Antagônicos escrita por StrawK


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Essa fic está desenvolvida até o capítulo 18, mas estou reformulando-a para não ficar tão tosco quanto eu acho que estava. (?)
Postarei o PRÓLOGO, e se houver interesse, postarei os outros capítulos, devidamente alterados, apesar da história seguir o mesmo rumo.
=)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202830/chapter/1

“Sasuke, forme uma família com uma mulher que você julgue tão boa quanto sua mãe. Tenha filhos até os trinta e cinco anos para não parecer avô deles quando forem adolescentes, e principalmente, nunca desista de seus objetivos”.

“Mas mãe, como vou saber se ela será tão boa quanto você?”

“Hum... Isso é difícil de descobrir, mas tenha em mente que deve se apaixonar por alguém que possua pelo menos três qualidades que você avalia como essenciais. Ou então que...”

“Ou então o quê, mãe?”

.

.

Nunca soube o resto da frase. Minha mãe teve um acesso de tosse e logo em seguida foi internada. Nossa última conversa tem me perseguido durante esses dez anos desde que ela se foi, e me agarrei à essas palavras de forma quase insana, certo de que deveria seguir cegamente seus conselhos.


Eu já estava com 26 anos e já começava a ficar preocupado com fato de não conseguir encontrar uma mulher adequada. Não era de meu feitio viver de aventuras amorosas, mas meus últimos relacionamentos duravam menos de uma semana.


Minhas companheiras se apresentavam distraídas demais, sem classe demais, desorganizadas demais; aliás, qualquer traço de personalidade que eu pudesse reprovar, era encontrado em demasia em todas elas.


Quando finalmente encontrava uma mulher que preenchesse meus requisitos, simplesmente não me sentia atraído fisicamente por ela.


Eu já estava perdendo as expectativas.


Eu já estava desesperado.


Eu já estava...


Droga. A faxineira bagunçou a ordem dos controles em cima da estante. Eu já falei que é em ordem alfabética. Aparelho de som, blu-ray, televisão, e tv a cabo.


Inferno.

_______________oOo_______________

“Você não precisa se ofender com as pessoas a todo instante e nem socá-los também, Sakura-chan”.

“Mas eles me irritaram!”

“A serenidade desarma as más intenções, querida. E nos deixa mais leves também. Você não quer sentir-se leve?”

“Leve até voar?”

“Leve até voar. Então me prometa não levar tudo tão a sério a todo momento”.

“Eu prometo, tia Tsunade”.

.

.

E eu ainda queria entender como foi que a minha tia, que tem uma personalidade zilhões de vezes mais explosiva do que a minha, conseguiu me convencer a sessões de terapia para controlar a raiva quando eu tinha nove anos e distribuía pontapés por aí.

Ela devia ter ido no meu lugar, sério.

Por que, por incrível que pareça, funcionou comigo. Hoje eu conto até dez – às vezes, até noventa e sete – antes de realmente me irritar com alguém. Percebi que as pessoas são como uma panela de pressão prestes a explodir, por causa do stress acumulado; só que às vezes você tem a má sorte de explodir justo na sua cara. Então deve definir se você será a outra panela ou a pessoa que tira a tampa dela.

É difícil às vezes, mas eu decidi que a minha raiva é muito preciosa para ser desperdiçada com qualquer um.

Quando algo não é do jeito que quero, eu relaxo e tento consertar a merda. Por que, na maioria das vezes, quem provoca sou eu mesma.

Mas tudo bem, por que no fim das contas, eu posso mesmo voar.

E foi por isso que me senti tão leve quando voei a mão na cara daquele inspetor sem vergonha que tentou me assediar, e por isso também que gentilmente o reitor pediu para eu me retirar da universidade por três longos dias, que estou aproveitando para saltar de asa-delta.

.

.





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

GOSTOU? NÃO GOSTOU?
Deixe um review e me ajude a melhorar! =)
Besitows,
StrawK.