Morning Light escrita por Dani


Capítulo 27
XXIV - Lies in the air


Notas iniciais do capítulo

Tributos estou postando sem responder os reviews pq tenho que sair mas quero postar no horário(respondo todos quando chegar em casa) se não uma tal de Ruth me mata kkkkkkk brinks amores, espero que gostem. Capítulo pequeno mas comentem bastante que posto o próximo segunda, e uma dica, o próximo se chama 'Losing all I have' se vocês quiserem tentar acertar alguma coisa do cap eu mando 1)metade dele ou 2)uma coisa que eu pretendo fazer na fic para quem acertar por MP haha eu realmente adoro quando vocês tentam acertam algo, já que 1)vocês acertam mesmo, ou, 2) vocês me fazem rir pra caralh*...BOA LEITURA!
PS. Sejam bem vindos todos os novos leitores, principalmente a fofa da Laari que mandou review em cada capítulo, vou respondê-los assim que possível, espero que goste fofa *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203020/chapter/27

Levanto-me de meu lugar. Meus olhos ardem com tantos flashes, mas estão chamando meu nome.


Quem chama meu nome é Lyon Sooner, o apresentador mais famoso da Capital atualmente. Estamos na cerimônia de apresentação em que dizemos um olá oficial aos cidadãos de cada Distrito, desta vez aos Capitalenses.


– Primrose Rue Everdeen Mellark. – meu nome é o último a ser chamado como foi em todos os outros distritos, mas dessa vez não estamos em um Distrito. Quando eu subo no enorme palco, o barulho é ensurdecedor. As pessoas gritam, mandam beijos e objetos como ursos, facas de brinquedo, espadas e uma mandou um pão de pelúcia. Alguma fã de meu pai provavelmente.


– O que o pequeno Tordo está achando da Capital? – Lyon me pergunta e eu forço meu melhor sorriso. A cada resposta que dou, por mais boba e pequena que seja, o público responde com risadas histéricas e aplausos. Eles parecem me amar pelo simples fato de eu existir, e isso é assustador. Todos aqueles rostos pintados com roupas estranhas e chamativas chamando seu nome e gritando juras de amor é completamente pertubador. Mas ao olhar para a tela enorme na lateral que mantêm um close em mim, percebo que meu rosto está calmo, quase parecendo contente.


Porque ninguém está falando sobre a falta de Lucca? É tudo que penso.


Lyon explica que os viajantes que faltaram hoje ou estão passando mal ou tiveram algum compromisso muito importante, mas promete que estaremos todos reunidos ao evento final: a nossa despedida da Capital.


Talvez seja verdade considerando que a própria Capital está com Lucca.


Ao sairmos do palco, consigo novamente respirar sem tantas preocupações. Estou bebendo um pouco de água, sentada em um sofá vermelho, quando Dean senta-se ao meu lado.


– Como você está? Sem a maluquinha falante?


Olho para ele franzindo a testa.


– Annelys. – ele diz brincando. Ele provavelmente não tem noção de que estou completamente amedrontada com o fato de Annelys estar naquele Pensatório, mal tenho ideia do que possam estar fazendo com ela.


Dou de ombros.


– Onde está Lucca? – ele pergunta. – Ele nunca te deixa sozinha.


Sinto meu estômago dando voltas. Eu gostaria que isso fosse verdade, mas desde que Annelys tornou-se residente naquele maldito Pensatório e Lucca desapareceu, tenho me sentido mais sozinha que nunca.


– Fazendo algo importante. – minto e isso quase parece rude, mas estou tão triste e cansada que nem me importo.


– Primrose, eu sei que... - ele começa e então pàra e me olha nos olhos. - Se você precisar de alguém para conversar...


Faço que sim com a cabeça, mas por dentro eu sei que poucas são as pessoas que entenderiam tudo sem me achar completamente maluca.


– Você está sumida Primrue. – Vênus senta-se do meu lado.


Não quero brigas, mas não consigo olhar pra ela da mesma forma.


– Eu e Annelys acreditamos em você, Vênus. – eu digo por fim, com uma voz tão severa que Vênus me joga um olhar quase assustado. – Nós confiamos em você. Nós ficamos com você quando você nos convenceu de que queria ser alguém melhor eolhe bem o que acontece.


Ela me joga um olhar agora ofendido, mas ainda finge não saber do que eu estou falando.


– O que foi Prim? – ela pergunta me olhando nos olhos. Como ela consegue mentir olhando nos meus olhos? – Eu sei que não deve ser fácil pra você ficar sem a Ann mas, o que foi que eu fiz?


– Nada. – começo mais irônica do que gostaria. – Annelys apenas te contou sobre seu pai e de repente Mist soube e quis “conversar” com ela.


Ela me olha aprecendo incrédula.


– E vocês acham que eu fiz isso? Eu contei a Mist?


Olho para baixo, cansada de todas as armações e manipulações que estão sempre no ar capitalesco. Começo a entender porque Lori e Annelys gostam tão pouco da Capital.


– Annelys me disse que eu e você éramos as únicas que sabíamos. – acuso-a.


– E aposto que por nenhum segundo vocês pensaram em outra possibilidade não é mesmo? Aposto que me viram na hora como a culpada. – estamos quase gritando uma com a outra, mas discutimos em sussurros agudos.


– Não vou discutir com você, Vênus. – digo por fim.


– Talvez Lucca esteja completamente errado sobre você. – ela diz e vejo que seus olhos estão começando a ficar marejados. – Ele me disse milhões de vezes sobre como você é diferente e olhe isto. Eu lhe pedi desculpas, eu lhe contei coisas que ninguém sabe sobre mim e você... - ela parece presa nas palavras, como se não conseguisse acreditar em tal coisa.


– Não fale de Lucca. – peço.


Ela limpa a lágrima e sai me deixando sozinha no lugar.

Finalmente chegam meus exames. Os dois médicos do Pensatória de Panem estão me olhando como se eu fosse uma grande aberração. Talvez eu seja mesmo.


O médico mais novo deixa o cômodo afirmando que está tudo bem mas precisa dar uma palavrinha com alguém e o mais velho, de barbas brancas, rosto roliço, óculos redondos como daquele cantor antigo que todos costumam ouvir, John alguma coisa, tranca o quarto.


– Rápido. – ele chama meus pais à sua mesa onde esteve sentado o tempo todo, em minhas duas consultas, fazendo anotações. Ele joga uma toalha branca de propósito em cima de algo no teto, na lateral da parede atrás dele. Uma câmera. – Eles não querem falar, mais... Primrose está telessequestrada. E está ficando mais forte.


Arregalo os olhos, ele está cochichando sobre mim com meus pais sendo que estou a poucos passos deles.


– Mas como? Ficamos de olho nela desde o nascimento. – minha mãe diz, já que meu pai olha para mim e começa a andar pelo quarto. Pela primeira vez vejo meu pai sem palavras.


– Ela nasceu com isso. Telessequestrada desde o nascimento. – ele fala. – Porém ela sempre esteve longe da Capital, eles não conseguiam controlá-la de um lugar tão longe. Chegando mais perto da Capital, eles estão conseguindo todo o controle que precisam.


– Como. Ela. Nasceu. Com. Isso? – meu pai pergunta baixo parecendo prestes a gritar.


– Peeta o que eles fizeram com você... - o médico parece sem jeito, já que eu e meu pai olhamos desesperados para ele. – Eles não fizeram apenas uma lavagem superficial em você, Peeta. O veneno das teleguiadas de alguma forma entrou em seu sangue, se tornou parte de você, quase como parte do seu DNA e tudo que poderia ser repassado por hereditariedade foi passado para Primrose.


Nos olhamos assustados.


– Mas e Finn? – pergunto ao médico preocupada com meu irmão mais novo.


O médico nega com a cabeça fazendo seus cabelos brancos espetados balançarem.


– Você foi a primogênita Primrose, qualquer parte do veneno que não está infiltrado nas células de Peeta, foi transferido para você.


Meu pai se aproxima e fica parado me olhando. Nos abraçamos em silêncio.


– Mas vocês descobriram isso sozinhos. – o médico se levanta sussurrando. – Não souberam nada de mim. – tira a toalha da câmera como se estivesse organizando a sala e ficamos nós três nos olhando, tentando fingir tão bem quanto o médico. – Foi um prazer revê-los. – ele nos despacha e saímos de lá ainda mais assustados do que quando chegamos. – E Primrose. – ele me chama quando estou quase no meio do corredor. – Não beba nada que eles te derem. – ele sussurra e penso no líquido rosa que eu bebi ao chegar na Capital.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Leram? Voltaram das férias? ENTÃO: COMENTEM!!! Esse é o antepenultimo capítulo da teceira parte :) may the odds be ever in your favor..E uma coisa para todos os leitores que me ameaçaram de morte pós cap 23: eu sou carreirista do D2, tenham cuidado com quem vocês ameaçam de morte kkkkkkkkk parei :) espero que tenham gostado, KISSES FROM DISTICT 2!