Entrelinhas escrita por ariiuu


Capítulo 2
O que você prefere? - Mediano Loguetown


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal ^/ Como prometido, o segundo capítulo é passado em Loguetown. Este está mais compridinho que o anterior. Espero que gostem.
O que há neste capítulo? Um pouco de futilidade mesclado com altivez, ousadia e gritos desesperados =B



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203638/chapter/2



Capítulo 02 – O que você prefere? [Mediano Loguetown]
A tripulação do chapéu de palha acabara de ancorar na famosa ilha do começo e do fim, Loguetown, onde o falecido rei dos piratas nasceu e morreu.

Após chegarem na vila, imediatamente todos definiram para onde iriam.


Luffy queria ver a praça de execução.
Sanji compraria especiarias. Ah, e perseguiria mulheres também.
Usopp compraria algumas ferramentas.
Zoro precisava de espadas.
E Nami... Bem, esta estava mais interessada em emprestar dinheiro para Zoro. Com 300% de juros.

Todos partiram em caminhos opostos. Fazia mais de três horas que os mesmos estavam espalhados pela vila.

Zoro caminhava exultante depois de ter levado de graça duas espadas e também por se ver finalmente livre daquela garota que usava óculos que coincidentemente lembrava Kuina.


Nami caminhava em lado oposto, repleta de sacolas penduradas nos braços e vários pacotes nas mãos que lhe cobriam a visão, deixando-a com dificuldades em se manter equilibrada, quando por fim colidiu com Zoro no meio da alameda, resultando nos pacotes que tentava equilibrar jogados no chão.

– Hey, não olha por onde and...? - Zoro?

– Nami?

Ambos olharam um para o outro, pasmados por dois segundos. Nami imediatamente começou a alarmá-lo com frases do tipo: Se-alguma-coisa-quebrou-vai-me-pagar-o-quintúplo, até reparar nas duas novas espadas que Zoro carregava.

– Você comprou duas espadas com cem mil berries? – A garota perguntava espantada quando analisava e constatava que o preço dos objetos parecia estar muito abaixo do preço. Apesar de não entender nada sobre espadas, ela chegava a esta conclusão quando olhava o brilho das bainhas penduradas na calça do espadachim.

O saliente sorriso de Zoro indicava de longe seu referto contentamento. Nami arqueou uma sobrancelha diante daquele ar de satisfação do mesmo. Se tivesse algo que pudesse deixar Zoro feliz, tal havia em relação às espadas e combates. Ela tinha plena convicção disto.

A navegadora suspirava impaciente.

– Certo, me ajude a levar estas sacolas e pacotes para o navio, já que você as derrubou.

– É pra já. – Zoro passou a recolher todos os pacotes do chão. Nami arregalou os olhos quando observou que ele não reclamou da ordem que lhe foi dada. Nem um resmungo, nem um comentariozinho negativo. – Desde quando ele se tornou prestativo? – Virou de costas para o companheiro e cruzou os braços enquanto lembrava-se do episódio onde testemunhou o espadachim na base da Marinha na ilha.

*Nami Flashback*

A navegadora caminhava contente depois de ter feito compras em várias lojas, quando avistou Zoro na base da marinha em Loguetown. Era notável a expressão enfadada, e o mesmo também estava segurando algo enquanto resmungava coisas.

– Merda. Porque eu estou fazendo isso?

Assustada, Nami se perguntava o porquê dele estar ali.

– Zoro... Na marinha?

Deduziu que ele tinha se metido em alguma confusão e então fechou os olhos, levando a mão à testa em sinal de irritação.

– Vou fingir que não o vi.

*Fim do Flashback*

– Ok Zoro, pode me dizer o que estava fazendo até agora? – Ela perguntava desconfiada.

– O quê? Vamos logo. – Quando Nami deu por si, Zoro já estava gritando de longe com todos os pacotes na mão.


_


Quando chegaram ao navio, o espadachim em estado hílare sem querer deixava um pacote cair no chão.

– Preste atenção. Há peças que podem estilhaçar com uma queda dessas.

– Desculpe. – O tom de Zoro soou mais delicado do que de costume. – Mais uma vez Nami ficou intrigante com o que ouviu, quando resolveu largar as sacolas no meio do caminho, correu para frente do espadachim e o empurrou com força até o mesmo se chocar contra a parede.

– Você está louca? Por que fez isso? – Era típico de Nami partir para ofensiva quando via algo fora do comum acontecer.

– Me diga agora... O que você estava fazendo na base da Marinha?

– O quê?

– Você foi tão burro a ponto de roubar espadas e ser pego? – A ruiva começava a alterar o tom de voz instantaneamente.

– O que você está dizend-

– Não me diga que os marinheiros levaram meu dinheiro? – A garota choramingava ao ponto de se jogar no chão e gemer, como se estivesse agonizando de dor.

– Ora sua mulherzinha gananciosa, não me assuste desse jeito! – Enfim, o velho Zoro se manifestava. A feição ranzinza inevitável diante da situação tinha de aparecer. Ou algo estaria muito errado.

Nami levantou bruscamente do chão quando percebeu que suas delirantes lágrimas não surtiriam efeito. Apontou o dedo para o mesmo e mais uma vez usou seu tom autoritário para amedrontá-lo.

– Não esqueça que você me deve. Portanto, se acha que pode...

– Tome, aqui estão seus cem mil berries. – Tirou do bolso o bolo de dinheiro amarrado com um elástico, e no mesmo instante ergueu na direção da mesma.

– Mas... Como? Como conseguiu as espadas?

– Eu as ganhei. – O sorriso proeminente de Zoro causou certo desconforto em Nami. Ela podia ter pensado em mil possibilidades de como ele conseguiu as espadas, mas o primeiro pensamento que a mesma teve foi: - Se isto for verdade, está explicado o motivo do bom humor.

– Quem te daria espadas? Me fale a verdade.

– Esta é a verdade, mas se não acredita, não sou eu que vou convencê-la. – Zoro não era bom em insistir nas banalidades que envolviam a navegadora. Achava que tal era trabalhoso demais. Ele não responderia nenhuma pergunta que Nami fizesse no quesito ‘Espadas que saíram de graça’. Quando se levantou, resolveu dirigir-se para bem longe dela, mas a ruiva percebeu que fugiria do interrogatório que faria.

– Você ainda não levou minhas coisas para o meu quarto. Seja prestativo até o fim, seu mal-educado. – A expressão de indignação da garota por ter sido surpreendida nos aspectos ‘espadas de graça’ e ‘dinheiro devolvido’ seria descontado devidamente no espadachim. Alguém como ela, que sofreu oito anos arrecadando dinheiro impropriamente não podia ter seu ego ferido pela demasiada sorte dele tão fácil daquele jeito.

– Não sou seu empregado. Peça para o sobrancelha de espiral te ajudar.

– Negativo. Você vai levar.

– Sua... – Zoro não completou a frase. Era evidente que a alegria dele duraria pouco com todas as ordens dela. Tudo que ele queria era curtir suas novas espadas tranquilamente, sem ninguém para interromper. Resolveu se acalmar até continuar a falar.

– Faço isso se você me deixar em paz.

– Isso depende muito... Se prometer me ajudar em algo, posso ser generosa a ponto de te dar uma folga... Mas somente por hoje. – O sorriso convencido de Nami produzia instantaneamente uma veia de repulsa no rosto de Zoro.

– Até quando pretende me fazer de gato e sapato?

– Até quando eu quiser. Agora pegue todas as sacolas e pacotes e leve para o meu quarto. – Nami sorria triunfante, e o fato de sair do local sem carregar uma sacola sequer fez com que Zoro rosnasse de raiva. Se tinha algo que a fazia tão bem quanto ter bastante dinheiro guardado era ter total controle sobre o espadachim e usá-lo da forma como bem quisesse. Quando a mesma parava para pensar, não teria a mesma sensação se fizesse com Sanji.

Nami abriu a porta do quarto e ambos desceram as escadas. Quando Zoro terminava de depositar as sacolas e pacotes no chão, mudou então de direção e rumou novamente para as escadas.

– Aonde você pensa que vai?

– Já fiz o que me pediu, agora vou para o convés.

– Você disse que me ajudaria mais uma vez.

– Diga logo o que quer. Não estou à sua disposição. – O tom áspero fazia Nami dar gargalhadas por dentro. Ela queria rir alto, ainda mais com o que pediria para ele fazer agora. O que mais a incitava era a reação que ele teria logo em seguida. Sabia que era um pedido fútil demais para ele suportar.

– Serei breve. Comprei algumas roupas e quero que você me diga o que achou. Depois disso você pode babar em cima das suas novas espadas, longe de minhas vistas. – A ruiva remexia as sacolas e tirava as fitas dos pacotes vagarosamente, como se estivesse analisando os detalhes dos embrulhos, apenas para fazer hora e segurá-lo ali o máximo de tempo que pudesse. Irritá-lo estava se tornando um bom hobby para a mesma.

– Eu não vou servir de conselheiro de moda. Peça para outro fazer isso.

– Mesmo se quisesse você não poderia ser um conselheiro de moda. Você é grosso demais para isso, mas.... – Nami lhe lançou um olhar petulante mesclado com desdém. – Não sabia que você era tão limitado Zoro... Um pedido desses é muito pra você?

– Fale logo o que quer bruxa... Não estou tão paciente hoje. - Sentia-se constrangido por ser facilmente convencido diante de tal circunstância. Não havia nada que ele não pudesse fazer. Esfregaria isso na cara dela de qualquer jeito, mesmo vendo seu orgulho latejando lhe implorando para sair logo dali e sua vontade abrasadora de examinar suas novas espadas.

– Certo. Então espere aqui enquanto visto as primeiras peças. – Nami caminhou para o banheiro do navio. Zoro cruzava os braços, quando algo lhe chamou atenção. Havia muitas peças de roupas nas sacolas. Arregalou os olhos automaticamente quando pensou no tempo que a garota levaria até experimentar tudo. Uma nova veia surgia em sua testa.





quarenta minutos se passaram e Nami já havia experimentado várias roupas. Zoro sempre respondia indelicadamente as mesmas frases. ‘Está bom’, ‘Você está bem’ ou coisas do gênero.

Nami descia as escadas do quarto, vestida com a última peça de roupa.

– O que acha dessa?

– Está bom.

– Bom? Você nem sequer olhou pra mim! – Protestava quando via o olhar do mesmo fixado na janela do quarto. Quando Zoro desviou o olhar para Nami, teve uma ligeira surpresa. A última peça basicamente se resumia num vestido comprido de seda na tonalidade preta, estilo tomara que caia em conjunto com um par de luvas finíssimas que passavam da altura dos cotovelos. O tecido realçava inteiramente o corpo escultural da ruiva. Os cabelos jogados para o lado, a maquiagem que realçava os olhos castanhos e os lábios bem definidos deram uma finalidade desigual ao visual costumeiro de Nami, algo que ele não tinha presenciado antes e que foi digno de apreciação extrapolada. Zoro não conseguiu raciocinar direito e não sabia o que de fato diria.

– E então? – Nami esperava uma boa resposta, afinal, o vestido mereceu um penteado e maquiagem como complementos, pois a peça foi a que a navegadora mais tinha gostado... E coincidentemente a mais cara de todas.

– Ficou bem em você. – O espadachim atreveu-se a dizer a mesma frase que as demais. Achou que ela não ligaria para o que ele diria de verdade.

– Você disse isso repetidas vezes. Seja mais especifico.

– O que quer que eu diga? Você mesma disse que sou grosso demais para o cargo. – Ele nunca abdicaria o tom indelicado. Era tão natural dele quanto os sonos fora de hora em plena viagem.

– Só quero que diga o que achou. Isso é tão difícil pra você?

A expressão de Zoro mostrava indelicadeza a nível elevado. Sua paciência parecia ter esgotado por completo.

– Não me obrigue a dizer algo só para te agradar.

Nami sobressaltou-se diante das últimas palavras do mesmo. A feição desapontada era inevitável. Por mais que ele fosse diferente da maioria dos homens e que possuísse objetivos que os mantinha longe de qualquer outra coisa que o prendesse a algo ou alguém, julgou a reação dele totalmente frígida. Também pudera. Forçou tal situação entre ambos. Ele jamais seria gentil ao ponto de dizer que ela estava ‘linda’. Não, linda é demais para ele. Talvez ‘bonita’ ou ‘elegante’. Isto seria o máximo que podia lhe exigir.

– Você é tão estúpido... – Nami virou para o espelho. Olhou atentamente para si mesma, se perguntando se não estava bonita o suficiente. Tinha que admitir que nos últimos dias não dormiu direito e olheiras eram conseqüências de insônias e fadiga. O fluxo marítimo do East Blue estava um tanto alterado a ponto de deixá-la preocupada e lhe tirar o sono. Aliás, logo cruzariam a Redline e entrariam no oceano mais perigoso do mundo. - Estou mesmo preparada para a Grandline? – A garota pensava em todas as suas responsabilidades como navegadora do bando e o que lhe esperava.

Zoro apenas a fitou por algum tempo, percebendo que suas últimas palavras foram ásperas o bastante para deixar qualquer mulher triste. Mesmo sendo ela uma garota insuportável, não carregaria o peso na consciência por ter sido tão apático, ainda se tratando de futilidades femininas, algo que ele não estava habituado. Mas era fato que não sabia lidar com situações do gênero. Por um momento, pelo menos uma vez na vida, se assim fosse, forçaria uma gentileza diante de tamanha vulgaridade. Nem ele podia prever qual seria a dimensão de seu acuado recato. Estava lançado o desafio, e ele não perderia de forma alguma. Prometeu para si mesmo que ganharia todas as batalhas... Ainda que aquela circunstância não fosse exatamente uma batalha onde pudesse lutar livremente com suas katanas, ele sairia daquela situação vitorioso.

Agora sim, diria algo que a impressionaria e talvez ela o deixasse ir de uma vez.

– Nami... Se você quer mesmo que eu diga o que acho... - Deu uma longa interrupção antes de prosseguir.

– Você está... – Por um momento Nami sentiu uma forte compressão no estômago diante da forma como Zoro articulou suavemente as últimas palavras. Atentou para a imagem do espadachim pelo reflexo do espelho. De repente, seu olhar penetrante tornou-se incômodo e mesmo que ela tentasse, não conseguia conter sua estreiteza impetuosa. Ficou tão espantada e ansiosa com a situação que passou a engolir a seco. Foi quando os segundos tornaram-se eternos... Mas algo estava errado... - Ele ficou mudo?

– Ahahahahahahahahahahahahahahahaha!!! – O sobressalto de Nami foi extremamente compreensível. E lá estava ele, friccionando desvairadamente a mão esquerda pela nuca e rindo de maneira desentoada.

A frenética risada continuou por algum tempo. Tempo suficiente para Nami se encontrar atônita diante daquela situação esdrúxula. Um ponto de interrogação ficou estampado na testa da garota naquele momento, vendo suas expectativas totalmente estilhaçadas. Nami respirou placidamente, tentando ordenar os pensamentos.

– Mantenha a calma. Ele está ridicularizando meu vestido, mas nada do que esse cavalo diga importa de verdade. Ele nem sequer entende nada sobre roupas... Conte até dez e respire fundo... Um, dois, três...

O espadachim que manteve as risadas, porém agora moderadamente, voltava a fitá-la.

– Olha Nami, não me leve a mal, mas-

Quem você pensa que é? Seu sórdido desprezível!!! – A ruiva agarrou o colarinho do espadachim com tanta força que se pudesse rasgá-lo o faria imediatamente. Manteve a calma sufocada até o sétimo segundo, mas as palavras não estariam seguras em sua garganta. Prova disto era o quanto Zoro era chacoalhado de um lado para o outro severamente.

– Você é um grosso que não sabe lidar com os sentimentos femininos. Tomara que seja tragado por um rei dos mares que mastigue seus ossos lentamente e-

O espadachim agarrou os pulsos da navegadora no ímpeto de deter as agressões e lhe lançou um olhar mortífero demasiado álgido, tão frio quanto uma nevasca no topo de uma geleira. A postura imperativa de Nami era neutralizada pela força física de Zoro. Naquele instante, ela era apenas uma frágil e intimidada garota. O espadachim assumia finalmente o controle da situação. Julgava-se muito mais paciente do que imaginava. - Quem aturaria alguém tão irritante e ainda atenderia a seus pedidos egoístas?Só aquele cozinheiro mulherengo faria tal proeza.

– Zoro... Está me machucando... – O tom hesitante e a face alarmada da garota eram notáveis.

– Heh... – Um meio sorriso cínico germinou, até o espadachim puxá-la de modo feroz para perto de si.

O que você prefere? – A pergunta soava como um enigma para Nami. Não soube o que responder, mas antes de pensar em qualquer coisa, Zoro definiu a questão.

Quer que eu diga o quanto você está linda ou que essa sua aparência angelical não combina nem um pouco com o seu caráter cruel e arrogante?

Surpreendida
. Esta era a palavra que deliberava o semblante da navegadora no decorrer dos segundos após o término da pergunta/afirmação de Zoro. Ela nem soube entender o real sentido do que ele acabara de dizer e também não sabia o que responder.

– Ah... – Nami piscou várias vezes antes de dizer algo coerente. Sua mente ainda estava contraindo as palavras que ecoavam repetidamente e tentou acoplar versos para dar uma resposta. Em meio a isso, a garota percebia que de todos os elogios que levara em sua vida, não se lembrava de ter se surpreendido com algum. Na maioria das vezes deixava-se enaltecer por velhos ricos, jovens com carreiras profissionais alavancadas ou de famílias nobres, militares ou piratas repletos de baús com tesouros. Todos que não fizessem o perfil ‘afortunado’ eram totalmente descartados pela mesma.

Zoro também ficou com um ponto de interrogação estampado quando viu a reação muda e abobada da navegadora.

– Ei, Nami? – Chacoalhou os pulsos da garota, que foi tirada do transe, e um pouco extasiada. Finalmente se manifestou.

– Espera um pouco... – Zoro ficou sem entender a frase.

– O que foi que você disse mesmo?

– Não me faça repetir isso de novo. – Zoro soltava os pulsos de Nami e por fim percorreu as escadas do quarto rumando para o convés. A navegadora fez o mesmo.

– Não me lembro de ter falado pra você sair do meu quarto. – O tom imperioso da ruiva por fim retrocedia.

– Não me subestime. – Zoro pendurava as espadas no cinturão e se preparava para pular do navio.

– O quê? – A garota não entendeu a tal frase.

– Vocês são todas iguais, mas você é a mais mesquinha que existe. – Zoro pulou do navio rumo à margem.

Era evidente que depois de tudo, as reações da navegadora seriam de exaltação. Relutante, Nami gritou.

– Para onde você vai?

Zoro gritou de volta.

Para um lugar bem longe de você. – O sorriso debochado do espadachim despertou a suprema cólera de Nami, a ponto da mesma gritar obscenidades escandalosamente. Qualquer um que passasse por ali ouviria os alaridos de uma ruiva descontrolada vindos de um navio pirata ancorado na costa da ilha. Os berros de Nami de longe afetavam o espadachim. Pelo contrário. Tal podia ser considerado como um de seus melhores divertimentos.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

No próximo capítulo teremos uma disputa entre Zoro e Nami na ilha Whiskey Peak (onde a jornada com a princesa de Alabasta inicia). No que eles vão competir? Só acompanhando para saber =P
Não esqueçam os reviews. Beijitows ^/