Opposit Love escrita por Maria Lua


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Mais um aqui, espero que gostem, viu?
Beeijos



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Narração por Isabella Swan

Os dias se passavam cada vez mais monótonos. Hoje faz quatro dias que não falo realmente com Edward. O vejo todos os dias na escola e nas aulas, mas fora isso, não mais.

Jacob, por outro lado, faz questão de me perseguir todos os dias. Às vezes penso que ele possa estar tentando ganhar espaço comigo, levando em conta que Edward e eu estamos rompidos.

Hoje, por incrível que pareça, ele não veio me ver. Talvez eu tivesse ficado preocupada com ele se não estivesse tão aliviada por ter um tempo só para mim. Era muito bom ter o sábado inteiro para não fazer nada.

Já eram três da tarde, e eu estava com um pouco de fome. Já fazia três horas que o almoço acabou então Renné certamente já teria terminado de fazer aquele pudim que havia prometido mais cedo.

Levantei-me da cama para ir buscar uma fatia, mas parei ao ouvir risos. Fiquei olhando entre a fresta da porta. Renné e Charlie lavavam a louça juntos, um gargalhando do outro. Sorri com a cena.

Logo ouvi parte de sua conversa, no meio de risadas alegres.

- Olha Charlie, eu me lembrava de você ser mais chato e ranzinza quando éramos jovens. – Renné comentou, e Charlie riu.

- Ah, Renné, televisão. Adquiri todo esse charme vendo novela. E você ainda me manda sair da frente da tela, não é? Diga que não valeu a pena! – Os dois riram.

- Realmente, valeu muito a pena.

Resolvi dar mais privacidade a eles, então entrei no carro. Mordi o lábio inferior. Era muito lindo ver eles dois no mínimo se dando bem. Agora, será que estariam se reconciliando?

Ah, nem poderia pensar nisso. Estava em crise de relacionamento com o Edward. Eu sentia muito a falta dele. Está certo que nós só namoramos uns dois dias, então não deveria estar tão desesperada assim.

Mas eu queria muito, muito, muito estar com ele agora. Beijando-o. Fico imaginando se agora ele estaria com outra garota matando as suas necessidades físicas.

Afastei esse pensamento da cabeça. Não poderia pensar mais nele nem o segundo. Se ele se importasse, certamente já teria vindo me falar a verdade sobre Jacob.

Narração por Edward Cullen

O dia hoje seria muito tedioso. Durante a semana eu tinha algo para fazer além de pensar na Bella – eu estudava, prestava atenção na aula, falava com os amigos. Mas agora, o que fazer além de deitar na cama e admirar o teto?

A porta de meu quarto foi aberta, dando espaço para Alice entrar, sorridente.

- Eddie, está muito ocupado?

- Ocupado? Estou, e acho que o teto vai sentir minha falta se eu for sair daqui. – Brinquei, me levantando. – Mas ele espera. Algum problema?

- Nenhum, só que o Jasper viajou e eu não tenho planos para hoje. Vamos fazer alguma coisa? – Perguntou entrando no quarto, saltitante.

- E com alguma coisa você quer dizer que já planejou todo o nosso dia, não é mesmo? – Perguntei rindo, e ela gargalhou.

- Primeiro vamos fazer brigadeiro, depois vamos assistir a um filme, e às sete da noite vamos ao teatro assistir a peça de terror Eu sei quem me matou. Vai ser um dia muito legal! Amanhã de manhã vamos ao zoológico.

Gargalhei com a fala rápida e atrapalhada de minha irmã. Acho que faziam mais de doze anos que eu não ia ao zoológico, então seria divertido, e quem sabe até engraçado.

- Claro, vamos sim! – Animei-me de repente.

- Mas Eddie, faz um tempo que quero te perguntar uma coisa... Que clima estranho é esse entre você e a Bellinha? Estão brigados?

Suspirei. – Alice, é que nós nos desentendemos, e digamos que ela ainda olha na minha cara somente por obrigação como a boa professora que é, porque senão passaria direto por mim na rua.

- Seja lá o que tiver acontecido você é o errado. – Jogou-se na minha cama, e eu sentei ao seu lado, confuso.

- Por que diz isso?

- Eddie, as mulheres não podem ser descontraídas. Se quiser continuar hetero, por favor, respeite essa única regra: As mulheres dizem o que é certo e o que é errado na relação. – Falou observando as unhas feitas.

- Mas e se ela quiser que eu diga a verdade, e eu conto, mas ela não acredita? O que eu faço? É que ela só vai voltar a falar comigo quando souber a verdade. – Confessei.

- Minta. Diga o que ela quer ouvir. Mas agora, vamos lá. Temos que fazer brigadeiro! Yeah! – Pulou, correndo porta afora.

Sim, era um bom plano esse da Alice. Mentir. Talvez, não tenho absoluta certeza do que faria, mas terei sempre esse plano B.

Narração por Isabella Swan

Já é domingo e nem sinal do Jacob. Eu estava preocupada. Resolvi então ir a La Push, na casa dele. Ao chegar lá olhei em volta, tentando adivinhar onde ele morava.

Olhei em volta e vi alguns grupos de garotos dessa tribo me observando. Todos morenos de cabelos curtos e espetados. Um deles, Seth Clearwater, veio em minha direção. Lembro-me de brincarmos na rua quando menores.

- Isabella, não é? Lembra-se de mim, o Seth? – Perguntou acenando. Sorri e assenti como resposta.

- Lembro sim, o garoto da rua. Oi. Mas me chama de Bella, O.K.? – Fiz sinal de positivo com o dedão e ele assentiu. – Por acaso viu o Jake?

- Ah, não sei se vai querer ver ele agora. Eu soube do que aconteceu... Foi mesmo terrível da parte dele fazer isso... – Logo percebi que ele falava de Edward batendo no Jake. Relevei.

- Sim, é mesmo. Mas quero falar com ele, se não se importa. – Afastei-me, deixando-o sozinho. Iria procura-lo e acha-lo sem ajuda mesmo.

Mais adiante vi sua moto parada em frente a uma casa. Decidi ir ver se ele estava lá.

Quando me aproximei ouvi meu nome em uma conversa, e parei para escutá-la.

- Caramba, Jake. E a Bella preferiu acreditar em você a no Cullen? De verdade? – Ouvi uma voz gargalhar. – Enganou-a direitinho! Mas só um idiota para se bater com a madeira!

- Fala baixo, Embry! Alguém pode te ouvir! – Lembro-me de Embry. Era o garoto de olhos puxados, pele morena e cabelos castanhos lisos que vivia atrás do Jake quando menores.

- Alguém, quem? Todo mundo aqui na reserva está sabendo! Você sabe como o Seth é péssimo com segredos... Nem sei por que falou para ele.

- Ah, cala a boca. O caso é que a Bella não pode nem desconfiar. Pode ter certeza que doeu me flagelar, mas por ela vale a pena. Mas não pensei que seria tão fácil fazê-la ficar contra o Cullen. Ela foi é burra de acreditar nesse papinho que eu mandei. Dessa vez me superei!

Reparei que a fechadura da porta estava encostada. É a minha chance, pensei. Logo empurrei a porta com tudo, dando de cara com Jacob deitado no sofá e Embry sentado na mesa.

- Eu ainda tenho as minhas dúvidas quanto a isso, mas talvez você possa me explicar. Que tal minha ideia?


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Notas finais do capítulo

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