Opposit Love escrita por Maria Lua


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Aqui está, amores. Espero que gostem, viu? Beeijos.



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Narração por Isabella Swan

- Ainda não sei que parte eu gostei mais. Se foi a parte que você admitiu que se flagelasse e culpou o Edward ou a parte que me chamou de burra. E você Embry, que parte gostou mais?

Ele deu de ombros, respondendo em seguida. – Também fiquei com dúvida nessas partes. Mas por favor, continuem isso aqui está ótimo!

- Obrigada. – Virei-me para Jacob, que estava em estado de choque. – Jacob... O que você... Argh, para que fazer isso? Podia ter ficado tudo bem, e nós poderíamos continuar amigos, mas você... – Faltei com as palavras, e esperei ele me completar.

- Não é o que você está pensando, Bells, de verdade. Não foi exatamente assim.

- Então me explique como foi. – Cortei-o. Estava uma pilha de nervos, e não sabia quanto tempo poderia conversar civilizadamente, sem partir para agressão. Sim, meu espirito Renné ataca novamente.

- Eu fiz isso por você! Eu não queria que ele te ferisse ou te magoasse. Queria te proteger! – Rá, a clássica história de proteção e de ele ia te ferir. Muito clássico nesse tipo de gente.

- Então oferecesse um braço amigo, mas não se machucar e culpa-lo. Eu me senti muito mal por você se machucar, e sofri por sua dor. O mínimo que você deveria ter feito era ter contado a verdade! – Gritei.

Ele abaixou a cabeça, olhando para o chão. Parou por uns segundos e eu pude ouvir a respiração de todos na sala ofegarem.

- Desculpe. Não vai se repetir... – Ele levantou o rosto e me encarou, sereno. – Ainda amigos?

Ele esperava um sim, mas eu perdi toda a confiança nele, e não é assim que se constrói uma amizade de verdade. Eu nunca conseguiria, mesmo que quisesse, voltara ser sua amiga, e eu não quero.

- Apenas nunca mais me procure. Quem sabe com um tempo eu te perdoe. Mas, se eu fosse você, não passaria em minha rua por pelo menos uns dez anos. – Falei simplesmente, e saí, batendo a porta na fresta com bastante força.

Agora sim, eu estava chorando. Não chorava por ter terminado a amizade com Jacob, nem por ter me magoado muito com ele. Na verdade o que diz respeito ao Jacob não me interessa mais.

Estou chorando por Edward. Por não ter acreditado nele. Fico pensando o que ele achou quando eu desconfiei dele. Imagino-me em seu lugar dizendo a verdade, e o quanto eu sofreria se ele ficasse me acusando de mentir.

Espero que ele possa me desculpar, e assim quem sabe começamos uma história?

Narração por Edward Cullen

O desejo de pegar o telefone e discar o número de Bella me corrompia. Eu queria, mas não devia. Gostaria que o fim de semana durasse para sempre, e assim eu não teria que passar pela sua frieza amanhã de manhã.

É horrível chegar à escola e mal poder olha-la nos olhos. E pensar que aqueles seus lábios, que eu pouco provei e mesmo assim deixaram-me viciado não poderei tocar.

E isso por culpa do Black. Ele é bem mais psicopata do que eu achei que alguém poderia ser. Flagelar-se para separar um casal é o cúmulo dos cúmulos.

Um casal. Estranho pensar em mim e Bella dessa forma, mas era a mais pura verdade. Eu e a Bella chegamos bem perto de ser um casal, e eu espero em breve poder dizer que somos. Eu precisaria de uma maneira de fazê-la acreditar em mim, mas só quem sabia a verdade era eu e o Black.

Então era isso – eu tentaria falar com ele, mesmo sabendo que não teria sucesso.

Peguei a chave do carro e dirigi até a reserva dos indígenas da região. Ao sair vi todos aqueles garotos dali apontando para mim e rindo. Provavelmente sabem do que aconteceu.

Eu, na verdade, nunca gostei desses caras. Sinceramente, o único quileute que eu simpatizo é o Seth Clearwater, um garoto que brincava comigo quando pequeno.

- Edward Cullen por aqui? Que dia mais movimentado... – Olhei para trás e vi o próprio Seth. Sorri e o cumprimentei. – Mas que coincidência!

- Oi Seth, o que é coincidência? – Sorri amistosamente.

- A Bella. Acabou de sair daqui, muito irritada. – Falou cruzando os braços. Logo algumas pessoas em volta pararam para ver minha reação.

- A Bella? Aconteceu alguma coisa com ela? Ela está bem? – Me exaltei.

- O que eu sei é que ela veio aqui para falar com Jacob, mas ai quando foi a casa dele, parece que ouviu uma conversa com o Embry. – Senti meu bolso vibrar avisando o recebimento de uma mensagem, mas ignorei e continuei ouvindo. – Depois disso eu ouvi alguns gritos vindos dela lá dentro, e aí ela saiu irritada e chorando.

- Quanto tempo faz isso? – Perguntei.

- Não mais que quinze minutos.

- E você conseguiu ouvir o assunto que eles tanto falavam lá dentro? – Insisti. Uma chama de alegria e esperança acendeu-se em meu peito, e eu consegui ouvi-lo disparar.

- Você sabe... Sobre aquilo que o Jacob anda falando que você fez, e não fez... Parece que agora a Bella entendeu tudo... Parabéns, cara! – Sorriu, dando leves tapinhas em meu braço direito. Sorri com ele, e o abracei.

- Seth, você salvou minha vida agora. – Logo me lembrei de algo que eu tinha de fazer antes de ir atrás da Bella. – Me diz uma coisa, o Black ainda está em casa?

- Está, mas o que você vai... – Não o ouvi até o final, apenas corri até lá, encontrando a porta entreaberta. Não bati, apenas entrei.

Jacob estava sentado no sofá com a cabeça abaixada, deitada em um travesseiro que repousava em seu colo. Ele se lamentava.

- Sai daqui! – Gritou, provavelmente achando que era um dos quileutes. Ele permanecia na mesma posição de antes.

- Não, obrigado, estou bem aqui. – Falei irônico, sentando m cima da mesa de jantar e pondo os pés em uma das cadeiras.

Ele levantou a cabeça, olhando-me enfurecido. – Cullen... O que faz aqui?! Veio para zoar de minha cara? Se for, está perdendo seu tempo. Sua namoradinha chegou antes.

- Não, não. Vim para te implorar que conte para a Bella a verdade. Mas quando cheguei aqui me contaram tudo o que aconteceu, e eu aproveitei para te zoar um pouco, sim. – Ironizei a frase, pegando uma maçã da fruteira e mordendo-a.

- Argh, vai embora, Cullen! – Gritou me jogando um sapato. Desviei dele, e comecei a rir.

- Sério cara? Um sapato? – Gargalhei, jogando nele a maçã meio mordida.

- Porra, sai daqui Edward! O que você quer, que eu parta para cima de você? Eu prometi a Bella que não faria isso, mas você está me provocando!- Excitou-se, berrando.

- Olha, não vou ocupar muito seu tempo, pois vejo que você tem um longo dia chorando pelos cantos de sua casa. Só quero dizer que eu não entendo o motivo de você me odiar tanto.

- Ah, e você não sabe? – Perguntou com ironia. – Cara, você é um cachorro com as mulheres e sempre ganha todas. Eu gosto mesmo da Bella e não quero que ela seja só mais uma em sua vida. E a propósito...  – Levantou-se, apontando o dedo indicador para mim. – Se isso acontecer eu vou estar aqui. Ela vai ter sempre espaço comigo.

- É, seria bom se ela pensasse assim também. E essa coisa de eu sempre ganhar... É o meu charme! – Ironizei. – Não se preocupe, ela não vai se magoar comigo. Jamais.

Saí batendo a porta, e então caminhei vitorioso até o meu carro. Assim que entrei lembrei-me da mensagem recebida enquanto eu falava com o Seth.

Abri o celular e li no visor Bella Swan. Sorri, lendo a mensagem.

Edward, por favor, preciso falar muito com você. Amanhã de manhã no lugar de sempre. É importante, vá, por favor. Te espero lá. Beijos.

Sorri fechando o celular. Finalmente minha vida está dando certo.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Beeijos.