Hot Summer 2 - Days Of Love escrita por Brenda_Silva, vaneblass


Capítulo 5
Capítulo 2 - Homem misterioso


Notas iniciais do capítulo

[ATUALIZADO]-CAPA- Gomen ne minhas queridas leitoras. D': Semana de prova, sabem como é tenso. >.



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Capítulo 2 - Homem misterioso


Chovia forte em Seoul, o céu nublado, escuro, e eu caminhava pelas ruas com certa dificuldade, sem nenhuma proteção sequer, nem ao menos um guarda-chuva ou algo do gênero. Well havia me passado o endereço de Ayu, afirmando que Bia estaria lá também; mesmo sem acreditar, eu não desistiria tão facilmente.


– Eu não tenho certeza, mas acho que é esse endereço... - afirmei pra mim mesma, retirando um pequeno pedaço de papel da minha calça jeans, agora enxargada pela água da chuva.


O endereço que me passara, estava agora quase que ilegível, já que a água havia apagado alguns números, e só se via um grande borrão de tinta vermelha. Bem, eu não tinha nada a perder então, fui me aproximando lentamente do enorme edifício marrom e preto, assim como todos da vizinhança. Parei defronte a entrada, talvez para tomar coragem ou pegar um pouco de ar, e apertei o interfone do apartamento que imaginava ser o da Ayu, eu só imaginava...


A-Ayu...

– Não há ninguém com esse nome por aqui, me desculpe. - soou uma voz suave me interrompendo, cujo calculei como sendo de uma mulher-

– Oh, obrigada. Eu procurarei pelo quarteirão.


Sem sucesso. Há essa altura eu já havia percorrido todo o quarteirão, e mal me restava forças para prosseguir. Foi nesse exato instante que senti minhas pernas fraquejarem, e minhas vistas escurecerem, quando, alguém me segurou por trás me impedindo de cair.


– Você está bem? - perguntou aflito, sem saber exatamente o que fazer ou que tipo de ajuda prestar.


Era um homem, e muito belo por sinal. Em uma de suas mãos carregava um guarda-chuva preto e noutra algumas folhas que reconheci como sendo algumas pautas de música.


– Eu estou bem agora, obrigada. - disse me reerguendo e me livrando de seus braços.

– Não está bem, você está quente, ardendo de febre. - ele tocou em minha testa de leve, com uma expressão preocupada, o que me causou um leve arrepio -

– É só um resfriado... eu vou ficar melhor - falei enquanto recuava de seu toque inesperado, afinal, eu não esperava por aquilo.

– Tem alguma pessoa que eu possa ligar? Você está enxargada...

– Wel... - murmurei baixinho, sentindo minha voz falhar.

– Well...? É sua amiga? - eu apenas concordei com um gesto a cabeça. - Vou ligar para ela, sente-se aqui. - disse indicando um banco atrás de nós. - A propósito, você tem o número? - virou-se novamente pra mim, agora um pouco sem graça.

– Meu celular está dentro da mochila... - falei com certa dificuldade, apontando para a mochila amarela em minhas costas.


Rapidamente ele começou a procurar pelo celular perdido em minha mochila, a retirando das minhas costas e a depositando em cima do banco.


– W-Well, encontrei... - falou tentando acertar a pronúncia. Ele então retirou seu celular do bolso, e começou a discar os números. -

Alô?

– Olá, eu estou falando com, Well?

– Sim, sou eu mesma... algo de errado?

– Eu estou com sua amiga... - e virou-se pra mim. Sussurrei meu nome bem baixinho, mas o suficiente para que ele ouvisse. - ...Carl.

– Oh meu Deus! Não faça nada com ela, se não eu te mato!

– Não-não é nada disso do que está pensando. Ela não está se sentindo muito bem, então eu a socorri.

– O que houve com ela?

– Ela está com febre... resfriada. - corrigiu-se.

– Menos mal.

– Você pode vir buscá-la? Estamos na Praça do Imperador, se prefirir posso ir levá-la...

– Anote meu endereço.

Tudo bem. - nesse momento ele começou a repetir uns nomes estranhos, que calculei como sendo o endereço de Well. - É aqui perto de onde estamos... irei levá-la até aí.

– Muito obrigada por cuidar dela, sabe, ela não bate muito bem.

– Não há problema. - ele riu, logo em seguida desligando o telefone e virando pra mim. - Vamos, eu irei te levar até o apartamento de sua amiga.

– Eu estou bem, posso ir caminhando até lá sozinha... - tentei intervir, em vão.

– Você conhece Seoul? Não parece ser daqui.

– Não faço a mínima, mas se você me passasse o endereço talvez...

– Como eu imaginei - sorriu - Suba.


Ele agachou-se no chão, e fechou o guarda-chuva, pois já havia parado de chover. Isso era impossível, estava completamente fora de questão. Como eu iria subir em suas costas? Ele não deixava de ser um estranho! O que as pessoas iriam achar?


– E-eu não posso fazer isso molharei você... - aish! Eu tinha que gaguejar em uma situação dessas. -

– Eu não me importo, não se preocupe com isso.


Eu acabei cedendo a seu charme. Ele estava de óculos e boné, o que aparentemente e de primeira vista dificultava observar seu rosto, mas mesmo assim, ele esbanchava sua beleza e simpatia, por onde quer que andasse. Não demorou muito para chegarmos em frente ao edifício de Well; ele então se abaixou devagar e me ajudou a descer de suas costas cuidadosamente.


– Mu-muito obrigada. - tropeçei em minhas palavras, o que me deixou ligeiramente envergonhada. -

– Não foi nada, Carl... - disse constrangido de cabeça baixa, talvez para esconder ainda mais seu rosto, e suas bochechas levemente avermelhadas.

– Você quer subir? - o que eu havia acabado de perguntar mesmo?! -

– E-eu aceitarei uma próxima vez. - sorriu sem graça; eu não tinha a intenção de ter causado aquela situação constrangedora, é sério -

– Tudo bem... posso ao menos saber seu nome? - seria ao menos justo não? -

Park Sang Hyun. Foi um prazer conhecê-la.

– Igualmente - disse fazendo uma breve reverência - Seu nome me parece tão familiar...

– É só impressão sua, quantos Parks há pela Coréia... agora vá, e troque de roupa. Seu resfriado pode piorar, descanse.

– O-Ok. Adeus...


Aos poucos vi ele se destanciando do meu campo de visão, até desaparecer por completo. Entrei e subi as escadas com certa dificuldade, parecia pesar o dobro do meu real peso, devido as minhas roupas enxargadas pela água da chuva.


– Carl! Você realmente ficou louca?!

– O endereço se apagou... - tentei me justificar, retirando os pedaços do papel que estavam no bolso da minha calça jeans; justificar, uma palavra que não funciona com, Well.

– Vem, entre. Você poderia ao menos ter me ligado!

– Eu desmaiei antes. - ironizei, mas ao mesmo tempo com medo de que ela me enforcasse.

– Você está ardendo em febre, vai ficar resfriada. Vamos, tome um banho e vista um pijama, vá descansar, enquanto isso eu pego o comprimido, e preparo um café pra você.

– Está bem... - respondi com a voz um pouco fraca e rouca.


Fui direto para o banheiro, tomar um bom banho. Ajustei a temperatura no 'morno' e peguei toalhas limpas, e um pijama que havia encontrado dentro do guarda-roupa de Well. Encontrei também um par de pantufas de coelhinho, o qual eu achei extremamente fofo e os peguei para mim calçar. Entrei no banho, e deixei que aos poucos a água morna fosse caindo sobre meu corpo; e lembranças invadissem minha mente, e tudo que eu conseguia pensar era em encontrar novamente aquele homem misterioso, desde que o dizera 'adeus'...

Sequei-me e enrolei meu cabelo em outra toalha. Vesti o pijama rosa e de mangas compridas com bolinhas vermelhas, e a fofa pantufa de coelhinhos, a qual eu não pretendia devolver tão cedo, ou quem sabe nunca? *risos*


– Pegue, vai cortar sua febre e melhorar seu resfriado. - disse me estendendo um copo de água e um comprimido branco, o qual eu peguei fazendo uma careta.

– Obrigada. - agradeci, e coloquei o comprimido sobre a língua tomando um gole de água depois.

– Eu preparei um café pra você, e algumas bolachas.

– É você mesmo, Well?...

– Ha, ha e ha, muito engraçadinha, acho que já está bem melhor. - falou ironicamente do seu jeito debochado. - E me diga, quem era aquele homem no telefone?

– Eu não o conheço. - tratei de responder rapidamente para não despertar falsas suspeitas, beliscando uma bolacha e dando um gole no café.

– Bem, não importa, vá dormir um pouco. Tem um quarto vazio, pode ficar lá se quiser. Ah, e a propóstio, vai morar comigo de agora em diante.

– Eu farei isso, pode deixar... e você definitivamente não é a Well.

– Suma da minha frente. - disse com desdém me olhando com pouco caso -

– Eu já entendi.


Feito isso, eu fui me deitar e acabei adormecendo, afinal, fora um dia nada comum, e eu merecia descansar nem que seja por um minuto. Eu sonhei com aquele homem, sem ao menos conhecê-lo, o que de fato, eu achei bem estranho, mas vá entender.

No dia seguinte acordei com Well me chacoalhando, o que de súbito me assustou.


– Eu fiz o possível. - disse Well, erguendo os braços para cima em sinal de rendição. -

– Carl, meu Deus! Você está bem?

– Carl!

– Ayu, Bia... eu estou bem.

– Well cuidou bem de você? - agora foi a fez de Bia começar com uma pergunta -

– Eu já estou melhor. - completei com uma risada fraca.

– Ela me ligou ontem, e me contou tudo.

– Ayu, Bia, me desculpem, eu só queria dizer isso depois de todo esse tempo, mas acho que causei problemas de novo...

– Ei... não se preocupe com isso. - Ayu sorriu me dando um forte abraço seguido por Bia, quase me deixando sem ar.

– Ah Carol, ela não me perdoou né...

– Ela foi fazer uma viagem com o Donghae. - concluiu Bia -

– Aonde está morando? - Ayu me questionou mudando de assunto rapidamente, mas eu já havia percebido -

– Bem aqui onde estou. - sorri-

– Com Well? Perdeu o juízo? De jeito algum, vai morar comigo, vamos!

– A-Ayu... - pronunciei antes de ser carregada pela mesma. -



– Aonde pensam que vão?... Vocês por acaso estão sequestrando Carl de mim?... - perguntou friamente com sua voz ameaçadora -

– Estou, e é para o bem dela.

– Eu não tenho nada a ver com isso, unnie, eu juro. - Bia rebateu depressa -

– Nada disso! Ela fica aqui comigo e ponto final! Não discutem!

– Ela pode dormir aqui e passar o dia comigo... - propôs Ayu com uma certa ponta de medo.

– Inteirinho?! Haha pra você. - disse a fuzilando com os olhos -

– Ora! Vamos Well! Deixe - resmungou enquanto fazia um fofo aegyo, o que certamente, só funcionava com a Bia, e não com a Ayu.

– Me comprando com coisas tão baratas... quero ela aqui até às 22h da noite. - bufou marchando para a cozinha -

– Obrigada! Vamos Carl e Bia! - disse soltando um de seus risos de vitoriosa -


–♥-

Bem, Well nos fez uma rápida visitinha de tarde, só pra ver se eu estava bem, e se certificar de que Ayu não me mataria de tanto tédio até lá. Logo após dela ter saído, Ayu falou que iria a um jantar com o Siwon, e Bia iria ao cinema com EunHyuk, então resultado, eu fiquei sozinha dentro daquele enorme apartamento. Não se tinha muito o que fazer, então aproveitei para ajeitar algumas coisinhas pra ela, e fiquei assistindo tv. Eram quase 22h da noite, então decidi ligar para Well vir me buscar.

– Well, eu preciso que venha me buscar.

– Não sabe vir sozinha?

– Não, eu não conheço Seoul. E a Ayu foi jantar com o Siwon, estou sozinha. Que barulheira é essa ai?

– Eu vou mandar alguém ir te buscar, fique na entrada. Estou dando uma 'festa' quer dizer, o Heechul está dando uma festa. - bufou logo em seguida -

– Tudo bem. - disse com desdém, como ela era preguiçosa -

Thunder's P.O.V

Eu estava sentando com os demais, em um canto qualquer da sala, enquanto eles tomavam seu copo de vodka, como eu iria dirigindo, achei melhor não me arriscar, afinal, eu sou muito fraco para bebidas.

– Ei hyungs, vão mais devagar...

– Thunder-sshi! Vamosm dê apenas um gole. - disse Mir em meio a soluços.

Avistei algum dos meninos do SuJu no centro da sala, e Well, namorada de Heechul, que falava ao telefone; senti seu olhar pousar sobre mim, rapidamente desligou o telefone, e veio caminhando em minha direção sutilmente.

– Thunder, você pode fazer um favor pra mim? Vejo que é o único sóbrio daqui. - concluiu olhando para os lados e fazendo uma curta careta.

– Claro. - sorri gentilmente.

– Preciso que busque minha amiga no apartamento de Ayu, namorada do Siwon. Ela está sozinha e não sabe como voltar. Ela estará te esperando na entrada do edifício, esse é o endereço. - disse estendendo um pequeno pedaço de papel.

– Tudo bem. - concordei com um gesto a cabeça e balançando a chave do carro no ar.

Sai do apartamento de Well disfarçadamente, sem que ninguém notasse a minha falta, o que eu certamente sabia que aconteceria.

O endereço em que havia me passado, não era tão longe dali, o que resultou com que eu chegasse bem rápido. Estacionei meu carro em frente ao edifício, percebendo que a suposta garota já me esperava na entrada. Rapidamente desci do carro e fui abrir a porta para a mesma, afinal, eu era um gentil cavalheiro. *risos*

– Vo-você... Thu-Thunder! - começou ela pasma -

To be continue









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Notas finais do capítulo

Prometo fazer melhor da próxima vez. *-*



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