Desde quando esses tipinhos aristocráticos se interessam por plebéias?

– Hey, Zoro! Eu estou ouvindo! – A ruiva gritava com fúria, enquanto se escondia atrás de uma das paredes do outro lado.

– Acho que esse cara não sabe os tipos² de mulheres que vivem por lá. – Um mercador cutucava o outro, depreciando a perspectiva excêntrica das mulheres nobres que ocupam a maior posição social do mundo.

– Não temos que dar satisfação para um Zé ninguém como você... Mas... – O outro mercador observava a estatura de Zoro, fitando-o da cabeça aos pés. – Você também serviria como um ótimo brinquedo³ para nossas superiores... – Dizia Scar, o mercador que usava vestes negras, para Steve, o outro mercador que usava vestes cinza. Os mesmos transpareciam completamente suas intenções repugnantes a mando dos nobres, com o suposto mercado negro de rapazes e moças de boa aparência.

Definitivamente, aquilo estava matando a paciência de Zoro. Ele odiava delongas triviais em seus combates, e o motivo pelo qual a dupla estava ali era completamente ridículo.

– Rapaz... Temos uma oferta... Que tal se render e vir conosco? Assim você nos poupa trabalho e também poderá morar na melhor ilha da Grandline. O que acha?

Houve uma pausa procrastinada, enquanto os dois mercadores olhavam atentamente para o rosto do espadachim. Ele os encarou com sua costumeira feição ranzinza.

– Eu aceito.

Nami não pode acreditar no que acabara de ouvir. Zoro aceitou a proposta dos dois mercadores? Aquilo não podia ser verdade. – A menos que ele tenha comido aquele maldito Cacto Mescal que causa alucinações. – Concluía ela.

– Kakikakikakikakikaki, eu sabia que você ia aceitar. Esses idiotas que dão uma de machão são os mais interessei-

Eu aceito, definitivamente, perfurar seus cérebros pra constatar se realmente é oco. – Zoro completava seu pensamento alto. Houve uma longa pausa por parte de todos ali presentes.

– Scar... Esse cara acabou de nos humilhar. – E mais uma vez uma longa pausa pairava ao redor de todos, enquanto os mercadores ainda mantinham suas feições perplexas completamente paralisadas.

– Quem esse idiota pensa que é? – Nami resmungava baixo após a última afirmação do companheiro que lhe ocasionou um nervosismo desnecessário.

– Se você não aceita, então levaremos a sua amiguinha mesmo assim. – O mercador de roupas negras apontava para Nami que estava a metros atrás de Zoro.

– Vá sonhando, seu idiota! – A ruiva respondia de forma impertinente.

– Bem... Eu não tenho muito tempo para perder com vocês, então... Vamos terminar logo com isso. – Zoro desembainhou as três espadas, posicionando-as em seu tradicional estilo de luta Santouryuu.

– Certo, mas não pense que sairá ileso. Temos um grande propósito aqui e você não pode nos impedir. – A dupla carregava armas diferentes. Um com arco e flechas e o outro com uma haste que parecia ser revestida de aço. Zoro permaneceu atento, pois antes de caírem dentro da duna, enquanto lutava com os mesmos, percebeu que eles agiam em sequências. Enquanto um atacava, o outro também incidia golpes de uma forma completamente inesperada. O espadachim não conseguiu calcular os movimentos dos inimigos, pois enquanto detia um, o outro já estava lá, atacando de forma imprevisível, tão imprevisível que não havia notado a ruiva correndo para perto de si na mesma hora, na tentativa de se afugentar dos outros mercadores que cercaram Luffy e os outros. O espadachim então teve que lidar com a proeminência de ambos caírem num báratro dentro da duna por causa de um mero tropeço da mesma, que consequentemente os levaram a perder para a força da gravidade. Zoro por sua vez agarrou a companheira, lhe envolvendo em seus braços para não sofrer nenhum dano físico por parte da colisão. Os dois mercadores desceram o buraco da duna por meio de cordas logo em seguida, e somente a ruiva presenciava tal, a ponto de sair gritando pelo local desesperadamente com Zoro logo trás de si, sem entender nada. – Se ela não estivesse usando aquele maldito salto. – O moreno pensava ao relembrar do estilo robusto da sandália de Nami, quando a mesma tropeçou, lhes fazendo cair no maldito buraco.

– Steve... Agora!

– Pointed Comets! – Quando Zoro deu por si, Steve, o mercador que trajava roupas cinza, já havia corrido rapidamente em sua direção e atirado várias flechas. Eram tantas que nem mesmo ele sabia se teria condições de repeli-las a tempo. Começava a girar as espadas no intuito de fazer um tornado. Não seria muito inteligente de sua parte engendrar um tornado dentro de um lugar fechado, mas não havia outra forma de rechaçar uma rajada de flechas.

– Tatsumaki! – O ataque repelia instantaneamente as flechas que antes vinham na direção do moreno. A maioria delas era detida, porém algumas sobrelevaram ao ataque, e uma flecha atingia o braço esquerdo de Zoro. O vigor do impacto dentro da caverna perpetrava um estrondoso abalo, como se tudo fosse desabar. Em meio a isso, quando Zoro menos esperava, Scar, o outro mercador já estava atrás de si, prestes a dar um ataque repentino com sua haste.

– Zoro, cuidado! – A navegadora gritava de longe.

O reflexo primoroso do espadachim impedia um suposto golpe de misericórdia. O mercador sorria com satisfação.

– Você é bom... Mas isto não é o bastante! – Acometia densamente a haste que era detida rapidamente pelo moreno. Ali, os dois começaram um combate corpo a corpo bestial. O mercador manejava perfeitamente sua arma, e sua força era quase sobre-humana. No entanto, aquilo não era o bastante para nocautear Zoro, e a situação pedia algo que pudesse jogá-lo para bem longe, pois o outro mercador já posicionava novas flechas em sua direção. O espadachim olhou para vários pontos no teto da caverna e então algo lhe chamou a atenção.

– Você deveria repensar sobre a oferta que fizemos, e se render. Seu destino já está decidido, a menos que queira morrer aqui...

Enquanto empunhava a haste do inimigo, Zoro ria escarnecidamente. O mercador de trajes negros não entendia. Quando o espadachim abriu os olhos e lançou seu olhar mortífero, era como se o primeiro projétil de sua técnica sucessora desse a resposta exata para a recém afirmação do inimigo.

– Scar afaste-se! – O arqueiro já mirava o moreno, enquanto o outro mercador corria para perto do companheiro.

Nami acompanhava o combate, apreensiva pela situação em que estavam. Se Zoro lançasse mais um ataque à distância, estavam perdidos. Provavelmente a caverna desabaria e todos morreriam soterrados.

– Santouryuu...

A ruiva arregalou os olhos na mesma hora, pois era evidente que o moreno usaria mais uma técnica que surtiria efeito à longa distância.

– Zoro, não faça isso! – Alarmada, saia de trás das paredes e fazia gestos para chamar a atenção do companheiro.

– Hyakuhachi Pound Hou! – Os três projéteis atingiam o teto da caverna, onde segundos atrás Zoro mirava. Tal ato foi o bastante para fazer com que várias pedras pontiagudas caíssem sobre os dois mercadores, sem chances de escape. Não houve nenhum movimento por parte da dupla, pois tudo foi transitório demais.

O barulho intenso da colisão levantava uma densa poeira. Nami tossia em meio ao nevoeiro de pó. Quando abriu os olhos, via o espadachim caminhando tranquilamente em sua direção enquanto guardava as espadas no cinturão.

Eles... Morreram...? – Nami gaguejava enquanto mantinha o olhar pasmado na direção da cerração.

– Não precisa mais ter medo. Estes idiotas vão ficar aí por um bom tempo... – Depois de alguns segundos, a poeira abaixava. O moreno retirava a túnica e sua tradicional camisa branca, descobrindo seu torso. O nevoeiro do impacto tinha empoeirado toda a sua roupa. Seu tríceps esquerdo que havia sofrido um corte era envolvido pelo tecido negro, amarrado com dois nós.

– Essa caverna parece ser longa... Precisamos sair logo daqui...

– Você checou o fundo dela?

– Claro que não! Acha que sou louca? – A ruiva respondia de forma agressiva, como se algo muito perigoso pudesse aparecer a qualquer instante no fundo daquela duna, mesmo o lugar estando bastante iluminado por causa das fissuras nas paredes e pequenas crateras no teto.

– Certo... Vamos achar logo a saída... - A ruiva passou a caminhar rapidamente e Zoro lhe seguia. Por dentro tudo parecia assustador. Havia vários báratros no meio do caminho que de perto pareciam ser muito profundos ou até infinitos.

– Acho melhor voltarmos para a entrada... – O moreno sugeria, pois andaram durante alguns minutos e nada de achar o fundo interno da duna.

– Claro que não! E se aqueles caras não tiverem morrido? Vamos continuar procurando o fundo desse lugar. – A ruiva percebia que havia algo estranho. Era como se estivesse caminhando sozinha pelo local.

– Zoro? – Após virar para trás, percebeu que o companheiro não estava mais ali, então voltou toda a trajetória percorrida, quando finalmente atentou para a imagem do espadachim apoiado na parede, de olhos fechados.

– O que está fazendo? Isso é hora de dormir? Temos que sair logo daqui!

– Estou descansando um pouco. Aqueles dois deram um pouco de trabalho e... Espera aí! Do que você está reclamando? Te salvei duas vezes e é assim que você me agradece?

– Não temos tempo para descansar! Coloque logo suas roupas e vamos procurar a saída. Temos que chegar a Rainbase pela manhã, se esqueceu?

– Pare de reclamar! Se quer tanto sair, então vá sozinha!

– Sozinha? E deixar uma toupeira que mal sabe por onde anda se perder? Não posso te deixar sozinho, seu estúpido!

– Então feche essa matraca e me deixe descansar um pouco. – O espadachim agachou-se e se escorou numa rocha perto dali. A ruiva observava tudo com sua feição ranzinza.

– Só dez minutos, entendeu? – Repreendia o moreno que não ligava mais para o que a mesma falava. Seus preciosos minutos de descanso eram sagrados e ela não lhe tiraria em hipótese alguma. – Pensava ele.

Nami cruzou os braços e olhou em volta da caverna. O calor estava escaldante, mesmo dentro da duna. Não resistiu e tirou a túnica branca que estava vestida, deixando-a ao lado do moreno. Ela não estava cansada como ele, pois foi carregada pelo camelo pervertido a maior parte do tempo. Caminhou em círculos durante alguns minutos, um tanto inquieta com a situação. A imagem de Vivi não saia de seus pensamentos.

Completou a última volta e teve seu campo de visão invadido mais uma vez pela imagem de Zoro descansando.

Como ele consegue dormir num momento destes? – Pensou, quando acompanhava com os olhos as frestas da caverna onde os raios solares sobressaiam-se. Um deles em direção ao rosto de Zoro. Passou a observá-lo durante um tempo e então reparar em aspectos distintos no mesmo. A expressão dele naquele momento era um tanto terna para a situação em que permaneciam. De fato ele não parecia ligar para o que acontecia à sua volta. Prova disto se encontrava nos momentos em que o navio passava por vários climas oscilantes durante os dias e ele nem mesmo reparava, como se nada estivesse acontecendo. Nami concluía que a reação de paz que ele emanava através de sua representação, lhe tranqüilizava. Naquele instante ela nem mesmo tinha coragem de tirá-lo de seu improvisado leito, mas infelizmente era necessário.

Caminhou em sentido ao companheiro e agachou-se.

– Zoro acorde. Já se passaram dez minutos. – Tocava de leve o ombro do moreno, e a única coisa que Nami teve como resposta foi a forma como o espadachim esquivou a face para o lado. Quando levantou a mão a fim de acordá-lo, pôde contemplar algo que jamais vira antes: A aparência terna e ordeira do companheiro que era realçada pelos raios solares que refluíam pela fenda da caverna, deixando instantaneamente sua pele mais dourada. A ruiva atentava naquele momento para todos os traços do espadachim e constatava que o moreno podia extasiar qualquer mulher com tamanha visão majestosa como aquela que estava tendo agora. Zoro era de fato, muito atraente. Uma imagem vigorosa e simetricamente formosa, se assim pudesse julgar sua beleza exterior. Vê-lo naquelas condições lhe rendia uma curiosa vontade de se aproximar um pouco mais para descobrir alguns ângulos que lhe deixavam ainda mais interessante fisicamente. Rendida ao torpor que Zoro lhe causara, Nami sobressaltou-se com o movimento súbito e violento do espadachim, que em centésimos de segundos agarrou o pescoço da ruiva e a levou ao chão, fincando uma Katana rapidamente ao lado de sua cabeça logo em seguida.

– Zo... ro... – A revulsão da navegadora foi instantânea. Quando Zoro resolveu abrir os olhos, seu semblante sombrio e demasiado intimidador se desfez repentinamente.

– Nami? – O moreno arregalou os olhos, largando o pescoço da garota e removendo a espada do chão no mesmo instante.

A ruiva permaneceu em posição dissuadida, sentindo o coração acelerado e as pernas bambas. Foi tudo tão efêmero e espantoso demais para suportar, que não sentiu forças nem mesmo para levantar, mas se esforçou até conseguir. E por fim suspirou intensamente na tentativa de se acalmar após o susto.

Zoro franziu o cenho, estranhando que algo que ele julgara tão bobo pudesse assustá-la naquela proporção.

– Você está bem? - Perguntava calmamente enquanto arrumava as espadas no cinturão.

– Se estou bem? – Nami ironizava em baixo tom. – Você quase me matou e ainda pergunta se estou bem?! – A ruiva gritou tão alto que os ecos podiam ser ouvidos novamente pela local.

– Não seja dramática, Nami. Você precisa se acostumar com meus reflexos quando estiver perto de mim.

– Perto de você? Eu não fico nunca mais! – Se levantava do chão e saia de perto do espadachim. Passou a andar em passos largos, totalmente aborrecida. O moreno apanhava as vestes dele e da companheira, que seguia em frente resmungando sem parar.

– Será que dá pra esperar? – Zoro Já estava perdendo a paciência.

– Saia de perto de mim, seu assassino... – A navegadora não parava de recriminá-lo.

– Pare logo com isso, bruxa...

– Fique longe de mim Zoro! – Nami gritava e de longe era possível visualizar os punhos fechados dela, chutando tudo o que via pela frente. A garota nem mesmo estava olhando para onde andava, quando deu por si, tropeçou, perdendo o equilíbrio.

– Aaaaaaaahh!!! – O berro da ruiva fez com que Zoro ligeiramente corresse e percebesse um barranco e um abismo infinito logo abaixo, mas Nami tinha se segurado em uma roca presa à parede há três metros.

– Zoro me tire daqui! – Desesperou-se, quando percebeu que não conseguiria se segurar por muito tempo.

– Não se mecha! – Zoro desembainhou uma das espadas. Esticou um de seus braços para baixo e encravou a katana na parede. Logo em seguida, desceu para onde a mesma espada estava e agarrou seu cabo, encravando outra logo abaixo. Quando o espadachim segurou firmemente o cabo da segunda espada fincada na parede, estando à poucos centímetros da ruiva, estendeu o braço para a mesma.

– Pegue minha mão.

– Mas e se eu cair...?

– Você não vai cair. Confie em mim! – Nami fitou o semblante severo de Zoro por alguns instantes. Em meio àquela situação, sentia que se não fizesse o que o espadachim lhe ordenava, com certeza morreria. Mesmo alarmada de medo, agarrou a mão do companheiro. Para Zoro, o peso de Nami não podia ser comparado ao que ele levantava quase todos os dias no navio.

Puxou-a para perto de si, enlaçando-lhe a cintura com o braço que estava livre, pois o outro ainda segurava o cabo da espada. O medo de Nami era notável, pois o abismo abaixo lhe causava calafrios. - Até onde iria o fundo daquele buraco gigante dentro daquela duna no deserto? – A garota tentava descobrir.

– Não fique aí parada, agarre o cabo da espada! – Zoro repreendia Nami que não conseguia raciocinar direito em seu estado atônito.

– O quê? Mas eu posso me desequilibrar e cair!

– Então ficaremos aqui para sempre. O que você prefere?

– Você é um estúpido e grosso!

– E você é uma bruxa mal agradecida!

– Pare de me pressionar deste jeito!

– Então pare de reclamar e pegue logo o cabo da espada!

Era incrível como os dois podiam se desentender até mesmo nos momentos mais perigosos em que se encontravam. A discussão fluía naturalmente, como se fosse algo que tinha a necessidade de acontecer entre ambos, o tempo todo.

Quando Nami resolveu perder o medo e fazer tudo o que Zoro lhe pedia, ela confirmou que tudo correspondeu da forma como o mesmo planejou. Se arrependeu por ter confiado mais no receio de cair do que na força e intrepidez do companheiro.

– Eu não acredito que quase caí nesse precipício... – A ruiva ofegava de medo. Como se não bastasse o susto que levou com Zoro, ainda havia o fato de quase ter sido capturada por mercadores de pessoas. Era muita emoção para um dia só, e ainda nem tinham chegado a Rainbase.

– Ainda não me quer por perto? – O espadachim principiava mais um sorriso descarado e insinuante como provocação. Algo que mexia com o orgulho de Nami mais que qualquer outro gesto ou frase.

– Quer que eu te empurre precipício abaixo? – Dizia em tom relutante.

– Você quem sabe. Mas você pode precisar de mim mais tarde. – O moreno guardava as espadas em suas devidas bainhas.

Nami fitou o companheiro arrumando as espadas e não pôde deixar de reparar a pose imponente que o mesmo esbanjava involuntariamente. Lembrou-se da cena onde permaneceu fascinada em meio ao charme peculiar dele. No mesmo momento desviou o rosto em frustração, estreitando os olhos e se xingando mentalmente por deixar que tais pensamentos vis lhe tomassem a frente.

– Nami?

– Hã? – A ruiva respondia atônita por ter sua linha de devaneios interrompida.

– Tome. – O moreno devolvia a túnica branca que a mesma estava usando há minutos. A temperatura em mais de 50 graus de Alabasta era prejudicial à pele somente exposta ao sol, exceto nas sombras. A duna onde estavam era quente demais e o mínimo de tecidos envolvendo o corpo era uma necessidade mais que óbvia.

– Não vou vestir nada agora. – Contestava exaltada.

– Certo. Você quem sabe. – O espadachim rebatia desinteressado. A ruiva fitou-o com sua costumeira feição de irritação e Zoro já sentia que o tal olhar significava algo, mas não estava disposto a dar corda para uma futura discussão com a navegadora.

– Vamos indo?

– Estava mais do que na hora... – Nami se levantava do chão e já cruzava os braços, andando de forma energética e brusca, ignorando o espadachim que estava bem atrás de si, lhe seguindo. Suas pegadas se arrastavam pelo chão, que chutava a densa areia, até que então perdeu o equilíbrio mais uma vez. A ruiva viu seu corpo indo conseqüentemente para baixo, mas sentiu seu braço sendo agarrado, impedindo sua queda.

– Qual é o seu problema hoje? – O moreno perguntava desconfiado, enquanto permaneceu segurando o braço da ruiva. Ela não teve como responder de imediato. Estava mais atenta às conclusões inesperadas que tirava em relação às últimas aproximações com o mesmo. E ainda por cima havia toda aquela pressão com a situação pela qual o país de Vivi estava passando era muito incômoda. Novidades que só a Grandline lhe daria. Nem mesmo ela esperava por tanto.

– Não é óbvio o motivo do meu nervosismo? – Mirou o chão como refúgio.

– Eu sei que não é só isso. Me conte o que está acontecendo.

– Não é nada... Só que tudo tem acontecido tão rápido e... – Nami não conseguiu terminar a frase. Ela achava que se falasse demais ele poderia tirar conclusões precipitadas. E tudo o que ela menos precisava naquele momento era ser censurada pelo espadachim.

Zoro ficou sem entender. Nami não demonstrava tantas emoções na frente dos outros companheiros. Ele sentia que ela estava se abrindo mais com ele do que qualquer outra pessoa mais próxima a ela, como Vivi, por exemplo.

– Se você não quiser entrar em detalhes, eu entendo, mas... – Zoro não terminou a frase e os olhares de ambos se cruzaram por um instante.

– Você é o último que poderia me dizer o que fazer, Zoro... – A navegadora esquivou o olhar para um canto qualquer, mas não conseguia mantê-lo fixo por muito tempo num só lugar, procurando olhar para outros cantos. Temia que o companheiro percebesse sua excêntrica sujeição, afinal, ela não tinha motivos para isso, não é mesmo?

Zoro franziu o cenho. Ele não acreditava que Nami podia ter algum problema interno depois que seu pesadelo com os tritões havia finalmente acabado. Julgou que podia ser alguma futilidade feminina em meio à atual aventura no deserto... Ou então... A famosa TPM. Cogitou que podia ser a segunda opção, já que naquele dia a mesma vinha se comportando em nível de arrogância e infantilidade elevado.

No tempo em que ficaram próximos, o espadachim reparava em algo diferente na ruiva. Não era o cabelo preso, nem as roupas de dançarina que o Ero Cook havia arrumado.

– Chopper tinha razão... – O moreno dizia tal frase repentinamente. Nami não conseguia entender a razão pela qual ele mencionava o nome de Chopper naquele momento.

– Eu... Não entend-

O moreno que ainda segurava o braço da ruiva puxou-a abruptamente para perto de si, ficando a poucos centímetros de distância. Nami pasmou-se com o trajeto imprevisto de Zoro que já estava com o rosto quase colado ao seu pescoço. Sentiu um arrepio percorrer toda a espinha. Mil coisas passaram por sua mente, até perceber que ele estava sentindo levemente a fragrância que estava há poucos milímetros de sua pele. A garota sentia uma gota de suor descer de sua testa instantaneamente. Apesar do calor insuportável, suava frio ao fitar o espadachim naquela posição comprometedora, ultrapassando o espaço que qualquer outro homem jamais havia passado.

Esse perfume... É mesmo muito enjoativo... – Zoro completava o sentido da frase de forma sussurrada, próximo o bastante do ouvido dela, para que a mesma pudesse entender o real propósito de sua repentina aproximação.

– O-o quê? – Gaguejou. Ela nem mesmo esperou que toda aquela cena havia acontecido por causa do perfume que o cozinheiro havia lhe arrumado em Nanohana. Quando por fim formulou algo descente para tirá-los daquela situação esdrúxula, Zoro já havia se afastado o suficiente para mirar os olhos da ruiva novamente, mas agora com um semblante arcano mesclado com cinismo que demasiava audácia.

– Você é idiota ou o quê?! – Empurrou-o e se virou de costas para o mesmo, tentando disfarçar o rubor que sua face acabara de transparecer. Zoro percebeu o acanhamento da mesma e concluiu que a forma como ela correspondia às suas provocações, era de fato bem engraçada.

– Não precisa ficar com raiva. Eu só estava brincando, afinal... O que você queria que lhe dissesse como solução de seus ‘problemas internos’? – O espadachim esbanjava seu típico sorriso maroto, como se tudo aquilo fosse algo completamente natural para ambos. Nami se perguntava quando foi que o grau de intimidade dos dois havia aumentado tanto a ponto de fazê-lo agir com toda aquela liberdade. Nem mesmo Sanji em seu nível máximo de perversidade agiria como ele.

Os pensamentos que lhe bombardeavam fizeram com que a ruiva virasse de volta para o moreno subitamente e dissesse num tom mais alto.

– Preste atenção Zoro... Quando estiver curioso sobre meu perfume... AVISE ANTES!

– Hã? Não tenho interesse em perfumes, pra seu governo. – O moreno revirava os olhos se referindo ao aroma excêntrico da ruiva enquanto arrumava seu cinturão. Já ela, não acreditava no que estava ouvindo. – O que havia de errado com ele? – Se perguntava. Estavam sozinhos dentro de um buraco numa duna, e ele não apresentava nenhum sinal de interesse por ela. Absolutamente nenhum. Agia como se todo aquele teatro do perfume não significasse nada. Nenhum elogio, nenhuma investida, nenhum sinal de atração, nem gestos com conotações sexuais. Se fosse qualquer outro homem que estivesse ali com ela, com certeza teria tentado algo. Ele não parecia um homem de verdade neste quesito, ou então...

Ohh céus... Não me diga que você é gay...? – Quando Nami deu por si, já havia soltado tal comentário que conseqüentemente ocasionou uma expressão nebulosa e inexistente no espadachim, por tamanha indignação com o que acabara de ouvir.

Repita isso se quiser morrer... – O olhar assassino não pareceu intimidar Nami. Pelo contrário, instigou-a um novo motivo de divergência entre ambos.

– Por favor... Quem conseguiria se segurar com uma mulher tão linda como eu por perto? – A garota cruzava os braços, convicta, como se tivesse descoberto o motivo do por que o moreno não havia tentado nada com ela.

– Mais que raios você está dizendo sua bruxa? Desde quando sinônimo de masculinidade é agarrar uma garotinha mirrada como você?

Mirrada.

Nami podia jurar que tinha ouvido errado, mas este não foi o caso. Seus ouvidos contraíram muito bem a palavra, mas seu cérebro se recusava a digerir o sentido da frase.

Zoro apenas esbanjou um meio sorriso audacioso para completar tal afirmação, enquanto a ruiva continuava com a feição espantada.

– Está dizendo que não sou bonita?

– Isto é você quem está dizendo, Nami.

– Em Loguetown, quando pedi sua opinião sobre meu vestido, você disse que eu estava linda. Vai se contradizer agora? – Exclamava em tom imperioso.

– Porque mentiria? Eu disse a verdade. – O espadachim rebatia de forma distanciada, demonstrando desinteresse em mais uma discussão desnecessária com a ruiva.

– Então não me chame de mirrada! – A carranca da navegadora era inegável.

– O fato de ser bonita não muda o fato de que te acho mirrada. Fim de discussão. Agora vamos embora. – O espadachim saia de perto da garota, indo em direção ao local do combate contra os mercadores.

Nami ficou com uma grande incógnita pra resolver. Ele lhe achava bonita, porém mirrada. Qual era a conclusão que Zoro queria chegar com tal afirmação? Quando parou para entender, sentiu seu cérebro esvair como fumaça, dando curto circuito.

– Você não pode ser desse planeta! Tudo o que se passa nessa sua cabeça verde é voltado para lutas e combates idiotas!

– Como é mesquinha... – Zoro resmungava baixo.

– Quando foi que me tornei mesquinha pra você?

– A dívida.

– O que tem a dívida?

Zoro cruzava os braços e olhava seriamente para a ruiva, como se ela tivesse obrigação de entender algo tão óbvio e que ela mesma produziu.

– Eu não entendi...

– Nem eu, Nami... Mas seja como for, vamos sair logo daqui.

– Vou acrescentar mais trezentos mil berries na dívida por ter encostado em mim, sem minha permissão. – A navegadora resmungava seus planos maquiavélicos por dinheiro.

– Você é a pior pessoa já conheci. – Zoro arqueava uma sobrancelha, completamente convicto.

– Não!

– O quê?

– Aqueles mercadores estão voltando! – Nami apontava para trás de Zoro, e na mesma hora ambos se encararam atônitos.

– Vamos correr! – Zoro pegava na mão de Nami, lhe puxando fortemente e instigando cada vez mais velocidade. Apesar da força física da ruiva não poder ser comparada com a do espadachim, ela era perita em fugas.

Steve, o mercador de trajes cinza, atirava uma chuva de flechas na direção da dupla.

O espadachim empurrou a ruiva para trás e repeliu todas as flechas no mesmo instante.

– Não podem fugir! Usarei meu ataque especial! – Dizia o mercador de trajes cinza.

– Se vai usar seu melhor ataque, não precisa avisar de antemão, seu amador! – A ruiva gritava por trás de Zoro, mostrando a língua para a dupla.

– Nami!?

– O quê?

– Quando contar até três se jogue no chão e se proteja...

– Hã?

– Um... Dois...

– Espera!

– Três!

– Hundred Pointed Comets! – E mais uma vez, uma rajada de flechas vinha em direção ao espadachim, e agora também à ruiva. Zoro escarneceu ao ver que o tal ataque especial não tinha nenhuma diferença da rajada anterior que o mesmo usara antes. Zoro também calculava que qualquer ataque à distância no ímpeto de se defender poderia soterrá-los definitivamente, então, não existia outra forma de defesa que não fosse um ataque frontal. Só assim protegeria Nami e se defenderia, mesmo havendo riscos.

Santouryuu... – As espadas eram apontadas para os inimigos, que riram da recém posição do espadachim.

Gyuuki Yuzume! – Zoro se moveu tão rápido, que todas as flechas foram repelidas agressivamente a ponto de parti-las em pedaços e outras apenas desviadas para os quatro cantos do local. Tamanho impacto findava de uma vez por todas o combate contra a dupla de mercadores, deixando-os nocauteados pela segunda vez no chão. Nami que estava deitada de bruços se encontrava com as mãos na cabeça, de olhos fechados, temendo ser atingida por alguma flecha. Mas quando o barulho da lâmina de Zoro cessou, abriu os olhos para averiguar a situação e espantou-se com tantas setas presas nas paredes. Fitou a frente e encontrou o companheiro ofegante. Quando o mesmo se virou em direção à ruiva, desatou por fim um sorriso jovial, enquanto guardava as espadas no cinturão, esbanjando espontaneamente uma pose imponente pela segunda vez no dia. E lá estava Nami de novo, admirada com tamanha visão sublime do espadachim, ainda mais quando os raios solares que preponderavam das frestas da duna contribuíam, adornando a imagem a qual contemplava naquele momento. Quando percebeu que estava alterada demais pelo que vira, se recusou a babar por ele mais uma vez.

– O que foi?

– NÃO É NADA!

– Por que está nervosa? – O moreno arqueava uma sobrancelha.

– Escuta... Eu me lembrei de algo importante... Então não fique bravo comigo...

– Não teria motivos para ficar bravo com você... Teria?




– Hey, olhem lá! É o Mister Bushido e a Nami-San! – Vivi apontava para a dupla que se encarava com ódio.

A culpa é sua!

– Pare de jogar toda a responsabilidade pra cima de mim, Zoro!

– Se você tinha visto que os dois desceram a duna com uma corda por que me fez andar até o fundo dela?


– Olha aqui, a minha cabeça anda bem cheia ultimamente! Pare de me dar sermões!

– Como sua cabeça pode estar tão cheia sendo que eu sempre faço a parte mais difícil? Anda fazendo contabilidade agora?

– Claro que sim, contabilidade dos juros que você me deve pela dívida!

– Sua bruxa!

– Seu estúpido!

– Pessoal, parem de brigar!!! Vocês estão bem? – Chopper perguntava apreensivo por ver os dois companheiros em discórdia.

– Estamos bem, Chopper. Mas esse idiota machucou o braço.

– Aaah, um médico! Chamem um médico! – A rena corria de um lado para o outro, completamente atônito. – Ah... Eu sou o médico! – Deixe-me ver isso, Zoro...

– Por quê demoraram tanto? Esses caras nem eram de nada! – Luffy repreendia o espadachim enquanto pisava na cabeça de outros dois mercadores que acabara de derrotar com a ajuda de Sanji, e esperava que Zoro tivesse a obrigação de ter saído de dentro da duna o mais rápido possível.

– Tivemos um imprevisto. – Respondia ríspido, encarando a ruiva com seu olhar letífico, enquanto era examinado por Chopper.

– Nami-Swaaaaaaaan, você está ferida?? - Sanji corria apressadamente para perto de Nami.

– Não... Estou bem... – A navegadora não conseguia esconder sua feição de desilusão.

Sanji reparava que Zoro estava sem sua tradicional camisa branca e a túnica. Nami também estava sem sua túnica e somente com a roupa de dançaria que havia lhe arrumado.

– Espero que você não tenha feito nada pervertido com a Nami-San, seu marimo maldito. – O fogo da cólera de Sanji queimava intensamente quando encarava Zoro e Nami juntos.

– Fique quieto. Não sou depravado e estúpido como você. Se queria tanto estar no meu lugar, devia ter protegido sua amada na hora do ataque.

– Eu não tive a sorte de estar ao lado dela naquele momento. Foi tudo repentino demais e... Hey, não desvie o rumo da conversa!

– Eu estou bem, Sanji-Kun. Pare com esta discussão desnecessária... – Nami interrompia em tom de desânimo. Como se não bastasse a situação esdrúxula inesperada com Zoro, ela ainda tinha de lidar com detalhes que lhe faziam lembrar-se das quão ridículas foram suas linhas de pensamentos em relação ao espadachim. Tinha vontade de voltar para o buraco da duna e se jogar de lá.

– Se faz tanta questão assim porque não se casa com a sua preciosa? Mas você teria que dar no mínimo um bilhão de berries como dote, afinal... Ela custa muito caro.

– Um bilhão de berries? Você acha que eu só valho isso Zoro? – Nami franziu o cenho, indignada com a afirmação do espadachim.

– Quem sabe um dia você não ache um pirata rico que possa pagar para te ter como noiva? – O meio sorriso cínico parecia ter sido usado com o intuito de quebrar em fragmentos toda dignidade de Nami. Nem ela sabia porque todas aquelas palavras lhe atingiam de uma forma certeira. Quando fitava o moreno se vestindo, sentia como se estivesse completamente distante do mesmo e que ele não lhe entendesse. Em outra época não se importaria com os comentários ofensivos dele. – E que história foi aquela de ‘mirrada’? – Pensava a ruiva, se questionando se ele realmente a achava desinteressante fisicamente. Ou talvez estivesse mais inquieta pelo fato de se sentir atraída por ele, mas frustrada por ver que o moreno não sentia o mesmo por ela. Aquilo definitivamente acabara com sua auto-estima, lhe rendendo alguns pequenos complexos.

– Nem todas as riquezas do mundo podem comprá-la, Nami-Swaaaaaaan! Você é muito mais valiosa do que todos os tesouros juntos! – Sanji quebrava o clima pesado que a própria navegadora tinha causado em seu interior. Definitivamente, permanecer junto de Zoro era trabalhoso demais. Ele era completamente imprevisível. Nem mesmo suas tentativas de intimidação pareciam lhe causar algum tipo de dano às vezes. Até poderia em certa ocasião, porém nada que o mesmo não pudesse fazer para sair ileso em certas situações mais tarde. Como se não bastasse tudo isto, ainda havia toda aquela hipnose que ele lhe causou involuntariamente. Ela concluía que tudo não passava de um imprevisto aparente que poderia se repetir nos momentos em que o moreno estivesse dormindo ou até mesmo distraído com algo. Qualquer homem possui encantos... Até mesmo Sanji...

– Vivi-Chwan, quando tudo isto terminar, vou preparar o melhor banquete de sua vida! – Os olhos em forma de coração, as corridinhas extravagantes, o tom de voz irritante, os gestos abobalhados... - Definitivamente, aquilo não era encantador... – Pensava ela, enquanto uma gota formava-se em sua testa.

– Certo pessoal, já perdemos tempo demais aqui. Vamos correr pra Rainbase e esmagar aquele crocodilo idiota! – Luffy Bradava e todos concordavam. Continuaram a rumar para o Oásis para defrontar o vilão de Alabasta.

Nami subia no camelo pervertido e sussurrava algo em seu ouvido. Ele respondia com sua risadinha.

– Vamos lá camelo! Para Rainbase! – O animal assentia e passava a correr na direção de Zoro, que na mesma hora se assustou com o que estava prestes a acontecer.

– Ei, espere!!! – Quando deu por si, o camelo já havia lhe atropelado e já estava no chão, com o rosto marcado pelas pegadas do mesmo.

– Bruxa...!


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Notas finais do capítulo

¹ Risadas excêntricas de One Piece. Só aqui.
² As nobres também devem sofrer com a perspectiva excêntrica dos homens de lá... As pessoas feias por dentro também são feias por fora no mundo de One Piece :D [Isso é teoria minha, óbvia, mas é. Talvez o Oda descreva mais sobre Mariejoa no futuro]
³ Imagine de que forma Zoro serviria de brinquedo para as nobres? Não preciso entrar em detalhes. Todas as garotas que acompanham One Piece já sabem ;D
Há duas notícias. Uma boa e outra ruim.
Notícia ruim: Este capítulo demorou um pouco mais. Aliás, extrapolou o tempo que tinha calculado para escrevê-lo. Poderia tê-lo terminado antes e postado há muito tempo, mas por questões pessoais decidi expandir o andamento de cada capítulo. As postagens não serão tão freqüentes, talvez um capítulo por mês, mas prometo deixá-los mais compridos, com no mínimo 5 mil caracteres :]
Notícia boa: Já escrevi partes de alguns capítulos, e estes estão recheados de coisas legais. Mais cenas com os Mugiwaras, mais comédia, um pouco mais de drama, já que vou explorar uma parte nova na fic, que nem mesmo eu sabia que teria, e mais coisas exclusivas. Mesmo que demore, vocês terão a continuação até o capítulo recente (Punk Hazzard), e os outros que terão a seguir (Não sabemos quando One Piece vai acabar).
No próximo haverá uma discussão violenta entre Zoro e Nami. Mas não é uma discussão qualquer. É algo que mexe com feridas passadas, algo bem pesado. Dessa vez os dois vão se desentender de verdade. A coisa vai ficar séria. Seríssima!!! Esperem e verão.
Não se esqueçam de dizer o que acharam do capítulo deixando reviews e o que pode ser melhorado.
Até o próximo.