Opposit Love escrita por Maria Lua


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Heeeey. Primeiramente quero agradecer ao Critical Real, que fez uma crítica linda de minha Fanfic. Muito obrigada, fico feliz que tenham gostado. E agora quero agradecer aos reviews de meus lindos leitores. Sem vocês eu não seria nada. Te amo ♥
Boa leitura.



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Narração por Edward Cullen

- Edward! Edward! – Ouvi os gritos de Alice vindos do lado de fora de meu quarto. Levantei-me com urgência e abri a porta.

- Alice? O que foi, está tudo bem? – Gritei preocupado, e então vi que ela chorava com o telefone na mão.

- A Bellinha... Ela saiu daqui sem avisar a ninguém, e... Ela ainda estava meio bêbada, meio dopada... – Ela começou a chorar mais forte, e veio me abraçar. – E quando saiu, ela... Sofreu um acidente... Foi atropelada por um...

Meus olhos se arregalaram. Meu coração pareceu se partir em mil pedaços. A imagem de Bella machucada ou morta foi demais para eu sentir lágrimas quentes cortantes descendo como ácidos em minha pele.

- Alice! Onde ela está Alice?! Diga-me, onde ela está?! Ela está bem? – Balancei-a. Eu estava quase morto de preocupação. Como pude deixar isso acontecer? Como? Eu deveria ter ficado ao seu lado cada segundo da noite, do dia e desta tarde. Não podia tê-la deixado!

- Ela está no Hospital Regional de Forks, em estado grave. Não sei bem... Parece que quebrou perna, braço, bateu a cabeça... Está arranhada, sangrando...

Nem a escutei terminar, apenas peguei a chave do carro e parti para ele. Se alguém tem de estar com Bella neste momento, esse alguém sou eu.

Narração por Isabella Swan

Meus olhos não haviam sido abertos quando eu senti uma absurda dor na testa, e por impulso, tentei levar a minha mão a ela, mas fui impedida. O que era isso? Algo segurava meu braço na mesma posição, e quando eu tentava mexê-lo, doía.

- Isabella, calma, você vai ficar bem... – Senti uma mão quente tocar meu rosto, e de imediato abri os olhos.

Fiquei tonta por alguns minutos. Eu, de repente, senti todos os meus músculos. Cada centímetro de meu corpo latejava de dor, e eu não enxergava mais que uma luz branca pendurada no teto.

Onde eu estava? Quem estava comigo?

- Calma, um passo de cada vez. Não faça muito esforço, o médico disse que você está fraca por causa do acidente. Lembra-se de algo, Isabella?

Tentei falar, mas não consegui. Estava, realmente, fraca. Então forcei a voz um pouco.

- Bella. Chame-me de Bella. – A voz saiu abafada e rouca, e eu ficaria surpresa se ele houvesse entendido algo.

- Bells, tudo bem. Lembrarei-me disso. – Ele riu, e logo eu levei meus olhos a ele.

Logo muitos flashbacks invadiram minha mente. Era ele. O moreno da festa, aquele que eu beijei e deixara Edward com ciúmes. O garoto que eu só beijei porque imaginei que não o veria jamais.

Logo olhei em volta, e reconheci o ambiente. Estava no hospital. Fiquei curiosa e arrastei meus olhos para meu corpo. Eu estava com uma camisola de hospital e com os dois braços e a perna esquerda enfaixada.

- O que eu... – Percebi que já conseguia falar direito, e então me prendi às prioridades. – Qual seu nome?

- Jacob. Jacob Black. – Ele sorriu. Um sorriso mata-leão, daqueles que faz as adolescentes pirarem quando um ator, cantor ou simplesmente rapaz faz. Era assim que eu me sentia, como uma criança perto de um supermodelo.

- Jake, certo. Diga-me Jake, o que eu faço aqui? O que me aconteceu?

- Bom, eu estava na rua indo para casa quando vi que você estava caída no chão, tonta, e um carro, de repente, apareceu e BUM, atropelou-a. – Falou, tentando aliviar o clima de tensão.

- Bem típico de um Swan. 

Revirei os olhos imaginando o que Charlie e Renné deveriam estar pensando, pois a filha não aparecia em casa desde ontem de manhã, e agora... Bom, levando em conta que estava escuro pela janela, deveria ser umas dez da noite.

- Posso ligar para meus pais.

- Faz bem. Tentamos localizá-los, mas não conseguimos.

- Tentamos? O que você é? Agente da C.I.A., policial altamente treinado, ou faz parte do C.S.I.? Por que, se estou falando com a autoridade, é melhor eu começar a inventar algumas mentirinhas aqui para não ser presa. – Sorri. De onde veio esse meu senso de humor? Bom, eu sempre fui assim, mas não me lembro de ser eu mesma com alguém faz tempos. Devo ter batido a cabeça com força demais...

Ele riu tímido. Eu deveria estar tímida. Pelo que me lembro, fui eu quem de repente agarrei-o para beijar horas atrás.

- Não, não... Não sou nada disso, é que eu me senti na obrigação de ajudar, afinal eu fui testemunha, e... – Ele hesitou, e de repente pegou minhas mãos, alisando-as. – Você beija bem.

Percebi que suas bochechas começaram a corar. Que garoto perfeito, viu? Eu morri e vim para o céu, de repente?

- Bella, você está... – Edward invadiu o quarto com um buquê de rosas na mão. Ele ficou boquiaberto ao ver-me de mãos dadas com o garoto da festa. – Atrapalho?


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Notas finais do capítulo

Maldade terminar aí, né? Mas ok, amanhã ou quem sabe mais tarde eu posto mais um capítulo. Vou começar uma maratona de capítulos, viu? Beijos.